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RELATRIO O Sr. Juiz Federal CESAR AUGUSTO BEARSI (convocado): Trata-se de apelao interposta contra sentena que validou embargo de obra feito pelo IPHAN. Alega-se uma srie de vcios no ato coator, sendo reiterados os argumentos da inicial. Nas contra-razes o IPHAN se filia sentena. O MPF manifesta-se pelo improvimento do apelo. o relatrio.
PODER JUDICIRIO
VOTO O Sr. Juiz Federal CESAR AUGUSTO BEARSI (convocado): O mandado de segurana se voltou contra ato de embargo extrajudicial de obra, porm, a prpria inicial d conta de que a obra j estava concluda, o que foi reiterado na apelao e se v nos documentos do processo. Intil juridicamente a proteo pedida, pois o embargo do IPHAN e do departamento estadual de proteo ao patrimnio histrico no tem objeto, so vazios e sem nenhum efeito, simplesmente porque s possvel embargar obra ainda no iniciada ou incompleta. No existe embargo retroativo. Vale dizer, o ato coator no pode gerar nenhum efeito contra a Apelante. Trata-se de proibio de fazer algo que j est feito (sic). Se a obra foi construda de maneira ilegal deve o IPHAN promover a competente ao contra a Apelante para lhe imputar as conseqncias legais, incluindo multa e desfazimento ou modificaes na obra. J dos embargos administrativos nada se extrai, meramente caram no vazio, foram praticados a destempo, sua invalidade decorre da simples falta de objeto e no demanda qualquer declarao judicial. Dar a segurana nesse cenrio seria o mesmo que determinar que o IPHAN no proiba de construir o que j est contrudo, convertendo o mandado de segurana em ao declaratria da validade de atos j praticados no passado, o que no nem pode ser seu objeto. Processo prejudicada. o meu voto. extinto sem conhecimento do mrito. Apelao