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RENATA JARDIM
Orientadora: Profª. Doutora MARIA BEATRIZ BALENA DUARTE
Porto Alegre
2006
Agradecimentos...
Aos meus pais pelo carinho e
compreensão,
À Maria Cláudia Crespo Brauner,
que muito me inspirou com seus ideais,
À amiga Sandra Ribeiro, por sua
simplicidade e apoio,
À minha cara orientadora Maria
Beatriz Balena Duarte,
Ao João Paulo, pelo seu amor e
exemplo de luta,
E a todos que me
acompanharam nessa jornada.
4
RESUMO
RESUMO ............................................................................................................ 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 6
1 VIOLÊNCIA COMO FENÔMENO SOCIAL ..................................................... 8
1.1 O fenômeno da violência ............................................................................. 8
1.2 Violência contra a mulher............................................................................ 12
2 VIOLÊNCIA COMO VIOLAÇÃO DE DIREITOS............................................ 23
2.1 Evolução histórica dos direitos das mulheres ............................................. 23
2.2 Os direitos das mulheres na norma brasileira............................................. 33
3 POLÍTICAS PÚBLICAS DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A
MULHER ........................................................................................................ 44
3.1 Políticas Públicas do Governo Federal ....................................................... 45
3.2 Políticas Públicas Estaduais e Municipais .................................................. 49
3.3 Em busca de novas estratégias de Ação .................................................... 53
4 CONCLUSÃO................................................................................................ 59
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 62
6
INTRODUÇÃO
análise em evolução histórica dos direitos das mulheres e dos atuais direitos
das mulheres na norma brasileira.
1
Adotou-se, para o presente estudo, violência como um fenômeno social multiforme. Não há a
intenção de estudar a natureza da violência, mas apenas de que maneira e formas que ela se
manifesta na nossa sociedade hoje. Nosso objetivo é compreender o problema para discutir de
que forma enfrenta-lo.
9
Sobre Violência, escrito por Hannan Arendt entre 1968 e 1969, procurou
investigar a natureza e as causas da violência em suas manifestações
políticas, através de experiências políticas cruciais como a rebelião estudantil,
os conflitos raciais nos Estados Unidos, a glorificação da violência pelos
militares de esquerda, o aumento surpreendente do progresso tecnológico de
produção de meios de violência, o temor da guerra nuclear, lições políticas da
Guerra do Vietnã e dos movimentos de resistência e desobediência àquela, a
2
Poder é a essência de todo o governo que corresponde à habilidade humana para agir em
concerto e nunca é propriedade de um indivíduo, que pertence a um grupo e permanece em
existência na medida em que o grupo está unido. Ela não precisa de justificação, sendo
inerente à própria existência das comunidades políticas, mas precisa de legitimidade já que é
de fato a essência de todo o governo (ALVES; COURA-FILHO, 2001).
11
Scott sinaliza para uma distinção entre sexo e gênero, onde o sexo é a
categoria biológica e gênero é a expressão culturalmente determinada da
13
diferença sexual (COLLING, 2004, p. 29). Nesse sentido, gênero pode ser
definido como uma relação socialmente construída entre homens e mulheres,
servindo como categoria de análise para investigar a construção social do
feminino e do masculino (SANTOS, C.; IZUMINO, 2005, p. 8).
3
A visão androcêntrica considera o “ser humano do sexo masculino como o centro do universo,
como a medida de todas as coisas, como o único observador válido de tudo o que ocorre em
nosso mundo, como o único capaz de ditar as leis, de impor a justiça, de governar o mundo”
(MORENO, 1999)
4
Nesse sentido, os símbolos, enquanto sistemas simbólicos são instrumentos estruturados e
estruturantes de comunicação e de conhecimento (BORDIEU, 2000, p. 11).
15
5
Na sociedade capitalista há três projetos, de longa duração, de exploração-dominação: o
projeto da burguesia, que visa a dispor como lhe aprouver da classe trabalhadora; o projeto
dos homens, cujo objetivo consiste em subordinar as mulheres; e o projeto dos brancos de
manter sua supremacia, no caso do Brasil, face aos negros (SAFFIOTI, 2003. p. 37)
18
6
“(...) como o próprio nome indica, é o regime da dominação-exploração das mulheres pelos
homens.” (SAFFIOTI, 2004. p. 44).
19
7
Esta pesquisa teve como base informações de 90 sociedades em todo o mundo, na qual
levantou dados de ocorrências de violência familiar e de estupro, categorias inseridas no rol de
violências contra as mulheres.
20
8
Pesquisa “A mulher brasileira nos espaços públicos e privados”, realizada em 2001. O
universo pesquisado foi de mulheres brasileiras, com 15 anos ou mais. Com margem de erro
de mais ou menos dois pontos percentuais para os resultados com o total da amostra (dados
obtidos na secção Metodologia. Para outras informações, acessar: http://www.fpa.org.br/nop/).
9
O levantamento foi realizado em julho de 1999, nos Bairros Tijuca e Maracanã. Foram
entrevistadas 57.755 pessoas casadas, que vivem com o/a companheiro em domicilia
permanente (incluindo-se casais homossexuais), sendo excluídos/as moradores/as de favelas
e conflitos entre namorado/a, ex-namorado/a e filho/filha. Os casos de Violência sexual também
não foram objeto de pesquisa.
21
Estes dados revelam que a violência contra a mulher tem sua expressão
maior no ambiente doméstico e é cometida principalmente por seus
companheiros e/ou ex-companheiros. E que, apesar da opinião pública
contrária a este tipo de violência, ela existe em larga escala no Brasil.
10
Violência doméstica: violência que mutila as mulheres (física e psicologicamente), que as
degrada e que as submete, destruindo-as física e psicologicamente, motivada pelo desejo dos
homens de dominá-las e exercer sobre elas o seu poder. (BRASIL, 2003a)
23
11
A origem dos conceitos ocidentais de liberdade e democracia está na polis da antiga Grécia,
onde os homens livres se reunião para legislar e governar.
12
Sobre o conceito de liberdade ver livro de Hannah Arendt, Da revolução (ARENDT, 1998).
25
13
Ano da fundação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
14
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei 5452 de 1º de maio de 1943.
15
No direito internacional, o termo Declaração refere-se a documentos cujos signatários (os
legítimos representantes dos governos) expressam sua concordância com as metas, objetivos
e princípios neles estabelecidos (UNESCO, 1997 apud SEMINÁRIO DIREITO
INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS: SISTEMA GLOBAL E REGIONAL, 2000).
16
No direito internacional, o termo Convenção refere-se a acordos concluídos entre nações,
sendo sinônimo de Tratado e Pacto. Tem o poder de obrigar legalmente os Estados que o
ratificam (UNESCO, 1997 apud SEMINÁRIO DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS
HUMANOS: SISTEMA GLOBAL E REGIONAL, 2000).
17
No Brasil o Decreto n. 2.176 estabeleceu o voto feminino nas eleições populares em 1932,
mas apenas em 1982, pela primeira vez, uma mulher ocupou uma pasta ministerial no Brasil e,
em 1978 uma mulher foi eleita suplente para o Senado Federal. A “Lei das Cotas” (Lei n.
9.100/95) determinou que 20%, no mínimo, das mulheres deveriam participar das vagas de
cada partido político ou coligação nas eleições municipais de 1996 (PINTANGUY; HERINGER,
2001, p. 46 e 47).
26
Por outro lado, mesmo sem possuir uma perspectiva de gênero, estes
dispositivos podem ser aplicados nos casos de violência física contra a mulher.
Porém, a Convenção é mais utilizada quando se debate a questão do aborto
provocado, já que a regularização do direito a vida desde a concepção
(intimamente ligado à cultura cristã) se opõem ao direito da mulher sobre seu
próprio corpo. (DALLARI, 1994).
A luta pelos direitos das mulheres foi revigorada em 1975, quando foi
decretado pela ONU, o Ano Internacional da Mulher, na I Conferência Mundial
da Mulher realizada na cidade do México. Naquela Conferência foram
discutidos temas até então “abafados” como a sexualidade, os direitos
27
Artigo 1º
Para fins da presente Convenção, a expressão “discriminação contra
a mulher” significará qualquer distinção, exclusão ou limitação
imposta com base no sexo que tenha por conseqüência ou finalidade
prejudicar ou invalidar o reconhecimento, gozo ou exercício por parte
das mulheres, independentemente do seu estado civil, com base na
igualdade de homem e mulher, dos direitos humanos e liberdades
fundamentais nos domínio político, econômico, social, cultural e civil
ou em qualquer outro campo (THEMIS, 1997, p. 59).
18
A Constituição de 1988 estabeleceu a igualdade entre homens e mulheres na sociedade
conjugal, com o que o governo revoga suas reservas em relação a CEDAW.
28
19
A Conferência de Viena, como a do Cairo, 1994 e a de Pequim (Beijing), 1995, não são
Convenções Internacionais, mas Programas de Ação, não sendo fonte legislativa, mas
costumeira.
29
20
A Convenção de Belém do Pará foi adotada por proclamação na Assembléia Geral da OEA
(Organização dos Estados da América) e ratificada pelo Brasil em novembro de 1995.
30
21
Contudo a liberdade de expressão sexual e a orientação sexual jamais receberam
reconhecimento como um direito humano, nem na Conferência do Cairo, nem em qualquer
outra.
31
o
Artigo 5
...
o
§ 3 Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão
equivalentes às emendas constitucionais.
22
Em 1988 estava em vigor o Código Civil de 1916, que foi substituído pelo atual Código Civil,
que entrou em vigor em 2003. “O texto de 1916 privilegiava o ramo paterno em detrimento do
materno; exigia a monogamia; aceitava a anulação do casamento face à não-virgindade da
mulher; afastava da herança a filha de comportamento ‘desonesto’ e não reconhecia os filhos
nascidos fora do casamento. Por esse Código, com o casamento, a mulher perdia sua
capacidade civil plena, ou seja, não poderia mais praticar, sem o consentimento do marido,
inúmeros atos que praticaria sendo maior de idade e solteira. Enfim, o Código de 1916
34
23
Referida lei acrescenta ao artigo 129 do Código Penal Brasileiro o tipo penal especial
o o
violência doméstica, acrescendo os parágrafos §9 e §10 .
36
Violência Doméstica
o
§ 9 Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão,
cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido,
ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de
coabitação ou de hospitalidade:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano.
o o
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1 a 3 deste artigo, se as
o
circunstâncias são as indicadas no § 9 deste artigo, aumenta-se à
pena em 1/3 (um terço).
24
Conforme pesquisas e estudos na área de violência contra a mulher, sendo alguns citados
no item 1.2 do presente trabalho. Outros estudos: AZEVEDO, Rodrigo. Conciliar ou punir?
Dilemas do direito penal na época contemporânea. In: Diálogos sobre justiça dialogal. Rio de
Janeiro: Lúmen Júris, 2002. e BURGOS, Marcelo Baumann. Conflito e sociabilidade: a
administração da violência pelos juizados especiais criminais. In: Cidadania e Justiça. Revista
ABM. Rio de Janeiro, 2001.
25
IA incidência foi vedada pela Lei 11.340/06.
38
26
Opinião extraída da Reportagem “Resposta efetiva à Violência contra a mulher” (RETS –
Revista do Terceiro Setor, de 12/08/2005).
39
27
Maria da Penha é militante dos direitos das mulheres que, por duas vezes, foi vítima de
tentativa de assassinato pelo marido. Por causa disso, ela ficou paraplégica, mas o agressor só
foi punido 19 anos e 6 meses depois, assim mesmo com uma pena de apenas 2 anos de
reclusão. Em decorrência da impunidade, em 2001, o Brasil foi responsabilizado por
negligência e omissão em relação à violência doméstica, pela Comissão Interamericana de
Direitos Humanos (Dados obtidos no site de notícias da Secretaria Especial de Políticas para
as Mulheres em 06/08/2006). Mais informações: FERNANDES, Maria da Penha. Sobrevivi...
posso contar. Fortaleza: Edição do autor, 1994. 151p.
40
28
O Projeto de Lei de Não-Violência contra a Mulher pode ser consultado através do site da
Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulher
(http://www.planalto.gov.br/spmulheres/legislacao/index.htm).
29
Informações obtidas através do site da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres
(http://200.130.7.5/spmu/noticias/2006/noticias_06_08.htm), da Câmara dos Deputados
(http://www2.camara.gov.br/proposicoes/loadFrame.html?link=http://www.camara.gov.br/interne
t/sileg/prop_lista.asp?fMode=1&btnPesquisar=OK&Ano=2004&Numero=4559&sigla=PL) e do
Senado (http://www.senado.gov.br/sf/ATIVIDADE/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=77244).
42
30
Relatório da Comissão de Seguridade Social e Família. Disponível em:
http://www.camara.gov.br/sileg/integras/334626.pdf. Acessado em: 07 de agosto de 2006.
31
Notícias disponíveis na internet, acessadas em 08 de agosto de 2006: da Secretaria de
Políticas para as Mulheres: (http://200.130.7.5/spmu/noticias/2006/noticias_06_08.htm), do
Governo Federal (http://www.brasil.gov.br/noticias/ultimas_noticias/violenciadomestica), do site
jurídico (http://www.espacovital.com.br/novo/noticia_ler.php?idnoticia=4544), do portal de
notícias PE 60 graus (http://pe360graus.globo.com/noticias360/matler.asp?newsId=61280), do
Jornal o Globo (http://oglobo.globo.com/jornal/pais/285178581.asp) e do Jornal Tribuna
Catarinense (http://www.jornaltribuna.com.br/geral.php?state=select&id_materia=16116).
43
A MULHER
32
Até 2002, o apoio à implantação de Casas Abrigo constituía o principal programa do Governo
Federal (BRASIL, 2006b).
47
Por outro lado, a SPM disponibiliza de uma verba anual para Projetos
de: 1. criação, implementação e reforma dos serviços especializados no
atendimento a mulheres vítimas de violência. 2. capacitação dos agentes que
trabalham com a questão da violência contra a mulher e de ações. 3. ações
educativas e culturais de prevenção à violência a mulher (BRASIL, 2006a, p. 6
e 7).
33
Dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais de 2001, do IBGE (IBGE, 2001).
50
34
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins e Distrito Federal.
35
Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás e Rio Grande do Sul.
36
Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Sergipe.
37
Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins.
38
Bahia, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
51
conta com uma divisão de direitos humanos, que atua em regime de plantão de
24 horas, atende, entre outros, casos de violência contra a mulher39.
39
Dados disponíveis no site: www.dpe.rs.br. Acessado em 27 de julho de 2006.
40
Dados obtidos através da página da internet da Secretaria Especial das Mulheres.
Disponível em: http://200.130.7.5/spmu/docs/atendimento_mulher/conselhos.pdf. Acessado em:
1 de agosto de 2006.
52
41
Projeto encaminhado para SPM em 2005, tendo sido aprovado em outubro de 2005, de
minha autoria.
42
Dados obtidos através da página da internet da Secretaria Especial das Mulheres.
Disponível em: http://200.130.7.5/spmu/docs/atendimento_mulher/casas_abrigo.pdf. Acessado
em: 1 de agosto de 2006.
53
Montreal, em 1989, onde um homem entrou em uma sala de aula e pediu para
que os rapazes da turma se retirassem. Gritando “vocês são todas feministas!”,
matou todas as 14 mulheres que estavam na sala de aula com tiros à queima
roupa. Em uma carta deixada por ele, argumentava que havia feito aquilo
porque não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um
curso, na opinião dele, dirigido somente para homens. A partir desse episódio
um grupo de homens de Ontário e Quebec, sensibilizados com o acontecido,
decidiu criar a Campanha do Laço Branco com a idéia de prevenir que outros
massacres e violências deste tipo se repetissem. Difundida no Brasil em 2001,
a campanha conta a participação de muitas entidades43 não-governamentais
(MASSULA; MELO, 2003; MEDRADO; LYRA, 2003).
43
Atualmente a campanha é coordenada, no Brasil, por sete organizações não-
governamentais: Instituto NOOS de pesquisas sistêmicas e desenvolvimento de redes sociais
(RJ), Instituto PROMUNDO (RJ), ECOS: Comunicação em Sexualidade (SP), CES: Centro de
Educação para a Saúde (SP), Pró-mulher, Família e Cidadania (SP), Programa PAPAI (PE) e
Rede Acreana de Mulheres e Homens (AC).
57
Porém, não basta promulgar uma Lei para que seja garantido o respeito
os direitos nela protegidos. É preciso criar mecanismos que a tornem eficaz.
Neste prisma, as políticas públicas são essenciais, seja no âmbito da
segurança pública, seja na esfera educacional. O que se necessita é dar a
todos o que lhes é assegurado em lei: uma vida sem violência.
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