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N°
NIT-DICLA-034 00
LABORATÓRIOS DE ENSAIOS BPL - BOAS
PRÁTICAS DE LABORATÓRIO - APLICAÇÃO A
APROVADA EM: PÁGINA
ESTUDOS DE CAMPO
SET/03 1/11
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Documentos Complementares
5 Siglas
6 Definições
7 Considerações gerais
8 Critérios para o Credenciamento
9 Itens Revisados e Prazo para Implementação
OBJETIVO
Esta Norma estabelece critérios para o credenciamento pela Cgcre/Inmetro, de organizações e/ou
laboratórios que conduzem “ESTUDOS DE CAMPO” na abrangência descrita neste documento,
segundo referência BPL pela OECD.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
OECD Principles on Good Laboratory Practice (as revised in 1997). OECD Series on
Principles of Good Laboratory Practice and Compliance Monitoring Number
1. Paris (França), 1998.
OECD The Application of the GLP Principles to Field Studies. OECD Series on
Principles of GLP and Compliance Monitoring Number 6 (Revised). Paris
(França), 1999.
NIT-DICLA-028 Critérios para o Credenciamento de Laboratório de Ensaio segundo os
Princípios BPL - Boas Práticas de Laboratório.
DOQ-CGCRE-001 Orientações sobre o Credenciamento de Laboratórios de Calibração e de
Ensaios
NIT-DICLA-013 Concessão, manutenção,e extensão do credenciamento de laboratórios e de
provedores de ensaio de proficiência
NIT-DICLA-031 Regulamento para o Credenciamento de Laboratórios.
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5 SIGLAS
6 DEFINIÇÕES
6.3 Parcela
Unidade experimental de campo dentro de uma unidade de teste, onde o sistema-teste é submetido a
um tratamento com a substância-teste em um estudo de campo.
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6.7 Sistema-teste
Pode incluir sistemas ecológicos complexos
6.9 Substância-teste
Pode incluir, mas não ser limitada a uma substância química ou mistura, um composto
radiomarcado, uma substância de origem biológica ou bioquímica ou um efluente de processo.
6.12 Veículos
Diluente, se houver, utilizado para diluir a substância-teste. O termo também inclui quaisquer
solventes, agentes espalhantes ou quaisquer outros produtos químicos utilizados para aumentar a
solubilidade ou as características da aplicação.
7 CONSIDERAÇÕES GERAIS
7.1 Abrangência
7.1.1 Os procedimentos descritos neste documento visam estabelecer os critérios para aplicação do
sistema BPL a estudos de campo em complemento à norma INMETRO NIT-DICLA-028.
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7.1.2 Os tipos de estudo desenvolvidos em Estudos de Campo podem ser: Magnitude de resíduos,
Fotodegradação, Metabolismo em plantas, Metabolismo em solo, Resíduos em rotação de culturas,
Dissipação em solo, Efeitos em mesocosmos, Bioacumulação e Efeitos em organismos não-alvo.
7.2 Referencia
Esta norma é referenciada ao documento de consenso da OECD The application of the GLP
principles to field studies (Series on Principles of GLP and Compliance Monitoring Number 6 –
Revised), [ENV/JM/MONO(99)22], de 14-Set-1999.
7.3 Introdução
7.3.1 Os princípios BPL estabelecidos em norma INMETRO e utilizados em vários outros países
como padrão de monitoração para produtos químicos, determina critérios para o gerenciamento de
instalações e estudos conduzidos com o propósito de garantir a reprodução desses estudos a
qualquer tempo, pelo suporte da confiabilidade dos registros produzidos, a fim de assegurar
confiabilidade e avaliação de risco e uso junto a organismos regulamentadores e/ou fiscalizadores,
governamentais ou não, nacionais e internacionais.
7.3.2 Utiliza-se esses critérios a estudos para determinar a identidade e magnitude de resíduos de
agroquímicos, metabólitos e compostos relacionados para estabelecimento de limites máximos de
resíduos (LMR).
7.3.3 Outros propósitos de exposição pela dieta também são incluídos na classificação geral desse
tipo de estudos.
7.3.4 As áreas de atuação são aquelas relacionadas aos estudos toxicológicos (não-clínicos),
ecotoxicológicos e físico-químicos.
7.3.5 A fase do campo para os estudos com agroquímicos que envolvem estudos de resíduos,
metabolismo e ecológicos requer critérios específicos em virtude das diferenças que existe entre os
planos de estudo, condições, métodos, procedimentos, técnicas, forma de registro dos dados brutos
e a aplicação de auditorias internas em estudos deste tipo desenvolvido em unidades de teste no
campo e aqueles tradicionalmente associados com estudos toxicológicos, físico-químicos e a
maioria dos ecotoxicológicos desenvolvidos em unidades de teste laboratoriais de uma UO.
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j) Transferir os dados brutos da fase de campo sob sua responsabilidade para o Diretor de Estudo,
o mais breve possível, de acordo com o Plano de Estudo.
k) Assegurar que todas as amostras coletadas durante as fases do estudo sejam corretamente
identificadas e armazenadas, de forma que não haja possibilidade de troca e deterioração
durante transporte, manuseio e armazenamento.
l) Assegurar a integridade das amostras de campo para o laboratório de maneira adequada;
m) Assinar e datar o Relatório do Campo a fim de assegurar que o relatório reflete todo o trabalho
realizado e os resultados obtidos.
Nota: O pesquisador principal pode apresentar os dados brutos originais de campo como seu
Relatório de Campo.
n) Assegurar em seu relatório informação suficiente para possibilitar ao Diretor de Estudo de
escrever o Relatório Final do Estudo
o) Assegurar, por declaração formal, em seu Relatório do Campo, que o trabalho sob sua
responsabilidade foi conduzido em conformidade a BPL.
8.2.1 A UGQ deve garantir que todas as atividades de estudos de campo atendam aos critérios
estabelecidos na norma INMETRO NIT DICLA-028.
8.2.2 A UGQ deve garantir que os relatórios de auditoria sejam reportados ao Diretor de Estudo e
as gerências, da UO e da Unidade de Teste, não importando onde as unidades de teste estejam
localizadas.
8.2.3 A UGQ deve documentar o recebimento dos relatórios da UGQ pelo Diretor de Estudo e pelas
gerencias.
8.3.1 Geral
8.3.1.1 Devem ser gerenciadas, o mais controladamente possível, as instalações para um estudo de
campo que consistem, tipicamente, no todo ou em parte, de unidades agrícolas ou de cultivo, áreas
florestais, mesocosmos e/ou outras áreas externas.
8.3.1.2 Os critérios mínimos para o gerenciamento devem ser documentados pelo Gerente da
Unidade Operacional - GUO ou pelo gerente da Unidade de Teste.
8.3.1.3 Deve ser controlado o potencial de contaminação pela deriva ou sobreposição de aplicação
de agroquímicos. A utilização desses produtos em uma propriedade vizinha à área de teste deve ser
observado. Particularmente parcelas localizadas no meio de, ou adjacentes a, propriedades
comerciais agrícolas.
8.3.1.5 Deve ser registrado, da melhor forma que o GUO determinar dentro de um intervalo de
tempo, a história de uso de agroquímicos, tanto aplicações em estudos e em uso normal.
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8.3.1.6 Deve ser controlada as áreas para recebimento e armazenamento de amostras de sistema-
teste nos laboratórios de análise de resíduos de agroquímicos, devido ao potencial de contaminação
de amostras de sistema-teste e de substâncias de referência.
8.3.1.7 Devem ser separadas as áreas de recebimento das amostras de sistema teste das áreas para
armazenamento de formulações de agroquímicos e outras substâncias-teste e de referência.
8.3.1.8 Devem estar adequadamente isoladas as áreas de recebimento das amostras de sistema teste,
de armazenamento das amostras de sistema teste, uma da outra e de outras funções do laboratório,
para evitar introdução de contaminação.
8.3.1.9 Devem ser controladas as áreas usadas para preparação de amostras de sistema-teste,
instrumentação, regulagem de pulverizadores, preparação de soluções de substâncias de referência,
e para a lavagem de vidraria.
8.3.2.1.1 Deve ser considerado o que for relevante para a substância-teste e/ou substância de
referência em questão, como registro de temperatura, umidade relativa, etc., para assegurar-lhes
conformidade com os limites de estabilidade.
8.3.2.1.2 Substâncias-teste e substância de referência não devem ser armazenadas nos mesmos
locais que amostras coletadas de sistema-teste e outros materiais com baixas concentrações que
estejam sendo armazenadas para envio ao laboratório ou aramzenamento fora das instalações.
8.3.3.1 Deve haver gerenciamento adequado para armazenamento e descarte de restos de calda de
aplicação ou de misturas de tanque.
8.3.3.1.1 Deve-se preparar o menor volume de calda possível. Além de garantir que esses rejeitos
potencialmente perigosos não colocarão em risco a saúde humana ou o ambiente, esses materiais
também precisam ser controlados para não impactarem os sistemas-teste, amostras de sistemas-teste
ou outros materiais ou equipamentos utilizados em estudos.
8.3.3.2 Deve ser assegurado que substâncias-teste e de referência não utilizados sejam retornados ao
patrocinador ou fornecedor.
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8.4.1.1 Devem estar descritas nos Procedimentos Operacionais Padrão – POP freqüência de
operações como inspeção, limpeza, manutenção e calibração de equipamentos.
8.4.2.1 Devem ser controladas as condições de equipamentos que são utilizados somente para um
estudo específico, equipamento alugado ou equipamentos como pulverizadores que foram
configurados especialmente para um estudo determinado.
8.4.2.2 Deve ser registrada como dados brutos específicos daquele estudo e documentado no Plano
de Estudo com as referências possíveis e rastreáveis aos manuais de operação dos equipamentos.
8.4.3.1 Devem ser asseguradas as condições de materiais e reagentes como livres de interferentes
pela análise de um número adequado de “brancos de reagentes” em laboratórios credenciados pelo
INMETRO ou rastreáveis e controlados pela UGQ da UO.
8.5 Sistemas-Teste
8.5.1 Devem ser descritos por localidade e características, dentro do que for possível, no Plano de
Estudo, e as parcelas reais de teste identificadas por sinalizações, marcadores e outros meios.
8.5.2 Devem ser descritos e documentados por sua fonte, data de aquisição, variedade, linhagem,
cultivar ou outras características identificadoras, plantas, sementes, solos e outros materiais
utilizados como sistema teste, dependendo do tipo de estudo.
8.5.3 Deve ser assegurada e documentada a caracterização do solo utilizado como sistema teste no
grau necessário para o tipo de estudo para garantir a adequação ao uso em estudos de campo.
8.5.4 Deve ser assegurado ao sistemas teste para estudos de agroquímicos a livre interferência de
fontes externas, particularmente deriva e sobreposição de aplicação de parcelas circunvizinhas.
8.5.5 Deve ser avaliado se o Plano de Estudo deve contemplar a necessidade da análise de amostras
testemunha pré-tratamento.
8.5.6 Devem ser utilizadas parcelas testemunha e bordaduras, quando documentadas em Plano de
Estudo, na medida do necessário para avaliar ou minimizar potenciais interferências ou outras
formas de distorções no estudo.
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8.6.2 Caracterização
8.6.2.1 Deve haver na unidade de teste informações suficientes para garantir que as substâncias-
teste e de referência foram adequadamente caracterizadas.
8.6.2.1.1 Deve conter na caracterização das substancias de referencia e substância teste, no mínimo,
os seguintes registros:
a) nome (número CAS, nome código, etc);
b) número do lote;
c) teor de ingrediente ativo;
d) local onde as análises foram conduzidas
e) onde os dados brutos relevantes estão arquivados;
f) estabilidade com relação às condições de armazenamento e transporte (i.e. data de validade,
temperatura); e,
g) precauções de segurança.
8.6.3.1 Deve ser especificado em Plano de Estudo, quando necessário, intervalos adequados para a
aplicação das substâncias quando dados físico-químicos do produto baseados em experimentos
separados de laboratório podem freqüentemente ter definido a estabilidade de misturas da
substância-teste com um veículo em uma variedade de valores de pH, temperatura e dureza.
8.6.3.1.1 Deve ser registrado como dado bruto valores reais utilizados no estudo, bem como a hora
de preparação da calda e término da aplicação.
8.6.4 Deve ser registrado e especificado no Plano de Estudo, junto com a amostragem e
metodologia analítica, se amostras de misturas de tanque forem analisadas.
8.6.5 Deve ser registrado e especificado no Plano de Estudo todas as metodologias utilizadas para
análise das amostras de sistema teste.
8.6.6 Deve ser registrado e especificado no Plano de Estudo quaisquer análises especiais, como por
exemplo, procedimentos de confirmação de análises.
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8.7.1 Devem estar previstos, no mínimo, para garantir a condução do estudos de campo, os POPs:
a) armazenamento da substância-teste,
b) coleta de dados no campo,
c) regulagem de equipamentos de aplicação,
d) aplicação da substância-teste,
e) coleta e transporte de amostras de sistemas-teste.
f) procedimentos de confirmação de análises especiais.
g) procedimentos de emendas ao Plano de Estudo de campo,
h) procedimentos de desenvolvimento e validação de métodos,
i) procedimentos para avaliar reprodutibilidade, ausência de interferências e confirmação da
identidade do analito e,
j) procedimentos para medidas de controle de qualidade em análises de resíduos e meio ambiente.
8.8.1.1 Devem considerar, devido à natureza imprevisível do clima, a possibilidade de ter que
empregar equipamento emprestado ou alugado, arranjos especiais para a preservação,
armazenamento e transporte de amostras de sistema-teste, ou outras circunstâncias especiais. 8.8.1.2
Devem prever intervalos de tempo aproximados e estágios fenológicos do sistema teste para
atividades específicas tais como aplicação de substância-teste, operações de cultivo e amostragem
no sistema teste.
8.8.2.1 Deve ser conduzido de acordo com o planejamento, documentação e aprovação, conforme
descrito na NIT DICLA 028.
8.8.2.2 Deve ser estabelecido procedimentos especiais de comunicação entre Diretor de Estudo e o
pessoal nas unidades de teste se não estiverem na mesma localidade, com a finalidade de aprovar
emendas a planos de estudo de uma maneira efetiva e no tempo adequado.
8.8.2.3 Devem ser asseguradas e monitoradas, e quando possível, incluir em Plano de Estudo, as
medidas de controle de qualidade em análises de resíduos e meio ambiente, em virtude da sua
importância para o Estudo de Campo.
8.8.2.4 Devem ser assegurados e monitorados os dados brutos do estudo que incluem quaisquer
planilhas, registros, memorandos, notas, ou cópias verificadas dos mesmos, que sejam resultado de
observações originais e atividades de um estudo, e são necessários para a reconstrução e avaliação
do relatório de um estudo.
8.8.3.1 Deve ser substituído por cópia exata ou transcrição exata dados brutos transcritos devido a
clareza e integridade não assegurada. Por exemplo: cópia de fitas que foram transcritas, datadas e
assinadas ou rubricadas.
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8.8.3.2 Devem ser considerados como dados brutos fotografias, microfilme, microficha, impressões
de computador, media magnética, incluindo observações ditadas, e dados registrados a partir de
instrumentos automáticos.
8.8.3.3 Devem ser realizados todos os registros e anotações com tinta indelével.
8.8.3.3.1 Deve ser assegurada, tão logo quanto possível, “cópias verificadas” de quaisquer
anotações ou registros feitos a lápis.
8.8.3.3.2 Devem ser identificados nas cópias verificadas com cores diferentes os registros feitos por
lápis.
8.10.1 Instalações
8.10.1.1 Devem ser asseguradas instalações para arquivamento temporário em todas as unidades de
teste, associada com localidades remotas, de registros e de materiais de estudos em andamento, até
que eles possam ser transferidos para os arquivos no final do estudo.
Deve ser garantida a integridade de registros e de materiais de estudos em andamento até que eles
possam ser transferidos para os arquivos no final do estudo.
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