Jornal do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre - Ano XX - Edição nº 97
Sindicato na luta para que VEM
regularize pagamentos
O Sindicato segue na luta
para que a VEM, agora sob o
comando da TAP pague, no
menor tempo possível, os
salários atrasados, o reajuste de
6% e o retroativo de 5,8%
referente ao ano passado. O
descaso da empresa, cuja
situação financeira não é
problemática, está se tornando
insuportável para os
trabalhadores. É uma
contradição também, visto que
ela mantém a política de atraso
no pagamento semelhante a da
Varig, mas reafirma em seus
documentos e correspondências
que a empresa não é mais parte
do grupo Varig.
Em ação movida pelo
Sindicato, pelo pagamento do
reajuste de dezembro de 2004, o
presidente do Tribunal Regional
do Trabalho do RS negou o
recurso da empresa.
Credores aguardam Assembléia Geral
Os credores da Varig
estão em contagem regressiva
para o dia 13 de fevereiro,
quando ocorrerá, no Rio de
Janeiro, a próxima Assembléia
Geral do processo de
recuperação judicial da
companhia. A data será decisiva
para a aprovação da versão final
do plano de recuperação da
Varig e sua reestruturação
acionária.
No dia 19 de janeiro, a
companhia chamou todos os
credores para expor
Café no Pátio
Com a decisão, a ação
passa para a fase de cálculos,
para que possa ser cumprida a
Convenção Coletiva de Trabalho
(CCT) acordada naquele ano.
O Sindicato chama a
categoria a unir-se a esta luta
pelos direitos dos aeroviários da
VEM.
Para acompanhar a
tramitação da ação judicial,
basta acessar o site do TRT
(http://www.trt4.gov.br) e
consultar o processo de número
00151-2005-015-04-00-8.
A entidade lembra que a
VEM não está em recuperação
judicial e, portanto, não tem
motivos para atrasar salários. A
entidade está mobilizada para
romper com urgência esses
velhos problemas junto a VEM
que, mesmo após a troca de
gestores, segue prejudicando
seus funcionários.
previamente o seu plano e a
composição dos FIPs (Fundos
de Investimentos em
Participações), que funcionarão
por adesão voluntária do
trabalhador.
O Sindicato afirma que o
plano, tal como foi apresentado,
é inconsistente e não garante a
recuperação financeira da
empresa. Problema que já
vem afetando todos os
trabalhadores e demais
credores da Varig e de suas
subsidiárias.
HOJE - QUARTA (1º/2)
às 9 horas
no pátio da VEM
Lutemos pelo
que é nosso:
# Pagamento dos
salários em dia
# Reajuste de 5,8%
# Reajuste de 6% e
retroativos
SATA propõe
negociações
O diretor-presidente da
SATA, coronel Allemander
Pereira Filho, reuniu-se pela
primeira vez com os sindicatos
de trabalhadores do setor, na
semana passada, na sede do
Sindicato Nacional dos
Aeroviários.
Na ocasião, comprometeu-
se a desenvolver, a partir de
março, um calendário de
reuniões bimensais para discutir
problemas com os sindicatos.
Um deles é o atraso na
divulgação da escala de
trabalho, que deveria ser feito no
prazo de cinco dias, para que o
funcionário organize-se para
cumprir sua demanda.
Além disso, a SATA tem
descumprido o prazo de
pagamento dos salários, ticket-
alimentação e cesta básica.
Vamos atuar com firmeza
para que esses encontros dêem
resultado.
 Consulta sobre
pagamento dos
créditos da Varig:
Vamos todos votar SIM
Reafirmando a
representação dos trabalhadores
pelo Sindicato, chamamos todos
aeroviários para a consulta que
a entidade irá realizar, através
de Assembléia Geral
Extraordinária, nos dias 6, 7 e 8
de fevereiro, sobre a forma de
pagamento dos créditos
trabalhistas no grupo Varig. O
objetivo é confirmar se a
categoria concorda com a
decisão do Sindicato de
defender, na Assembléia de
Credores do processo de
recuperação judicial da Varig, o
pagamento destes créditos em
até doze meses, como manda o
artigo 54 da Lei 11.101 de 2005.
A consulta quer saber se
o trabalhador concorda com a
defesa do cumprimento desta
legislação, ou se prefere receber
a partir do terceiro ano, sem
correção alguma, como defende
a TGV/APVAR, ou ainda
converter esses valores em
ações da companhia.
A legislação, como
ressalta o Sindicato, está de
acordo com a determinação do
Ministério Público do Trabalho. A
briga, como pode-se perceber, é
de interesses, uma disputa entre
capital e trabalho, pois a TGV
quer gerenciar esses recursos,
enquanto o Sindicato quer que
os valores sejam pagos, no
menor prazo possível, e garantir
a opção aos trabalhadores.
Haverá uma urna para
votação em frente à Varig/VEM,
uma na sede do Sindicato, e
uma itinerante, que passará pelo
aeroporto e lojas.
Participe. A disputa é
decisiva quanto ao futuro de
cada aeroviário.
Fentac reforça
luta dos Sindicatos
Em reunião com
representantes dos
sindicatos que
compõem a
Fentac/CUT, no dia
26 de janeiro, a
direção da
Federação aprovou a prestação
de contas orçamentária de 2005.
Do total de recursos, 80% foram
utilizados em ações que
priorizaram a defesa do setor.
Os demais 20% foram gastos
em despesas administrativas.
Além da aprovação, os
participantes da reunião
aprovaram a mesma estratégia
na aplicação dos recursos para
2006.
Dentre as principais
ações políticas que a Fentac
promoveu em 2005, destacam-
se os cinco atos realizados em
defesa do setor aéreo e da
recuperação de Varig e Vasp,
ocorridos nos aeroportos de
Brasília, Rio de Janeiro, São
Paulo, Guarulhos e Porto Alegre;
O Seminário Internacional dos
Trabalhadores do Setor de
Aviação Civil e o Encontro
Nacional de Mulheres.
VarigLog inicia
discussão sobre
pagamento do
retroativo
Os sindicatos irão reunir-
se com a direção da VarigLog,
no Rio de Janeiro, na sede do
SNEA, no próximo dia 2 de
fevereiro. Em pauta, a
negociação do pagamento do
retroativo e demais cláusulas
econômicas (salário, cesta
básica, etc.) da CCT.
Saúde e previdência
O Sindicato lembra os
trabalhadores sobre a
necessidade de obter o PPP -
Perfil Profissiográfico
Previdenciário no ato da
homologação das rescisões de
trabalho, pois o documento
reúne informações
administrativas, ambientais e
biológicas, durante todo o
período em que o trabalhador
prestou serviço para a empresa.
O Sindicato já enviou
carta às empresas solicitando o
cumprimento desta Lei (nº 9.029
de 13 de abril de 1995), em
todas as homologações, o que
não vêm acontecendo. A falta
deste documento pode acarretar
problemas futuros na hora da
aposentadoria. O INSS, criador
da norma, deveria fiscalizá-la
mas não o faz.
Os trabalhadores de
empresas terceirizadas poderão
ser os mais prejudicados, pois
se as empresas não existirem
mais, não haverá como o
documento ser emitido.
Alerta no caminho
ao trabalho
Há empresas que estão
tentando retirar dos
trabalhadores o direito ao vale-
transporte para todos os trechos
necessários. Ou seja, querem
pagar dois vales para aeroviários
que precisam de quatro, ou
mais, para chegar e sair do
serviço. Este direito, entretanto,
está garantido na Consolidação
das Leis Trabalhistas.
O Sindicato lembra que
quem estiver sentindo-se lesado
nesta questão pode procurar a
área jurídica da entidade para
obter informações de como
proceder em defesa de seus
direitos.

NÃO FIQUE SÓ. FIQUE SÓCIO!

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