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John lenon da silva rodrigues

j JOHN LENON DA SILVA RODRIGUES?

Sistema de Ensino Presencial Conectado


BACHARELADO EM ADMINISTRA??O DE EMPRESAS

ESTUDO DE CASO:
Ind?stria de pap?is.

Tupanciret?-RS
2011

1 E-mail para contato: johnlenon.rodrigues@yahoo.com.br


Estudo de caso:
Ind?stria de pap?is.

Trabalho interdisciplinar apresentado ? Universidade Norte do Paran? - UNOPAR, como requisito parcial par

Tupanciret?-RS
2011
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................
2 O LAMENTÁVEL CASO DO FURTO DE EMBALAGENS............................................
3 DESMOTIVAÇÃO...............................................................................................................
4 EXERCÍCIO ESTATÍSTICO PROPOSTO.........................................................................
5 QUESTÕES CONTÁBEIS...................................................................................................
6 TERMINOLOGIAS..............................................................................................................
7 CONCLUSÃO......................................................................................................................
REFERÊNCIAS...............................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO

A seguir apresenta-se a transcrição do caso proposto, sob o qual o


presente trabalho acadêmico irá discorrer:

Dados da empresa: “Hoje a empresa conta com 110 empregados, destes


40 são mulheres e 70 são homens.”

Situação: “As empregadas (mulheres) da indústria de papéis em que você


administra não têm o costume de laborar na área de produção, mas sim no
setor de embalagens dos papéis fabricados, pois o setor de embalagem e
pacote precisa contar com o toque feminino.

A sua intenção, como administrador, em concentrar o trabalho feminino


neste setor é assegurar um ambiente de trabalho mais sadio para as
empregadas, objetivando reduzir os riscos a que estariam submetidas.

Em que pese tal fato, alguns problemas começaram a surgir.

Algumas mercadorias que vinham da produção, e chegavam no setor de


pacote e embalagens, começaram a sumir, algo que nunca tinha ocorrido
quando somente homens laboravam no setor.

Ao buscar a solução para o conflito, você (administrador) designa uma


supervisora para realizar contínuas revistas nas empregadas.

A supervisora, com o fim de revistar de forma detalhada as empregadas,


solicita que as mesmas tirem suas roupas (ficando apenas com as roupas
íntimas). Ana, uma das empregadas, não permite a revista e se nega a tirar
as roupas. Em decorrência do ato de insubordinação, sentindo totalmente
desrespeitada e para evitar que outras empregadas tomassem a mesma
atitude, a supervisora dispensa Ana por justa causa.”
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2 O LAMENTÁVEL CASO DO FURTO DE EMBALAGENS

Quando trabalhamos como pessoas, em geral, desconhecemos os


indivíduos. A realidade que acerca empresas que possuem vários funcionários é
assustadora, a escassez de mão-de-obra qualificada faz com quem haja a
contratação das disponíveis, muitas vezes, não suficientemente honestas.
O caso proposto nos induz a refletir sobre a triste realidade da
desonestidade dentro das empresas, por parte dos colaboradores fazendo-nos
refletir concomitantemente sobre o princípio da presunção da inocência. Verificando
a dicotomia empregado – empregador, percebemos o quão difícil se configura um
controle correto e ao mesmo tempo respeitoso do empregador sobre o empregado.
No ordenamento jurídico brasileiro, contemporaneamente, existem
muitas interpretações para a lei. A Consolidação das Leis do Trabalho em seu art.
373-A prevê: “Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções
que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades
estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: (...) VI - proceder o empregador
ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.”
Considerando, a Constituição Federal instituir a inexistência de
distinção entre homens e mulheres, a lei aplica-se para ambos os sexos.
Concentrando-nos ao fato de, no caso proposto, estarmos lidando com mulheres, a
legislação é clara e foi contrariada.
A revista realizada constituiu-se em caráter íntimo considerando as
funcionárias ficarem expostas apenas com roupas íntimas. A preservação da
eficácia da revista poderia ter sido preservada, sem a necessidade das
colaboradoras se exporem, através de equipamentos e aparatos tecnológicos
inúmeros, disponíveis no mercado, como detectores de metal, por exemplo.
Além de ilegais, os procedimentos de revista foram completamente
inadequados, eficazes, porém ineficientes considerando a existência de meios
menos primitivos e que conservariam a intimidade das funcionárias.
As funcionárias expostas não podem ser demitidas por justa-causa
caso neguem-se a colaborar com a revista, grifando o procedimento contrariar a
legislação.
No âmbito de indenizações por danos morais, restituição do cargo e
afins fica a critério e julgamento do foro onde o processo correr.
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O caso poderia facilmente ter sido resolvido utilizando-se métodos


menos empíricos e primitivos de controle sobre as funcionárias, privando as revistas
às bolsas das colaboradoras e alertando-as quanto às punições da lei, as quais
estão expostas em casos de furtos, explanando sobre os efeitos negativos que os
delitos geram no ambiente e clima organizacional.
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3 DESMOTIVAÇÃO

Uma organização de sucesso se faz quase que exclusivamente em


torno dos talentos nela envolvidos, impossível a existência de uma empresa 100%
com pessoas 50%. Duas empresas poderão vender o mesmo produto, porém,
aquela que alocar os melhores talentos capazes de conquistar o cliente e fazer
deste um “refém”, criando um elo de fidelidade, com toda a certeza saíra na frente.
Quando discorremos sobre questões humanas, devemos mentalizar
a relatividade. As pessoas são potencialmente individualistas, de forma que a
motivação humana é conseguida através de meios diferentes e talvez únicos de
indivíduo para indivíduo.
Em suma, as pessoas são diferentes, cada uma possui determinada
personalidade e habilidades mais desenvolvidas.
Certamente, devemos grifar a existência da dicotomia razão-
emoção, que movem os indivíduos a determinadas atitudes em busca de satisfação
pessoas ou profissional. Essa procura constante por satisfação que constatamos em
todos os seres humanos nos leva a crer que o individualismo, em âmbito de
motivação é mais bem aplicado, considerando os desejos serem únicos de pessoa à
pessoa.
Finalmente, no caso proposto, a melhor forma de motivar as
funcionárias da empresa seria ofertando benefícios individuais de escolha das
mesmas, gerando assim, a percepção de pessoalidade, interação e cooperação com
o ambiente de trabalho. Todas as colaboradoras estarão buscando meios comuns,
atingir metas, porém, com fins distintos, bonificações ou benefícios exclusivos.
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4 EXERCÍCIO ESTATÍSTICO PROPOSTO

Distribuição da idade dos funcionários:


Rol:

18 20 20 24 24 25 25 26 27 28 29 29 30 30
31 31 32 33 34 35 36 36 37 37 37 37 38 38
38 40 41 43 44 44 45 45 46 47 48 54

Aplicando as regras da Estatística, segue tabela de distribuição de


freqüências da idade das colaboradoras, agrupadas em classes, junto à freqüência
relativa e porcentagem por classe.

Amplitude Total:
Valor Maior – Valor Menor =
54 – 18= 36

Número de classes pela regra de Sturges:


K = 1+ 3,3 x log 10 n
K = 1+ 3,3 x log 10 (40)
K = 1+ 3.3x 1,6
K= 1+ 5,28 = 6,28
Arredondamento = 6

H = A (Amplitude Total)
K
H = 36 = 5,14
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Arredondamento = 5
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Distribuição das freqüências:


Classes Intervalos de Frequência Frequência Porcentagem
classes (Fi) Relativa (fi)
1 18 |- 26 8 0,2 20%
2 26 |- 31 8 0,2 20%
3 31 |- 36 6 0,15 15%
4 36 |- 43 10 0,25 25%
5 43 |- 54 8 0,2 20%
40 1 100
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5 QUESTÕES CONTÁBEIS

As perdas normais são referentes ao próprio processo de fabricação,


portanto previsíveis. Consideram-se custo das mercadorias vendidas ou dos
produtos fabricados, conforme previsto em legislação: quebras e perdas razoáveis,
ocorridas na fabricação, transporte ou manuseio e quebras ou perdas de estoque
por deterioração, obsolescência ou pela ocorrência de riscos não cobertos por
seguros.
Perdas anormais se caracterizam por inutilidade de determinadas e
razoáveis quantidades de produto ou mercadoria, por virtudes inesperadas, como:
mal uso de equipamentos, aplicação incorreta de matéria-prima, desleixo na
conservação de perecíveis, mão-de-obra desqualificada, etc.
Segundo o art. 364 do RIR (Regulamento do Imposto de Renda),
somente serão dedutíveis como despesas dos desfalques ocorridos por furto, em
casos que o delito gere inquérito nos termos da legislação, ou queixa à autoridade
policial.
Considerando, o caso proposto configurar furto, mas não mencionar
inquérito ou boletim de ocorrência, o desfalque oriundo do delito somente será uma
perda anormal gerada por funcionário de caráter fraco. Por definição, ocorrências
dessa natureza são inclusas na contabilidade como despesas operacionais.
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6 TERMINOLOGIAS

Despesas: são os encargos necessários para comercialização dos


bens ou serviços, objetos da atividade, bem como para a manutenção da estrutura
empresarial independentemente da sua freqüência. A despesa, embora direta ou
indiretamente necessária para a geração da receita, não está associada diretamente
à prestação do serviço ou à produção do bem, não sendo, pois, agregada ao custo.
Exemplos de despesas em uma indústria de papel: (1) Comissão de
vendedores, (2) computadores, (3) salários dos executivos, (4) campanha de
responsabilidade social por consumo de celulose, (5) energia elétrica consumida na
administração da empresa, (6) manutenção realizada mensalmente das impressoras
instaladas no prédio administrativo, (7) substituição de lâmpadas da área externa,
(8) despesas com manutenção de jardins na área externa, (9) café servido aos
clientes e (10) campanha publicitária de divulgação de novo produto.
Custos: são dispêndios incorridos diretamente na produção de um
bem ou prestação de um serviço, relativo à atividade fim da empresa. Em outras
palavras, tudo que for consumido na gênese de outro bem ou serviço será um custo.
Exemplos de custos: (1) matéria-prima, (2) embalagem, (3) etiquetas
de rotulagem, (4) aluguel do prédio da indústria, (5) manutenção da iluminação da
fábrica, (6) lubrificantes das máquinas de produção de papel, (7) salários dos
supervisores de produção, (8) tinta utilizada na impressão de rótulos, (9) salários dos
operários e (10) custo de análise mensal da qualidade da celulose utilizada na
fabricação do papel.
 Classificação dos custos:
 Custos diretos: são aqueles custos que podem ser
diretamente apropriados ao produto fabricado ou
serviço prestado. Constituem-se por custos dos quais é
possível mensurar sua agregação à produção ou
prestação de serviço.
 Custos indiretos: são custos que não exibem a
capacidade de mensurar a quantidade agregada ao
produto, sendo necessário a aplicação de critérios de
rateio para sua alocação à produção.
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 Custos fixos: são custos que independente do volume


de produção, não sofrerão variações, tendo sempre o
mesmo valor.
 Custos variáveis: constituem-se por obterem relação
direta com o volume de produção, variando conforme
este. Quando a produção aumentar, os custos
variáveis acompanham-na, quando a produção diminui,
também.
 Classificação dos custos da fábrica de papéis:
(1) Matéria-prima – Custo direto/ variável;
(2) Embalagem – Custo direto/ variável;
(3) Etiquetas de rotulagem – Custo direto/ variável;
(4) Aluguel do prédio da indústria – Custo indireto/ fixo;
(5) Manutenção da iluminação da fábrica – Custo indireto/ variável;
(6) Lubrificantes das máquinas de produção de papel – Custo
indireto/ variável;
(7) Salários dos supervisores de produção – Custo indireto/ variável;
(8) Tinta utilizada na impressão de rótulos – Custo direto/ variável;
(9) Salários dos operários – Custo direto/ fixo;
(10) Custo de análise mensal da qualidade da celulose utilizada na
fabricação do papel – Custo indireto/ fixo.
 Perdas e desperdícios: Desperdício é tudo aquilo que deixa
de ser aproveitado, devido a ter se estragado ou se quebrado,
ter sido usado de forma inadequada, não se ter uma iniciativa
de uso ou não se saber o uso. Perda é exatamente o
resultado do desperdício, ou seja, consumo de produto ou
serviço de forma involuntária.
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7 CONCLUSÃO

O presente trabalho acadêmico contemplou um estudo de caso da


empresa fictícia de indústria de papéis abrangendo conteúdos variados e levando a
uma realidade das rotinas administrativas.
O enfoque foi que dos mais variados conhecimentos depende um
administrador de sucesso, para que sua empresa alcance o almejado êxito e se
mantenha competitiva no mercado.
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REFERÊNCIAS

ELGENNENI, Sara Maria de Melo. Psicologia Organizacional. São Paulo: Pearson


Education, 2010.

KOETZ, Luciane Soutello; SANTANA, Denise Dias. Teorias da Administração II.


São Paulo: Pearson Education, 2009.

KOETZ, Luciane Soutello; SANTANA, Denise Dias. Tópicos Especiais em


Administração. São Paulo: Pearson Education, 2010.

NOGUEIRA, Daniel Ramos; Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson


Education, 2009.

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