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capítulo 7
Monitoração ambiental
7.1 - Objetivos
Ao término deste capítulo o leitor deve estar capacitado a descrever a importância e as característi-
cas da monitoração ambiental.
Nesta seção vamos abordar o conceito e a importância da monitoração ambiental para as organiza-
ções, e, na próxima vamos ver quais os quesitos que devem ser atendidos para que se considere a monito-
ração ambiental, excelente.
A estratégia de posicionamento tem por objetivo a busca de qualquer diferença na atuação na ca-
deia de valor que resulte em maior participação na distribuição do valor adicionado pela cadeia de valor. A
organização, através da estratégia de posicionamento muda sua relação com as demais empresas do ne-
gócio. Pertence ao escopo da estratégia de posicionamento tudo aquilo que - dentro do mesmo negócio -
afete oponentes ou concorrentes:
Concorrente é toda e qualquer empresa que dispute o mesmo consumidor ou o mesmo segmento
de mercado numa cadeia de fornecimento;
Oponente é toda a e empresa que opera na mesma cadeia de fornecimento não disputando, porém,
o mesmo consumidor.
Cadeia de fornecimento
Na cadeia de fornecimento (ou cadeia de valor) os produtos vão-se transformando, ganhando valor
maior. Importa levar em conta a POSIÇÃO que a empresa ocupa dentro da cadeia, em especial quanto à
distribuição de lucros. Esta é uma informação valioas que o sistema de informações necessita disponibilizar.
A figura 7.1 mostra como o valor agregado ocorre ao longo da cadeia.
Figura 7.1: O valor pago pelo consumidor, (neste exemplo $30) representa sempre o total de salários,
lucros e impostos. Se (do ponto de vista das empresas) se denominar de custos adicionados as so-
mas de salários e impostos, a diferença constitui os lucros das empresas na cadeia. Como tais lu-
cros estão distribuídos? Esta é uma importante questão que a monitoração da estratégia de posicio-
namento deve responder. Fonte: Zaccarelli(1996).
Observar que uma mudança na estratégia de posicionamento pode implicar em ampliar as ativida-
des ficando com os custos e lucros decorrentes da nova estratégia. O produtor pode passar a ser também
intermediário transportador, passando a entregar seu produto ao atacadista; o atacadista pode passar a
fazer a função do varejista, entregando diretamente os produtos ao consumidor.
Para enten-
der a estratégia de
posicionamento é
preciso levar em con-
ta, também, o concei-
to de Negócio Pa-
drão: Estrutura de
negócio típica ou
dominante de um
grupo de empresas
ou de uma determi-
nada indústria. Daqui
se deriva o conceito
de Negócio sub-
padrão: Estrutura de
negócio de um pe-
queno grupo de em-
presas de uma de-
terminada indústria
que difere do negócio padrão em um ou mais aspectos.
Um outro conceito a ter em conta é o de cluster. Porter conceitua cluster como sendo um conjunto
de muitas empresas do mesmo tipo, caracterizado por atenderem total ou parcialmente dez condições:
1. concentração geográfica;
2. vários tipos de empresas e instituições de apoio na região;
3. alta especialização;
4. cooperação entre empresas e seus fornecedores;
5. aproveitamento de subprodutos;
6. reciclagem de materiais;
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Zaccarelli (1996:98) aponta que a grande maioria dos tipos de empresas forma cluster e vão, então,
ocorrer duas competições de tipos diferentes, porque são baseadas em diferentes vantagens competitivas:
A) - a competição dentro do cluster entre suas empresas e B) - a competição das empresas do cluster com
empresas fora deste.
A estratégia competitiva tem por objetivo obter uma Posição Competitiva melhor do que os concor-
rentes junto aos consumidores, isto é melhorar a situação da empresa, em um determinado momento, em
relação a seus concorrentes decorrente da análise do perfil competitivo.
Os conceitos mínimos associados à estratégia competitiva já foram formulados em capítulos anteri-
ores.
Ao analisar a estratégia competitiva a Alta Administração deve considerar alguns elementos, tais
como
- Perfil competitivo que é o conjunto dos fatores de competitividade de uma empresa, e que sinteti-
za sua posição competitiva.
- Segmento do mercado que é a parte do mercado onde se realiza o conjunto das relações de de-
manda e oferta de um conjunto determinado de produtos ou de serviços
Zaccarelli (1996:87) afirma que um Perfil Competitivo pode conter meia centena de fatores de com-
petitividade, mas aproximadamente vinte fatores podem contribuir para as vantagens competitivas. E ilustra
o conceito de Perfil Competitivo com um exemplo de uma Pizzaria que considera 1) - atendimento dos gar-
çons; 2 - demora do pedido; 3) - qualidade da pizza; 4) - ambiente; 5) - variedade do cardápio; 6) - conser-
vação e limpeza; 7) - localização; 8) - Estacionamento; e 9) - preço.
Cabe ao sistema de informações a obtenção e constante atualização dos perfis competitivos (da
própria empresa e dos principais concorrentes) de forma a poder subsidiar a tomada de decisões da Alta
Administração.
Kin e Mauborgne (2000) fazem uso do Perfil Competitivo para ilustrar a busca de um novo valor por
um hotel1, usando os seguintes elementos do produto ou serviço: 1) - instalações de alimentação; 2) - esté-
tica arquitetônica; 3) - saguões; 4) - tamanho dos quartos; 5) - disponibilidade dos recepcionistas; 6) - mobí-
lia e amenidade nos quartos; 7) - qualidade da cama; 8) - higiene; 9) - silêncio do quarto; 10) - preço.
O Perfil Competitivo da própria empresa e das empresas concorrentes, geralmente tem a forma
mostrada na figura 7.3.
Perfil Competitivo
Elementos do produo/serviço 1 2 3 4 5
Instalações de alimentação
Estética arquitetônica
Saguões
Tamanho dos quartos
Disponibilidade dos recepcionaistas
Mobília e amenidades nos quartos
Qualidade da cama
Higiene
Silência do quarto
Preço
Legenda
Accor: Formule 1
Média dos hotéis duas estrelas
Figura 7.3: Exemplo de Perfil Competitivo ou curva de valor. São listados os elementos do produ-
to/serviço que podem produzir vantagem competitiva. Fonte: Kim e Mauborgne (adaptado).
À análise para verificar a “qualidade de um negócio” Porter deu o nome de Análise Estrutural da In-
dústria. Esta análise é um procedimento destinado a diagnosticar a qualidade de um negócio, com base em
cinco forças determinantes que mensuram os componentes de sucesso e de insucesso de um negócio de
uma empresa e dos seus concorrentes.
O benefício da análise é conhecer quais são os componentes do sucesso ou insucesso do nosso
negócio a empresa e para todos os concorrentes.
Borgatti Neto (2000:43) chama atenção para o fato de que a análise das cinco forças deve ser inde-
pendente de fatores de curto prazo, e, para tal, devem ser analisadas em profundidade as causas de cada
força.
Para se fazer cuidadosamente uma análise estrutural do negócio deve-se avaliar os possíveis com-
ponentes de cada uma das cinco forças ou determinantes do sucesso (ou insucesso) do negócio. O siste-
ma de informações, para possibilitar a análise ambiental quanto à qualidade do negócio, deve prover um
conjunto de informações que podem ser estruturadas em torno de cada um adas cinco forças apontadas por
Porter.
1
Os autores discutem a estratégia competitiva da Accor que lançou a Formule 1, uma linha de hotéis econômicos.
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O conceito de negócio está intimamente relacionado com a indústria onde tal negócio se situa. Um
bom negócio possibilita que todas as empresas que estejam nele sejam bem sucedidas. Existe uma ten-
dência para que todas as empresas de um negócio tenham o mesmo nível de sucesso. Todas as cervejari-
as de um país, todas as franquias de fast-food, todas as editoras de livros, etc. têm lucratividade semelhan-
te entre si. Isso indica que existem determinantes para o sucesso (ou insucesso) que são comuns a todas
as empresas do negócio ou ramo industrial. Eles afetam simultaneamente todas as empresas de um mes-
mo negócio.
Não se pretende discutir aqui a análise da qualidade do negócio, mas apenas apontar os inúmeros
indicadores pertinentes à mesma e que o sistema de informações deve continuamente prover. A monitora-
ção da qualidade dos negócios, nas quais a empresa opera ou nos quais pretende entrar, requer informa-
ções quanto a:
barreiras (de entrada e de saída)
grau de rivalidade,
produtos substitutos;
poder de negociação (com clientes e com fornecedores)
Barreiras
Barreiras são dificuldades que qualquer empresa encontra para o ingresso ou saída de uma deter-
minada indústria.
A existência de barreiras para a entrada dificultam o surgimento de novos competidores para dividir
o mercado, e, portanto, tornam o "negócio bom". A inexistência de barreiras para a saída, especialmente
nos momentos de crise, facilitam o fechamento de empresas, deixando as remanescentes com a maior fatia
do mercado. O fechamento de um concorrente facilita a sobrevivência e o sucesso das empresas que resis-
tiram às dificuldades do mercado
Barreiras de entrada, são as dificuldades para o ingresso de empresas em uma determinada in-
dústria, tais como:
A) tamanho mínimo do empreendimento;
B) sofisticação tecnológica;
C) identidade da marca;
D) reputação da empresa;
E) complexidade da distribuição;
F) fontes de insumos;
G) normas governamentais;
H) retaliação esperada;
I) dificuldades para os clientes mudarem de fornecedor
Barreiras de saída são as dificuldades para o encerramento da empresa em uma determinada in-
dústria, tais como:
A) número de concorrentes no mercado;
B) recuperação de investimentos;
C) despesas com fechamento;
D) restrições legais e sociais;
E) Inter-relações estratégicas;
F) Barreiras emocionais e
G) Alternativas de outros negócios
Rivalidade
É mais difícil ter sucesso quando os concorrentes disputam palmo a palmo sua posição no mercado
atual e futuro. O grau de rivalidade é determinado, principalmente, pelas características da indústria, e, em
menor grau, pela personalidade dos executivos (Zaccarelli, 1996). A rivalidade praticamente não envolve
“fatores pessoais” dos executivos que comandam as organizações. São os seguintes os fatores da rivalida-
de:
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Fatores impessoais:
1. Concorrentes todos equilibrados
2. Taxa de crescimento do negócio
3. Custos fixos relativos
4. Excesso crônico de capacidade instalada para o mercado
5. Diferenciação de produto ou marca;
6. Módulo de acréscimo da capacidade
Fatores pessoais
7. Prestígio das pessoas
Produtos/Serviços Substitutos
O negócio ideal não possui produtos/serviços substitutos, que diminuem o tamanho e a natureza do
mercado, dando outras opções aos clientes. Um bom produto/serviço substituto pode significar a extinção
de todas as empresas, que não se adaptarem no devido prazo.
São fatores de substituibilidade:
1. Preço relativo / Benefício relativo
2. Custo da mudança
3. Confiabilidade do substituto
4. Propensões emotivas
Poder de Negociação
Um maior poder de negociação que os clientes, resulta em bons preços de venda. Um maior poder
de negociação que os fornecedores, resulta em bons preços de compra (Zaccarelli, 1996)
Se as empresas de uma indústria não tiverem maior poder de negociação na cadeia de suprimen-
tos, o lucro que poderiam gerar por sua atividade vai ser transferido para os clientes ou para os fornecedo-
res, ou para ambos. São fontes de poder de negociação na compra e na venda:
Para que a monitoração ambiental, numa organização, seja considerada excelente, ela deve res-
ponder adequadamente e em níveis elevados ao seguinte conjunto de questões:
• Quais são os principais padrões de desempenho adotados nos processos de informações refe-
rentes às estratégias competitiva, de posicionamento e à qualidade do negócio?
• Quais são os métodos de medição e análise do desempenho dos processos de informações re-
ferentes às estratégias competitiva, de posicionamento e à qualidade do negócio?
• Quais os indicadores de desempenho, a freqüência e os responsáveis pelas informações refe-
rentes às estratégias competitiva, de posicionamento e à qualidade do negócio?
• Como é assegurada a integridade das informações obtidas?
• Como é feita a avaliação das práticas e dos padrões de desempenho de informações referentes
às estratégias competitiva, de posicionamento e à qualidade do negócio?
• Quais os indicadores de desempenho e/ou outras informações qualitativas, a freqüência e os
responsáveis pela avaliação das informações referentes às estratégias competitiva, de posicio-
namento e à qualidade do negócio?
• Quais foram as principais ações de melhoria e inovações introduzidas em decorrência das ava-
liações e do uso de informações de informações referentes às estratégias competitiva, de posi-
cionamento e à qualidade do negócio?
7.3 - Resumo
Se você pretende ter mestria no assunto, veja se sabe responder adequadamente às seguintes
questões:
Parte 1:
1.Conceitue monitoração ambiental (incluindo os aspectos que ela abrange).
2. Qual o objetivo do monitoramento da estratégia de posicionamento?
3. O que deve ser monitorado no que se refere alianças estratégicas?
4. O que deve ser monitorado no que se refere a integrações verticais?
5. O que deve ser monitorado referente a integrações horizontais?
Parte 2:
6. O que deve ser monitorado com relação a adaptação?
7. O que deve ser monitorado em relação a cooperação?
8. E em relação a imitação?
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7.5 - Glossário
Nota: Os verbetes assinalados com PNQ expressam o conceito emitido pelo PNQ, 2001
Adaptação: Sub-estratégia de posicionamento por meio da qual a empresa busca modificar sua forma de atuação
para conseguir ficar em equilíbrio mais confortável com o ambiente empresarial pela redução ou eliminação de
pontos fracos. Adotando esta sub-estratégia a organização despreza a possibilidade da empresa ser inovadora ou
permanentemente utilizada. “A empresa busca copiar as inovações dos concorrentes para redução ou eliminação
de desvantagens competitivas” diz Zaccarelli(1996). Frequentemente passa pela cópia de tecnologias e técnicas de
gestão usadas pelos concorrentes melhor sucedidos.
Agressão: Sub-estratégia de posicionamento geralmente anti-ética e ilícita que visa prejudicar os competidores
para beneficiar-se. Evidentemente a empresa agressora não surge como a autora da agressão. Zaccarelli(1996) a-
firma ser difícil dar exemplos, sendo só possível "falar em coincidências" Em certa época apareceram coliformes fe-
cais em algumas marcas de água mineral engarrafadas numa região, coincidindo com a inauguração de uma gran-
de planta para engarrafar água, em outra região. A mosca do chifre, que é uma praga para a pecuária, chegou ao
Brasil exatamente como fora "prevista" que chegaria. A monitoração da estratégia de posicionamento deve estar
atentas a tais coincidências.
Análise qualitativa do Perfil Competitivo: Exame das diferenças dos fatores de competitividade entre duas ou
mais empresas, levando em conta a sua diversidade e espécie
Análise quantitativa do Perfil Competitivo: Exame da magnitude dos fatores de competitividade comuns a duas
ou mais empresas
Arquitetura estratégica: Articulação entre os três níveis de estratégia (corporativa, de posicionamento e competi-
tiva) de forma a facilitar o planejamento e a construção de condições para viabilizar e sustentar vantagens competi-
tivas e diferenciais mercadológicos futuros.
Concorrência: Empresas que com produtos iguais, semelhantes ou substitutos disputam o mesmo mercado.
Competitivo, Análise do Perfil Competitivo: Exame das diferenças qualitativas e quantitativas dos fatores de
competitividade de duas ou mais empresas
Controle da Cadeia de Suprimentos: Sub-estratégia da Estratégia de Posicionamento que busca o controle da
cadeia de suprimentos. É uma sub-estratégia anti-ética. A preocupação da empresa é evitar que concorrentes ou
oponentes melhorem seu posicionamento no setor.São exemplos desta sub-estratégia a compra ou a venda com
exclusividade para reduzir a liberdade.
Cooperação: Sub-estratégia de posicionamento por meio da qual a empresa age para ajudar outras empresas,
sem preocupação com retorno financeiro, mas com algum ganho provável e não mensurável. A ação é aparente-
mente altruísta e ilógica para quem pensa apenas em competição e lucros imediatos. Zaccarelli (1996) afirma que
recentemente a sub-estratégia de cooperação entrou em evidência pelo crescimento da terceirização e da compre-
ensão da natureza e da importância dos clusters.
Despistamento: Sub-estratégia de posicionamento que é praticamente oposta à sub-estratégia de reação dos
concorrentes. Na sub-estratégia de despistamento as ferramentas básicas são a contra-espionagem, a ação sigilo-
sa e o blefe.
Espionagem industrial: forma de obter informações não espontâneas sobre estratégias de concorrentes, especi-
almente as ligadas às de posicionamento e competitivas (novos produtos, novos serviços, novas instalações).
Estratégias anti-éticas: As estratégias tais como a de Controle da Cadeia de Suprimentos, de despistamento ou
de agressão, que, pelas suas características violam princípios éticos universalmente aceitos ou mesmo aspectos
legais. Embora não sejam “escritas” devem ser conhecidas pelos administradores. Uma postura contrária seria in-
gênua. As ações que necessitem ser feitas devem ser circunscritas a um número reduzido e seleto de pessoas.
Tais sub-estratégias geralmente não são tratadas em livros, salvo por Zaccarelli. Porém nenhum executivo experi-
ente as ignora. Cabe ao sistema de monitoração ambiental dar atenção especial a indícios que possam significar
possíveis práticas de estratégicas anti-éticas pelos concorrentes ou oponentes.
Estratégia de posicionamento: Subconjunto da estratégia e constitui-se na formulação e construção de caminhos
para a busca de diferenciais mercadológicos que melhorem o posicionamento da empresa frente à concorrência.
Estratégia competitiva: busca de uma posição favorável em uma indústria (a arena fundamental onde ocorre a
concorrência), com vistas a estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a
concorrêmcia na indústria. (Porter, 1991)
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Imitação: sub-estratégia de posicionamento que requer uma atividade organizada de monitoração caso a empresa
não pretenda ser inovadora, mas não queira ficar alheia às inovações introduzidas pelos concorrentes. Por meio da
monitoração do que os concorrentes fazem e imitando-os no que couber, a empresa passa a estar entre os primei-
ros a identificar as inovações bem sucedidas e entre os primeiros a copiá-las para não ficar com desvantagens
competitivas. É típico desta sub-estratégia a preocupação permanente em saber o que os concorrentes estão fa-
zendo de novo com sucesso.
Mercado: 1. Espaço fisicamente indeterminado caracteri-zado por nele se realizar o conjunto das relações de de-
manda e oferta de produtos e serviços. 2. Segmento de: Mercado onde se realiza o conjunto das relações de de-
manda e oferta de um conjunto determinado de produtos ou de serviços
Monitoração ambiental: Busca e seleção de informações, geralmente não espontâneas, referentes às ações e
reações dos concorrentes no que concerne aos assuntos pertinentes aos fatores de sucesso.
Monitoração da estratégia competitiva: subconjunto da monitoração do ambiente empresarial que se ocupa da
busca e seleção de informações, geralmente não espontâneas, referentes às ações e reações dos concorrentes no
que concerne aos assuntos pertinentes às estratégias competitivas.
Monitoração da estratégia de posicionamento: subconjunto da monitoração do ambiente empresarial e ocupa-se
da busca e seleção de informações, geralmente não espontâneas, referentes às ações e reações dos concorrentes
no que concerne aos assuntos pertinentes às estratégias de posicionamento
Monitoração da qualidade do negócio: Subconjunto da monitoração do ambiente empresarial e ocupa-se da
busca e seleção de informações não espontâneas referentes às ações e reações dos concorrentes no que concer-
ne aos assuntos pertinentes à qualidade do negócio
Negócio: Conjunto de empresas que constituem um mesmo ramo industrial ou comercial
Negócio, Estrutura de: Componentes positivos e negativos que afetam a qualidade do negócio e que são generi-
camente pertinentes às empresas que constituem tal negócio
Negócio padrão: Estrutura de negócio típica ou dominante de um grupo de empresas ou de uma determinada
indústria
Negócio sub-padrão: Estrutura de negócio de um pequeno grupo de empresas de uma determinada indústria
que difere do negócio padrão em um ou mais aspectos.
Negócio, Política do: Um dos fatores de sucesso que busca melhorar a estrutura do negócio através da atuação,
geralmente de cunho político, desenvolvida por órgãos representantes da índústria ou do setor.
Negócio, Qualidade do: Nível da potencialidade de sucesso ou de insucesso de uma empresa, determinado pela
análise estrutural da indústria, de forma a qualificar o negócio numa escala cujos pontos terminais são definidos por
mau negócio e bom negócio.
Negócios parentes: Negócios que têm em comum as mesmas fontes de vantagens competitivas
Perfil competitivo: Conjunto dos fatores de competitividade de uma empresa, e que sintetiza sua posição competi-
tiva.
Políticas: regras claras a respeito de critérios usados nas decisões da empresa sobre assuntos como: finanças,
pessoal, qualidade, meio ambiente.
Posição, Vantagem de: Benefício, decorrente de posicionamento estratégico, que a empresa tem em relação ao
negócio padrão, que torna a empresa mais forte ou menos fraca do que os concorrentes.
Posicionamento: Diferencial mercadológico, positivo ou negativo, frente aos concorrentes e oponentes, e que
determina a posição competitiva da empresa.
Reação: sub-estratégia de posicionamento fundamentada na pré-decisão de agir em função do que os competido-
res fazem ou têm planos de fazer. Zaccarelli (1996) afirma que ela é típica das empresas que têm uma posição
muito boa em relação à concorrência. Por isso, essas empresas colocam-se como vigilantes dos movimentos estra-
tégicos das concorrentes, para reagir, anulando ou compensando os efeitos da estratégia dos adversários. Basica-
mente, esta sub-estratégia necessita contar com uma intensa e eficiente espionagem empresarial para perceber a
estratégia de qualquer competidor, o mais cedo possível. O líder deve seguir o segundo colocado.
Segmento de Mercado: Mercado onde se realiza o conjunto das relações de demanda e oferta de um conjunto
determinado de produtos ou de serviços
Vantagem organizacional: 1. Benefício ou ganho derivado de qualquer outra estratégia, que não a competitiva; 2.
Ganho derivado das estratégias corporativa, de posicionamento, da política do negócio, da funcionalidade interna,
que beneficia qualquer parte interessada exceto o consumidor; 3. Qualquer tipo de vantagem, obtida pela empresa,
que não seja, entretanto, reconhecida pelos clientes ou consumidores