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O que é

o pré-
sal?
Atualidades Por Conexão Aluno (Governo do Rio de
Janeiro) conexao@algosobre.com.br

Desde 2007, o termo pré-sal ganhou as páginas dos jornais de todo o país. A
maioria dos brasileiros reproduz os discursos sobre exploração e produção dos
especialistas sobre a descoberta. Mas... você saberia responder, efetivamente, o
que é o pré-sal?

O termo foi escolhido para caracterizar a descoberta da acumulação de Tupi, na


Bacia de Santos. O petróleo está localizado na camada pré-sal, isto é, a cinco
quilômetros abaixo do solo do oceano na plataforma continental brasileira. As
estimativas do governo apontam que as reservas atinjam entre cinco e oito bilhões
de barris de petróleo e gás natural.

E tem mais. Essa riqueza do pré-sal não se restringe a Tupi. A reserva de petróleo
sob a camada de sal no subsolo oceânico estende-se por 800 quilômetros, indo de
Santa Catarina ao Espírito Santo. A importância dessa descoberta está relacionada
ao potencial de produção que o país poderá atingir.

As reservas comprovadas de petróleo no Brasil são de 11,19 bilhões de barris. A


intenção da Petrobras é alcançar a produção diária de um milhão de barris de
petróleo em 2017, com onze plataformas no pré-sal da Bacia de Santos.

Mas nem tudo é festa. A preocupação dos especialistas gira em torno do processo
de exploração e produção desse petróleo nas condições pré-sal. Estão em jogo o
desenvolvimento de novas tecnologias e a cotação do mercado internacional para a
ação se tornar economicamente viável.

Para alcançar e dimensionar a acumulação de óleo e gás, a Petrobras bateu


recordes de perfuração, chegando a mais de 7.000 metros abaixo da linha d’ água,
ultrapassando uma espessa barreira de sal, tendo investido para isso mais de US$
1,7 bilhão.

Como funciona o trabalho de


exploração?
Com base em informações geológicas iniciais, é
realizado um esquadrinhamento do fundo do mar -
navios especializados fazem uma espécie de
ultrassom da região. Esse levantamento gera
informações que vão parar em computadores, que
mostram, em imagens tridimensionais, os melhores
locais para se começar uma perfuração. Tudo isso para alcançar com maior grau de
precisão as regiões que devem ser exploradas. Afinal, todo o processo custa muito
dinheiro.
No caso específico de Tupi, com todos os desafios que nunca foram enfrentados na
história da indústria do petróleo, durante 15 meses um navio-plataforma recolherá
informações da região. Segundo a assessoria da Petrobras, essas informações
serão decisivas não só para definir um modelo de desenvolvimento da área como
também das outras acumulações do pré-sal daquela bacia sedimentar.

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