Professional Documents
Culture Documents
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
FINANÇAS EMPRESARIAIS
Belo Horizonte
2011
ALAN JOSIAS DE SOUZA
A INFORMALIDADE EMPRESARIAL
FINANÇAS EMPRESARIAIS
Belo Horizonte
2011
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 aS FINANÇAS EMPRESÁRIAIS................................................................................4
Planejamento Financeiro..............................................................................................4
Planejamento X Execução Real...................................................................................7
Valor do Dinheiro no Tempo........................................................................................9
Taxas (Rate) de Juros................................................................................................10
Pagamentos Uniformes..............................................................................................11
Séries de Formação de Capital..................................................................................12
Tributos Empresariais................................................................................................12
A Evolução da Inflação, Juros e Câmbio no Plano Real...........................................20
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................24
REFERÊNCIAS..........................................................................................................25
3
1 INTRODUÇÃO
2 AS FINANÇAS EMPRESÁRIAIS
Planejamento Financeiro
Ferramentas
Podemos citar:
• Fluxo de Caixa;
• Balanço Patrimonial;
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
• Demonstrativo das Origens de Aplicações de Recursos (DOAR);
Fluxo de Caixa
Balanço Patrimonial
2.1.1 Demonstração de
Resultado do Exercício –
DRE
O orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão
obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de
vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma
mais realista a acurada possível.
8
• Payback;
• Payback descontado;
• Valor presente líquido – VPL;
• Taxa interna de retorno – TIR.
Payback
A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se igualam as entradas de caixa ao
valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL
de um projeto a zero.
9
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como
ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não
remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta
complementar à análise.
• Contínua
• Descontínua: simples ou composta.
No caso dos juros simples, o capital inicial sofrerá a incidência da taxa em todo o
tempo. O capital principal, mais os juros, são amortizados em um pagamento à vista.
As equações são:
J = C x i x n ; M = C x (1 + i x n)
Os juros compostos são juros sobre juros, ou melhor, após cada período, os juros
são incorporados ao principal e passam a render juros.
M = C x (1 + i)ⁿ
Elementos Notações
Taxa Efetiva
A taxa efetiva trabalha com a incidência de juros apenas uma vez em cada unidade
de tempo a que se refere à taxa. Quando o período de capitalização não é
mencionado, fica entendido que o mesmo é igual o período de tempo da taxa.
Taxa Nominal
A taxa efetiva trabalha com a incidência de juros mais de uma vez em cada unidade
de tempo a que se refere à taxa. É aplicado o critério de proporcionalidade na
transformação para taxa efetiva, coincidindo o tempo com a taxa.
Taxas Equivalentes
Duas taxas são ditas equivalentes quando, embora referidas a unidades de tempo
diferentes, aplicadas sobre o mesmo capital, durante o mesmo período, produzem o
mesmo valor.
Equação:
Elementos Notação
Taxa que quero calcular ................................................. iq
Taxa que tenho ............................................................... it
Unidade da taxa que quero calcular ............................... q
11
Desconto Composto
Pagamentos Uniformes
Elementos Notação
Valor presente ou valor financiado ................................. PV
Pagamento ou prestação ................................................ PMT
Taxa de juros ................................................................... i
Número de pagamentos .................................................. n
Equação:
Equação:
12
Equação:
Equação:
Tributos Empresariais
ICMS
PIS/PASEP
CONFINS
Podemos ainda implicar na COFINS dois sujeitos. O sujeito ativo, (o ente federativo
tributante), e o sujeito passivo, (o contribuinte).
IRPJ
I – as pessoas jurídicas;
II – as empresas individuais.
As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma
das seguintes formas:
a) Simples.
b) Lucro Presumido.
c) Lucro Real.
d) Lucro Arbitrado.
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por
períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30
de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. À opção do contribuinte, o
lucro real também pode ser apurado por período anual.
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota
de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o
Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade
rural.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade
rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o imposto de renda
apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
CSSL
• Pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES pagam IRPJ, COFINS, CSLL, PIS
e outros tributos unificados;
• Pessoas jurídicas optantes pelo lucro real: a alíquota de 9% será aplicada
sobre o LAIR (Lucro antes do Imposto de Renda);
• Pessoas jurídicas optantes pelo lucro presumido e pelo lucro arbitrado:
alíquota de 9% aplicada sobre o lucro do empreendimento. Este lucro é obtido
aplicando-se os percentuais de lucro presumido (e de lucro arbitrado),
presentes na tabela que segue logo abaixo, sobre a receita bruta;
• 32% sobre a receita bruta para pessoas jurídicas que exerçam as atividades
de: (a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviço hospitalar; (b)
intermediação de negócios; (c) administração, locação ou cessão de bens
imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; ou (d) prestação cumulativa
e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de
crédito, seleção de ricos, administração de contas a pagar e a receber,
compra de direitos creditários resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring).
do ano, mas o índice de dezembro, 2,10%, foi menor do que o de novembro – o que
mostra diminuição do ritmo de alta da inflação.
O ciclo de aperto monetário iniciado em 2003, época em que a inflação brasileira
ainda era alta, tinha o objetivo de fazer os índices de preços recuarem mais
rapidamente; os efeitos foram sentidos por toda a população, em especial as
famílias de renda menor, cujo poder de compra diminuía do início da manhã até o
anoitecer. Foi doloroso, mas a opção por um processo mais acentuado de redução
da inflação estava bem fundamentada nas políticas econômicas, contemplado e
implementado em 1994, no Plano Real. Em 2002, o IPCA superou 12%, mas caiu
para cerca de 9% no ano seguinte, como consequência da alta dos juros no período.
O Brasil seguia em um caminho de crescimento sustentável, confirmado pelo ciclo
de crescimento econômico mais longo desde a década de 1970.
Entre 2006 a 2008, com a economia bem mais estável e mais previsível, o país
apresentou avanço médio de 5% ao ano. A qualidade do fluxo de recursos externos
melhorou bastante, ao notar uma mudança na dinâmica dos investimentos.
Especialmente nos anos de 2007 e 2008, devido à queda de safras, aumento da
demanda por alimentos por parte da China e dos países emergentes, os níveis de
inflação foram fortemente influenciados. Em razão disso, grandes aplicadores
passaram a investir no mercado de commodities (o valor das aplicações equivale a
10 vezes o valor de mercado da produção).
Depois que entrou em vigor o Plano Real, em julho de 1994, a inflação se manteve
sempre em níveis baixos, porém domar esse nível foi uma conquista importante que
teve um preço: o governo manteve, durante quatro anos, o câmbio quase fixo, os
juros subiram para controlar o consumo e com isso a economia cresceu menos.
Passados oito anos, os preços continuam variando pouco, mas o desemprego é alto,
motivo este explicado pela política de juros altos que o Brasil adotou para manter o
controle da inflação, prejudicando o crescimento econômico.
No sistema de metas de inflação do Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom)
tem de calibrar a taxa de juros para atingir uma meta pré-determinada com base no
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Ao subir os juros, atua para conter a
inflação e, ao baixá-los, avalia que a inflação está condizente com as metas. Para
este ano e para 2011, a meta central de inflação é de 4,5%. Entretanto, há um
intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja,
o IPCA pode ficar nesta amplitude que a meta será cumprida.
23
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Revista Eletrônica Lato Sensu – Ano 2, n.1, julho de 2007. ISSN 1980-6116
Ciências Sociais e Aplicadas Disponível em:
<http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%C3%A1ginas/2%20Edi
%C3%A7%C3%A3o/Aplicadas/PDF/10-Ed2_CS-Control.pdf>. Acesso em: 15 mai.
2011.
COELHO, Luiz. Matemática financeira. Rio de Janeiro: Papel Virtual Editora, 2005.