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Nova redacção da Carta das leis em vigor desde ha mil anos (ou mais).

Carta das Leis em vigor desde há mil anos (ou mais).

Parte Geral

Art. 1º
Quem tem política não tem vícios.

Art. 2º
O Chau não é um Livro dos Porquês nem um livro de culinária.

Art. 3º
Para entrar na Tertúlia tens que te desfiliar, porque em política não podes ter duas
guilds.

Art. 4º
O Papa é o Cerelac autêntico.

Art. 5º
Nós é que sabemos de quem é a Culpa:
a) a culpa da fome é de um;
b) a culpa do resto é do outro.

Art. 6º
Turquia e Peru são irmãos.

Art. 7º
O Chau pode porque é Deus.

Art. 8º
Para entrares tens que ser filiado.

Art. 9º
O Código Da Chau preenche as lacunas, sendo direito subsidiário deste.

Art. 10º
Todas os demais artigos estão na cabeça do Chau.

Art. 666º-A
Se estás comigo (Falso Deus) ninguém te cumprimentará.

Da Organizaçao

Art. 12º
Títulos dos Membros:
§ 1. Deus
a) Padre Amaro
b) Escravo
§ 2. Falso Deus
a) Falso Profeta
b) Acólito

§ 3. Velhadas
a) Adamastor
b) Bacalhau

Art. 13º
(Art. Revogado porque é o numero 13 e dá azar ter um Art. com esse número)

Art. 14º
A Tertúlia é constituída por um Céu, um Inferno e um Purgatório:
a) no Céu, manda o Chau;
b) no Inferno, Falso Deus;
c) no Purgatório, Velhadas.

Parte para pessoas especiais (atrasados mentais)

Art. 15º
Todos os festejos devem ser iniciados com Peidos e gritos agradáveis relativos ao
Benfica.

Art WCº
Sempre que tenhas vontade de cagar e não consigas. deverás levar uma foto do
Cristiano Reinaldo para te inspirares na sua tromba. Dessa forma conseguiras fazer tudo
que tens a fazer sem necessidade de recorrer a fármacos ou pão-de-ló com fermento
(que cresce e fica grande e fofo).

Art. 16º
O caminho Marítimo para a Índia não é nem será o caminho mais rápido para o céu

Art. 666º-B
Se queres ir para o Inferno segue o caminho marítimo para a Índia.

Art. 17º
No Purgatório vive o Gigante Adamastor, uma vez que fica entre o caminho do Céu e o
caminho do Inferno. (Resulta da interpretação em conjunto dos Arts 16 e 666-B) O que
esta entre parênteses também e parte do artigo, e isto que foi agora escrito também.

Art. 17,5º
Neste momento o maior Artigo é relativo ao Purgatório.

Art. 18º
Em caso de Urgência nunca procures Bombas de Gasolina dentro de carroças, porque
nesse local apenas encontrarás a placenta das mesmas.

Art. 19º
O fermento cresce, fica grande e fofo.
Art. 1789º
A revolução francesa foi feita em casa duvidosa com uma teta de fora.

Sobre a regra da intermitência

Art. 20º
Tudo na vida se faz de forma intermitente, como tal todas as actividades bem como
iniciativas, cargos e outras figuras afins deverão recorrer a esta regra. Enunciam-se
desde já as seguintes modalidades de intermitência:
a) Hora sim Hora não
b) Dia sim Dia não
c) Semana sim Semana não
d) Mês sim Mês não
e) Ano sim Ano não

Art. 21º
Artigo necessário para se atingir o numero 21.

Art. 22º
O estudo faz-se de forma intermitente. Hora sim, Hora não, Dia sim, Dia não.

Organização da Comissão Tintim

Art. 23º
O cargo de presidente da comissão Tintim e de nomeação anual.

Art. 24º
Aplica-se por analogia a regra contida no Art. 22º e).

Art. 25º
1-A comissão Tintim não é um tacho, como tal ninguém poderá exercer a
função de presidente por mais de 2 anos, o exercício dos 2 anos não pode
ser feito de forma seguida devendo este ser intermitente. 2-O Candidato à
comissão Tintim terá que apresentar a sua candidatura em jantar de tertúlia
apresentando-se visivelmente embriagado.
3-A votação tem de ser feita no momento da apresentação da candidatura.
4-A votação faz-se de copo no ar, penalti representa um voto a favor,
pousar o copo representa voto contra, não fazer nada com o copo até ao fim
do jantar representa abstenção.

Art. 26º
A comissão Tintim é constituída pelo Presidente da comissão Tintim, um
representante do céu, um representante do inferno, um representante do
purgatório e pelo mordomo em funções. Sendo liderada pelo presidente da
comissão.

Art.27º
O presidente da comissão Tintim apenas terá direito a voto em caso de
empate.

Art.28º
A comissão Tintim não tem poderes legislativos.
Feriados e dias santos

Art. 1987º No dia 19 de cada mês, festejar-se-á o dia de Corpo de Chau, celebrando-se a
sua existência com uma Jantarada, na 3 ou 5 feira mais próximas desse dia sendo este
um dia pseudo-santo e como tal feriado universal (porque deus é para todo o universo).
Aplica-se o disposto no Art. 22º d). Assim foi escrito, assim seja feito.

Sobre a Mordomia

Art. 29º
Cabe ao mordomo da tertúlia organizar todos os eventos da mesma por iniciativa deste
ou por pedido de um membro com mais de 2 matriculas.

Art. 30º
Se um membro da tertúlia pretende formalizar um pedido de realização de evento
devera iniciar este com a palavra Benfica e concluir o mesmo com um peido no final.

Sobre as Revisoes da carta das leis

Art 31º
O legislador ordinário tem mesmo que ser um ordinário.

Art32º
Aplica-se a revisão o critério dos festejos e a regra da intermitência.

Art.33º
A revisão so poderá ser iniciada por membros com mais de 3 matriculas.
Após o inicio de revisão todos aqueles que tiverem mais de 2 matriculas
poderão apresentar sugestões.

Art.34º
A aprovação da revisão deverá ser obtida por 2/3 dos órgãos de direcção da
tertúlia.

Sobre a desfiliação e sobre a expulsão.

Art.35º
Como qualquer outra tertúlia praxista, a tertúlia do chau encontra-se
directamente vinculada à praxe bem como ao código de praxe aplicado na
Universidade de Coimbra;

Art.36º
As hierarquias da praxe devem ser respeitadas bem como as hierarquias da
tertúlia, em caso de desrespeito das mesmas poderão ser aplicados
diversos tipos de sanções consoante a gravidade do desrespeito.

Art.37º
1-Aquele que não comparecer a pelo menos três eventos da tertúlia, de
forma seguida, sem qualquer justificação (credível, lógica e verdadeira),
considera-se desfiliado por desinteresse absoluto.
2-Faltar a dias como o primeiro dia de praxe, jantar de recepção ao caloiro,
jantar da serenata da festa das latas, cortejo da festa das latas, jantar da
serenata monumental e cortejo da queima das fitas, poderá resultar em
desfiliação por desinteresse relativo.

Art.38º
Aquele que se queira defiliar por iniciativa própria deverá avisar o Mordomo
em funções sobre a sua decisão.

Art.39º
Aquele que com intenção de prejudicar o bom nome da tertúlia, justificada
ou injustificadamente, partilhar com pessoas estranhas à tertúlia questões
internas será imediatamente expulso por desrespeito total aos seus colegas.

Art.40º
Aquele que internamente tentar criar, ou criar, qualquer tipo de conflito
(ameaças, intrigas e outras peixeiradas tais), será automaticamente expulso
por imbecilidade e comportamento tribal não justificado no século XXI.

Art.41º
Aquele que dolosamente e com vista aos seus interesses pessoais se servir
da tertúlia para alcançar determinados objectivos extra praxe será expulso
por Tachismo Caciquismo e outros Ismos tais.

Sobre a refiliação na tertúlia

Art.42º
Em caso de arrependimento, salvo nas situações citadas nos Arts.40º e 41º
que não admitem a refiliação devido a gravidade do seu conteúdo; O
interessado deverá requerer ao Céu, Inferno e Purgatório a constituição de
uma comissão Tintim com o objectivo de prestar provas de refiliação.

Art.43º
O pedido de refiliação pode ser negado antes da prestação de provas.

Art.44º
Consoante as diversas situações (expulsão ou desfiliação), o interessado
poderá ter de se sujeitar as seguintes provas:
a)Ter de escrever um texto de 6 paginas alusivo a um tema escolhido pela
comissão tintim
b)Fazer o pino enquanto dança o merengue.
c)Beber tudo o que lhe mandarem beber num jantar de tertúlia.
d)Tentar engatar a gaja mais feia que vir na noite.
e)Sujeitar-se a novo julgamento.

Art.45º
A decisão de aceitação da refiliação deverá ser tomada por unanimidade.
Um voto contra representará desde logo a negação do pedido de refiliação.

Art46º
Aquele que votar contra após a prova do pedido de refiliação, deverá
apresentar os seus motivos de forma sucinta e clara, tendo esta justificação
que ser credível e não uma mera vingança.

Art.47º
1-Caso a refiliação seja negada não admitirá novo pedido de refiliação por
um ano aplicando a regra da intermitência.
2-O membro que votou contra a refiliação pode convidar o requerente a
apresentar novas provas devendo nessa situação votar a favor do
requerente no final.

Sobre os Membros

Art.48º
É membro da tertúlia todo aquele que no passado tenha sido sujeito às
regras da praxe académica bem como à praxe da tertúlia após julgado e
aceite. Os membros fundadores não estão sujeitos as regras deste Art.

Art.49º
Aos membros, ainda que munidos de poder de autoridade sobre os caloiros
é expressamente vedado qualquer abuso à integridade física ou moral dos
mesmos sob pena, consoante a gravidade, de queixa ao conselho de
veteranos.

Art.50º
Os membros têm o dever de ajudar e apoiar na integração dos caloiros na
vida académica bem como na vida social da cidade se assim for necessário.

Art.51º
Devido ao facto de todos os membros da tertúlia se terem sujeitado às
regras da praxe académica e de tertúlia enquanto caloiros, estão investidos
de poderes de comando sobre os caloiros.

Sobre os Caloiros e coisas estranhas como eles.

Art.52º
Para a tertúlia é caloiro:
a)aquele que tem apenas uma matricula na Universidade de Coimbra.
b)aquele que se propôs as provas de admissão tendo passado nas mesmas.

Art.53º
1-Em caso de recusa injustificada de um caloiro em obedecer uma ordem,
que não ofenda nem a integridade física nem moral do mesmo, será
conduzido ao Conselho de Veteranos onde terá que assinar o livro anti-
praxe.
2- Em caso de recusa por parte do caloiro em ir com os membros ou caso se
recuse a assinar, alguém o fará por ele.
3-Caso o caloiro se arrependa da atitude tomada por ele ficará
imediatamente sujeito a uma praxe intensa e cansativa (o conceito è
impreciso propositadamente).

Art.54º
O dever de educar não é da competência da tertúlia, como tal não são
toleradas faltas de respeito nem faltas de educação para com os membros
da tertúlia por parte dos caloiros.
Art.55º
Os caloiros tem a obrigação de vestir no cortejo da festa das latas tudo
aquilo que o Chau lhes mandar vestir.

Art.56º
É expressamente obrigatório que os caloiros levem para todos os jantares
todos os acessórios de beleza que receberam no primeiro dia de praxe
(chapéu, guardanapo e copo). Caso contrario receberão um ponto negativo
que será tido em conta no julgamento.

Sobre os Julgamentos

Art.57º
A tertúlia é favorável ao “rapanço” como tal todos os caloiros que são
levados a julgamento estão sujeitos a ser rapados.

Art.58º
Deverá haver sempre dois baldes na sala do julgamento. O seu tamanho
pode variar anualmente entre as dimensões de um dedal e de uma
banheira.

Art.59º
Na mesa de audiências devera ao lado das insígnias da praxe estar presente
uma enorme quantidade de “acepipes”.

Art.60º
Após mastigarem o “acepipe” todos os caloiros deverão pedir mais e dizer
que gostaram imenso.

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