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CAPITULO HII MICROGRAFIA 1 — perinicots ‘ste capitulo! aborda a formacio das texturas dos acos estriads tentamente fomecendo os elementos indspensévels A sus interpretacio rem seguida, desereve a tenlea mlcrografica aplicavel a todos. Drodutor siderirgicos comuns ‘Os Capitulos 1V eV dedicar-sedo respectivamente ts texturas its dos ages Vrmicamente tratados © as dos Terros funds, "Kmetolografia microscpiea (ow cropratia dos metals) studi ‘ produtos metalirgios, com o exile do microscdpo, visando a dt- Permninacao de seus consituintes @ de sua textura, Hate estudo € feito ffm superticies priviamente polidas e, em geral,siacadss por um Fee tivo atequado, Conrém inicjalmenteesearecer que os metas", de um modo ger, sio sgregados erstalince culos crisals (perfeltamente juxtaposios € fimides) tanto podem ser quimicemente 1oentios, como ser de COn- Donieie quimict ferent Sio identicos no caso do ferro, cob, alumi- Bio ete" puros, ou entao nas slucées slidas apresentadas por certs Aigs'soms por exenplo, a de cobree miguel ao ditintos nos demas faudo as ligas ferrocarbon ‘eo, agulhas,globuls, ete ‘Gam auxiio de‘ama tecnica apropriada, consegue-se tornar visi ‘a texture mictosedpiea do material, pondo assim em evidéncia os d- ierdos de que € formado "A preciagi da mature distes, suas respectivas percentagens, ‘suas cimensbes, rranjo.e formato, ea interpretacto déses dads cons. | Fittem'o escopo do exame mcrogratico des metals, "A importancia deste exame decorre do fato de as propriedadss ‘mecinicas de tum metal dependerem no s6 da sua composigao qui. nica como tambim da sua textura. Com eflto, um mesmo ago pode Tomarse mole, duro, durissimo, quebradico, elastic, tenaz, ete, coo orme a’ untura que’ apresentar e que ibe pode ser dada por malo de Hfabuthos mecanitos ou tatamentas térmicos adequndos, m ALOTRORIA DO FERRO ‘Se por um lado, « andlise quimics revela de que se compSe o metal, o& exes macro e mierogratico fornecem preciosa infortagbee SOM somo o metal adquiriu ae propriedades. que apresenla; tains deste ginero Interessam particularmente doy tabrcantes: seo eats controle e methoria de seus proprios produos, quer ne’ clientele ‘seguir para’ reprodugio de’ pepas reputdas’beas onesie oreo oe canacno on 96 2 — ALOTROPIA DO FERRO. Pare compreensio dos tendmenos que alteram a mlroestutura os proton sderrgics deers examsbar as trunsformagaes alseope fs do etal Ferro ¢n aan do Castors soos cas aa 1 ferro puro até temperatura de s10"G, s crisalee ro Stems ico de copo, centfado, iso & no meicuado de umn cesta de ene 5 Alamos dése elemento se encontram nos wetices das clans aittay Ahitérias'« no centro. dessas lula A S10 eas eatrulure estaling muda para ua estrutura cles fee entrada com stomos de fero nee Weitices © no sentra aoe ‘ees que se mantom estarl ate 120080 ‘Ehife Mogeo e a temperature de fusio' a estrutura eden de face!cenrada ¢ novaments a mais estes O tery cubico ‘de corpo eenitad, este! até 910°C, ¢ denomnado fey ale es descendant ors g's de corpo centrado que ocorrescima de 1400", emisra Se Stns ferro aif, chame-se “erro delta” DIAGRAMA DE FOUIL 10 3 A adicio de carbono ao metal ferro provoca modifcagbes nas tm peraturas das transormagoes slolOpiea, porque 0 carbono age camo Extabilizante do ferro gama, 'Por outro lado, Solublldade do cartono nessa formas aotrépcas 4 mutt diferente ¢ sem disso varia com a temperatura, como verenas f Seguir no diagrama de equiloro das higes ferrocariina fig 23) 3 — DIAGRAMA DE EQUILIBRIO. DAS LIGAS FERRO-CARBONO {ste diagrama é obtido experimentalmente por pontos ¢ apresenta temperaturas en que ocortem as diversas transformasdes ein sem fungao do seu t2or de carbono, Por engusnta, sera abordada 1 parte déste dlagrama que da Fespelto aos agon sto ¢, 2 pate preendida entre Oe 2" de carbon. ‘Os componentes fundamentals dos ago carbono (também cham Aagos comuns ou ordinarios) sio 0 ferro e-o carbono, Aste Ultimo bate como lima parte do ferro, formanda © earboneto de feo, ‘que contem 8,77 de catbono, Quando 0 ago esta no estado de fusdo,o referido earboneto ae en ‘nteramente dssolvido na massa liguida, conaituinds, com © ‘uma solugdo homogenea Wao estviar-se, vertica'se que existe para ctda ago. de aedrdo com fbr de carmono, uma cera tempersturs 4 qual comega 4 aod que depos prosiegue, & medida que a temperatura eal, até ‘uma outta temperatura, tambem defini, em que termina. ‘© lugar dos pontes de inicio de soidifieagio ebams-so Hina do j poraue cima dela o ago est completamente liquigo. © lege iponice de fim de soligticagaointitula-s linha, do solidus, pone ela o aco esta interamente solo, Entre esses duas linhas, © ‘sta portanto, em parte ainda liguido e em parte ja sido. ‘A perfete soivelo, que svstin no estado guido, ainda subiste fe eoliiicagao tia, yorgue v Totty a oan tenaperaturay ls @ forma alotrdpice, aesignada por ferro gama, que tem a 2T0- ede constituir ma solugdo sida” mats extenan com © 28" Esta solugio solide se denomina austenta “A austenite. permancee eatavel e homogénes até atinglr a nha abalxo deld, a texture do apo sofre modificagoes gradativas que fam com tima transformagao completa a 789°C, aasinalada 0 por'uma linha horizontal ‘Os' pormenares destas modiles- Terio dadoe mais adiante ‘A textura cristalina, que of agos esfrados lentamente apresentam fbaixo deste linha, Se conserva até a temperatura ambiente linha GE'S ¢ a horizontal de 7230C chamam-e linhar de tans (porque inarcam o inicio eo fim das transformagge no eta ) ea regito delumiteda por estes inher denonsina-se Sona [ponto B’ chama-se ponto eutetddé e corresponde a 0.8% dC.

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