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AGRICULTURA E

DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO

Eicher, Staatz, 1984


PERÍODOS
 Até 30s: vantagens comparativas
(trigo:Argentina, Café: Brasil, etc)
 50´s: industrialização: papel passivo para
agricultura
 60´s: Revolução verde
 70 e 80´s: crescimento com equidade,
distribuição de renda, reformas agrárias.
 90´s em diante: volta as vantagens
comparativas, mais meio ambiente e
agroindústria.
Período dos anos 50´s
 Agricultura era vista em declínio,
preocupação maior era como
transferir recursos para industria.
 Modelo Lewis.squeeze.
 Modelos CEPAL/PREBISCH:
elasticidade renda da demanda <1
deterioração termos de troca.
 Modelo Hirshman: linkages fracos
da agricultura.
Porém...Jorgenson´s
 Armadilha de nível baixo: falta de
comida interrompe crescimento
econômico, fazendo a curva de
oferta de mão de obra menos que
infinitamente elástica: ∆+ preços.
 (fases substituição, conseqüências
marginalização social no Brasil)
 Tem que haver desde o início
investimentos na agricultura.
Não era passivo: Johnston e Mellor

 Mostraram o papel da agricultura


per se, e abriu o debate sobre a
interdependência entre agricultura e
industria.
PAPEIS DA AGRICULTURA NO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

 Fornecer Mão de Obra


 Capital
 Divisas
 Alimentos
 Emprego
 Mercado para os produtos
industriais.
PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO
AGRÍCOLA 50´S: os agricultores não sabem
tomar decisões.

 Modelo difusionista: copiar o que


dera certo em USA e Europa e
difundir em 3er mundo.
 Alta mecanização para acelerar a
transferência de trabalhadores a
industria.
 Cooperativismo
 Ajuda Alimentar (PL 480)
Não funcionou: Reavaliação nos anos 60.

 Barraclough: barreiras estruturais e institucionais.


 Theodore Shultz: (Transforming Traditional
Agriculture)camponeses eram sensíveis a
incentivos econômicos,
 Pobres porém racionais.
 Não são fatalistas irracionais, são agentes
econômicos que calculam, custos e benefícios.
 Senão responderam as técnicas é porque não
eram lucrativas.
 Sabem alocar seus fatores eficientemente.
 Só aumentará sua produção se ampliar sua
margem de manobra em termos de fatores e
tecnologia.
Faltou tecnologia e Capacidade de uso
de fatores

 Pelo longo período de squeeze


sobre a agricultura da época de
favorecimento da industrialização a
custas da agricultura.
REVOLUÇÃO VERDE: IRRI, CIMMYT
Roquefeller, Ford

Modelo baseado em : sementes


híbridas, defensivos, fertilizantes e
irrigação.
 Variedades de alto rendimento:
neutrais a escala.
 Exige pouca mecanização.
 Alternativa ao modelo difusionista.
 Aumentaria emprego e output ao
mesmo tempo.
Críticas (Griffin,)
 Revolução Verde só beneficia os de
terras boas e irrigáveis.
 ∆+ Y Faz ∆- Preços
 Piora situação dos agricultores de
terras altas.
 Falta de visão de mercado: endivida
os agricultores.
 Meio ambiente: herbicidas, etc.
Marxistas
 Acreditavam no M Lewis: melhor transferir
os camponeses logo para as cidades.
 Os pequenos produtores são inviáveis.
 O problema do sub desenv.. Só se
resolveria com revolução social.
 Intercambio desigual.
 Esquecem das condições históricas.
 Não se vê a inserção no contexto global.
 Tem que haver mudança de política, etc.
Distribuição de Renda e Emprego: 80´s

 Não adiantava aumentar a produção


senão havia renda para consumir:
problema estava na demanda (Sen,
Chenery, Boserup, Ranis, etc).
 Distribuição de Renda melhora a
demanda. (Mc Namara, WB).
 Industria não gera emprego, tinha que
segurar no campo, melhorar agricultura
familiar e menos investimentos em
técnicas tipo capital intensivo.
Crescimento com Equidade
 Não havia economias de escala na
agricultura.
 Debate pequena produção versus
grande produção.
 Muda o papel da agricultura nos
programas de DSE.
 Ao invés de transferir gente se usa
“Gerar Emprego”.(indústria não
absorve)
Novas pesquisas dos anos 80´s
 Hayami Rutan : Modelo de Inovação
Induzida: preços relativos mudam o uso
dos fatores e influenciam a geração de
tecnologias. Pesquisadores devem seguir
caminho mias eficiente.
 Mellor/Johnston: relações intersectoriais,
agroindústria.
 Mann and Dickinson:Distorções de preços
Sazonalidade dos Empregos, sobre
valorização cambial, etc.
 Harris Todaro: aumento emprego nas
cidades piora situação no campo.
Mercados
 Informação assimétrica
 Infra-estrutura
 Estatismo exagerado na
comercialização.
 Visão sistêmica: Chajanov,
Mazoyer.
DESENVOLVIMENTO RURAL
INTEGRADO
 PRODUÇÃO, TECNOLOGIA, INFRA
+SAUDE, EDUCAÇAO ETC.
 FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL:
ASSISTENCIA TECNICA.
 AGRICULTURA NO CONTEXTO
MACROECONOMICO: POLÍTICAS QUE
NÃO DISTORÇAM A FAVOR DA
INDUSTRIA.
 REVER NEGOCIAÇOES INTERNACIONAIS,
OMC: TARIFAS, SUBSÍDIOS, AJUDA
ALIMENTAR, ETC.

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