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2-PROBLEMA
3-JUSTIFICATIVA
Marco Antonio tentando acobertar o crime alegou que o tira havia sido
disparado por um ladrão. Após passar vários dias no hospital, como seqüela, Maria da
Penha retornou para casa em uma cadeira de rodas, paraplégico. Seu marido a
manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. A segunda
tentativa de homicídio, advinda de seu marido, veio ocorrer meses depois quando ele a
empurrou em sua cadeira de rodas em direção ao chuveiro tentando eletrocutá-la,
desta vez ela procurou ajuda à sua família.
Em razão deste fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL)
e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente
com a vítima Maria da Penha, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana
de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Órgão
Internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação
de acordos internacionais.
Quais são as medidas que podem ser tomadas pelo Estado, e pela
comunidade para amenizar estes casos?
6-OBJETIVOS:
6.1-GERAL:
Compreender, porque mesmo com a lei Maria da Penha, o número de
agressões contra mulheres ainda continua elevado.
6.2-ESPECÍFICO:
8-RESULTADOS ESPERADOS:
Estudar o porquê de o direito das mulheres ainda não ser respeitado mesmo
com uma legislação severa com relação a elas.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
PROCEDIMENTOS INTERNOS DO MP
No aspecto funcional, sua atuação é ampla, uma vez que a lei determinou
que nas causas cíveis e criminais haja, obrigatoriamente, a intervenção do Ministério
Público
Ex 2º: a mulher foi ofendida por seu marido dos seguintes impropérios: puta,
vagabunda. Trata-se de crime de injúria, art. 140 do CP c/c art. 7º lei 11.340/06, o qual
se procede mediante queixa-crime.
Então, a política familiar tem vigorado, fazendo com que seja realizado a
referida audiência como forma de prevenir a movimentação jurisdicional desnecessária,
valendo o princípio da economia processual.
Entre vitimas que denunciam, muitas são as que querem retirar essa
denúncia. A Renúncia significa abdicação do direito de representar, é ato unilateral que
ocorre antes do oferecimento da representação. Depois que esta já foi oferecida só
cabe retratação. Nesta nova lei, não haverá como retirar a queixa perante a Delegacia
onde foi feito o Boletim de Ocorrência.
Em se tratando de crime que tenha como vítima a mulher de que cuida a Lei
11.340/2006 (mulher em ambiência doméstica, familiar ou íntima), essa renúncia só
pode ocorrer perante juiz, ouvido o Ministério Público, como nos mostra o art. 16.
O motivo dessa desistência é que elas acabam não vendo que tal violência é
uma violação de seus direitos e denunciam apenas para dar um “susto” no agressor,
outras as retiram por falta de alternativa em relação a um novo estilo de vida, em geral,
são mulheres que não trabalham fora de casa, que dependem financeiramente de seus
companheiros e por isso, acabam por voltar atrás da decisão de denunciá-los.
Outra medida tomada pelo Estado e pela comunidade para amenizar o fato,
foi à criação das casas-abrigos previstas no art. 35, II (lei 11.340/06), cujas são
destinadas ao acolhimento provisório de mulheres em situação de violência e para
seus filhos, com função de ampará-los, encaminhar a mulher para tratamentos,
concedendo-lhe oportunidades de trabalho e para que a mesma seja capaz de superar
seu condicionamento histórico de inferioridade, melhorando sua auto-estima, tentando
lhe ajudar a melhorar sua qualidade de vida. É uma estratégia fundamental, pois em
muitos casos acaba significando para a vítima uma opção temporária de sobrevivência.
FONSECA, Antonio Cezar Lima da. Ministério Público e Lei Maria da Penha. Jus
Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1268, 21 dez. 2006. Disponível em:
http://jus.com.br/revista/texto/9305. Acesso em: 11 maio 2011.
SOUZA, Leonardo de. A ação penal no crime de lesão corporal leve contra a
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Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/18427. Acesso em: 11 maio 2011.
CUNHA, Rogério Sanches; PINTO, Ronaldo Batista. . Violência doméstica: lei Maria
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São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. 272 p.
GOMES, Luis Flávio; BIANCHINI Alice. Lei da Violência contra a mulher: renúncia e
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http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/02/21/pesquisa-diz-que-5-
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http://www.mariadapenha.org.br/a-lei/a-historia-da-maria-da-penha/ Acessado em
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http://www.observe.ufba.br/lei_mariadapenha Acessado em 15/04/2011