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os homens no cessam de fazer abstraes sobre a natureza, ate atingir a matria potencial e informe; nem cessam de dissec-la at chegar ao tomo. Tudo isso, ainda que correspondesse verdade, pouco serviria ao bem-estar do homem. (p. 29)
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[regulao da mente por mecanismos da experincia] Resta, como nica salvao, reempreender-se inteiramente reempreendera cura da mente. E, nessa via, no seja ela, desde o incio, mente. entregue a si mesma, mas permanentemente regulada, como que por mecanismos. Se os homens tivessem empreendido os trabalhos mecnicos unicamente com as mos, sem o arrimo e a fora dos instrumentos, do mesmo modo que sem vacilao atacaram as empresas do intelecto, com quase apenas as foras nativas da mente, por certo muito pouco se teria alcanado (...) (p. 2) 6
Bacon, a experincia e a cincia moderna Na primeira das vias o intelecto deixado a si mesmo acompanha e se fia nas foras da dialtica. Pois a mente anseia por ascender aos princpios mais gerais para a ento se deter. A seguir, desdenha a experincia. E tais males so incrementados pela dialtica, na pompa de suas disputas (p. 9)
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homens doutos se munem e se defendem, em certos domnios, restituem as coisas ao seu lugar (p. 14)
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recnditas, no seio da natureza, muitas coisas de grande utilidade, que no guardam qualquer espcie de relao ou paralelismo com as j conhecidas, mas que esto fora das rotas da imaginao. At agora no foram descobertas...
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...Mas no h dvida de que no transcurso do ... tempo e no decorrer dos sculos viro luz, do mesmo modo que as antes referidas. Mas, seguindo o caminho que estamos apontando, elas podem ser mostradas muito antes do tempo usual, podem ser antecipadas, de forma rpida, repentina e simultaneamente (p. 65).
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A explorao da natureza constitui a nica forma de compreend-la, interpret-la e venc-la compreend- interpretvenc-
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