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CONTRATO REQUISITOS Breve Relato

Contrato o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurdica, destinado a estabelecer um regulamentao de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relaes jurdicas de natureza patrimonial; sendo um negcio jurdico, requer, para sua validade, a observncia dos requisitos legais (agente capaz, objeto lcito e forma prescrita ou no defesa em lei). Requisitos subjetivos: existncia de duas ou mais pessoas; capacidade genrica das partes contratantes para pratica atos da vida civil; aptido especfica para contratar; consentimento das partes contratantes.

Requisitos objetivos: dizem respeito ao objeto do contrato; a validade e eficcia do contrato, como um direito creditrio, dependem da: a) licitude de seu objeto; b) possibilidade fsica ou jurdica do objeto; c) determinao de seu objeto, pois este deve ser certo ou, pelo menos, determinvel; d) economicidade de seu objeto, que dever versar sobre interesse economicamente aprecivel, capaz de se converter, direta ou indiretamente, em dinheiro. Requisitos formais: so atinentes forma do contrato; a regra a liberdade de forma, celebrando-se o contrato pelo livre consentimento das partes contratantes (CC, arts. 129 e 1079). Quanto aos princpios fundamentais do direito contratual, temos os seguintes: Princpio da autonomia da vontade: nele se funda a liberdade contratual dos contratantes, consistindo no poder de estipular livremente, como melhor lhes convier, mediante acordo de vontades, a disciplina de seus interesses, suscitando efeitos tutelados pela ordem jurdica.

Princpio do consensualismo: segundo o qual o simples acordo de 2 ou mais vontades basta para gerar o contrato vlido. Princpio da obrigatoriedade da conveno: pelo qual as estipulaes feitas no contrato devero ser fielmente cumpridas (pacta sunt servanda), sob pena de execuo patrimonial contra o inadimplente. Princpio da relatividade dos efeitos do negcio jurdico contratual: visto que no aproveita nem prejudica terceiros, vinculando exclusivamente as partes que nele intervierem. Princpio da boa f: segundo ele, o sentido literal da linguagem no dever prevalecer sobre a inteno inferida da declarao de vontade das partes.

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