1 ee a Sistema ada tativo: plasticidade'e recuperacao Plasticidade do cérebro normal Aprendizato motor, treinamento e phsticdade Plasticidade pés-lesio cerebral Natureza dh recuperacio espontinea Efeito do ambiente no comportamento ¢ na recuperagio Adaptaco do desempenho motor Adaptacio muscular ‘Todos 0s organitmos vivos possem, 20 longo dla vida, uma capacidade inerente de i zagio, sendo que os righGa EUS0). Alteragbes s eletroTieas ‘:euronais em re (Cotman & Nieto. anatomia como a . Ou seja, a lesio destrdi ou interfere diretamente com corpos celulares, den- it Hos dosneurdnios¢,indiretamente, feta Rrogramario dosinpulosnersosospariolse wake razolvel considerar, como temos feito em Variok textos (Carr & Shepherd, 1987,b; Shepherd, 1995), que. treinamente pés-lesio, visto que envolve 0 aprendizado pessoal de como realizar determinadas ages @ PFOCESOS mentais, desempe= nhados facifmente antes da lesan, Cum estiimulo crucial nactiagio de novase mais efetivas conexdeshineona, dentro do code cerebral canescens Ech que, Tiores § lesio mediante uma atividale “Este capitulo ‘Tata resumidamente dos assuntos relacionados i reorganizagaa neural apés uma lesio le enfatizar 0 potencil que a at tais processox. De modo Ges cerebrais, os misculoy Srapes cides moles também se reergantaam @ ‘baptamse, de acordo com os padrdes de uso, cisto tambéin Sera discutido, Defendemos que ten» sido dala muito pouca atengao aos deta de reabili- tarzo do movimento, com pouco exame critico da validade cientifica eeficécia funcional dis tenicas de {8 comumn, © que parece certo pelo material aga ‘Presentado é que para areabilitacao (incluindo hats ‘erapia) ser eficaz no auxilio ao individyo que deseja aco ha anecessidade obter recuperaggo funcional dt 268 métodos de “uso forgado” de se dar mais ét amentara recuper neuropatis aguas ¢ van Meeteren etal. 1954 Reabititacéo Nouroligica Apés uma lesao cerebral aguda, aqueles individuos ue ndo morrem, comesama demonstrar recuperasio ‘comportamental eas manifesagbesbiologicas essenciis da recuperagaorefletem ablilidade organizaciona ine rente ao sistema, De ferma gradual, a nocdodocérebro (ra verdade,o.istema humaro inteiro) como adapeavel & filtrada pela comunidademédica, Entretanio,embora hhaja pra erescente aceitagio de uma conexio entre plasticidade cerebral (i, e., eorganizago anatémica, Fisiologica e funcional epotencial de recuperacao, ainda nao tem sido aceita a weir de que haja uma conexo entre potencial de 9 €eventos pds lesio, em particular relacionados 3 reabilitagS6, Existem muitos clinicos queacreditari m rebiltagio como fundamental 4 recuperagio (p. ex., Bach-y-Rita, 1990, 1996), mas anda S80 poucos aqueles que vio um pouco além ear mam quea atureza, 0 process € 0s métodos utlizados na reabilitago também influenciam na recaperasio e que alguns Inétodos podem faciliti-la e outros, inibi-la. Bach-y-Rita (1990) propds que uma relative faltadeinteresse na recuperafao funcional tem resultado ‘em pequenontimero de pesquisase, portanto,em uma reduzida fandamentacio tedrica em reabilitacio, Por 'So tein Sdo dif para os dnicos aceditarem que aspectos particulares da reabilitagSo podem produzir efeitos especticos na 0 cerebral. (ima énfase maior em pesquisa cline deveria ser direcionada, 10 ‘Rosso ver, a0 estudo dos efeitos de diferentes métodos de reabilitagao sobre a morfologiae funcio cerebral, assim como sobre o comportamento, Plasticidade do cérebro normal © termo plasticidade se refere, em geral, i capacidade do tenn er¥os0 Central de se adaptar i ,portanto, j capacidade do sistema de S¢reorganizar. Como resullado de estudos Xperimentais, tanto em animais como em humanos, 08 processos cerebrais sio agora reconhecidos como sendo remodelados de forma continua pels nosss experiénelas por toda a vida, particilarmente Fale ‘uso que fazemos do sistema. Em seu sentido mais amplo, portanto, phasticidade inclui o Proceso de aprendizagem. Esta visio & contréria & idéia inieal do c&rebr9 Gino fuacionalmente extatico (para dis ‘cussio, ver Merzenich et al., 1991). Mecanismos de plasticidade cerebral incluem a ‘apacidade para mudangas neuroquimicas, na estrutura neural € nos receptores, Além disso, s"natureza para lela e distribuida da organizagio cerebral surge para dlesempenhar um importante papel na capacidade de Mexitibidade © adaptasio do cérebro, Extensos cola terais axomais intracorticas posibilitam a entrada de diversas representagdes do"movimento de urna dada Partedo corpo seus pidiesde recrutamentopodem determinar a execucio de movimentos complexos. Existe uma grande justa redes neurais Corti representando diferentes partes do corpo ¢ estas tedes compartilham, em parte, elementos neu. ‘ais comuuns (Schieber, 1992). Em macacos,a irea de Projegio do cértex motor, para um simples nearéniom motor na medula espinal, ¢reativamente larga (pode seracimade 13 mm’) e colénias de neurdnios corticais se sobrepoem (Phillps & Porter, 1977). Populagbes celulares dentro do cérebro sio dinai ate ganizadas, com a possibilidade de variabilidade na cstrutura ¢ fungio, de acordo com lades Comportamentais (Edelman, 1587). Ou seja, célu Us do individuo e sistemas neurais tm a habilidade de auxiliar em mais de uma funsgo. A regulagio da eletividede, tanto tansitéia come de longa duragio, hs sinapses ocorre diariamente por toda a vida bém & determinada pela: experiénd Osprdéprios feceptores representam a plasticdade pela transmis ai i tornando-se mais forte ou mais 1m 6 WS. MeGanismios tspectficos “OFganizacio cerebral estao descritos emdetalhes nos textosde Finger & Stein, 1982; Held, 1987; Goldstein, 1993 e Kolb, 1995 Aremodelagem do efeito cortical neural ocorte entreas colunas ¢ os grupos cooperativos de neurd. nies, dos quais ha centenas de milhdes, Merzenich etal. (1991) descreveram uma competi io continna ene grupos neurais pela dominacio de neurdnios em suas Froniei inituas, ita competgao para territrio cortical parece ser wso-dependente. Os Mapas corticais diferem de manera a refletiz a seu {80 (Merzenich et al., 1983), parecendo ser sujeito AAmodifcagées, com base nes padres de atividade vias sensoriais periféricas. Por exemplo, emn um experiment com animals, o uso dos trés dedos Tediais para obtencio de comida foi seguide por uma expansio da area do cértex representativa dos tres dedos mediais (enkins @a., 1990) (Fig. 1.1), ges, ica podeTer agido nos palroes Breexistentes de conexao para fortalecer sua efcacia (Kandel, 1991). Dessa manera, modificagSes organi. “acionals no sistema nervoso sio consideradas como propriedade geral do sistema somat ssensorial,Antes da estimulagao Ap6s estimulagio Estudos em huranos submetidos scirurgiat de transferéncia muscular ou Portadores de cegueira gt als 1990; Cohen et al, 1991; Ful etal, 1992), Em amputagdes congénitas de membre Superior e Gm amputagdes recentes de parte de um membre pebtion, os misculos remanescentes no men. bro recebem mais conexdes descendemtes da que os miisculos do membro ndo envolvido (Hall ex al, 1990), As alterages descritas incluem aumenes do cal motora € recrutamento de um maior _percentual de “poo!” de neurdnios motores alfi dos miusculos ipsilaterais imediatamente_proximais no hide “di amputacio, Portanto, parece claro que os elemento neurais 4 Sstema adaptativo: plastcidade e recuperagio 5 Normal So inerentemente flexes, respondendo de acor clo com os padrdes de usoe 4 capacidade de ganho funcional. Aprendizado motor, treinamento e plasti idade animais (p. ex., Merzenich et al + 1990; Aou et al., 1992; Recanzone et al, 1992; Sanes etal 1992)