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Atmosfera Primitiva

• A terra foi formada há cerca de 4,6 bilhões (4,6 x 109) de anos;


• A atmosfera primitiva era formada por restos remanescente da
nebulosidade original do qual se condensou o sistema solar;
• Há evidências que se predominavam por Nitrogênio (N2),
vapor de água (H2O), dióxido de carbono (CO2), amoníaco
(NH3), metano (CH4) e hidrogênio (H2);

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Quando a terra se formou a cerca de 4.6 bilhões de anos, está era
inabitável. Depois de bilhões de anos aparceram organismo
semelhantes de algas azuis e verdes. Como tudo começou?

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A Origem da Vida na Terra

• A vida começou no
mar com uma
criatura de uma
única célula

• Os fosseis mais antigos


datam ~ 4 bilhões de ano.
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Atmosfera Primitiva
• Mudanças Atmosfera Primitiva Vs Atmosfera Original
– A atmosfera primitiva foi arrastada para fora da terra
a medida que ela se condensava. Prova: A proporção de
gases nobres é muito menor do que existe no sol e em
outros planetas (júpiter e Saturno);
– Talvez foi arrastada por ser muito leve e se perdeu no
espaço (devido a pouca gravidade);
– Talvez foi arrastada para fora pelos ventos solares
(pressão de radiação solar);
– Entre todas as diversas teorias, há um consenso de que
a segunda atmosfera foi produzida em conseqüência do
esfriamento e consolidação do planeta.

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Atmosfera Primitiva
– A atual atmosfera de Vênus, Terra e Marte tem origem
secundária, ou seja, não se formaram da nebulosa primitiva
que deu origem ao sistema solar.
– Acredita-se que tenha se formado a partir dos gases que
emanaram dos vulcões após o planeta já ter se formado.
– Esse principio se chama degaseamento, para descrever a
formação da atmosfera do planeta, processo que ocorre o
esfriamento e a expulsão de gases de uma lava vulcânica,
que se solidifica;
– Essa atmosfera secundária que teve origem vulcânica
(degasificação vulcânica), deve ter se formado nos
primeiros 500 milhões de anos após a formação da Terra,
numa fase de intensas atividades vulcânicas, e com a
composição inicial sendo CO2 ou anidrído carbônico.

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Gases Vulcânicos

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Atmosfera Primitiva
– Ainda hoje os vulcões emitem em suas erupções grandes
quantidades de CO2 e vapor d'agua.
– A principal diferença entre esta atmosfera primitiva e a
atual reside no fato de a primeira não possuir oxigênio (O2).
– A hipótese de dissociação química tentou explicar
quimicamente os fenômenos que teriam transformado a
atmosfera primitiva na atmosfera atual:
• Admite-se que o metano (CH4) pudesse ter sido substituído
pelo dióxido de carbono.
• O amoníaco (NH3) ter-se-ia fotodissociado, originando
Nitrogênio e hidrogênio.
•A água (H2O), teria igualmente sofrido fotodissociação,
com libertação de oxigênio e hidrogênio.

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Atmosfera Primitiva
Gases da atmosfera primitiva

Componentes maioritários Componentes minoritários

Vapor de água – H2O – 25% Metano – CH4 – 5%


Dióxido de carbono – CO2 - 30% Amoníaco – NH3
Nitrogeni molecular – N2 – 40%

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Gases da atmosfera actual

Componentes vestigiais ou
Componentes maioritários
minoritários

Nitrogênio – N2 – 78,1% Árgon – Ar – 0,93%


Oxigênio – O2 – 20,9% Dióxido de carbono – CO2 - 0,035%
Hélio – He – 0,00052%
Metano – CH4 – 0,0002%

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Fig. 1 - Composição do ar seco
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Existe relação entre a evolução da atmosfera e os gases nela
existentes actualmente?

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Existe relação entre a evolução da atmosfera e os gases nela
existentes actualmente?

• Os gases existentes na atmosfera atualmente condicionam a evolução


da mesma.

• Anteriormente, as erupções vulcânicas eram muito elevadas, não


permitindo vida na terra, mas as erupções vulcânicas diminuíram e os
gases tornaram-se menos tóxicos.

• O aparecimento das plantas contribuiu para o aparecimento do oxigênio.


Atualmente, o principal responsável pela degradação da atmosfera e dos
gases nela existente é o ser humano.

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A importância de alguns gases da atmosfera

Importante para os seres vivos, e


Oxigênio (O2) essencial para a camada de
ozono.
Moderador da ação química do
oxigênio.
Nitrogênio (N2) Principal constituinte da
atmosfera (78% do volume).
A sua absorção é indispensável.
Participação nos processos
biológicos, dando origem aos
Vapor de água (H2O) organismos: processo de
Dióxido de carbono (CO2) fotossíntese, alimentação, etc.
Exercem um papel fundamental
na regulação do clima da Terra

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Aparecimento do oxigênio (O2)
ƒ A capacidade de alguns seres vivos realizarem a fotossíntese
oxidativa, ao retirarem o oxigênio do dióxido de carbono e de outros
elementos, deverá ter permitido o seu aparecimento na atmosfera;
ƒ primeiros organismos a realizar este importante processo biológico:
Grupo específico de bactérias - as cianobactérias;
ƒ O oxigênio molecular resultante da fotossíntese começou a dissipar-se
para a atmosfera no momento em que os oceanos perderam a
capacidade de o fixar na totalidade;
ƒ Passou de uma atmosfera anaeróbia (sem oxigênio) passou-se para
uma aeróbia (com oxigênio).
ƒ Quando atingiu uma concentração suficientemente elevada de oxigênio
livre, formou-se a camada de ozono (O3), essencial para a vida na Terra.
ƒ A massa do planeta foi também um factor relevante no aparecimento
da atmosfera, pois proporcionou-lhe gravidade suficiente para se
conseguir conservar.

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O que é o ozônio?

O ozônio é um gás que existe na atmosfera, constituído por três átomos


de oxigênio (O3). É produzido pela energia das descargas eléctricas,
que quebra as ligações entre os dois átomos do oxigénio molecular
(O2), libertando o oxigênio atômico (O) que fica livre para se ligar com
o O2, formando-se, deste modo, a molécula triatómica de ozônio.

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Quando descobriram o buraco na camada de ozônio?

Em 1982 os cientistas descobriram um buraco na camada de ozono ,


por cima da Antártida. Tinha aproximadamente o tamanho dos
Estados Unidos da América e uma profundidade equivalente à altura
do Monte Everest ( 8848 m ). Os cientistas já conseguiram
descobriram o porquê da sua existência , numa zona onde quase não
há poluição. Uma das razões tem a ver com a rotação da terra que
permite que os ventos e o ar frio circulem numa espécie de remoinho
em direcção a Oeste.

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Quais são as suas consequências?
• A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de
raios ultravioletas (UV), altamente energéticos.

• Estes raios ao atingirem a Terra vão promover a destruição das


proteínas, e do DNA, provocando cancro de pele, cataratas, alterações
no sistema imunitário, danos nas colheitas, nos peixes e no plâncton
de que se alimentam.

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De que forma pode se destruir o
Ozônio?
• As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela
troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma
altitude média de 10.000 metros.

• Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios


ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios
quebram as partículas de CFC (ClFC) libertando o átomo de cloro.
Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando
monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2).

• A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro liberta o de


oxigénio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de
ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio,
criando uma reação em cadeia.

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Imagem da destruição da camada de ozônio

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Soluções para diminuir a emissão de gases
• Mudança do estilo de vida.
• Eficiência no uso de energia.
• Formas alternativas de energia.
• Uso mais racional do solo.
• Reflorestamento.
• Racionalização do uso de carvão e petróleo.
• Colocação de filtros nas chaminés das fabricas que emitem
grandes quantidades de gases

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Qual terá sido a importância da camada do ozônio para a
evolução da biosfera?

Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra.


É um conceito da ecologia, relacionado com os conceitos de litosfera,
hidrosfera e atmosfera. Incluem-se na biosfera todos os organismos vivos
que vivem no planeta, embora o conceito seja comumente alargado para
incluir também os seus habitats fonte: wikipédia.

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Qual terá sido a importância da camada do ozônio para a
evolução da biosfera?

• A camada do ozônio tem a particularidade de filtrar e, deste modo,


proteger a superfície terrestre das radiações ultravioleta;
• Após o seu aparecimento, os organismos subaquáticos puderam sair da
água e povoar as terras emersas, adaptando-se a novos ambientes;
• A camada de ozônio e a elevada concentração de dióxido de carbono
provocaram também um aumento de temperatura do planeta, fundamental
para a existência de vida. No entanto, o dióxido de carbono em excesso
pode ser altamente prejudicial: o aumento da temperatura média da Terra
conduzirá ao degelo.

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Ao longo do processo evolutivo, atmosfera e biosfera sempre
estiveram interdependentes?

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Ao longo do processo evolutivo, atmosfera e biosfera sempre
estiveram interdependentes?

•Por um lado, foi a vida, ou seja, os primeiros organismos


fotossintéticos, que permitiu a evolução da atmosfera.

• Por seu turno, foi a evolução da atmosfera, nomeadamente a


existência de oxigênio livre e a constituição da camada de ozônio, que
permitiu que a vida evoluísse.

• Desta forma, é importante desenvolvermos campanhas ecológicas


com o intuito de proteger as características da nossa atmosfera. Se
destruíssemos a camada de ozônio, o resultado seria catastrófico, pois
tornar-se-ia impossível viver na superfície terrestre, uma vez que as
radiações ultravioleta provocam mutações, e, em casos extremos, a
morte.

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Early Earth and early Mars were in many ways similar. Both had high impact rates, high rates of volcanism,
abundant water, and a N2-H2O-CO2 atmosphere. Both may have had warm climates, although this is not
absolutely certain for Mars. Surface conditions on Mars changed around 3.5-3.8 Gyr ago, asProf. Alex by
indicated Costa
the da Silva
rates
Slide 25 of erosion and valley formation.
3. Climatologia e Meteorologia
• A meteorologia (do grego meteoros, que significa elevado no ar, e logos,
que significa estudo) é a ciência que estuda a atmosfera terrestre.

• Seus aspectos mais tradicionais e conhecidos são a previsão do tempo e a


climatologia.

• O tempo pode ser definido como o estado da atmosfera em determinado


instante e lugar.

• O clima tem sido freqüentemente definido como um " tempo médio ", ou
seja, um conjunto de condições normais que dominam uma região, obtidas
das médias das observações durante um certo intervalo de tempo.

• Contudo, variações e condições extremas do tempo também são


importantes para caracterizar uma região; Ex.:A longo prazo é o clima que
determina se uma região é ou não habitável e sua vegetação natural; num
prazo mais curto, é o tempo que condiciona a segurança dos meios de
transporte, a forma de lazer, a dispersão de poluentes e as atividades da
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agricultura
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3. Climatologia e Meteorologia
As condições do tempo são descritas em termos de alguns elementos
básicos, que são quantidades ou propriedades medidas regularmente. Os
mais importantes são :

(1) a temperatura do ar,


(2) a umidade do ar,
(3) a pressão do ar,
(4) a velocidade e direção do vento,
(5) tipo e quantidade de precipitação e
(6) o tipo e quantidade de nuvens.

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3. Climatologia e Meteorologia
A Meteorologia é uma ciência extremamente vasta e complexa, pois a
atmosfera é muito extensa, variável e sede de um grande número de
fenômenos.

Esses conceitos mais gerais são abordados em disciplinas tradicionais


da Meteorologia : a Meteorologia Física, a Meteorologia Sinótica, a
Meteorologia Dinâmica, Oceanografia Fisica (interação oceano-
atmosfera) e a Climatologia.

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3. Climatologia e Meteorologia
A Meteorologia Física estuda os fenômenos atmosféricos relacionados
diretamente com a Física e a Química:

• processos termodinâmicos,
• composição e estrutura da atmosfera,
• propagação da radiação eletromagnética e ondas acústicas através da
atmosfera,
• processos físicos envolvidos na formação de nuvens e precipitação,
eletricidade atmosférica,
• reações físico-químicas dos gases e partículas, etc...

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3. Climatologia e Meteorologia
A Meteorologia Sinótica está relacionada com a descrição, análise e
previsão do tempo. Na sua origem era baseada em métodos empíricos
desenvolvidos na 1ª metade do século, seguindo a implantação das
primeiras redes de estações que forneciam dados simultâneos (isto é,
sinóticos) do tempo sobre grandes áreas. Atualmente utiliza os
conhecimentos gerados nas diversas disciplinas da Meteorologia e
oceanografia, em especial a Meteorologia Dinâmica.

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3. Climatologia e Meteorologia
A Meteorologia Dinâmica também trata dos movimentos
atmosféricos e sua evolução temporal mas, ao contrário da
Meteorologia Sinótica, sua abordagem é baseada nas leis da
Mecânica dos Fluídos e da Termodinâmica Clássica. É a base dos
atuais modelos atmosféricos de previsão do tempo nos principais
centros de previsão dos países desenvolvidos. Sua principal
ferramenta são os computadores. Com a crescente sofisticação dos
métodos de análise e previsão do tempo a distinção entre a
Meteorologia Sinótica e Dinâmica está rapidamente diminuindo.

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3. Climatologia e Meteorologia
Classificar exatamente os diversos ramos da Meteorologia é muito difícil.
São áreas do conhecimento que se inter-relacionam e se sobrepõem.
Pode-se identificar estes ramos através de vários critérios. A seguir são
dados alguns exemplos desses critérios, bem como os principais objetos
de estudo dentro de cada uma dessas áreas da Meteorologia.

a) Segundo a região de estudo;


b) Segundo a aplicação;
c) Segundo a técnica ou equipamento utilizados;

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3. Climatologia e Meteorologia
a) Segundo a região de estudo:

- Meteorologia Tropical: furacões, desertos, interação oceano-atmosfera,


El Niño.
- Meteorologia de Latitudes Médias : frentes frias, ciclones, geadas,
nevascas, correntes de jato.
- Meteorologia Regional : brisa marítima, circulação de vales e
montanhas, "ilhas de calor" urbanas, efeitos topográficos, nevoeiros.
- Micrometeorologia : interações superfície-atmosfera, fluxos de calor e
massas, estabilidade atmosférica.
- Meteorologia de meso-escala : fenômenos severos que ocorrem em
períodos de até 1 dia em regiões localizadas, tais como tornados,
"micro-explosão", chuvas intensas, ventos fortes e linhas de
instabilidade.

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3. Climatologia e Meteorologia
b) Segundo a aplicação :
-Meteorologia Aeronáutica : apoio a operações de pouso e
decolagem, planejamento de rotas e aeroportos.
-Meteorologia Marinha : estudos de interação ar-mar, previsão de
marés e ondas, planejamento de rotas.
-Meteorologia Ambiental : estudos e controle de poluição atmosférica,
planejamento urbano.
-Agrometeorologia : projetos agrícolas, plantio e colheitas,
produtividade, novas espécies.
-Hidrometeorologia : planejamento e impacto de reservatórios,
controle de enchentes e abastecimento.
- Biometeorologia : influência do tempo sobre a saúde, reações e
modo de vida do homem, animais e plantas.

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3. Climatologia e Meteorologia
c) Segundo a técnica ou equipamento utilizados :
-Radiometeorologia : propagação de micro-ondas em enlaces de
telecomunicações, quantificação de precipitação por radar,
deslocamento de tempestades, ventos com radar Doppler.

- Meteorologia com Satélites : auxílio à previsão, balanços de


energia, ventos, precipitação, estrutura térmica e de vapor d'água na
atmosfera, estudos de recursos naturais e produtividade agrícola.

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3. Climatologia e Meteorologia
c) Segundo a técnica ou equipamento utilizados :

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Medidas

Pluviômetro Tipo
ville de Paris

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Pluviômetro do Tipo
Data Logger

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Imagem de Radar

A imagem do Canal Visível (VIS) pode ser usada para identificar a forma da
nuvem, texturas, padrões de organização e espessura.

Esses dados podem então ser comparados com a imagem do Canal


Infravermelho (IR) de modo a determinar a altura das nuvens.

Quando toda essa informação é colocada junta, é possível fazer uma


análise fiável dos tipos de nuvens, precipitações entre outras que estão
presentes na imagem e o "tempo" associado a cada uma delas.

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05/07/2007
Fonte:INPE/CPTEC

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Imagens do satélite METEOSAT-7

Fonte: FUNCEME

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FIGURA. Estimativa de precipitação (na figuma acima) (mm) e anomalia (figura abixo)
(mm) usando o Special Sensor Microwave/Imager (SSM/I) precipitação (Ferraro 1997, J.
Geophys. Res., 102, 16715-16735). Anomalias foram computadas para os anos de 1987 -
2006 baseados em mésdias.
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ftp://rain.atmos.colostate.edu/RAINMAP/plots/ssmi/f11/2000/0001/
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A imagem VIS pode ser usada para identificar a forma da nuvem, texturas,
padrões de organização e espessura. Esses dados podem então ser
comparados com a imagem IR de modo a determinar a altura das nuvens.
Quando toda essa informação é colocada junta, é possível fazer uma
análise fiável dos tipos de nuvens que estão presentes na imagem e o
"tempo" associado a cada uma delas.

Imagem IR das 09:30 do dia 01/05/04 Imagem VIS das 09:30 do dia 01/05/04

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3. Climatologia e Meteorologia
Escala do Clima
a) Macroclima, ou clima regional, que corresponde ao clima médio
ocorrente num território relativamente vasto.

• Para sua caracterização, dados de um conjunto de postos


meteorológicos;
• Em zonas com relevo acentuado os dados macroclimáticos
possuem um valor apenas relativo, especialmente em matéria
agrícola.
• Inversamente, um mesmo macroclima poderá englobar áreas de
planície muito extensas

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3. Climatologia e Meteorologia
b) Mesoclima, ou clima local, que corresponde a uma situação
particular do macroclima.

• Normalmente é possível caracterizar um mesoclima através dos


dados de uma estação meteorológica.

• A superfície abrangida por um mesoclima pode ser muito variável


mas, normalmente, trata-se de áreas relativamente pequenas,
podendo fazer referência a situações bastante particulares do ponto
de vista de exposição, declividade ou altitude, por exemplo.

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3. Climatologia e Meteorologia
c) Microclima, que corresponde às condições climáticas de uma
superfície realmente pequena.

• Pode-se considerar dois tipos de microclima:


microclima natural - que corresponde a superfícies da ordem de 10 e
100 m;
microclima da planta - o qual é caracterizado por variáveis climáticas
medidas por aparelhos instalados na própria planta. O termo genérico
bioclima é utilizado para essa escala, que visa o estudo do meio
natural e das técnicas de cultivo.

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4. A Atmosfera
• A atmosfera é uma camada relativamente fina de gases e material
particulado (aerossóis) que envolve a Terra.

• De fato, 99% da massa da atmosfera está contida numa camada de


~0,25% do diâmetro da Terra (~32 km).

• Esta camada é essencial para a vida e o funcionamento ordenado dos


processos físicos e biológicos sobre a Terra.

• A atmosfera protege os organismos da exposição a níveis arriscados


de radiação ultravioleta, contém os gases necessários para os processos
vitais de respiração celular e fotossíntese e fornece a água necessária
para a vida.

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4. Composição da Atmosfera
• A composição do ar não é constante nem no tempo, nem no espaço.
Contudo se removêssemos as partículas suspensas, vapor d'água e certos
gases variáveis, presentes em pequenas quantidades, encontraríamos uma
composição muito estável sobre a Terra, até uma altitude de ~ 80 km (Fig.
1.1 e Tab. 1.1).

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4. Composição da Atmosfera
• O nitrogênio e o oxigênio ocupam até 99% do volume do ar seco e
limpo.

•A maior parte do restante 1% é ocupado pelo gás inerte argônio.


Embora estes elementos sejam abundantes eles tem pouca influência
sobre os fenômenos do tempo.

•A importância de um gás ou aerossol atmosférico não está


relacionado a sua abundância relativa. Por exemplo, o dióxido de
carbono, o vapor d'água, o ozônio e os aerossóis ocorrem em
pequenas concentrações mas são importantes para os fenômenos
meteorológicos ou para a vida.

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4. Composição da Atmosfera
Embora constitua apenas 0,03% da atmosfera, o dióxido de carbono é
essencial para a fotossíntese:

• O percentual de dióxido de carbono vem crescendo devido à queima de


combustíveis fósseis - o carvão, petróleo e gás natural. absorvido pelas
águas dos oceanos ou usado pelas plantas mas em torno de 50%
permanece no ar.
• Prevê que na 2ª metade do próximo século os níveis de CO2 serão o
dobro do que eram no início do século 20.

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4. Composição da Atmosfera
O vapor d'água é um dos mais variáveis gases na atmosfera e
também tem pequena participação relativa.

• Nos trópicos úmidos e quentes constitui não mais que 4% do volume


da baixa atmosfera, enquanto sobre os desertos e regiões polares
pode constituir uma pequena fração de 1%.

• Contudo, sem vapor d'água não há nuvens, chuva ou neve. Além


disso, o vapor d'água também tem grande capacidade de absorção,
tanto da energia radiante emitida pela Terra (em ondas longas), como
também de alguma energia solar.

• Portanto, junto com o CO2, o vapor d'água atua como uma manta
para reter calor na baixa atmosfera.

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4. Composição da Atmosfera
O vapor d'água

• Como a água é a única substância que pode existir nos 3 estados


(sólido, líquido e gasoso) nas temperaturas e pressões existentes
normalmente sobre a Terra, suas mudanças de estado absorvem ou
liberam calor latente.

• O calor absorvido em uma região é transportado por ventos para


outros locais e liberado. O calor latente liberado, por sua vez, fornece a
energia que alimenta tempestades ou modificações na circulação
atmosférica.

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4. Composição da Atmosfera
O OZÔNIO

• O ozônio, a forma triatômica do oxigênio (O3), é diferente do


oxigênio que respiramos, que é diatômico (O2). Ele tem presença
relativamente pequena e distribuição não uniforme, concentrando-
se entre 10 e 50 km (e em quantidades bem menores, no ar
poluído de cidades), com um pico em torno de 25 km.

• Sua distribuição varia também com:


a) a latitude,
b) estação do ano,
c) horário e padrões de tempo,
d) podendo estar ligada a erupções vulcânicas e atividade solar.

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4. Composição da Atmosfera
O OZÔNIO

• A formação do ozônio na camada entre 10-50 km é resultado de uma


série de processos que envolvem a absorção de radiação solar.
Moléculas de oxigênio (O2) são dissociadas em átomos de oxigênio
após absorverem radiação solar de ondas curtas (ultravioleta).

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4. Composição da Atmosfera
AEROSSÓIS

• Além de gases, a atmosfera terrestre contém pequenas partículas,


líquidas e sólidas, chamadas aerossóis.

•Alguns aerossóis - gotículas de água e cristais de gelo - são visíveis


em forma de nuvens.

•A maior concentração é encontrada na baixa atmosfera, próximo a


sua fonte principal, a superfície da Terra.

•Eles podem originar-se de incêndios florestais, erosão do solo pelo


vento, cristais de sal marinho dispersos pelas ondas que se quebram,
emissões vulcânicas e de atividades agrícolas e industriais.

•Alguns aerossóis podem originar-se na parte superior da atmosfera,


como a poeira dos meteoros que se desintegram.
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4. Composição da Atmosfera
AEROSSÓIS

• Embora a concentração dos aerossóis seja relativamente


pequena, eles participam de processos meteorológicos
importantes:

a) Em 1° lugar, alguns aerossóis agem como núcleos de


condensação para o vapor d'água e são importantes para a
formação de nevoeiros, nuvens e precipitação.
b) Em 2° lugar, alguns podem absorver ou refletir a radiação solar
incidente, influenciando a temperatura. Assim, quando ocorrem
erupções vulcânicas com expressiva liberação de poeira, a
radiação solar que atinge a superfície da Terra pode ser
sensivelmente alterada.
c) Em 3° lugar, a poeira no ar contribui para um fenômeno ótico
conhecido: as várias tonalidades de vermelho e laranja no nascer
e pôr-do-sol.
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4. Composição da Atmosfera
AEROSSÓIS

• Embora a concentração dos aerossóis seja relativamente


pequena, eles participam de processos meteorológicos
importantes:

a) Em 1° lugar, alguns aerossóis agem como núcleos de


condensação para o vapor d'água e são importantes para a
formação de nevoeiros, nuvens e precipitação.
b) Em 2° lugar, alguns podem absorver ou refletir a radiação solar
incidente, influenciando a temperatura. Assim, quando ocorrem
erupções vulcânicas com expressiva liberação de poeira, a
radiação solar que atinge a superfície da Terra pode ser
sensivelmente alterada.
c) Em 3° lugar, a poeira no ar contribui para um fenômeno ótico
conhecido: as várias tonalidades de vermelho e laranja no nascer
e pôr-do-sol.
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4. Estrutura Vertical da Atmosfera
Perfis Verticais de Pressão e Densidade

• Sabemos que o ar é compressível, isto é, seu volume e sua


densidade são variáveis.

• A força da gravidade comprime a atmosfera de modo que a


máxima densidade do ar (massa por unidade de volume) ocorre na
superfície da Terra.

• O decréscimo da densidade do ar com a altura é bastante rápido


(decréscimo exponencial) de modo que na altitude de ~5,6 km a
densidade já é a metade da densidade ao nível do mar e em ~16
km já é de apenas 10% deste valor e em ~32 km apenas 1%.

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3. Estrutura Vertical da Atmosfera

Perfis Verticais de Pressão e Densidade

• O rápido decréscimo da densidade do ar significa também um


rápido declínio da pressão do ar com a altitude. A pressão da
atmosfera numa determinada altitude é simplesmente o peso da
coluna de ar com área de seção reta unitária, situada acima
daquela altitude.

• No nível do mar a pressão média é de 1013,25 mb ou 1,013 x 105


pa, que corresponde a um peso de 1kg de ar em cada cm2.

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4. Estrutura Vertical da Atmosfera
• Perfis Verticais de
Pressão e Densidade

Slide 62 Figura - Perfil vertical médio da pressão do ar


• Perfis Verticais de Temperatura

• Atmosfera é usualmente subdividida em camadas concêntricas, de


acordo com o perfil vertical médio de temperatura:
a) A camada inferior, onde a temperatura decresce com a altitude, é a
troposfera, que se estende a uma altitude média de 12 km (~ 20 km
no equador e ~ 8 km nos pólos).
• A troposfera é o principal domínio de estudo dos meteorologistas,
pois é nesta camada que ocorrem essencialmente todos os
fenômenos que em conjunto caracterizam o tempo.
• Na troposfera as propriedades atmosféricas são facilmente
transferidas por turbulência de grande escala e mistura. O seu limite
superior é conhecido como tropopausa.

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• Perfis Verticais de Temperatura

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• Perfis Verticais de Temperatura

a) A camada seguinte, a estratosfera,


se estende até ~50 km.
Inicialmente, por uns 20 km, a
temperatura permanece quase
constante e depois cresce até o
topo da estratosfera, a
estratopausa.
• Temperaturas mais altas ocorrem
na estratosfera porque é nesta
camada que o ozônio está
concentrado.Conforme
mencionamos, o ozônio absorve
radiação ultravioleta do sol.
Consequentemente, a estratosfera
é aquecida.

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• Perfis Verticais de Temperatura

• A camada seguinte, a estratosfera ,se


estende até ~50 km.
• Temperaturas mais altas ocorrem na
estratosfera porque é nesta camada que
o ozônio está concentrado. Conforme
mencionamos, o ozônio absorve radiação
ultravioleta do sol. Consequentemente, a
estratosfera é aquecida.

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• Perfis Verticais de Temperatura

a) Na mesosfera a temperatura
novamente decresce com a altura,
até a mesopausa, que está em torno
de 80 km, onde atinge ~ -90°C. Acima
da mesopausa, e sem limite superior
definido, está a termosfera, onde a
temperatura é inicialmente isotérmica
e depois cresce rapidamente com a
altitude, como resultado da absorção
de ondas muito curtas da radiação
solar por átomos de oxigênio e
nitrogênio.

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• IONOSFERA

• Entre as altitudes de 80 a 900 km (na termosfera) há uma camada


com concentração relativamente alta de íons, a ionosfera. Nesta
camada a radiação solar de alta energia de ondas curtas (raios X
e radiação ultravioleta) tira elétrons de moléculas e átomos de
nitrogênio e oxigênio, deixando elétrons livres e íons positivos.

• Do solo para cima a ionosfera se divide em camadas de


ionização. Estas variam conforme a hora do dia, estações do ano
e condições solares:

Camada D
A mais próxima ao solo, fica entre os 50 e 80 km, é a que absorve a
maior quantidade de energia eletromagnética, seu comportamento
é diurno, aparece no momento em que as moléculas começam a
adquirir energia solar. Esta camada permanece por alguns
instantes no início da noite.

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• IONOSFERA

Camada E
Acima da camada D, sua altitude média é entre os 80 e os 100-
140km. Semelhante à camada D, durante o dia se forma e se
mantém, durante a noite se dissipa.

Camada F1
A camada F1 está acima da camada E e abaixo da camada F2 ~100-
140 até ~200 Km.
Existe durante os horários diurnos, acompanhando o comportamento
da camada E, podendo esporadicamente estar presente à noite.
Serve de refletora em determinadas freqüências, esta reflexão
varia conforme a espessura que adquire ao receber energia solar.
Normalmente a radiofreqüência incidente que atravessa a camada E,
atravessa a F1. Ao fazê-lo refrata-se, alterando seu ângulo de
incidência sobre a camada F2, refletindo nesta.

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• IONOSFERA

Camada F2
A mais alta das camadas ionosfericas a camada F2, está entre os 200
e 400km de altitude. Acima da F1, E, e D respectivamente. É o
principal meio de reflexão ionosferico utilizado para as
comunicações em altas freqüências à longa distância.

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• Importância da Ionosfera
• A ionosfera tem pequeno impacto sobre o tempo, mas tem grande
influência sobre a transmissão de ondas de rádio na banda AM.

• Durante o dia as ondas de rádio tendem a ser absorvidas nas dois


camadas mais baixas, especialmente na camada D. A camada F
reflete as ondas de rádio durante o dia e a noite. Contudo ,
mesmo que as ondas consigam atravessar as camadas D e E e
ser refletidas na camada F, elas serão absorvidas no seu caminho
de volta para a Terra.

• À noite, contudo, a camada absorvedora D desaparece e as


ondas podem atingir a camada F mais facilmente e ser refletidas
para a superfície da Terra. Isto explica porque à noite os sinais de
rádio atingem grandes distâncias sobre a Terra.

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• Importância da Ionosfera

Transmissão de ondas de rádio na banda AM

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4.2. Movimento Terrestre Conseqüências Meteorológicas

• A terra é uma elipse com raio equatorial de 6378 km e raio polar de


6357 km. O Raio médio é de 6371 km
• Latitude (θ) é a distância ao Equador medida ao longo do
meridiano de Greenwich. Esta distância mede-se em graus, podendo
variar entre 0º e 90º para Norte ou para Sul.
• Longitude (φ) é a distância ao meridiano de Greenwich medida ao
longo do Equador. Esta distância mede-se em graus, podendo variar
entre 0º e 180º para Este ou para Oeste.

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Meridiano de Greenwich

• O Meridiano de Greenwich é o meridiano que passa sobre a


localidade de Greenwich (nos arredores de Londres, Reino Unido) e
que, por convenção, divide o globo terrestre em ocidente e oriente,
permitindo medir a longitude. Definido como o primeiro meridiano
serve de referência para estabelecer a relação entre as horas em
qualquer ponto da superfície terrestre, estabelecendo os fusos
horários. Fonte: wikipédia

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Meridiano de Greenwich

Fonte: wikipédia
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4.2. Movimento Terrestre Conseqüências Meteorológicas

• Altitude é distância vertical de um ponto ao nível médio do mar. A


altitude é considerada positiva quando o ponto está acima do nível
médio do mar (NMM). Assim um avião tem altitude positiva e um
submarino submerso uma altitude negativa.
• O NMM é um conjunto de pontos que definem a posição média
temporal assumida pela superfície do oceano, entre a preamar e a
baixa-mar.

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4.2. Movimento Terrestre Conseqüências Meteorológicas
• Altitude, Longitude e Latitude constituem um sistema de
coordenadas que possibilitam determinar a posição de qualquer
ponto geográfico situado à superfície terrestre ou em suas
vizinhanças. A determinação da latitude, longitude pode ser
utilizadas através de equipamentos GPS (Global Positioning
System).

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4. Balanço energético e radiação solar e terrestre
• A órbita da terra em torno do sol é quase circular com raio médio de 1.5 x
10 -8 km.

• A terra esta 103.4% mais longe do sol no período de Afélio (derivado do


latim "apos", é o ponto da órbita em que o planeta, ou planetóide, está mais
afastado do Sol) do que no periélio. Esse ocorre todos os anos no mês de
janeiro, e o exato momento varia cerca de 20 minutos por ano;

•O eixo de rotação da Terra está inclinado 23,5º em relação à normal do


plano da translação da Terra. Como consequência, ora um hemisfério está
voltado para o Sol e, seis meses depois, o outro hemisfério é que está
voltado para o Sol;

•A Terra passa por seu periélio no início de janeiro, quando é verão no


hemisfério sul e inverno no norte, e passa por seu afélio no início de
julho, quando é verão no hemisfério norte e inverno no sul.

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Radiação Solar

A principal fonte de energia do sistema Oceano - Atmosfera = SOL;

SOL X TERRA se apresenta no tempo:

21 de Março

21 de Junho 21 de dezembro
Afélio Periélio
21 de Setembro

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Radiação Solar

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Laboratório de Pesquisa

• Linha do equador celeste que fica exatamente sobre o Equador


terrestre. Nos equinócios vemos o Sol sobre essa linha. No nosso
Solstício de Inverno, vemos o Sol 23,5º ao norte e no Solstício de Verão
23,5º ao sul dessa linha.
• O maior dia do ano ocorre no sostício de verão, a maior noite do
ano acontece no solstício de inverno e a duração do dia e da noite
é igual nos equinócios.
• Quanto mais distante uma localidade estiver do equador, maior será
a diferença entre o dia e a noite, em qualquer data. Os polos terrestres
passam períodos de seis meses iluminados e seis meses às escuras
(de equinócio a equinócio).

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Solstício - Equinócio

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Solstício - Equinócio

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Laboratório de Pesquisa

SOL X Terra se apresenta no espaço:

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Pergunta: Cada hemisfério recebe maior incidência solar no solstício
de verão - não era para esse dia ser o mais quente do ano e
corresponder ao meio do verão? Da mesma forma, uma vez que é no
solstício de inverno que um hemisfério recebe menor incidência solar,
não era para esse dia ser o mais frio do ano e ficar bem no meio do
inverno?
O que observamos, no entanto, é que o dia mais quente do ano
acontece depois do solstício de verão, assim como o dia mais frio
acontece depois do solstício de inverno.

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RESPOSTA:A defasagem do dia mais quente ou mais frio do ano é
devida a um fenômeno que chamamos "inércia térmica". Os
hemisférios demoram algum tempo para se aquecerem pelo aumento
da incidência solar, assim como demoram algum tempo para
esfriarem, quando diminui essa incidência. Esta inércia é devida
principalmente à grande quantidade de água espalhada pela
superfície do planeta. A água tem uma grande "capacidade térmica",
"demorando" para variar sua temperatura. No solstício de inverno os
oceanos ainda retêm uma boa parte do calor absorvido no verão. No
solstício de verão os oceanos ainda estão "absorvendo calor" e se
aquecendo.

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