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M MAR / 2006
1a Emenda
- Item 4.6
Alteração no texto.
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Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Pintura e Revestimentos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar o procedimento para a seleção do esquema de
pintura externa de tubulações, inclusive flanges, válvulas, tês, reduções e demais
acessórios, em instalações terrestres.
1.2 Esta Norma se aplica a pinturas iniciadas a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 CONDIÇÕES GERAIS
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N-442 REV. M NOV / 2005
3.2 Aconselha-se não pintar os tubos na fábrica. Nos casos em que for necessário o
fornecimento com algum tipo de pintura executada na fábrica, a pintura deve ter o seu
procedimento de execução previamente aprovado pela PETROBRAS. [Prática
Recomendada]
3.3 No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso
haja impossibilidade de efetuar-se jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo a
norma PETROBRAS N-6, até os graus St 2 e St 3. Para o caso de retoques em serviços de
pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio, conforme
norma PETROBRAS N-2288. Para a condição 7 o retoque deve ser feito com a tinta de
fundo epóxi pó de zinco amida curada, conforme norma PETROBRAS N-1277.
3.4 No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a
demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com
solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subseqüente. As superfícies
pintadas com tintas ricas em zinco devem ser lavadas com água doce. Para tintas cujo
mecanismo de formação de película seja por evaporação de solvente, deve ser feita uma
limpeza com pano umedecido em solvente recomendado pelo fabricante. No caso de tinta
de base óleo resinosa (ver norma PETROBRAS N-1259), recomenda-se fazer uma limpeza
superficial com aguarrás mineral isenta de contaminantes. [Prática Recomendada]
3.6 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície,
segundo a norma PETROBRAS N-1204. Identificar os pontos que apresentem vestígios de
óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de corrosão em que se encontra a
superfície (A, B, C ou D), de acordo com a norma ISO 8501-1, assim como os pontos em
que a pintura, se existente, estiver danificada.
3.7 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter à superfície a
ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, segundo a norma PETROBRAS
N-5, apenas nas regiões em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa
ou gordura. O procedimento de tratamento de superfície deve ser conforme a TABELA 1.
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N-442 REV. M NOV / 2005
3.9 Nas tubulações cuja temperatura de operação é inferior à 120 °C, mas para as quais se
prevê a realização de “steam-out”, deve ser usado o esquema de pintura previsto na
Condição 5, quando a tubulação for isolada. No caso de tubulação não isolada, aplicar a
Condição 6.
3.10 Nos cordões de solda e nos trechos em que a tubulação se apóia nos suportes, a
aplicação deve ser obrigatoriamente à trincha, exceto para as tinta de zinco etil-silicato,
norma PETROBRAS N-1661 e tinta de etil silicato de zinco-alumínio, norma
PETROBRAS N-2231.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1 Condição 1
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com ou sem isolamento térmico. Temperatura de operação: de -45 °C a
15 °C.
Aplicar 1 demão de tinta epóxi poliamida alta espessura, conforme norma PETROBRAS
N-2628, por meio de rolo/trincha ou pistola sem ar, com espessura mínima de película seca
de 100 µm.
4.2 Condição 2
Ambiente: seco ou úmido, contendo ou não gases derivados de enxofre, com ou sem
salinidade. Tubulação de utilidades, de processo e de transferência, sem isolamento
térmico. Temperatura de operação: da temperatura ambiente até 120 °C.
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4.3 Condição 3
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico. Temperatura de operação de 15 °C até 80 °C
em serviço contínuo ou de 60 °C até 120 °C em serviço intermitente. Neste caso, utilizar
revestimento único aplicando 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura,
norma PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de
película seca deve ser de 100 µm.
4.4 Condição 4
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço contínuo. Temperatura de operação
acima de 80 °C até 500 °C. Neste caso a tubulação não recebe esquema de pintura.
4.5 Condição 5
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço não contínuo (intermitente).
Temperatura de operação acima de 120 °C até 500 °C. Neste caso utilizar revestimento
único aplicando 1 demão de tinta de zinco etil silicato, conforme norma
PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola
sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 µm.
4.6 Condição 6
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação sem isolamento térmico. Temperatura de operação acima de 120 °C até
500 °C. Neste caso utilizar revestimento único aplicando 1 demão de tinta de etil silicato de
zinco e alumínio, conforme norma PETROBRAS N-2231, por meio de pistola convencional
(com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura
mínima de película seca de 75 µm.
4.7 Condição 7
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Aplicar 1 demão de tinta de zinco etil silicato, conforme norma PETROBRAS N-1661, por
meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação
mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 µm. O intervalo para aplicação da
tinta intermediária deve ser de, no mínimo, 30 horas e, no máximo, 48 horas. Caso seja
ultrapassado o prazo máximo para a aplicação de tinta intermediária deve ser efetuada
limpeza com jato de água doce ou com pano umedecido em água doce em toda a superfície
a pintar.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D, E, F, G, H, J e K
Não existe índice de revisões.
REV. L
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. M
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
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IR 1/1
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Membros
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4.3 Condição 3
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico. Temperatura de operação de 15 °C até 80 °C
em serviço contínuo ou de 60 °C até 120 °C em serviço intermitente. Neste caso, utilizar
revestimento único aplicando 1 demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura,
norma PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de
película seca deve ser de 100 µm.
4.4 Condição 4
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço contínuo. Temperatura de operação
acima de 80 °C até 500 °C. Neste caso a tubulação não recebe esquema de pintura.
4.5 Condição 5
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço não contínuo (intermitente).
Temperatura de operação acima de 120 °C até 500 °C. Neste caso utilizar revestimento
único aplicando 1 demão de tinta de zinco etil silicato, conforme norma
PETROBRAS N-1661, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola
sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 75 µm.
4.6 Condição 6
Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de
enxofre. Tubulação sem isolamento térmico. Temperatura de operação acima de 120 °C até
500 °C. Neste caso utilizar revestimento único aplicando 1 demão de tinta de etil silicato de
zinco e alumínio, conforme norma PETROBRAS N-2231, por meio de pistola convencional
(com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura
mínima de película seca de 100 µm.
4.7 Condição 7