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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

COORDENAÇÃO DO CURSO DE DESIGN DE PRODUTO

PAULA FABIANA TABOSA PINHEIRO

MÁQUINAS ESTACIONÁRIAS

Rio Tinto - PB
2010.2
PAULA FABIANA TABOSA PINHEIRO

MÁQUINAS ESTACIONÁRIAS

Trabalho apresentado à disciplina de


Teoria da fabricação, ministrada pelo
Professor Sérgio J. Matos, no 5º
período do curso de Design de
Produto.

Professor: Sérgio J. Matos

Rio Tinto – PB
2010.2
SUMÁRIO

1.0 Desempenadeiras
2.0 Furadeiras
3.0 Plainas
4.0 Prensas
5.0 Respigadeiras
6.0 Serra de fita
7.0 Serra de Destopo
8.0 Serra circular
9.0 Serra esquadrejadeira
10.0 Torno de madeira
11.0 Tupias
12.0 Lixadeiras
13.0 Molduradeira
INTRODUÇÃO

Segue abaixo a descrição e a utilização de algumas máquinas


estacionárias utilizadas para moldar peças de madeira. Para acrescentar nas
pesquisas, foi realizada uma visita à CASA DAS PORTAS, situada na cidade
de João pessoa. Na marcenaria visitada foram encontrados a maioria dos
equipamentos listados a seguir.
1.0 DESEMPENADEIRA

É a máquina que aperfeiçoa o formato inicial de uma peça de madeira. A


desempenadeira retira as imperfeições da peça bruta, deixando-a com suas
faces niveladas e planas. É um dos primeiros processos pelo qual a madeira
bruta passa para ser aprimorada, ficando propícia para as etapas seguintes de
acabamento.

2.0 FURADEIRAS

Podem ser utilizadas em várias ocasiões e contextos. Seu princípio é de


perfurar o local desejado em uma peça de madeira, podendo variar a
espessura da broca que irá perfurar a madeira. Seja uma perfuração funcional
ou de intuito estético, as furadeiras são muito úteis em marcenarias. Seguem
abaixo imagens da furadeira horizontal e furadeira robô, respectivamente.
3.0 PLAINA

Possui uma função bem semelhante à desempenadeira. Tem como


função aplainar peças maciças, interferir na espessura e alisar a peça por igual.
De acordo com o tipo, as plainas podem fazer desde o aplaine grosseiro de
uma peça de madeira até ao afagamento final.

4.0 PRENSAS

As máquinas de prensa são responsáveis para auxiliar a aplicação de


revestimentos na madeira e de moldar placas de madeira. O vácuo é um fator
determinante na utilização desse equipamento.
5.0 RESPIGADEIRA

Essa máquina auxilia na confecção de respigas de madeira, essas


peças fazem encaixe com as espigas, porém, esse outro sistema é produzido
em outro maquinário. A usinagem da extremidade da peça é feita, dando
origem ao encaixe de um mecanismo. As figuras abaixo retratam os detalhes
das peças produzidas e o maquinário de respigadeira.
6.0 SERRA DE FITA

Consiste numa bancada que possui uma serra de fita que faz
movimentos repetitivos de cima para baixo. É um maquinário utilizado para
peças que exigem cortes minuciosos e rebuscados. Faz corte com bom
acabamento em cortes angulado e curvas.

7.0 SERRA CIRCULAR

A serra circular é uma bancada e um disco de corte acoplado em sua


estrutura. É utilizada para cortar placas de madeira maciça com o auxílio de um
guia em linha reta, evitando que o desejado deslize da margem delimitada.
8.0 SERRA ESQUADREJADEIRA

A esquadrejadeira é bem semelhante a serra circular, tendo como


diferencial a sua bancada que é divida em duas partes. Umas das partes da
bancada é móvel e possui uma superfície com textura que evita o deslizamento
da prancha que está sendo cortada pelo disco circular. A parte móvel da mesa
pode ser travada e ser utilizada como uma serra de fita comum.

9.0 TORNO DE MADEIRA

Nesse equipamento uma viga de madeira é posicionada no sentido


horizontal, presa por dois eixos em suas extremidades. Quando a máquina é
acionada a viga se submete ao movimento de rotação entre o eixo ao qual está
sendo sustentada. Com um gabarito ou à mão livre uma ferramenta cortante
vai extraindo os excessos, modelando baixos e gerando altos relevos, até
chegar ao formato final desejado da peça de madeira.
10.0 TUPIA

Este maquinário faz cortes bem precisos, entalhos, chanfros, encaixes


fresas e bordas arredondadas. A estria cortante, acoplada na mesa tupia, fica
responsável pelos cortes detalhados nas peças de madeira. A profundidade da
fresagem é regulável de acordo com as necessidades de cada chapa de
madeira e do efeito desejado. A tupia possibilita nivelar as arestas de uma
prancha de madeira maciça, possibilitando um melhor acabamento ao final de
um produto feito de madeira.

11.0 LIXADEIRA

As lixadeiras são utilizadas para acertar, nivelar defeitos e dar


acabamento à madeira bruta. Consta de um disco de rotação de textura
áspera. A rotação desse disco em alta velocidade proporciona o desgaste da
superfície em que a lixadeira é aplicada. A velocidade da rotação e a aspereza
da lixa do disco são reguláveis e podem variar de acordo com o efeito
desejado.
CONCLUSÃO

Além das pesquisas realizadas, a visita à marcenaria esclareceu e


possibilitou a análise das máquinas atuando. Foi possível observar desde a
função do maquinário até a exibição de uma peça pronta a partir de uma placa
bruta de madeira. O conhecimento e a descrição dos maquinários auxilia na
hora de projetar, pois se tem um conhecimento e uma noção dos processos
pelo qual o projeto irá passar.
REFERÊNCIAS

Sites:
• http://www.guiadomarceneiro.com/

Visita de campo:

• Casa das portas (Marcenaria)

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