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luís palma de jesus Escola Secundária Severim de Faria – Évora

http://geografismos.blogspot.com RESUMOS GEOGRAFIA-A NO 10º ANO


RESUMOS ESSENCIAIS DE CADA UNIDADE DIDÁCTICA

RESUMOS DAS MATÉRIAS


DE GEOGRAFIA-A DE 10ºANO

PROGRAMA E ESQUEMAS-SÍNTESE

ÍNDICE DOS ASSUNTOS:

- Programa oficial da disciplina


- Esquema geral do 10º ano
- Esquema-síntese de cada tema e conteúdo programático

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PORTUGAL NA EUROPA E NO MUNDO:

- Unidades territoriais: Portugal Continental e arquipélagos dos


Açores e da Madeira
A constituição de
Portugal - Divisão administrativa: 18 distritos e duas regiões autónomas

- Divisão para efeitos de estatística: NUT I, NUT II, NUT III

Portugal Continental: - no Sudoeste da Europa


- a Oeste da Espanha
- a Este do oceano Atlântico
Portugal Insular:
Arquipélago dos Açores: - no oceano Atlântico
A posição geográfica de - a Oeste de Portugal Continental
Portugal
- a Este da América do Norte
Arquipélago da Madeira: - no oceano Atlântico
- a Sudoeste de Portugal Continental
- a Oeste do Norte de África

UNIÃO EUROPEIA:
- Mercado Comum determinou:
• Livre circulação de mercadorias
• A fixação de uma pauta aduaneira comum em relação a países terceiros
- Moeda única: euro
• Entrou em circulação a l de Janeiro de 2002, em 12 países da UE
• O Banco Central Europeu (BCE) regula a emissão de moeda
- Cidadania europeia permite:
• Votar para as autarquias do país onde se vive
• Eleger deputados para o Parlamento Europeu
A inserção de Portugal • Trabalhar, investigar e/ou estudar em qualquer país da União
em diferentes espaços • Garantir o reconhecimento das qualificações profissionais

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP):


Países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor Leste
Objectivos principais:
• Defesa e aprofundamento da Língua Portuguesa
• Internacionalização da Língua Portuguesa
• Intercâmbio de culturas

COMUNIDADES PORTUGUESAS NO MUNDO:


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Principais comunidades portuguesas no Mundo:


• América: Brasil, Venezuela, EUA, Canadá
• África do Sul
• Europa: França, Suíça, Alemanha, Reino Unido, Espanha e outras
• Oriente: Timor Leste e outras

VALORIZAÇÃO CULTURAL:
• Intercâmbio de culturas
• Promoção da Língua e da Cultura Portuguesas:
• Comunidades de emigrantes
• Cursos de Língua Portuguesa
• Leitorados
Valorização cultural e • Digressão de escritores, artistas, atletas, etc.
económica da inserção • Rádio, Televisão e Cinema
de Portugal em
diferentes espaços • Congressos, exposições e feiras

VALORIZAÇÃO ECONÓMICA:
• Entrada no Mercado Comum Adesão à moeda única Acessibilidade a
novos mercados
• Possibilidade reforçada de Portugal investir no estrangeiro e de outros
países investirem em Portugal

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POPULAÇÃO:
EVOLUÇÃO E DIFERENÇAS REGIONAIS DA POPULAÇÃO

Principais variáveis demográficas:


• Natalidade
• Mortalidade
• Imigração
Evolução da população • Emigração
Relação entre as diferentes variáveis:
• Saldo fisiológico ou crescimento natural
• Saldo migratório
• Crescimento efectivo ou crescimento real

Causas das diferenças regionais:


• Factores favoráveis e desfavoráveis à natalidade
• Factores favoráveis e desfavoráveis à mortalidade
• Movimentos migratórios internos:
Diferenças regionais
- êxodo rural
- rurbanizaçao
• Movimentos migratórios internacionais
• Taxas de atracção e taxas de repulsão

Estrutura etária:
• Classes etárias (jovens, adultos e idosos)
• Pirâmides etárias (perspectivas da evolução demográfica)

Estrutura activa:
• Taxa de actividade
• Sectores de actividade:
- primário
- secundário
Estruturas e
- terciário (terciário superior/quaternário)
comportamentos
sociodemográficos Nível de instrução:
• Taxa de alfabetização
• Taxa de escolarização
• Medidas tomadas no âmbito do sistema de ensino por
tuguês

Qualificação profissional:
• Estrutura da qualificação profissional da população activa
• Terciarização avançada

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POPULAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO:

Envelhecimento:
• Causas (progressos nos cuidados de saúde, quebra da
natalidade)
• Consequências (índice de dependência de idosos)
Declínio da fecundidade:
• Factores de ordem:
- demográfica
- sociocultural
Principais problemas - económica
sociodemográficos - política
Baixo nível educacional:
• Características da população quanto ao nível de instrução
Situação perante o emprego:
• Emprego estável
• Emprego temporário
• Emprego a tempo parcial
• Subemprego

Incentivos à natalidade: ,
• Valorização da maternidade e da paternidade (melhores
Rejuvenescimento e prestações sociais, maior duração das licenças de parto)
valorização da • Desenvolvimento da rede pré-escolar
população • Promoção de melhores condições habitacionais
Qualificação dos recursos humanos

Condicionantes da distribuição da população


• Factores
- naturais (clima, relevo, solos, vegetação)
- humanos (influências históricas, actividades económi-
cas, desenvolvimento tecnológico, bacias de emprego,
estruturas urbanas (cidades), áreas de maior
acessibilidade).
Problemas da distribuição da população
• Litoralização e polarização do povoamento em torno das Áreas
A distribuição da Metropolitanas:
população -
melhores condições para a agricultura e pesca
-
boa acessibilidade (interna e externa)
-
serviços mais numerosos e diversificados
-
maior e melhor oportunidade de emprego
-
maior concentração urbana e maior dinamismo económico-social e
cultural
Despovoamento do Interior - áreas em perda:
- migrações internas (menor desenvolvimento e menor dinamismo
socioeconómico)
- envelhecimento da população
- agricultura tradicional com fraco rendimento

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RECURSOS DO SUBSOLO:
• Os principais recursos são:
- Minerais metálicos
- Minerais não metálicos
- Rochas ornamentais e industriais
Importância dos - Águas minerais
recursos do subsolo • Os recursos do subsolo podem contribuir para o desenvolvimento de
algumas actividades económicas (agricultura, construção civil,
joalharia, indústrias química, metalúrgica, siderúrgica, cerâmica...)
• O contributo da exportação é importante para a economia do país

Áreas de exploração dos • Verificam-se desigualdades espaciais no que se refere à distribuição


recursos do subsolo das áreas de exploração destes recursos
• As condições de acessibilidade das minas
• A dimensão das empresas
• O agravamento dos custos de exploração
• As dificuldades de exploração e de prospecção
• A paralisação de algumas explorações mineiras
• O aumento do desemprego
• A desestabilização dos mercados
• A concorrência de outros países
Problemas na
• O impacte ambiental das explorações
exploração dos recursos
do subsolo • Consumo:
- Grande consumo de recursos energéticos importados
- Aumento do consumo a um ritmo mais rápido do que o PIB
- Deficiente grau de eficiência energética
- Desigualdades espaciais
• Necessidade de importação de combustíveis
• Dependência face à oscilação dos preços
• Dificuldades de adaptação da política energética do país às exigências
da UE
• Impacte ambiental da utilização de combustíveis fósseis, em especial do
petróleo e derivados
• Aumento da inventariação e da avaliação dos recursos minerais
• Emprego de novas tecnologias
Novas perspectivas
• Exploração de alguns recursos que antes não tinham aplicações
de exploração e
• Reestruturação das empresas
utilização
dos recursos do subsolo: • Aproveitamento das águas minerais e de mesa:
medidas para - Aumento da exportação
a potencialização - Incremento do turismo termal com o desenvolvimento das áreas
desses recursos onde se insere e expansão de outras actividades
• Recuperação de áreas mineiras abandonadas
• Utilização cada vez maior das energias renováveis

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RECURSOS
RADIAÇÃO SOLAR:

• A radiação solar é a radiação electromagnética de origem solar, sendo


constituída por um espectro de radiações de vários comprimentos de
onda.
• A radiação solar é a fonte primária de energia de todos os processos
A acção da atmosfera
sobre a radiação solar
naturais que ocorrem no sistema Terra-Ar.
• Devido à forma esférica da Terra, a energia solar que chega ao topo da
atmosfera não se distribui uniformemente por toda a superfície terrestre.
Existe um balanço energético da atmosfera entre as entradas de energia
solar - insolação - e as saídas - radiação terrestre.

• Ao longo do ano, em Portugal Continental, os valores médios de


A variabilidade da radiacao solar Slobal aumentam em geral de Norte para Sul e,
radiação solar em sobretudo, na Região Centro, de Oeste para Leste.
Portugal Continental e • A latitude, os estados de tempo mais frequentes de Verão e Inverno, a
Insular frequência de nevoeiros e a nebulosidade são factores da variação da
radiação solar.

• A distribuição da temperatura no território português é irregular e


influenciada pela variação da quantidade de radiação global.
• A temperatura varia em função de um conjunto de factores, como a
latitude, o relevo, a proximidade ou o afastamento do mar, os ventos
A distribuição da
dominantes, a nebulosidade, as correntes marítimas, a duração do dia, a
temperatura em
quantidade de poeiras na atmosfera e o impacte da actividade humana.
Portugal
• A distribuição espacial das temperaturas médias mensais de Janeiro e
Continental e Insular
Julho apresenta contrastes espaciais entre o Norte e o Sul, o Litoral e o
Interior.
• As amplitudes térmicas anuais mais baixas registam-se no Litoral
ocidental, enquanto as mais elevadas se registam no Interior.

• Portugal é um dos países da Europa com maior incidência da radiação


solar.
• A exploração da energia solar como energia alternativa às energias
fósseis contribui para a diminuição da dependência externa do país em
energia primária e para a redução das emissões associadas ao uso de
combustíveis fósseis.
• Apesar da grande disponibilidade de radiação solar em Portugal e da
grande oferta deste recurso energético, a procura por parte da população
A valorização da é ainda muito reduzida.
radiação solar • Os sistemas fotovoltaicos produzem energia eléctrica com elevada
fiabilidade apresentando vantagens ambientais porque não produzem
ruído nem emitem gases de efeito de estufa.
• O mercado de colectores solares térmicos em Portugal tem uma
dimensão muito inferior à de outros países europeus.
• A energia solar apresenta inúmeras vantagens em termos energéticos e
ambientais.
• O território português apresenta um conjunto de condições naturais
atractivas ao turismo, sobretudo climáticas.

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RECURSOS HÍDRICOS:

• A água é um recurso renovável em circulação constante e estabelece a


ligação entre a terra, os oceanos e a atmosfera.
• O ciclo hidrológico tem a uma escala local uma entrada - a precipitação
A especificidade do
- e duas saídas - a evapotranspiração e o escoamento superficial e
clima português
retenção no solo.
• O conhecimento dos principais elementos e factores climáticos permite
caracterizar o clima de qualquer território, neste caso, o nacional.

• Os totais anuais e estacionais da precipitação em Portugal Continental


diminuem de Noroeste para Sudeste do país.
• A altitude, a forma e posição relativa das montanhas o relevo são
A variabilidade da factores importantes da distribuição da precipitação em Portugal.
precipitação atmosférica • Em Portugal, os regimes pluviométricos variam de região para região,
ocorrendo um gradiente pluviométrico Oeste-Este mais significativo no
Norte e no Centro do território nacional e um outro no sentido Norte-
Sul.

• Em Portugal o período seco manifesta-se sobretudo no Verão devido à


forte insolação, às elevadas temperaturas máximas e à distribuição
irregular das precipitações.
A estação seca estival • A duração do período seco estival aumenta de Norte para o Sul de
Portugal.
• O relevo, a latitude e a predominância das situações anticiclónicas são
factores da variação da duração do período seco estival.

• A posição geográfica do território português a uma latitude média, no


limite da zona temperada e da zona intertropical, provoca uma grande
As situações variedade de situações meteorológicas.
meteorológicas e os • As situações típicas de Inverno estão associadas sobretudo à influência
estados de tempo mais de depressões subpolares e à passagem da frente polar.
frequentes em Portugal • As situações típicas de Verão estão associadas à influência do antici-
clone tropical dos Açores e à formação de depressões de origem térmica
no interior da Península Ibérica.

• Os principais tipos de precipitação que ocorrem em Portugal são as


Tipos de precipitação precipitações frontais e as orográficas:
mais frequentes em - as precipitações frontais ocorrem com a passagem da frente polar;
Portugal - as precipitações orográficas ocorrem junto das áreas montanhosas,
principalmente no Litoral.

• O clima de Portugal Continental é temperado, localizando-se na faixa


O clima de Portugal do clima mediterrâneo.
Continental e Insular • Devido à posição do território nacional, à disposição do relevo e à
influência do oceano, os principais limites climáticos têm, em Portugal
Continental, um traçado NE-SW ou mesmo Norte-Sul.
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• Assim, podemos afirmar que o clima apresenta características dos cli-


mas marítimos no Norte Litoral e características dos climas continentais
no Interior.
• O clima da Região Autónoma dos Açores é temperado e chuvoso,
diminuindo a pluviosidade à medida que nos deslocamos do Grupo
Ocidental para o Grupo Oriental.
• O clima da Região Autónoma da Madeira é temperado, mas apresenta,
sobretudo na vertente sul, características subtropicais.

• A desigual distribuição dos recursos hídricos é uma realidade que marca


Recursos hídricos
o território nacional.

• A existência de rios internacionais (Luso-Espanhóis) com bacias


hidrográficas compartilhadas pelos dois países ibéricos. As bacias dos
rios Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana ocupam 64% do território
continental.
• As diferenças entre as bacias hidrográficas resultam, fundamentalmente,
da interacção dos factores físicos, com destaque para o clima e para a
geomorfologia. Estes factores, condicionam as disponibilidades hídricas
das diferentes bacias.
• As características hidrográficas das Regiões Autónomas dos Açores e
da Madeira são marcadas pela existência de inúmeras linhas de água
(ribeiras) que se apresentam normalmente bem encaixadas. O seu
Águas superficiais: caudal é, geralmente, muito irregular.
• A hidrografia das ilhas açoreanas é, também, caracterizada pela exis-
• cursos de água
tência de inúmeras lagoas instaladas no fundo de caldeiras vulcânicas.
• redes hidrográficas
• A maioria das lagoas existentes no Continente é artificial e resultam da
• bacias hidrográficas
construção de barragens. As barragens e albufeiras desempenham um
• lagoas e albufeiras
importante papel na manutenção das disponibilidades hídricas
• as zonas húmidas
(armazenamento de água, fornecimento de água para consumo, na
• o regime dos rios
produção de energia hidroeléctrica e no lazer que proporciona à
e os caudais dos rios
população).
• As zonas húmidas dispersas pelo território (próximas da foz dos prin-
cipais rios - estuários, junto ao litoral - lagoas, pauis, pateiras, rias, etc.)
são sistemas naturais complexos, que armazenam água em excesso nos
períodos húmidos e a fornecem nos períodos secos. Estes sistemas
proporcionam uma gama de valores e de serviços à população local e à
humanidade.
• A irregularidade dos rios portugueses reflecte a existência de contrastes
climáticos.
• A interferência de factores físicos e de factores humanos condiciona a
regularidade dos rios e dos seus caudais.

• A distribuição dos, aquíferos não é homogénea:


Águas subterrâneas:
- As regiões que apresentam uma maior produtividade aquífera são as
de maior permeabilidade das formações geológicas - Bacias
• águas cársicas
sedimen
• águas termais
tares onde predominam areias, arenitos e cascalhes, e as orlas sedi
mentares com áreas de calcário (formações cársicas), arenitos e grés.
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- As águas termais são abundantes, especialmente, no Continente


(região a Norte do Tejo, Alto Alentejo) e na Região Autónoma dos
Açores (Ilha de S. Miguel).
- A necessidade crescente de água, para satisfação das diferentes acti
vidades humanas tem contribuído para uma crescente sobreexplo-
ração dos recursos hídricos subterrâneos.
- A poluição dos aquíferos é outro problema preocupante.

• A deficiente protecção e gestão das águas continentais constituem um


grave problema de degradação ambiental, colocando em risco a qua-
A Gestão dos Recursos lidade e a quantidade dos recursos hídricos.
Hídricos: • Os problemas que se podem colocar comprometendo a qualidade e a
problemas que podem quantidade de água resultam de um crescimento económico não pla-
colocar em risco as nificado e não controlado permitindo que as fontes poluidoras, a
eutrofização, a salinização e a desflorestação proliferem e afectem as
disponibilidades hídricas reservas hídricas.
• Estes problemas requerem uma política de gestão da água eficaz.

• A garantia da qualidade e da quantidade de água a disponibilizar ao


domicílio é uma preocupação dos serviços de abastecimento de água.
Contudo garantir este serviço em áreas onde mais de metade dos sis-
temas de abastecimento servem menos de 500 habitantes num universo
de 3324 sistemas apresenta elevados custos economicamente
A problemáticas da insustentáveis.
distribuição da água: Para resolver este e outros problemas de abastecimento de água e de
custos de serviços de saneamento de águas residuais foi criado um plano de intervenção
utilização da água (PEAASAR - Plano Estratégico de Abastecimento de Águas e de
Saneamento de Águas Residuais a implementar até 2006 de forma a
garantir uma melhor qualidade de água potável ao domicílio (a 95% da
população) a um menor custo.
• Este Plano Estratégico pretende também melhorar a drenagem e o
tratamento de Águas Residuais Urbanas (a 90% da população).

• O Plano Nacional da Água (PNA) e os Planos da Bacia Hidrográfica


(PBH) constituem elementos estratégicos para o desenvolvimento sus-
A importância da
tentável do processo de planeamento dos Recursos Hídricos.
existência de Planos de
• Os Planos de Ordenamento das Albufeiras (POA) são os únicos planos
Ordenamento das
que estabelecem regras de protecção que limitam o uso, a ocupação e a
Albufeiras (POA)
transformação do solo na área envolvente das albufeiras.
e dos Planos de Bacia
Hidrográfica (PBH) • Os POA revestem-se de grande importância uma vez que grande parte
da população portuguesa "bebe" água captada em albufeiras e daí se
impor a sua protecção e o controlo de qualidade

A importância da
Cooperação no
• A cooperação entre as autoridades portuguesas e espanholas reveste--se
aproveitamento
de particular importância na gestão das águas partilhadas uma vez que
sustentável das águas
os interesses ambientais e socioeconómicos são comuns.
das bacias hidrográficas
Luso-Espanholas
RECURSOS MARÍTIMOS:
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A acção do mar:
• Movimentos do mar:
- ondas
- correntes
- marés
POTENCIALIDADES
• A erosão marinha (desgaste, transporte e acumulação) está relacionada
DO LITORAL
com os movimentos do mar e com a constituição das rochas.
• A costa portuguesa Os principais aspectos da costa:
• Extensos areais que alternam que alternam com enormes arribas e com
• A plataforma costa baixa mas rochosa.
continental Destacam-se os cabos, os estuários e as baías, sítios portuários ao abrigo
dos acidentes da costa.
• A localização • Paralela à costa, com uma extensão variável entre os 35 e os 70 km.
portuária
• Importância para os povoamentos bentónicos e para o tipo de pesca.
• Os principais factores de localização portuária são: o tipo de costa/os
acidentes da costa, as condições meteorológicas e hidrológicas, a
plataforma continental.
• Os principais portos desenvolveram-se ao abrigo de cabos ou em
reentrâncias da costa.

A ACTIVIDADE • Das águas internacionais onde pesca a frota portuguesa destacam-se a


PISCATÓRIA NAFO, a Islândia e Marrocos.
• Necessidade de melhorar o acesso aos portos e de modernizar o sector
• As principais áreas das pescas (lotas, postos de venda, rede de frio que assegure a
de pesca conservação dos produtos, desde os entrepostos dos portos até aos
consumidores).
• As infra-estruturas • Predominam embarcações de pequena tonelagem.
portuárias • Para corresponder à Política Comum de Pescas, a renovação da frota
pesqueira tem implicado o abate de algumas embarcações e a entrada de
• A frota pesqueira outras, em menor número e com maior tonelagem.
• Portugal é um dos países da UE que apresentam fraca produtividade.
• A qualificação da • A baixa produtividade do sector deve-se, em grande parte, à fraca
mão-de--obra formação profissional dos pescadores.

• Poluição das águas


• Pressão sobre as áreas litorais/ áreas litorais em risco
A GESTÃO DO • Sobreexploração dos oceanos
ESPAÇO MARÍTIMO
O Direito do Mar:
• Problemas • Na UNCLOS III (Conferência das Nações Unidas sobre a Lei do Mar)
originados pela foram definidas as áreas dos oceanos que ficariam sob a jurisdição dos
utilização do mar estados costeiros:
- as águas territoriais (até 12 milhas da costa)
• A necessidade de - a zona contígua (até 24 milhas)
controlo da ZEE - a zona económica exclusiva (ZEE - até 200 milhas)
- a plataforma continental

O controlo da ZEE:
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• O Direito Marítimo reconhece a Portugal o direito de controlar: a


poluição, as trocas comerciais, as mercadorias que entram e saem do
país por via marítima, o contrabando.
• Para exercer este controlo, o nosso país terá de possuir uma marinha
bem apetrechada, tecnicamente preparada e suficientemente numerosa.

• Para potencializar o uso do mar é necessário conhecer, gerir, controlar e


preservar.
• A partir das avaliações científicas dos recursos, que são realizadas
anualmente, a UE toma diversas medidas para gerir, controlar e proteger
os recursos marinhos:
- estabelecimento de quotas de pesca
- fixação de malhagens mínimas
POTENCIALIDADES - controlo e vigilância relativamente às capturas autorizadas e ao
DO LITORAL número de navios que podem exercer a sua actividade
• A potencializaão do Formas de potencialização do uso do espaço marítimo:
uso do mar • A modernização do sector das pescas
• A reestruturação da indústria transformadora
• O desenvolvimento da aquicultura
• A exploração das algas
• A exploração de recursos minerais
• O aproveitamento turístico do mar, com respeito pelas Áreas Protegidas
e pelos Planos de Ordenamento das Orlas Costeiras

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