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Sobre Afligir o Espírito Santo

John Wesley
Escrito no ano de 1733

'E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da
redenção'.(Efésios 4:30)

Não existe um ponto de maior importância para aquele que sabe que é o
Espírito Santo que nos conduz para toda a verdade, e toda a santidade, do que
considerar com que temperamento da alma nós devemos nos corresponder com sua
presença divina; de modo a não afastá-la de nós, ou desapontá-la, nas finalidades
graciosas, para a qual é designada sua permanência conosco; que não é o deleite de
nosso entendimento, mas a conversa e inteira santificação de nossos corações e vidas.

Essas palavras do Apóstolo contêm a exortação mais séria e afetuosa para este
propósito: 'Não aflija o Espírito Santo, por meio do qual vocês estão selados para o
dia da redenção'.

O título 'santo', aplicado ao Espírito de Deus, não apenas denota que ele é
santo em sua própria natureza, mas que ele nos torna santos também; que ele é a
grande fonte de santidade para a sua igreja; o Espírito do qual fluem toda a graça e
virtude, por meio do qual as marcas da culpa são limpas, e nós somos renovados em
todas as disposições santas; e novamente testemunhamos a imagem de nosso Criador.
Grande razão, por conseguinte, existiu para que o Apóstolo nos desse esse encargo
solene com respeito a ele; e a obrigação mais sublime é colocada sobre nós, para que
consideremos isto com a atenção mais profunda; e como podemos fazê-lo mais
eficazmente, eu devo inquirir:

I. Em que sentido, se diz que o Espírito de Deus pode ser afligido pelos
pecados dos homens:
II. Por qual tipo de pecado ele é mais especialmente afligido.
III. Eu devo me esforçar para mostrar a força do argumento do Apóstolo,
contra o afligir o Espírito Santo, --'por meio do qual nós estamos selados,
para o dia da redenção'

Primeiro, eu devo inquirir, em que sentido, pode-se dizer que o Espírito de


Deus é afligido pelos pecados dos homens. Não existe o que nós apropriadamente
chamemos de paixão em Deus. Mas existe alguma coisa, de um tipo infinitamente
maior: Alguns movimentos de sua vontade, que são mais fortes e vigorosos, do que o
que podem ser concebidos pelos homens; e, embora eles não tenham a natureza das
paixões humanas, ainda assim respondem às finalidades delas. Portanto, por afligir,
nós devemos entender uma disposição da vontade de Deus, fluindo, uma vez, de seu
amor ilimitado, para com as pessoas dos homens, e sua infinita aversão, para com seus
pecados. E neste sentido restrito, é aplicado aqui para o Espírito de Deus, nas palavras
do Apóstolo.
E as razões para as quais ele é peculiarmente aplicado a ele são:

1o. Porque ele está mais imediatamente presente conosco;


2o. Porque nossos pecados significam um desprezo muito grande a esta mais
sublime expressão do seu amor, e desapontam o Espírito Santo, de maneira
irreparável;
3o. Porque, através desse procedimento ingrato, nós fazemos com que ele se
afaste de nós.

1. Dizemos que afligimos o Espírito Santo, através de nossos pecados, por


causa de sua presença imediata conosco. Eles estão mais diretamente comprometidos,
sob seus olhos, e são, por conseguinte, mais altamente ofensivos a ele. Ele se agrada
de olhar para os cristãos professos, como mais particularmente separados para sua
honra; mais ainda, nós estamos tão intimamente unidos a ele, que podemos dizer que
somos 'um só espírito consigo'; e, portanto, cada pecado que agora cometemos, além
da sua própria culpa peculiar, carrega em si uma provocação nova, e infinitamente
maior. 'Não sabem vocês', diz Paulo, 'que seus corpos são os templos do Espírito
Santo?'. E como eles seriam, se não fosse através de sua habitação e presença íntima
em nossas almas? Então, quando estabelecemos os ídolos de inclinações mundanas,
em nossos corações (que são propriamente seu altar), e nos inclinamos a servir essas
paixões malignas, as quais devemos sacrificar à sua vontade, -- elas deverão ser, em
um degrau mais elevado, ofensivas, e dolorosas a ele. 'Que propósito existe entre' o
Espírito Santo 'e Belial? Ou que acordo tem o templo de Deus com os ídolos?'.

2. Nós afligimos o Espírito Santo, através de nossos pecados, porque eles


significam um desprezo muito grande, para com a mais sublime expressão do seu
amor, e o desapontam, até o ultimo recurso, por meio do qual ele se agrada de se
dedicar à nossa recuperação. E, assim, todo pecado que nós agora cometemos é feito,
a despeito de todas as suas poderosas assistências, em desafio às suas reprovações —
um retorno ingrato por sua infinita generosidade amorosa!

Como o Espírito Santo é o ministro imediato da vontade de Deus sobre a terra,


e conduz todas as grandes obrigações da Igreja de Cristo, -- se, enquanto ele despeja
as riquezas de sua graça sobre nós, for verificado que todas elas foram mal sucedidas,
não é de se surpreender que ele suplique a todo o mundo, nas palavras do Profeta,
contra nossa ingratidão: 'E agora, Ó vocês, homens de Judá, juízes entre mim e meu
vinhedo. O que poderiam mais ter sido feito ao meu vinhedo, que eu já não tenha
feito nele? Por que, quando eu vi que ele iria produzir uvas, produziu uvas
selvagens?'. Essas, e muitas mais desse tipo, com as quais nos deparamos, nas
Escrituras Sagradas, são as mais sublimes expressões do mais profundo interesse; tais
que contêm a mais extrema repugnância, para lidar severamente, até mesmo com
aqueles que, não obstante todos os métodos sábios de sua graça, ele não pôde
reformar. O Espírito Santo aqui representa a si mesmo como alguém que ficaria feliz
em poupar os pecadores, se ele pudesse; e, portanto, nós podemos ter certeza que é
aflição para ele que, através dos pecados dos homens, eles não o permitam.

Para os homens que, dessa maneira, desapontam o Espírito Santo de Amor, --


para estes também é o título peculiar dele. É a prática de tal natureza: esperar que ele
possa ser gracioso, e nos dê atenção, através de todo curso de tolice e vaidade; estando
presente, e sendo testemunha de nossa obstinação, com as ofertas insistentes da
gentileza infinita em suas mãos, que fará com que nenhuma mente graciosa possa
ouvir os pensamentos dele. Será pela razão da misericórdia ilimitada de Deus, que ele
se agradará de expressar que ele está apenas afligido por ela; que sua indignação não
se inflamará contra aqueles que assim, de maneira baixa, foram ingratos, e os
consumirá em um momento.

Foi tal ingratidão como esta, depois das numerosas experiências de suas
extraordinárias misericórdias, em direção aos judeus, que fez com que o amor infinito,
por fim, se transformasse em amargura, para recompensá-los, de acordo com seus
feitos; como podemos nos certificar, pelos relatos dos Profetas, da maneira mais
comovente e vivaz. E, certamente, considerando as muitas maiores obrigações que
estão colocadas sobre nós, que desfrutamos dos mais altos privilégios, nós podemos
estar certos de que nosso comportamento pecaminoso e perverso irá, por fim, ser tão
grande, quanto as misericórdia de que temos feito péssimo uso.

Não há dúvidas de que Deus observa todos os filhos dos homens, e sua ira
habita em cada trabalhador da iniqüidade. Mas é o professor infiel que tem conhecido
seu amor redentor; é aquele que aflige seu Espírito Santo; o que implica, em uma
vileza incomum em nossos pecados. Um homem pode ser insultado, de fato, através
das injustiças de seu inimigo; mas ele ficará particularmente afligido pelas ofensas de
seu amigo. E, por conseguinte, além de nossas outras obrigações; nossa muito
próxima relação com Deus, como sendo seus amigos e filhos, se nós tivéssemos uma
centelha de gratidão em nossas almas, seria um poderoso instrumento para nós, em
nos preservar do mal.

3. Mas, se argumentos desse tipo não são fortes o suficiente, para nos
mantermos longe de afligirmos nosso melhor Amigo, o Espírito Santo de Deus, vamos
considerar que, através dessa conduta ingrata, nós podemos provocar com que ele se
afaste de nós.

A verdade, é que quase todos aqueles que, alguma vez, provaram dos bons
dons do Espírito Santo, devem ter experimentado isto. E assim como em um
determinado momento ou outro de nossas vidas, temos a viva sensação de sua
influência santa sobre nós, é de se esperar que, quando o ofendemos, e nos sentimos
tão infelizes, possamos facilmente perceber a mudança em nossas almas, para aquela
escuridão, angústia, e desânimo, que mais especialmente segue a comissão dos
pecados obstinados e presunçosos. Nessas ocasiões, quando o abençoado Espírito
retira e oculta sua presença de nós, o que nos resta é a sensação de nossa própria
infelicidade e miséria, até que nos humilhemos diante do Senhor, e através do
arrependimento profundo, e fé ativa, nós obtenhamos o retorno da misericórdia e paz
divinas.

E, quanto mais freqüentemente nós o ofendemos, mais vamos enfraquecendo


suas influências em nossas almas. Já que as brechas freqüentes irão ocasionar
necessariamente alienação entre nós, é impossível que nosso intercurso com ele seja
cordial, quando perturbado por interrupções repetidas. Assim, um homem irá perdoar
uma grande quantidade de imprudências, e algumas transgressões obstinadas de seu
amigo; mas toda sua delicadeza irá desgastar-se, aos poucos, por encontrá-lo
freqüentemente o afrontando; e o calor de suas afeições, mesmo em direção àquele
que possuía a maior parte dela, morrerá; já que ele não pode deixar de pensar que tal
pessoa não mais deseja ou merece manter amizade com ele.

II

Eu vou agora considerar, por meio de que tipos de pecados o Espírito Santo é
mais especialmente afligido. Em geral, esses pecados, a princípio, tanto desapontam
totalmente a graça de seus efeitos devidos sobre suas almas, quanto eles são, mais
tarde, diretamente contrários às suas assistências graciosas e misericordiosas. Da
primeira espécie, eu devo apenas mencionar, no momento, a falta de consideração; da
última, os pecados da presunção.

O primeiro que eu devo mencionar, como sendo o mais especialmente aflitivo


para o Espírito Santo, é a inconsideração e a negligência, para com seus movimentos
santos dentro de nós. Existe uma estrutura e temperamento da alma; uma sobriedade
de mente, sem o que o Espírito de Deus não irá concordar de purificar nossos
corações. Está em nosso poder, através de sua graça preventiva e auxiliadora, preparar
isto em nós mesmos; e ele espera que possamos; este sendo o alicerce de todas as suas
obras posteriores. Agora, isto consiste em preservar nossas mentes, em uma
disposição calma e séria; em ajustar e serenar nossas afeições, consultando e checando
as atividades desordenadas de nossas paixões, em busca de vaidades e prazeres desse
mundo; de fazer o que é de tal importância, que eles não olham o suficiente dentro de
si mesmos; eles não observam e vigiam as discórdias e imperfeições de seus próprios
espíritos; nem atendem com cuidado para as direções e tratamentos que o Espírito
Santo está sempre pronto a sugerir. Os homens estão geralmente perdidos, na correria
da vida, nos negócios, ou prazeres dela, e parecem pensar que sua regeneração, sua
nova natureza, irá fluir e crescer nele, com tão pouco cuidado e pensamento sobre si
mesmos, tanto quanto seus corpos estão preocupados se têm conseguido sua força
total e estatura; não obstante, não existe nada mais certo do que o Espírito Santo não
purificar nossa natureza, a menos que cuidadosamente atendamos aos seus
movimentos, que estão perdidos em nós, enquanto, na linguagem do Profeta, nós
'perdemos nosso tempo', -- enquanto desperdiçamos nossos pensamentos encima de
coisas desnecessárias, e deixamos nosso crescimento espiritual, a única coisa
necessária, completamente inopinado e negligenciado.

Existem muitas pessoas que, no vigor de suas vidas, são regulares em suas conversas,
e observam os meios de crescimento, e atendem os sacramentos santos com exatidão;
aqueles que, ainda, nos intervalos de suas obrigações, dão também grande liberdade
para seus pensamentos, afeições e discurso: Eles parecem adiar a grande tarefa da
salvação, para a próxima hora de devoção. Se esses professores perdem tanto, em seu
estado espiritual, por falta de ajustamento e equilíbrio em suas tarefas, o que, então,
devemos pensar daquele que dificilmente, alguma vez, fez uso de um pensamento
sério com respeito ao seu bem-estar eterno?

Certamente não existe algum temperamento de mente menos amigo ao espírito


da religião, do que o descuidado e desatento; que, através de uma sucessão natural de
afeições fortes e inúteis, excluem tudo que for útil para suas almas, até que, por fim,
elas sejam dominadas pela letargia fatal; elas percam a noção de todo perigo, e
tornem-se insensíveis das convicções divinas; e, em conseqüência, frustrem todos os
meios abençoados de restauração. Se, portanto, nós medimos as preocupações do
Espírito Santo, diante dos pecados dos homens, por níveis de seu desapontamento,
nós podemos concluir que, não existe estado de mente que o agrave mais, exceto
aquele da perversidade atual.

Os pecados da presunção são, de fato, a maneira mais ofensiva ao Espírito


Santo de Deus. Eles são exemplos da inimizade declarada contra ele, e tem toda a
culpa da rebelião aberta. O pecador obstinado não está ignorante ou surpreso, mas
intencionalmente luta contra o mandamento expresso de Deus, e a convicção viva,
completa e presente de sua própria mente e consciência; de maneira que este é o
verdadeiro padrão da iniqüidade. E todas as outras formas de pecado são, mais ou
menos, abomináveis, tanto quanto elas estão, mais perto ou mais longe, dos pecados
dessa natureza terrível; visto que esses implicam a maior oposição à vontade de Deus,
desrespeito à sua misericórdia, e desafio à sua justiça. Se alguma coisa pode afligir o
Espírito Santo, sem dúvida é isto, de maneira a fazer com que ele afaste totalmente
sua presença graciosa de nós.

III

Eu vou agora mostrar a força do argumento do Apóstolo contra afligir o


Espírito Santo, -- Porque nós 'fomos selados para o dia da redenção'.

Pelo 'dia da redenção' pode-se significar, tanto o tempo de deixarmos esses


corpos, na morte, ou, de novamente tornaremos a eles na ressurreição geral. Embora
aqui, essa expressão provavelmente signifique esse último; em qual sentido o
Apóstolo usa a palavra em outro lugar: 'Esperando pela adoção, isto é, a redenção de
nossos corpos'. E para esse dia de redenção, nós fomos selados pelo Espírito Santo
nesses três caminhos:

→ Recebendo o selo real sobre nossas almas; tornando-nos parceiros da


natureza divina.
→ Recebendo a ele, como uma marca da propriedade de Deus; como um
sinal de que pertencemos a Cristo.
→ E, como uma garantia e seguro para nossos próprios espíritos, para que
nós tenhamos direito à felicidade eterna.

E, Primeiro, nós fomos selados pelo Espírito Santo de Deus, através do nosso
recebimento do selo real sobre nossas almas; tornando-nos parceiros da natureza
divina, e 'reunidos para a herança dos santos na luz'. Isto é, de fato, o objetivo de sua
moradia em nós: curar nossas almas desordenadas, e restaurar aquela imagem dele
sobre nossa natureza, que está tão desfigurada por nossas corrupções originais e
atuais. E até que nossos espíritos estejam, em alguma medida, assim renovados, nós
não podemos ter comunhão com ele. Já que 'se nós dizemos que temos amizade com
ele, e caminhamos na escuridão, nós mentimos'. Mas, através da renovação de nossas
mentes, na imagem Dele que nos criou, seremos ainda mais capazes de suas
influências; e, por meios de um intercurso diário com ele, seremos, mais e mais,
transformados, em sua semelhança, até que estejamos satisfeitos com ela.

Essa semelhança com Deus; essa conformidade de nossa vontade e afeições à


sua vontade, é, apropriadamente falando, santidade; e produzir isto em nós, é a
finalidade e desígnio apropriados de todas as influências do Espírito Santo. Através
dos recursos de sua presença conosco, nós recebemos dele, uma grande quantidade de
virtudes santas; nós adquirimos tal feição de semelhança em nossos espíritos, como a
corresponder às suas perfeições originais. E assim, somos selados por ele, no primeiro
sentido, por meio do caminho da preparação, para nosso dia da redenção.

E, desde que estamos assim selados, e nossa nova natureza se desenvolve,


debaixo do mesmo poder de suas mãos, o que nós podemos fazer, quando afligimos a
ele, através de nossos pecados, a não ser, desfazermos e destruirmos sua obra? Nós
frustramos seus objetivos, por colocarmos abaixo as cercas que ele tinha tentado
erguer contra o transbordamento da corrupção; de modo que, por fim, frustramos
inteiramente todas as suas medidas graciosas para nossa salvação.

2. Nós estamos selados pelo Espírito Santo, para o dia da redenção, como um
sinal da propriedade de Deus, em nós, e como uma marca de que nós pertencemos a
Cristo. E esta é, através de seu apontamento, a condição e segurança daquela
felicidade futura, na qual ele irá admitir ninguém, a não ser aqueles que têm recebido
o Espírito de seu Filho em seus corações. Mas, em quaisquer que esse sinal e caráter
sejam encontrados, quando ele vier julgar o mundo, estes ele irá tomar para si, e não
estarão sujeitos ao assolador machucá-los. Para este mesmo propósito o Profeta
Malaquias, falando para aqueles que temiam a Deus, diz: 'Eles devem ser meus, diz o
Senhor, no dia, quando eu reunirei minhas jóias'; o que quer dizer, quando eu
colocarei meu selo e mancá-los-ei; -- 'e eu irei poupá-los, como um homem poupa seu
próprio filho que o serve'.

Agora, se o Espírito Santo for o sinal, o selo e a garantia de nossa salvação,


então, por afligi-lo, através de nossos pecados, nós arrebentamos esse selo com nossas
próprias mãos; nós cancelamos nossa mais firme segurança, e, tanto quanto em nós se
coloca, invertemos nosso próprio direito à vida eterna.

Além disso, o Espírito Santo, dentro de nós, é a segurança de nossa salvação;


ele é igualmente uma determinação dela, e garante aos nossos espíritos que nós temos
o título de propriedade para a felicidade eterna. 'O Espírito de Deus sendo testemunho
com nossos espíritos de que somos filhos de Deus'. E, para que esse testemunho
interior possa ser vivo e permanente, é absolutamente necessário atender
cuidadosamente à operação secreta do Espírito Santo em nós; que, por introduzir suas
consolações santas em nossas almas; por estimular nossos espíritos abatidos; dando-
nos um leve sabor de suas promessas, ergue sensações brilhantes e jubilosas em nós; e
dá ao homem, de antemão, um sabor da felicidade que ele irá encontrar. Nesse
sentido, Deus como diz o Apóstolo aos Coríntios, tem 'nos selado, e nos tem dado a
garantia do seu Espírito em nossos corações'; e esta segurança, não apenas através do
caminho da confirmação de nosso título de propriedade para a felicidade, mas de uma
parte real daquela recompensa no presente; cuja plenitude nós esperamos de agora em
diante.

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