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DESPORTO E CIDADANIA manual do formador

Ficha Técnica

Manual do Formador Desporto e Cidadania

ENTIDADE PROMOTORA
André Manz Produções Culturais e Desportivas Unipessoal, Lda.

GESTÃO E COORDENAÇÃO
André Luiz Manz
Margarida Borges Marques do Carmo

CONSULTORES SÉNIOR/ PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS


Cristina Coelho
Ana Assunção
João Miguel Dores

ASSESSORIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA
IFH - Instituto de Formação para o Desenvolvimento Humano

PROJECTO GRÁFICO e PAGINAÇÃO


PSSdesigners

EDIÇÃO MANUAIS TÉCNICOS


IFH - Instituto de Formação para o Desenvolvimento Humano

PRODUÇÃO e EDIÇÃO VÍDEO


IFH- Instituto de Formação para o Desenvolvimento Humano

Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS)
Medida: 4.2. Desenvolvimento e Modernização das Estruturas e Serviços de Apoio ao Emprego
Tipologia do Projecto: 4.2.2. Desenvolvimento de Estudos e Recursos Didácticos
Acção Tipo: 4.2.2.2. Recursos Didácticos
Co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia através do Fundo Social Europeu

2
Prefácio

Convencida de que está na hora dos governos, a FICHA TÉCNICA


sociedade civil e a comunidade internacional,
incluindo o sector privado, renovarem seu compro-
misso de encorajar os hábitos saudáveis de alimen- KIT "SAÚDE DESPORTO E CIDADANIA"
tação e actividade física a OMS (Organização
Mundial de Saúde) aprovou a Estratégia Mundial OBESIDADE
sobre Alimentação Saudável, Actividade Física e Videograma e Manuais: Formando e Formador
Saúde juntas, que estabelece em relação aos
Estados Membros que promovam modos de vida NUTRIÇÃO e TRANSTORNOS ALIMENTARES
que incluam uma alimentação saudável e a realiza- Videograma e Manuais: Formando e Formador
ção de actividades físicas e que fomentem o equi-
líbrio energético. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS
DESPORTIVOS
O professor de Educação Física e os profissionais do Videograma e Manuais: Formando e Formador
ramo, para contribuírem na formação do futuro
cidadão deverão proporcionar aos alunos, ao ministrar DESPORTO E CIDADANIA
sua disciplina no âmbito escolar ou nas academias, Videograma e Manuais: Formando e Formador
além dos aspectos inerentes da natureza da própria
disciplina, conhecimentos práticos e teóricos que ofe-
reçam aos alunos a incorporação dos valores da activi-
dade física e do desporto e consequentemente, a ENTIDADE PROMOTORA
capacidade de se auto-gerenciar na actividade física André Manz Produções Culturais e Desportivas
em sua vida. Ou seja, devem adoptar uma política, na Unipessoal, Lda
construção dos conteúdos, que garanta simultanea-
mente a aquisição de conhecimentos básicos para o GESTÃO E COORDENAÇÃO
mundo de hoje e a formação da cidadania. André Luíz Manz
Margarida Borges Marques do Carmo
A Manz apresenta aqui um "KIT SAÚDE DESPORTO
E CIDADANIA" destinado a dotar os destinatários de EQUIPA TÉCNICA
competências necessárias para intervir, mesmo que André Manz Produções Culturais e Desportivas
no âmbito interdisciplinar, como: Unipessoal, Lda
- Agentes preventivos na área da saúde, sabendo
despistar fenómenos de transtornos alimentares ASSESSORIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA
nos frequentadores de ginásios, aconselhando na IFH - Instituto de Formação para o Desenvolvimento
nutrição adequada, como, fornecendo conheci- Humano
mentos de como lidar com o fenómeno da obesi-
dade, aconselhando e intervindo através de exer- PROJECTO GRÁFICO e PAGINAÇÃO
cícios físicos apropriados. PSSdesigners
- Agentes eficazes na organização de eventos
desportivos de sucesso, pequenos ou grandes, EDIÇÃO MANUAIS TÉCNICOS
mas que possam transmitir a um cada vez maior IFH - Instituto de Formação para o Desenvolvimento
número de pessoas as potencialidades da activi- Humano
dade física para um aumento da qualidade de
vida, da saúde e bem-estar das populações. PRODUÇÃO e EDIÇÃO VÍDEO
- Agentes catalizadores da prática da cidadania, já IFH- Instituto de Formação para o Desenvolvimento
que sendo reconhecido unanimemente que asso- Humano
ciados à prática da actividade física estão valores
como a tolerância, o espírito de inter-ajuda e a
solidariedade, a educação física, enquanto disci-
plina curricular, tem um potencial enorme de servir
de potencializador de cidadãos interessados em
participar activamente na comunidade.

Margarida Carmo
André Manz
3
Índice

Objectivos Gerais pág. 5


Pré-requisitos do Formando pág. 7
Perfil do Formador pág. 9
Plano Geral de Desenvolvimento de Temas pág. 11

1 Conceitos de Desporto e Cidadania pág. 14


Planificação, Orientação Metodológica e Actividades
Formativas
Avaliação

2 A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto pág. 18


Planificação, Orientação Metodológica e Actividades
Formativas
Avaliação
Enunciados

3 Trabalhando Atitudes e Comportamentos pág. 28


Planificação, Orientação Metodológica e Actividades
Formativas
Avaliação

4 Os Valores da Cidadania e do Desporto pág. 32


Planificação, Orientação Metodológica e Actividades
Formativas
Avaliação

5 Escolher e Aplicar as Actividades pág. 35


Planificação, Orientação Metodológica e Actividades
Formativas
Avaliação

Soluções das Actividades e Instrumentos de Avaliação pág. 38


Bibliografia Aconselhada pág. 42
Outros Auxiliares Didácticos Complementares pág. 44
Contactos Úteis pág. 47
Diapositivos pág. 49
Agradecimentos pág. 86

4
Objectivos gerais

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Objectivos gerais

Este manual visa auxiliar o formador a conduzir


acções de formação que estimulem os formandos a
implementar procedimentos, através da prática
desportiva, que promovam o desenvolvimento das
competências necessárias ao bom exercício da
cidadania. Esta intervenção deverá ser desenvolvida
no âmbito das disciplinas curriculares ligadas ao
desporto, ou outras actividades desportivas.

Para tal, pretende-se:

- Dotar o formador de uma planificação integrada


nos seguintes conteúdos temáticos:
- Conceitos de desporto e cidadania;
- A aprendizagem experiencial;
- Atitudes e comportamentos;
- Os valores da cidadania e do desporto;
- Escolher e aplicar os jogos.

- Fornecer linhas gerais de orientação metodoló-


gica na condução das sessões formativas.

- Fornecer um conjunto de actividades e exercí-


cios de avaliação e respectivas soluções que o
formador pode usar para conferir um carácter
mais prático à formação.

- Indicar bibliografia aconselhada para que o for-


mador se possa preparar e domine uma varie-
dade de recursos possíveis a indicar aos forman-
dos consoante as suas necessidades de aprofun-
damento dos temas.

6
Pré-requisitos do formando

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Pré-Requisitos do Formando

Os formandos devem apresentar os seguintes pré-


requisitos:

- Formação na área do desporto


- Gosto por actividades desportivas;
- Capacidade de comunicação;
- Facilidade em estabelecer e manter relações
interpessoais;
- Responsabilidade e maturidade emocional;
- Gosto pela actividade a desenvolver;
- Capacidade de resolver problemas e de ultra-
passar situações imprevistas;
- Dinamismo e espírito de iniciativa;
- Capacidade para trabalhar em equipa, para gerir
e incentivar grupos;
- Boa condição física.

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Perfil do Formador

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Perfil do Formador

Traçamos aqui, sucintamente, um perfil que se


adapta aos formadores na área do Desporto e
Cidadania.

Domínio Pedagógico
- Capacidade para estimular e cativar os forman-
dos para que estes apreendam eficientemente os
conteúdos que lhes são propostos;
- Capacidade para exemplificar recorrendo a
situações práticas utilizáveis na formação, com o
intuito de facilitar o processo de aprendizagem;
- Domínio de estratégias pedagógicas devida-
mente adequadas às temáticas apresentadas.

Domínio técnico
- Domínio das temáticas propostas;
- Experiência na gestão de actividades físicas de
grupo;
- Curso de formação pedagógica de formadores.

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manual do formador
DESPORTO E CIDADANIA
Plano Geral de Desenvolvimento dos Temas
Plano Geral de Desenvolvimento dos Temas

Temas Objectivos gerais

1. CONCEITOS DE DESPORTO E CIDADANIA

O Desporto e a sua história Definir os conceitos de desporto e cidadania;

A Cidadania e a sua história

O Desporto e a Cidadania Estabelecer o paralelismo entre o desporto e a


cidadania;

Explicar a relação entre a prática desportiva e a


prática da cidadania.
Definição dos Conceitos

2. A APRENDIZAGEM, A CIDADANIA E O
DESPORTO

Aprendizagem Experiencial Identificar o modelo teórico subjacente à apren-


dizagem através do jogo;

Ciclos de Aprendizagem Experiencial de Kolb Descrever e interpretar o ciclo de aprendizagem


experiencial de Kolb;

Estilos de Aprendizagem Identificar e descrever os quatro estilos de apren-


dizagem;

Críticas à Abordagem Experiencial Enumerar algumas das limitações da abordagem


experiencial.

3. TRABALHANDO ATITUDES E COMPORTA-


MENTOS

Atitudes Definir atitude;

Enunciar as principais funções das atitudes;

Distinguir as três modalidades de resposta atitudinal;

Relacionar correctamente atitude e comportamento;

Referir intervenções possíveis na área desportiva


para trabalhar as atitudes.
Definição dos conceitos

4. OS VALORES DA CIDADANIA E DO DES-


PORTO Identificar valores comuns à cidadania e à prática
desportiva;

Indicar estratégias de intervenção para os edu-


cadores, a implementar com os jovens, relativa-
mente a cada valor.

Referir a importância da auto-estima e auto-conceito


no contexto da prática desportiva e da cidadania.
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Plano Geral de Desenvolvimento dos Temas

Temas Objectivos gerais

5. ESCOLHER E APLICAR AS ACTIVIDADES

Diagnóstico Identificar claramente os critérios de selecção de


actividades a desenvolver com os jovens;

Apresentação da proposta de trabalho Explicar os critérios de selecção de actividades a


desenvolver com os jovens;
Escolher as actividades a desenvolver
Referir os cuidados a ter na implementação da
Implementação do jogo actividade.

Reflexão final

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Conceitos de Desporto e Cidadania

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador

1
Conceitos de Desporto e Cidadania
1
Planificação

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

Definir os conceitos de Descreve o conceito de Método Expositivo Computador


desporto e cidadania desporto, referindo os as- Exposição de conteúdos Data-show
pectos chave do mesmo, com base no diapositivo Diapositivo 1.1
de modo sequencial e 1.1 Videograma
sem omitir qualquer as-
pecto.

Descreve o conceito de Método Expositivo Computador


cidadania, referindo os Exposição de conteúdos Data-show
aspectos chave do mes- com base no diapositivo Diapositivo 1.2
mo, sem omitir qualquer 1.2
aspecto.

Estabelecer o paralelismo Reconhece a evolução do Método Expositivo Computador


entre os conceitos de conceito de desporto, re- Exposição de conteúdos Data-show
desporto e cidadania ferindo, sequencialmente, com base nos diapositivos Diapositivos 1.3
os aspectos históricos 1.3 e 1.3A e 1.3A
mais importantes de acor-
do com o manual do for-
mando

Reconhece a evolução do Método Expositivo Computador


conceito de cidadania, re- Exposição de conteúdos Data-show
ferindo, sequencialmente, com base nos diapositivos Diapositivos 1.4
os aspectos históricos 1.4 e 1.4A e 1.4A
mais importantes de acor-
do com o manual do for-
mando

Identifica os valores co- Método Interrogativo Flipchart


muns ao desporto e à ci- Sugere-se que o formador 2 marcadores
dadania, enumerando-os, pergunte aos formandos de cores dife-
sem omitir qualquer valor. quais os valores que, na rentes.
sua opinião, são comuns
ao desporto e à cidadania,
com base nos conteúdos
expostos anteriormente.
O formador vai registando
no flipchart os valores
referidos pelos forman-
dos, escrevendo com uma
cor os valores comuns
aos dois conceitos em
estudo, e com cor diferen-
te os valores não comuns.

Método Activo Flipchart


Sugere-se que o formador 1 marcador
peça aos formandos para
identificarem os valores

15
1 Conceitos de Desporto e Cidadania

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

presentes no quadro com-


parativo, justificando a
sua opção de forma a pro-
mover o debate e a troca
de ideias. O valor em dis-
cussão deve estar regista-
do no flipchart enquanto
decorre a discussão de
ideias. (O flipchart deverá
ser guardado para utilizar
ao abordar o capítulo 4)

Distinguir jogo cooperati- Identifica as diferenças Método Expositivo Computador


vo e jogo competitivo entre jogo competitivo e Exposição de conteúdos Data-show
jogo cooperativo, justifi- com base no diapositivo Diapositivo 1.5
cando, qual deles tem 1.5
subjacentes os valores à
cidadania. Método Activo Kit de cartelas-
Ver Ficha de Actividade I quadrados, con-
tendo 5 conjun-
tos, recortados
(ver figura na
Ficha de
Actividade I)

Ficha de Actividade I todos se movimentem, sempre mantendo o silêncio,


e concluam o exercício formando os 5 quadrados.
O formador deverá preparar os envelopes, previa-
mente, de modo que o de número 5 fique normal O grupo que ficar com o envelope com as peças
(todas as peças juntas) e que nos outros quatro as juntas, terminará o quadrado mais depressa que os
peças sejam misturadas entre os envelopes. restantes grupos, que se perguntarão o porquê
desse acontecimento.
De seguida procede à divisão dos formandos em 5
grupos e à distribuição dos envelopes aleatoria- No final da actividade o formador deverá promover
mente dando instrução para que não sejam ainda a discussão, troca de ideias, sentimentos e análise
abertos. Dá as seguintes instruções: da situação que se desenrolou.
- Quase 100% da eficácia deste exercício depen-
derá da atenção dos formandos; Modelo dos Quadrados
- Não é permitido falar. Apenas é permitida a
forma de comunicação não verbal;
- Não se pode rasgar, dobrar, amassar, quebrar
ou riscar nenhuma das peças nem o envelope.
- Cada grupo deverá construir um quadrado com
as peças que estão dentro do seu envelope.

Se os grupos não perceberem que terão de efectuar


trocas, o formador poderá dizer depois de algum
tempo algo semelhante a: "nem sempre a solução
para os nossos problemas está nas nossas mãos".
Se os formandos não compreenderem a "pista" o
formador poderá reforçar a informação até que

16
Conceitos de Desporto e Cidadania
1
Actividades Propostas e da coerção adulta, ou será o hábito da disciplina
interior, do respeito mútuo e do autogoverno?" Jean
1. De entre os valores identificados como sendo Piaget. O Juízo Moral na Criança. São Paulo:
comuns à prática desportiva e à cidadania, escolha Summus, 1994. p. 270
dois e construa um jogo que foque esses valores e
que ajude a promovê-los. Deverá definir o nome do
jogo, as regras, o número de participantes, a
duração, o material necessário e qualquer indicação
que considere relevante.

2. Construa a ficha de jogo relativa ao jogo sugeri-


do na actividade anterior e apresente-a aos cole-
gas. Promova o debate de ideias.

Exercícios de Avaliação

1. Complete os espaços em branco das seguintes


frases:
a) A civilização ______________ foi grande incen-
tivadora do desporto enquanto competição.
b) Na viragem do século XX, na retoma dos Jogos
Olímpicos o seu objectivo principal era:
__________________________________, pro-
movendo a paz e a amizade.
c) A verdadeira filosofia inerente ao desporto é o
___________________ .
d) A cidadania implica um dado estatuto jurídico-
político que confere a cada pessoa um conjunto
de _____________ e _____________.

2. Assinale as seguintes frases com V (verdadeiro)


ou F (falso):
a) O objectivo inicial do desporto era promover o
desenvolvimento de seres humanos íntegros que
constituíssem cidadãos exemplares pela vivência
e aplicação dos valores desportivos no seu dia-a-
-dia.
b) O jogo é muitas vezes escolhido como meio de
intervenção por instituições re reintegração social
por tratar os participantes de formas diferentes
tendo em conta as suas (ou seus) raças, cultura,
cor, religião, sexo, etc.
c) A finalidade do jogo competitivo é o lazer e o
bem-estar dos participantes.
d) A responsabilidade, a cordialidade e o respeito
são três valores comuns ao desporto e à cidada-
nia.

3. Corrija as falsas.

4. Comente a frase seguinte: "O problema é saber o


que vai preparar melhor a criança para seu futuro
papel de cidadão. Será o hábito da disciplina exte-
rior adquirido sob a influência do respeito unilateral
17
manual do formador
DESPORTO E CIDADANIA
A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto

2
A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto
2
Planificação

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

Identificar o modelo teóri- Identifica os pressupostos Método Activo Lenços de teci-


co subjacente à apren- da aprendizagem expe- O formador aplica um jogo do ou panos de
dizagem através do jogo riencial ou actividade que permita cozinha.
pôr em prática os con- 10 bolas de
ceitos fundamentais da ping-pong
aprendizagem experien- 2 caixas de
cial. Consultar ficha de cartão
actividade II

Método Expositivo Computador


Exposição de conteúdos Data-show
com base nos diapositivos Diapositivos 2.1
2.1 e 2.1A e 2.1A

Definir ciclo de aprendiza- Método Expositivo Computador


gem experiencial Exposição de conteúdos Data-show
com base no diapositivo 2.3 Diapositivo 2.3

Descrever e interpretar o Descreve o ciclo de Método Expositivo Computador


ciclo de aprendizagem ex- aprendizagem de Kolb Exposição de conteúdos Data-show
periencial de Kolb com base no diapositivo 2.4 Diapositivo 2.4

Identificar e descrever os Enumera os 4 estilos de Método Interrogativo Flipchart


4 estilos de aprendizagem aprendizagem e respecti- Sugere-se que o formador Marcador
vas características questione os formandos so-
bre se aprendemos todos da
mesma maneira ou se exis-
tem formas preferenciais de
cada pessoa aprender. Apon-
ta no flipchart as caracte-
rísticas importantes que os
formandos vão referindo

Método Expositivo Computador


Exposição de conteúdos Data-show
com base nos diapositivos Diapositivos 2.5,
2.5, 2.5A, 2.5B, 2.5C e uti- 2.5A, 2.5B, 2.5C
lizando as respostas dad-
as pelos formandos

Identifica e exemplifica Método Activo Enunciado do


cada um dos estilos O formador distribui o enun- exercício
ciado de “Os Quatro Cole-
gas”. Pede aos formandos
que identifiquem quais os
estilos correspondentes, lis-
tem as respectivas caracte-
rísticas e que apresentem,
em grupo de 2 ou 3 elemen-
tos, outros exemplos para
cada um dos estilos.
19
2 A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto

Ficha de Actividade II

Pede-se aos formandos que formem grupos de 2


elementos e que cada grupo pegue num lenço e se
dirija ao centro da sala. É dada a indicação para se
espalharem livremente pela sala e cada um dos ele-
mentos do grupo segurar em duas pontas do lenço.
Quando os formandos já estão em posição, o for-
mador coloca uma caixa de cartão com as bolas de
ping pong num extremo da sala (onde se encontre
um grupo de formandos) e a outra caixa, vazia, no
extremo oposto da sala, de forma a que entre as
duas caixas, se encontrem todos os grupos. São
dadas as seguintes instruções:

O objectivo é transportar as bolas de ping pong de


uma caixa para a outra, utilizando apenas os
lenços, e tendo cada bola que passar por todos os
grupos. Os formandos não podem sair do local onde
se encontram. O tempo limite para o jogo são 5 mi-
nutos, podendo no entanto, ser ajustado consoante
o número de formandos, devendo o tempo disponí-
vel ser o correspondente ao tempo de concretizar a
tarefa sem nenhuma bola cair ao chão.

Cada bola que caia ao chão deverá voltar para a


caixa inicial e recomeçar o seu percurso.

O jogo começa com o formador a colocar a primeira


bola no lenço do grupo mais perto da caixa de par-
tida.

Depois de concluído o exercício, os formandos são


questionados sobre a estratégia que cada grupo uti-
lizou e o que poderiam ter feito para executar o
exercício com mais sucesso.

O formador deverá então questionar sobre o que


aprenderam com o exercício e como aprenderam,
introduzindo assim a temática da aprendizagem
experiencial.

20
A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto
2
Enunciado do Exercício dos “Quatro Colegas” A Maria

A Maria é a grande amiga de Ana. Conheceram-se


já na faculdade, mas desde aí que não se sepa-
Os Quatro Colegas raram. A Maria é bem diferente da Ana: gosta de
ouvir antes de falar. Geralmente acabam por, em
A Ana, o Luís, a Maria e o Eurico, são colegas de conjunto, aprender mais as duas. Para a Maria,
faculdade. Apresentam, no entanto, características antes de aceitar qualquer tarefa, é necessário pon-
muito diferentes, mesmo ao nível da forma como derar muito bem, analisar todos os ângulos e dar
cada um aprende melhor. Vamos descobrir um uma resposta apenas quando se sentir preparada
pouco mais sobre eles. para isso. Por isso, quando está com a Ana, que é
o oposto, ajuda-a a ser um pouco menos impulsiva
e ponderar mais as situações.
A Ana
Nas aulas práticas, a Maria, por vezes, sente-se
A Ana anda na faculdade onde é conhecida por pressionada para agir e o que ela gosta mesmo é
todos. Colabora com a Associação de Estudantes de ter tempo para poder observar e depois gener-
(AE) e, geralmente, atribuem-lhe sempre a tarefa de alizar. Gosta de levar trabalho para casa, de ler
integrar os alunos novos. É ela quem organiza algu- vários artigos e pesquisar outras fontes, para poder
mas actividades da AE e sempre que pedem a sua reflectir e até trocar ideias com os colegas.
colaboração para algo, fica muito entusiasmada e
empenha-se de imediato. Tem gosto e interesse por
novas experiências. O Eurico

Para ela, nem em todas as aulas se aprende. O que O Eurico é conhecido na faculdade como o
ela gosta mesmo são as aulas práticas, onde pode "Intelectual". Quando há algum atrito, é geralmente
experimentar as coisas e ter um contacto directo o Eurico que, com imparcialidade e racionalidade,
com o que se está a aprender. O pior são as aulas analisa as questões. Detesta a subjectividade e é
teóricas: por muito que os professores se muito lógico. Por vezes é apontado como uma pes-
esforcem... ter que estar ali parada a ouvir, não é soa pouco emotiva.
para ela. Detesta tarefas repetitivas e trabalhar so-
zinha. Nas aulas teóricas, o Eurico está como peixe na
água, só funciona com modelos e teorias, pressu-
postos e princípios básicos. Não gosta muito é
O Luís quando os professores, nas aulas práticas, deixam
as coisas um pouco ao critério dos alunos. Lida mal
O Luís é colega da Ana, estão no mesmo curso. com isso e fica desorientado, não consegue traba-
Não está envolvido na Associação de Estudantes lhar e obter resultados com excelência e per-
porque nem sempre vê grande utilidade nas suas feccionismo.
actividades. Muitas vezes, em conversa com a Ana
sobre alguns projectos, chama-lhe romântica por 1. Após a leitura, identifique quais os estilos de
ela se envolver tanto em coisas que não trazem aprendizagem, de cada um dos personagens.
grande benefício.
2. Baseado no texto, apresente um conjunto de ca-
Não gosta de aulas teóricas, tendo mesmo dificul- racterísticas de cada um dos estilos de aprendiza-
dade em aprender alguns conceitos, principalmente gem.
quando a matéria não tem como objectivo resolver
coisas na realidade. As suas aulas preferidas, e
onde tem excelentes resultados, são nas aulas do
professor Lucas, onde pode fazer as experiências e
pesquisar soluções para os problemas que lhe são
postos.

21
2 A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto

Actividades Propostas observações são integradas numa teoria explicativa


a partir da qual podem ser extraídas novas impli-
1. Comente a frase seguinte: "A formação experien- cações para a acção.
cial tem uma natureza subjectiva". e) No estádio da experimentação activa os princí-
2. Realize o questionário de Estilos de Aprendiza- pios gerais da teoria encontrada no estádio anterior
gem apresentado em anexo. são sujeitos a um teste que passa por responder a
questões como "de que forma podemos usar a teo-
ria da próxima vez".
Exercícios de Avaliação
4. Corrija as falsas.
1. Preencha o Ciclo de Aprendizagem de Kolb com
os diferentes estádios de aprendizagem.

2. Diga que estilos estão a ser favorecidos (activo,


reflexivo, teórico ou pragmático) quando o formador
realiza as seguintes intervenções:
a) Fornece aos formandos exemplos de aplica-
ções práticas dos conceitos;
b) Utiliza métodos de aprendizagem através da
descoberta;
c) Fornece dados estatísticos;
d) Dá algum tempo para troca de opiniões entre
os colegas;
e) Apresenta argumentos lógicos;
f) Coloca problemas reais para resolver;
g) Sugere a realização de um role-play.

3. Refira se as seguintes afirmações são verdadei-


ras ou falsas:
a) Um dos principais pressupostos da aprendiza-
gem experiencial é que cada experiência influencia
cada experiência futura;
b) Quando no dia a dia utilizamos a expressão
"aprender através da experiência" estamos a referir-
-nos a formas pouco estruturadas de aprendizagem
que diferem nesse aspecto do conceito de apren-
dizagem experiencial;
c) Todos os tipos de conhecimento se relacionam de
igual modo com os vários estádios do ciclo de
aprendizagem de Kolb;
d) Durante o estádio da observação reflexiva as
22
A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto
2

Enunciado do Questionário de Estilos de Aprendizagem

Estilos de Aprendizagem

Este questionário destina-se a descobrir o(s) seu(s) estilo(s) de aprendizagem. Através dos anos você desen-
volveu, provavelmente, "hábitos" de aprendizagem que o auxiliaram a beneficiar mais de umas experiências
do que doutras. Uma vez que você provavelmente o desconhece, este questionário ajudá-lo-á a definir as
suas preferências, de forma a ficar em melhor posição para seleccionar as experiências de aprendizagem
que se ajustam ao seu estilo.

Não há tempo limite para responder. Provavelmente demorará entre 10 e 15 minutos. A exactidão dos resul-
tados depende da sua honestidade ao responder. Não existem respostas certas ou erradas. Se você concor-
da mais do discorda, com uma frase, coloque um sinal como este (V). Se discorda mais do que concorda,
coloque uma cruz como esta (X). Certifique-se que marca cada item com um sinal ou com uma cruz.

23
2 A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto

V F

1. Tenho convicções firmes sobre o que está certo e errado, o que é bom ou mau.
2. Muitas vezes "atiro com a precaução para trás das costas".
3. Tenho tendência para resolver os problemas utilizando uma abordagem passo a
passo, e evitando qualquer "assomo de fantasia".
4. Acredito que procedimentos formais e diplomáticos restringem o estilo das pessoas.
5. Tenho reputação de não admitir absurdos "não estar com rodeios".
6. Frequentemente acho que acções baseadas na intuição resultam tão bem como as
que se baseiam em pensamentos cautelosos e analíticos.
7. Gosto de fazer o tipo de trabalho onde tenho tempo para "deixar tudo acabado".
8. Muitas vezes questiono as pessoas sobre as suas convicções.
9. O mais importante é saber se uma ideia na prática funciona.
10. Procuro activamente novas experiências.
11. Quando ouço uma ideia nova começo imediatamente a tentar aplicá-la na prática.
12. Preocupo-me muito com a minha disciplina, tal como ter cuidado com a minha dieta,
fazer exercícios regularmente, criar uma determinada rotina, etc.
13. Tenho orgulho em desenvolver um trabalho cuidadoso.
14. Dou-me melhor com pessoas lógicas e analíticas e menos bem com pessoas
espontâneas e "irracionais".
15. Tenho cuidado com a interpretação dos dados a que tenho acesso e evito chegar a
conclusões precipitadas.
16. Gosto de chegar a uma decisão cuidadosamente, depois de ter ponderado muitas
alternativas.
17. Mais do que as ideias práticas, atraem-me as ideias novas e invulgares.
18. Não gosto de "perder o fio" e prefiro enquadrar as coisas num padrão coerente.
19. Aceito e suporto tomar decisões, desde que as veja como um modo de conseguir
atingir os meus objectivos.
20. Gosto de orientar as minhas acções de acordo com um princípio geral.
21. Nas discussões, gosto de ir directamente às questões principais.
22. Tenho tendência em manter relações distantes, mais do que formais, com as pes-
soas com quem trabalho.
23. Sou bem sucedido no desafio de procurar resolver algo de novo e diferente.
24. Gosto de pessoas espontâneas e divertidas.
25. Analiso meticulosamente os detalhes, antes de chegar a uma conclusão.
26. Dificilmente me surgem ideias, com a clarividência necessária.
27. Não acredito que "estar com rodeios" signifique perda de tempo.
28. Tenho cuidado para não tirar conclusões demasiado depressa.

24
A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto
2
V F

29. Prefiro reunir o maior número possível de informações. Quanto mais dados para
pensar, melhor.
30. Regra geral, as pessoas superficiais, que não levam as coisas a sério, irritam-me.
31. Ouço as opiniões dos outros, antes de expor a minha.
32. Tenho tendência para revelar abertamente os meus sentimentos.
33. Durante as discussões, gosto de observar as "manobras" dos outros participantes.
34. Prefiro responder aos acontecimentos numa base flexível e espontânea do que
planear as coisas antecipadamente.
35. Tendencialmente sinto-me atraído por técnicas como análises em rede, gráficos de
operação, derivação de programas, planificação contingencial, etc.
36. Preocupo-me se me vir na eminência de chegar ao prazo limite estipulado para a
entrega de um trabalho que não esteja concluído
37. Tenho tendência para julgar as ideias das pessoas pelos seus méritos práticos.
38. Pessoas calmas, pensativas, tendem a fazer-me sentir pouco à vontade.
39. Muitas vezes fico irritado com as pessoas que querem "atirar-se de cabeça" para as
coisas.
40. É mais importante viver o momento presente do que pensar sobre o passado ou o
futuro.
41. Penso que as decisões baseadas na análise completa de toda a informação são
mais perfeitas
42. Tenho tendência a ser perfeccionista.
43. Faço questão de intervir, sempre que assisto a uma discussão.
44. Privilegio sempre as ideias práticas e realistas.
45. As regras existem para ser quebradas.
46. Prefiro recuar face a uma situação, para considerar todas as hipóteses.
47. Encontro frequentemente incoerências e fraquezas nos argumentos das outras pes-
soas.
48. Em média, falo mais do que ouço.
49. Na generalidade dos casos, sou capaz de apontar diversas formas práticas de fazer
as coisas.
50. Acho que os relatórios escritos deviam ser curtos, objectivos e directos.
51. Acho que as ideias racionais e lógicas deviam vencer.
52. Tenho tendência para discutir coisas específicas com as pessoas, em vez de
enveredar por "pequenas conversas".
53. Gosto das pessoas que têm os pés bem assentes na terra.
54. Nas discussões fico impaciente com as intervenções irrelevantes e com a fuga ao
tema em discussão.
55. Antes de chegar à versão final de um relatório, faço vários esboços.
56. Gosto de experimentar as coisas para ver como funcionam.

25
2 A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto

V F

57. Sou perspicaz a chegar a soluções por uma via lógica.


58. Gosto de ser o único que fala muito.
59. Nas discussões, acho muitas vezes que sou realista, levando as pessoas à questão
principal e evitando especulações.
60. Antes de tomar uma decisão, gosto de ponderar todas as alternativas.
61. Nas discussões acho muitas vezes que sou o mais imparcial e objectivo.
62. Sinto-me mais à vontade numa "postura apagada" do que a liderar a discussão e
falar a maior parte do tempo.
63. Gosto de estar preparado para relatar acções quotidianas.
64. Quando as coisas correm mal, "encolho os ombros" e registo-as como uma expe-
riência.
65. Tenho tendência para achar as novas ideias impraticáveis.
66. É melhor "olhar antes de saltar".
67. Em média, ouço mais do que falo.
68. Tenho tendência para ser paciente com as pessoas que têm dificuldades em
adoptar um caminho lógico.
69. Muitas vezes acredito que os fins justificam os meios.
70. Não me importo de ferir os sentimentos das pessoas, para que o trabalho seja feito.
71. Acho sufocante a formalidade de ter planos e objectivos específicos.
72. Geralmente, sou "a vida e a alma" da festa.
73. Não olho a meios para atingir fins.
74. Fico rapidamente enfadado com métodos de trabalho lógicos e detalhados.
75. Sou perito a lançar suposições, princípios e teorias que estão na origem das crises
e dos acontecimentos.
76. Estou sempre interessado em descobrir o que as outras pessoas pensam.
77. Gosto que as reuniões se processem de forma meticulosa, cumprindo a agenda
estabelecida, etc.
78. Mantenho-me afastado de assuntos subjectivos e ambíguos.
79. Gosto do drama e excitação que envolvem as situações críticas
80. As pessoas acusam-me frequentemente de não me preocupar com os seus senti-
mentos.

26
A Aprendizagem, a Cidadania e o Desporto
2

PONTUAÇÃO

Conte 1 ponto por cada item assinalado na coluna V (verdadeiro). Os itens assinalados na coluna F (falso)
valem 0 pontos, pelo que não são contabilizados.

Indique nas listas abaixo quais os itens assinalados.

2 7 1 5
4 13 3 9
6 15 8 11
10 16 12 19
17 25 14 21
23 28 18 27
24 29 20 35
32 31 22 37
34 33 26 44
38 36 30 49
40 39 42 50
43 41 47 53
45 46 51 54
48 52 57 56
58 55 61 59
64 60 63 65
71 62 68 69
72 66 75 70
74 67 77 73
79 76 78 80

TOTAIS

activo reflexivo teórico pragmático

27
Trabalhando Atitudes e Comportamentos

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador

3
Trabalhando Atitudes e Comportamentos
3
Planificação

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

Definir atitude. Descreve o conceito de Método Interrogativo Flipchart


atitude, referindo os as- Sugere-se que o formador Marcador
pectos chave do mesmo questione os formandos
sem omitir qualquer as- acerca do que é uma ati-
pecto. tude e registe no flipchart
os conceitos chave das
respostas obtidas.

Método Expositivo Computador


Exposição de conteúdos Data-show
com base no diapositivo Diapositivo 3.1
3.1 e utilizando as res-
postas dadas pelos for-
mandos

Descreve o processo de Método Expositivo Computador


formação das atitudes Exposição de conteúdos Data-show
com base no diapositivo Diapositivo 3.2
3.2 e utilizando as res-
postas dadas pelos for-
mandos

Enunciar as principais Reconhece claramente to- Método Expositivo Computador


funções das atitudes. das as principais funções Exposição de conteúdos Data-show
das atitudes com base no diapositivo Diapositivo 3.3
3.3 e utilizando as res-
postas dadas pelos for-
mandos

Explica as principais fun- Método Activo Retroprojector


ções das atitudes com um O formador divide os for- Transparência
claro domínio dos conteú- mandos em 4 grupos. Canetas de
dos Cada grupo terá que acetato
descrever uma das fun-
ções das atitudes, cons-
truindo uma transparência
com as características
principais da função em
causa e com exemplos de
situações em que essa
função está presente. Ca-
da grupo apresenta a sua
transparência aos res-
tantes colegas.

29
3 Trabalhando Atitudes e Comportamentos

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

Distinguir as três modali- Enumera as três modali- Método Expositivo Computador


dades de resposta atitudi- dades de resposta atitudinal Exposição de conteúdos Data-show
nal. com base no diapositivo Diapositivo 3.4
3.4

Descreve cada uma das Método Expositivo Computador


três modalidades de res- Exposição de conteúdos Data-show
posta atitudinal com claro com base nos diapositivos Diapositivos
domínio dos conteúdos 3.4A, 3.4B e 3.4C 3.4A, 3.4B e
3.4C

Relacionar correctamente Especifica qual o papel Método Interrogativo


atitude e comportamento. das atitudes no comporta- O formador questiona os
mento formandos acerca do pa-
pel das atitudes no com-
portamento de cada um.
Pede exemplos.

Método Expositivo Computador


Exposição de conteúdos Data-show
com base no diapositivo Diapositivo 3.5
3.5 e utilizando as res-
postas dadas pelos for-
mandos

Referir intervenções pos- Enumera as tarefas dos Método Expositivo Computador


síveis na área desportiva educadores ao intervirem Exposição de conteúdos Data-show
para trabalhar as atitudes. no campo das atitudes com base nos diapositivos Diapositivos 3.6
através do desporto 3.6 e 3.6A e 3.6A

Expõe de que forma as Método Activo


actividades desportivas Em grupos de 2, os for-
podem ser utilizadas para mandos deverão imaginar
modificar atitudes um cenário em que seria
necessário modificar a ati-
tude de um jovem. Pro-
põe-se que sugiram uma
actividade que ajude a
modificar a atitude em
causa, explicando de que
forma o faria. Cada grupo
irá expor a sua actividade
aos restantes grupos

30
Trabalhando Atitudes e Comportamentos
3
Actividades Propostas

1. Recorde uma situação na sua vida profissional


que tenha corrido menos bem devido a uma atitude
incorrecta de um aluno. Discuta o assunto com o
colega do seu grupo e tentem, em conjunto, definir
uma estratégia que pudesse ter resolvido a situa-
ção.

Exercícios de Avaliação

1. Explique as 4 funções das atitudes.

2. Ao intervir ao nível das atitudes o educador


estará também a intervir nos mecanismos automáti-
cos de processamento de informação que cada
jovem possui e com os quais percebe e interage
com o mundo à sua volta. Dê um exemplo de como
se aplica esta teoria ao desporto.

3. Enuncie as tarefas que os educadores deverão


desempenhar ao intervir no campo das atitudes
através do desporto.

4. Das tarefas referidas na questão anterior, escolha


3 e explique a sua importância.

31
Os Valores da Cidadania e do Desporto

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador

4
Os Valores da Cidadania e do Desporto
4
Planificação

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

Identificar valores comuns Lista os valores comuns à Método Interrogativo


à cidadania e à prática cidadania e à prática des- O formador deverá ques-
desportiva. portiva sem omitir qual- tionar os formandos acer-
quer valor ca dos valores que estes
consideram ser comuns
ao desporto e à cidadania.
Deverá pedir para justi-
ficar a escolha de cada
formando e promover o
debate de ideias.

Refere exemplos de apli- Método Expositivo Computador


cação prática dos valores Exposição de conteúdos Data-show
identificados ao contexto com base no diapositivo Diapositivo 4.1
do desporto e da cidadania. 4.1 Videograma

Indicar estratégias de in- Identifica, para cada valor Método Activo Caixa de cartão
tervenção para os edu- transversal ao desporto e O formador deverá dividir 12 cartões com
cadores, a implementar à cidadania, uma activi- os formandos em grupos os valores
com os jovens, relativa- dade a praticar com os e distribuir 2 valores trans- comuns ao
mente a cada valor. jovens, para desenvolver versais à prática desporti- desporto e à
esse valor. va e à cidadania a cada cidadania
grupo. A distribuição dos
valores pelos grupos será
feita aleatoriamente: cada
grupo retira de uma caixa
um cartão com o valor. A
tarefa consiste em deli-
near actividades que pos-
sam ser praticadas pelos
jovens de forma a desen-
volver o valor em questão.

Referir a importância da Descreve em que medida Método Expositivo Computador


auto-estima e auto-confiança a auto-estima influencia a Exposição de conteúdos Data-show
no contexto da prática prática desportiva e a com base no diapositivo Diapositivo 4.2
desportiva e da cidadania cidadania 4.2 Videograma

Descreve em que medida Método Expositivo Computador


a auto-confiança influen- Exposição de conteúdos Data-show
cia a prática desportiva e com base no diapositivo Diapositivo 4.2
a cidadania 4.2

33
4 Os Valores da Cidadania e do Desporto

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

Indica estratégias de inter- Método Interrogativo Flipchart


venção do professor para O formador questiona os Marcadores
promover a elevada auto- formandos acerca de pos-
-estima e auto-confiança síveis estratégias de inter-
venção para promover a
elevada auto-estima e
auto-confiança. As estra-
tégias sugeridas devem
ser debatidas por todo o
grupo de trabalho, identifi-
cando os pontos fortes e
fracos de cada uma delas.
O formador deverá anotar
no flipchart os aspectos
mais importantes da dis-
cussão.

Actividades Propostas 2. Dos valores enumerados na questão anterior,


escolha 3 e dê exemplos de actividades que podem
1. O João era o melhor aluno da turma. Um menino ser desenvolvidas para a promoção desses valores.
educado, respeitador e seguro de si próprio. Tinha
noção do seu valor, mas não era arrogante nem se 3. Refira qual o valor que corresponde às seguintes
considerava superior aos seus colegas. Participava descrições:
sempre nas actividades com os colegas e era acari-
nhado por todos. Fazia parte da equipa de bas- a) A obrigação de responder por certos actos
quetebol da escola e o seu contributo nos jogos era próprios ou alheios, ou por alguma coisa que lhe foi
muitas vezes decisivo. confiada.
b) (…) prestar reverência, mostrar consideração,
Na final do campeonato de basquetebol interesco- apreço perante algo ou alguém, reconhecer a sua
lar, o João falhou dois lançamentos livres importan- importância.
tíssimos, e ainda provocou uma falta na equipa c) Acto de agir simultaneamente, actuar em colabo-
adversária que originou o lançamento livre que lhes ração com alguém.
deu a vitória. A partir deste dia o João deixou de par- d) Característica daquele que toma a iniciativa, que
ticipar tão activamente nas actividades da equipa e se voluntária para as tarefas, que não se importa de
começou a evitar envolver-se em jogadas decisivas, ser o primeiro.
assim como lançamentos livres. e) Atitude de admitir a outrem uma maneira de pen-
sar ou agir diferente da adoptada por si mesmo,
O treinador percebeu que a auto-estima e a auto- com paciência, não exercendo o direito de proi-
-confiança do João tinham sido afectados com os bição, mesmo podendo fazê-lo.
acontecimentos da final do campeonato interescolar
e resolveu intervir. Que actividades sugere que o 4. Defina autoconfiança.
treinador implemente para ajudar o João a recupe-
rar a auto-estima e a auto-confiança? Justifique as
suas escolhas explicando de que forma as activi-
dades sugeridas vão servir o seu propósito.

Exercícios de Avaliação

1. Enumere os valores comuns ao desporto e à


cidadania.
34
Escolher e Aplicar as actividades

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador

5
5 Escolher e Aplicar as actividades

Planificação

Objectivos gerais Objectivos específicos Itinerário de actividades Material

Identificar claramente os Enumera os critérios de Método Expositivo Computador


critérios de selecção de selecção de actividades a Exposição de conteúdos Data-show
actividades a desenvolver desenvolver com os com base no diapositivo Diapositivo 5.1
com os jovens. jovens. 5.1

Explicar os critérios de Explica a importância dos Método Activo


selecção de actividades a critérios de selecção. O formador divide os for-
desenvolver com os jo- mandos em grupos de 2.
vens. Cada grupo irá construir
um pequeno texto onde
explique a importância de
1 ou 2 critérios de se-
lecção de actividades (o
número de critérios por
grupo depende do nú-
mero de grupos) e apre-
sentá-lo ao resto dos for-
mandos.

Método Expositivo Computador


Exposição de conteúdos Data-show
com base no diapositivo Diapositivo 5.1A
5.1A e nas respostas dos
formandos

Referir os cuidados a ter Explica detalhadamente Método Expositivo Computador


na implementação da os cuidados a ter na Exposição de conteúdos Data-show
actividade. implementação de uma com base no diapositivo Diapositivo 5.2
actividade. 5.2

Reconhece a importância Método Interrogativo


da reunião de discussão O formador poderá ques-
no processo de implemen- tionar os formandos acer-
tação de actividades. ca da importância da
reunião de discussão no
processo de implemen-
tação de actividades e
promover o debate e a
discussão de ideias.

Método Expositivo Computador


Exposição de conteúdos Data-show
com base no diapositivo Diapositivo 5.3
5.3 e nas respostas dos Videograma
formandos

36
Escolher e Aplicar as actividades
5
Actividades Propostas

1. Com os novos conhecimentos adquiridos neste


módulo, reformule o jogo sugerido e a respectiva
ficha de jogo nas actividades propostas do módulo
1, de forma a conseguir implementá-lo de forma efi-
caz para promover os valores pretendidos.
Organize uma apresentação do jogo ao resto do
grupo, pondo-o em prática. No final da realização do
jogo, discuta ideias com os colegas e refira em que
medida os novos conhecimentos adquiridos foram
importantes para a aplicação prática do jogo.

2. Comente a seguinte frase: "Os especialistas em


desenvolvimento humano têm afirmado que grupos
avançam juntos, mas não se afinam. As equipas
compreendem os seus objectivos e ajustam-se para
alcançá-los de forma compartilhada. Numa equipa
portanto, há comunicação verdadeira, as opiniões
divergentes são tratadas de forma positiva, existe
confiança mútua entre os seus membros, os riscos
são assumidos juntos, as capacidades de uns pos-
sibilitam a intervenção das habilidades dos demais
complementarmente... enfim, há respeito, mente
aberta e cooperação" Moscovici, Fela. Equipes dão
certo. José Olympio Editora, 1994, Rio de Janeiro

Exercícios de Avaliação

1. Dê exemplos de como o educador poderá fazer o


diagnóstico necessário à intervenção através de
actividades desportivas.

2. Refira que aspectos são necessários ter em


conta para definir as actividades a desenvolver.

3. Assinale as seguintes frases com V (verdadeira)


ou com F (Falsa)
a) Não existe qualquer perigo em não realizar o
diagnóstico correctamente.
b) Para escolher o jogo certo para um determina-
do grupo não é necessário considerar as caracte-
rísticas desse mesmo grupo.
c) Uma forma de se fazer o diagnóstico consiste
na observação de comportamentos no decorrer
das actividades desportivas.
d) A implementação de uma actividade deverá ser
sempre estruturada, e preferencialmente, apre-
sentada ao grupo após uma primeira discussão
do tema a que se refere.

4. Corrija as falsas.

37
Soluções

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Soluções

Capítulo 1 - Conceitos de Desporto e Cidadania 2.


a) Pragmático
1. b) Activo
a) Helénica c) Teórico
b) União dos Povos d) Reflexivo
c) Fair-play e) Teórico
d) Direitos; Deveres. f) Pragmático
g) Activo
2.
a) V 3.
b) F a) Verdadeira
c) F b) Verdadeira
d) V c) Falsa
d) Falsa
3. e) Verdadeira
b) Como veículo privilegiado no combate à
exclusão, onde todos são iguais e onde todos têm 4.
obrigatoriamente de seguir as mesmas leis sem c) Alguns tipos de conhecimento estarão mais
excepções - as do jogo - este é escolhido como relacionados com um estádio do ciclo do que ou-
meio de intervenção por instituições de reinte- tros. Os 4 estádios de aprendizagem são encara-
gração social por tratar os participantes indiferen- dos como constituindo duas dimensões: a dimen-
ciadamente, independentemente das suas (ou são concreto-abstracta e a dimensão activo-
seus) cultura, raça, cor, religião, sexo, berço, -reflexiva. A experiência concreta corresponde a
opções políticas ou sexuais, educação, etc. um "conhecimento por aquisição", experiência
c) A finalidade do jogo cooperativo é o lazer e o prática e directa (ou apreensão), por oposição a
bem-estar dos participantes. um "conhecimento sobre" algo, que é teórico, mas
que exige compreensão (compreensão). A Obser-
4. A resposta do formando deverá conter as se- vação Reflexiva concentra-se no que a experiên-
guintes linhas de orientação: cia significa para o experimentador (a experiência
- Deverá referir que os valores subjectivos do é transformada por se pensar nela), enquanto que
desporto e da cidadania têm de ser internos, Experimentação Activa transforma a teoria da
apreendidos, assimilados e incorporados pelo Conceptualização Abstracta ao testar isso na
sujeito. prática (por usar).
- Os valores são transversais aos vários domínios d) Durante o estádio da Observação Reflexiva a
da vida do sujeito; pessoa reflecte sobre o que aconteceu durante a
- Deverá referir a importância da prática desporti- experiência e sobre os seus efeitos. As questões
va para a promoção dos valores e da cidadania. relevantes são: "O que aconteceu durante a
experiência?" "O que pode observar?".

Capítulo 2 - A aprendizagem, a cidadania e o


desporto Capítulo 3 - Trabalhando atitudes e comporta-
mentos

1. As atitudes desempenham funções:


Experiência
Motivacionais - a avaliação de custos e benefícios.
Concreta (EC)
Ajuda o indivíduo a escolher a resposta situacional
que lhe permite melhor ajustamento social, maxi-
mizando recompensas e diminuindo punições.
Experimentação Observação Permite também transmitir os seus valores ou iden-
Activa (EA) Reflexiva (OR) tidade, protegendo-o de conflitos, internos ou exter-
nos.
Cognitivas - ajudar a processar a informação que o
indivíduo recebe do exterior, como uma espécie de
Conceptualização legenda, atribuindo automaticamente significado a
Abstracta (CA) estímulos.
39
Soluções

Orientadas para a acção - a justificação dos com- como por exemplo a participação e a justiça, a
portamentos do sujeito. responsabilização, a cooperação e o empenhamen-
Sociais - facilitar a integração social. to pelo bem-estar colectivo é importante porque
conduzirá à exibição de comportamentos de cidada-
2. Um jovem tem o desejo de se tornar num grande nia e à promoção dos seus valores.
jogador de futebol. No entanto, o seu treinador Levar o jovem a reconhecer laços de pertença
percebe que a sua ambição faz com que ele pro- social e cultural como parte do desenvolvimento da
cure o protagonismo na equipa, não passe a bola identidade, como por exemplo os usos e costumes
aos colegas e reaja com agressividade quando da sua religião e da sua família é importante porque
estes não o incluem numa jogada. Para este promove o sentimento de pertença a um grupo com
jogador, a vitória (neste caso pessoal) sobrepõe-se o qual se identifica.
ao espírito de equipa, podendo afirmar, se interro-
gado, que os colegas não gostam dele porque ele
joga melhor (o comportamento justificado por uma Capítulo 4 - Os Valores da Cidadania e do Desporto
atitude). Caberá, então, a este treinador desen-
volver estratégias para ensinar o atleta que o seu 1. Responsabilidade, cooperação, respeito, cordiali-
sucesso pessoal não é mais importante que o da dade, dignidade, ética e moral, espírito de equipa,
equipa, que as suas capacidades de jogador irão proactividade, solidariedade, tolerância, sentido
sobressair se houver cooperação entre todos e que crítico e segurança.
o que interessa a uma boa equipa é fazer um bom
jogo, ao qual está sempre implícita uma vitória - a 2. A resposta deve conter os seguintes critérios:
moral. Estas estratégias poderão ir desde a utiliza- - Para cada valor escolhido deverá existir uma
ção dos jogos com regras alteradas (mais à frente proposta de actividade onde esse valor seja tra-
neste manual) que irão envolver toda a equipa, até balhado.
uma intervenção mais dirigida, sentando o jovem no - A proposta de actividade deverá conter as regras
banco até mudar a sua atitude em campo, o que irá do jogo, o tempo de jogo, o número de partici-
implicar muito trabalho ao longo das sessões de pantes possíveis, o material necessário e qual-
treino. quer outra informação que ache pertinente.
- Deverá justificar a escolha que fez das activi-
3. Favorecer a construção da identidade, respeitan- dades para cada valor.
do as diferenças sociais, étnicas e de género, e a
diversidade de contributos individuais para o 3.
enriquecimento colectivo; a) Responsabilidade
Facilitar a igualdade de oportunidades numa pers- b) Respeito
pectiva de educação multicultural (culturas dife- c) Cooperação
rentes); d) Proactividade
Promover a construção de auto-conceitos positivos e) Tolerância
no jovem;
Possibilitar a interacção de diferentes valores e 4. A autoconfiança é a expressão da segurança que
perspectivas, para o jovem aprender a tomar cons- a pessoa tem em si, no seu desempenho, na sua
ciência de si e do outro; actuação em determinada situação. É também
Proporcionar vivências dos valores democráticos; resultado da experiência acumulada de situações
Levar o jovem a reconhecer laços de pertença anteriores, sofrendo a influência da auto-estima
social e cultural como parte do desenvolvimento da pessoal.
identidade;
Promover a educação estética e a educação para
uma cidadania consciente e responsável. Capítulo 5 - Escolher e Aplicar as Actividades

4. Possibilitar a interacção de diferentes valores e 1. O diagnóstico pode ser feito através da obser-
perspectivas, para o jovem aprender a tomar cons- vação dos comportamentos dos jovens no decorrer
ciência de si e do outro é importante porque permite das actividades desportivas, aplicando uma ficha de
ao jovem gostar de si, ser capaz de desenvolver diagnóstico ao grupo (que aborde os seus conheci-
actividades e confiar em si mesmo, promovendo a mentos sobre o tema e o tipo de intervenção que
sua auto-estima e a sua autoconfiança. pensam ser possível nesta área) ou promovendo
Proporcionar vivências dos valores democráticos um debate inicial sobre o assunto, o educador
40
Soluções

poderá apreciar os conhecimentos dos jovens e


ajustar o nível de exigência das actividades pro-
postas e da argumentação na reflexão final de cada
actividade.

2. Para definir as actividades a desenvolver, é


necessário ter em conta os seguintes aspectos:
- Considerar as características do grupo de traba-
lho em termos de competências desportivas e
considerar as características dos jogos;
- Avaliar os recursos disponíveis em termos de
espaço físico, equipamentos e tempo.
- Verificar as perspectivas de trabalho integrado
num espírito multidisciplinar

3.
a) F
b) F
c) V
d) V

4.
a) O perigo de não realizar correctamente o
diagnóstico inicial é não conseguir estruturar o
programa de intervenção de forma coerente com
o nível de desenvolvimento pessoal dos jovens
com quem se pretende trabalhar.
b) Escolher o jogo certo para o grupo implica con-
siderar as características do grupo de trabalho em
termos de competências desportivas e sociais,
pois se o grupo evidenciar dificuldades ao nível
das competências relacionais, se se detectarem
tensões internas e possibilidades de algum tipo
de violência, deverão ser escolhidas actividades
que não impliquem contacto físico. Este poderá
aumentar (variando as actividades, claro) con-
soante o desenvolvimento verificado.

41
Bibliografia Aconselhada

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Bibliografia Aconselhada

Barata, Temudo - Actividade Física e Medicina Militão, Albigenor; Militão, Rose - Jogos Dinâmicos
Moderna. 1ª edição. Lisboa: Europress, 1997. ISBN e Vivências Grupais. 1ª edição. Rio de Janeiro:
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ISBN: 0-074-71211-X
http://home.fmh.utl.pt/~arosado/Desporto%20e%20
Formacao%20Pessoal%20e%20Social%20II.pdf#s
Lafon, Vincent; Villepreux, Pierre - Envoyez du jeu! earch=%22RESPONSABILIDADE%20COOPERA
Le management du changement à l'école du %C3%87%C3%83O%22
rugby. Paris :Village Mondial. 2004. ISBN 2-7440-
6086-0
http://inseguranca.no.sapo.pt/

Lima, Luísa Pedroso - Atitudes: Estrutura e


mudança. In Vala, Jorge; Monteiro, Maria Benedicta http://www.jogoscooperativos.com.br/entendendo_os
- "Psicologia Social". 5ª edição. Lisboa: Fundação _jogos.htm
Calouste Gulbenkian, 2002. ISBN 972-31-0845-3.

http://www.learningfromexperience.com/
Maisonneuve, Jean - A dinâmica de grupos.
Colecção Vida e Cultura. Lisboa: Edição Livros do
Brasil. 1967. http://www.minedu.cv/eduPreEsc_requi_desPessoal
.html

Nota: Apresentado de acordo com as normas portuguesas constantes no guia para a elaboração de referências bibliográficas
da Universidade do Minho
43
manual do formador
DESPORTO E CIDADANIA
Outros Auxiliares Didácticos Complementares
Outros Auxiliares Didácticos Complementares

Guião para exploração do videograma

Título: Desporto e Cidadania

Contexto:
O desporto é um meio privilegiado de comunicação com os jovens, ideal para fomentar o desenvolvimen-
to de atitudes positivas face às competências de um cidadão activo e responsável.

Cabe ao profissional que dinamiza as actividades facilitar o processo de formação dos jovens através da
inserção estratégica e lúdica dos conteúdos nos seus momentos de lazer, promovendo a reflexão sobre os
mesmos num ambiente descontraído e de confiança.

Objectivos:
O vídeo é constituído por três partes com uma breve conclusão, sendo a primeira introdutória e de rela-
cionamento de conceitos, a segunda com uma vertente mais pragmática, ilustrando o desenvolvimento
das actividades e a exploração dos valores em cada situação e a última realça os cuidados a ter no
planeamento de uma intervenção com uma breve conclusão:
1. Enquadramento do tema - Conceitos e sua relação;
2. Aprender Cidadania pelo Desporto: aplicação pragmática do Ciclo de Aprendizagem Experiencial de
Kolb.
3. Os valores da Cidadania e do Desporto: descrição dos valores transversais à Cidadania e ao
Desporto incluindo propostas de trabalho.
4. Auto-estima e Autoconfiança: apresentação dos factores que os influenciam a manifestação dos va-
lores;
5. Escolher e aplicar as actividades e conclusão - cuidados a ter ao planear e implementar actividades
e conclusão.

Duração:
20 minutos

Materiais:
Leitor de DVD

Vídeo: Estratégia Pedagógica: Notas:

Parte 1 1. Conceitos de desporto e cida- Visionamento do videograma O formador


dania Sugere-se o visionamento prévio poderá uti-
1.1 Relação entre desporto e da parte 1 do videograma, de lizar o video-
cidadania modo a que os formandos fiquem grama como
com uma primeira ideia globa- ponto de par-
lizante do tema - Cidadania e tida para a
Desporto discussão
sobre o tema

Parte 2 2. Aprender cidadania pelo des- Visionamento do videograma - Sugere-se


porto parte 2 que o for-
2.1. Modelo da Aprendizagem A parte 2 do videograma ilustra a mador uti-
Experiencial de Kolb aprendizagem da cidadania atra- lize o video-
vés do desporto. Começa por grama para
demonstrar a aplicação do Mode- ilustrar o
lo da Aprendizagem Experiencial m o d e l o
de Kolb à situação concreta de após a sua
promoção de um valor. explicação
teórica.

45
Outros Auxiliares Didácticos Complementares

Vídeo: Estratégia Pedagógica: Notas:

Parte3 3. Os Valores da Cidadania e do O visionamento dos valores Sugere-se


Desporto poderá ser feito individual ou que o for-
3.1. Responsabilidade globalmente. São possíveis várias m a d o r
3.2. Cooperação abordagens: solicitar previamente solicite aos
3.3. Respeito aos formandos (sozinhos ou em formandos
3.4. Cordialidade grupo) hipóteses de trabalho para que propo-
3.5. Dignidade cada valor e fazer o visionamento nham ou-
3.6. Ética e Moral posterior; utilizar o videograma tras formas
3.7. Espírito de equipa como instrumento de sistematiza- de abordar
3.8. Espirito de iniciativa - ção no final do tema; ou ainda cada valor,
Proactividade fazer o visionamento prévio ao se possível,
3.9. Solidariedade desenvolvimento de cada valor, recorrendo
3.10. Tolerância iniciando a discussão sobre o à sua práti-
3.11. Sentido crítico mesmo. ca profissio-
3.12. Segurança nal.

Parte4 4. Auto-estima e autoconfiança Deverá ser feito o visionamento


do videograma após a abor-
dagem dos factores influencia-
dores da expressão dos valores -
auto-estima e autoconfiança.

Parte 5 5. Escolher e Aplicar as Activi- O videograma deverá ser utilizado Sugere-se


dades como sistematização de conteú- que o for-
dos, no final do capítulo. mador pro-
ponha aos
formandos
a elabora-
ção de uma
proposta
de inter-
venção no
seu con-
texto de
trabalho.

6. Conclusão

46
Contactos Úteis

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Contactos Úteis

Instituto Português da Juventude Federação Portuguesa de Coferbol


Tel: 707 20 3030 Rua Gago Coutinho, n.º 12, cv esq.
Site: www.juventude.gov.pt 2675-509 Odivelas
Telf/fax: 21 315 00 00 91 871 21 33
Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e-mail: coferbol@mail.telepac.pt
www.sejd.gov.pt/
Federa Federação Portuguesa de Rugby
Assembleia da República R. Julieta Ferrão, 12-3º, 1600-131 Lisboa
Palácio de S. Bento Tel: (351) 21 799 16 90
1249-068 LISBOA Fax: (351) 21 793 61 35
Tel.: 213919000 www.fpr.pt
Fax: 213917440
E-mail: Correio.Geral@ar.parlamento.pt Federação Portuguesa de Futebol
Rua Alexandre Herculano, Nº 58
Instituto de Defesa Nacional 1250-012 Lisboa - Portugal
Calçada das Necessidades, nº. 5 www.fpf.pt
1399-017 LISBOA
Telefone: 21 392 46 00 Federação Portuguesa de Voleibol
Fax: 21 392 46 28 Av. de França, 549
E-mail: idn@idn.mdn.gov.pt 4050 - 579 Porto
URL (portal): http://www.idn.gov.pt Tel: +351 228349570 fax: +351 228325494
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CIEJD - Centro de Informação Europeia Jacques www.fpvoleibol.pt
Delors
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Confederação do Desporto de Portugal Rua da Costa, nº 11
Rua Eduardo Augusto Pedroso, 11-A Quinta de Santo António
1495-047 Algés 2825-427 Costa da Caparica
cdp@cdp.pt www.cdp.pt Tel. 93 958 75 56
Tel: 214113975/6/7 www.pssdesigners.com
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Cidadania 2890-015 Alcochete
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8000-233 Faro - Algarve - Portugal Fax 210849164
Telefone e Fax: + 351 289 820 670 Telm. 918026409
www.pagina.de/civis www.ifh.pt
E-mail: civis@bigfoot.com
Associação Desportiva Samouquense
Federação de Andebol de Portugal (FAP) Rua Justino de Carvalho, 15 a 17
Calçada da Ajuda, 63-69 2890-239 Samouco - Alcochete
Apartado 3346 Tel. 210849162
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Tel: 00 351 213 611 900 Fax: 00 351 213 626 807
Site: www.fpa.pt
e-mails: andebol@fpa.pt handball@fpa.pt
48
Diapositivos

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Diapositivo 1.1

DESPORTO

Actividade física regular, destinada à manutenção da saúde (física e


mental) ou da boa forma física.
Diapositivo 1.2

CIDADANIA

Origem latina (status civitatis)

Estatuto jurídico-político

Confere a cada pessoa um conjunto de direitos e deveres.


Diapositivo 1.3

DESPORTO – Aspectos Históricos

- Civilização Helénica – grande incentivadora do desporto enquanto


competição.

- Organizadores dos primeiros Jogos Olímpicos (2500 a.C.).


Diapositivo 1.3A

DESPORTO – Aspectos Históricos

- Colégios na Grã-Bretanha - prática desportiva constitui parte


integrante do currículo académico.

- Viragem séc. XX – retoma da realização dos Jogos Olímpicos.


Diapositivo 1.4

CIDADANIA – Aspectos Históricos

- Grécia Antiga – democracia rejeita os não-cidadãos.

- Idade Média – vivência intimamente influenciada pelo cristianismo.


Diapositivo 1.4A

CIDADANIA – Aspectos Históricos

- Idade Moderna

- Separação do poder político e Igreja.

- Esboço dos direitos do homem.

- Participação na vida comunitária.


Diapositivo 1.4B

CIDADANIA – Aspectos Históricos

- Idade Contemporânea

- Sistemas políticos diferenciados.

- Possibilidade de intervenção social e política.


Diapositivo 1.5

Jogo Competitivo Jogo Cooperativo


Divertido para alguns Divertido para todos
Alguns sentem-se perdedores Todos se sentem ganhadores
Alguns excluídos Todos se envolvem
Desconfiança, egoísmo Compartilhar, confiar
Barreiras entre pessoas Ligações entre pessoas
Perdedores saem União entre jogadores
Individualismo Solidariedade
Depreciação, rejeição, Reforça auto-conceito e
incapacidade, inferioridade auto-estima
Desistir Perseverar
Poucos bem sucedidos Todos bem sucedidos
Diapositivo 2.1

Pressupostos da Aprendizagem Experiencial

- Experiência tem importância fundamental na educação e formação;

- Cada experiência influencia cada experiência futura.


Diapositivo 2.1A

Pressupostos da Aprendizagem Experiencial

- Aprendizagem tem natureza subjectiva:

- cada indivíduo aprende à sua própria maneira;

- forma de aprendizagem determinada por factores como passado e


personalidade.
Diapositivo 2.2

Ciclo de Aprendizagem Experiencial

- Usados para compreender como funciona o processo de


aprendizagem;

- Compreendem estádios de aprendizagem que ajudam os educadores


na estruturação de programas de formação baseados na experiência.
Diapositivo 2.3

Ciclo de Aprendizagem de Kolb

Experiência
Concreta (EC)

Experimentação Observação
Activa (EA) Reflexiva (OR)

Conceptualização
Abstracta (CA)
Diapositivo 2.4

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

- ACTIVO (Activo-Concreto)

- Entregam-se completamente a novas experiências;

- Apreciam o “aqui e agora”;

- Mente aberta;

- Estabelecem facilmente contacto com outras pessoas.


Diapositivo 2.4A

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

- REFLEXIVO (Concreto-Reflexivo)

- Gostam de ponderar as experiências;

- Recolhem dados de várias fontes analisando-os exaustivamente;

- São cautelosos;

- Preferem ouvir primeiro e dar opinião depois.


Diapositivo 2.4B

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

- TEÓRICO (Reflexivo-Abstracto)

- Gostam de analisar e sintetizar;

- Prezam a racionalidade e a lógica;

- Perfeccionistas, imparciais e analíticos;

- Pouco confortáveis com julgamentos subjectivos e ambiguidade.


Diapositivo 2.4C

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

- PRAGMÁTICO (Activo-Abstracto)

- Experimentam ideias, teorias e técnicas;

- Agem rapidamente e com confiança;

- São essencialmente práticos;

- Gostam de resolver problemas.


Diapositivo 3.1

ATITUDES

- Predisposição para responder, de forma favorável ou desfavorável, a


um determinado objecto, pessoa, instituição ou acontecimento, com
uma determinada intensidade.
Ajzen (citado por Lima, 2002)

- Subjectivo;

- Construído ao longo da vida;

- Mutável.
Diapositivo 3.2

Como se forma uma atitude?

- Formam-se inconscientemente;

- São posteriormente activadas na presença do objecto a que se referem.


Diapositivo 3.3

Funções das Atitudes

- Motivacionais;

- Cognitivas;

- Orientadas para a acção;

- Sociais.
Diapositivo 3.4

Modalidades de Resposta Atitudinal

- Cognitivas;

- Afectivas;

- Comportamentais.
Diapositivo 3.4A

Modalidades de Resposta Atitudinal

- COGNITIVAS

- pensamentos, ideias, opiniões, crenças ligando o objecto atitudinal


aos atributos ou consequências que dele podem advir.
Diapositivo 3.4B

Modalidades de Resposta Atitudinal

- AFECTIVAS

- Emoções, sentimentos provocados pelo objecto de atitude.


Diapositivo 3.4C

Modalidades de Resposta Atitudinal

- COMPORTAMENTAIS

- Comportamentos realizados e observáveis;

- Intenções de comportamento que o indivíduo possa expressar.


Diapositivo 3.5

Atitudes - Comportamento

- Manifestando-se na presença do objecto a que se referem, auxiliam o


indivíduo a determinar o seu comportamento nas diferentes situações.
Diapositivo 3.6

TAREFAS DO EDUCADOR

- Favorecer a construção da identidade, respeitando as diferenças


sociais, étnicas e de género;

- Facilitar a igualdade de oportunidades numa perspectiva de educação


multicultural.
Diapositivo 3.6A

TAREFAS DO EDUCADOR

- Promover a construção de auto-conceitos positivos no jovem;

- Possibilitar a interacção de diferentes valores e perspectivas;

- Proporcionar vivências dos valores democráticos;


Diapositivo 3.6B

TAREFAS DO EDUCADOR

- Levar o jovem a reconhecer laços de pertença social e cultural como


parte do desenvolvimento da identidade;

- Promover educação estética e educação para uma cidadania


consciente e responsável.
Diapositivo 4.1

Valores Comuns ao Desporto e à Cidadania

- Responsabilidade; - Espírito de Equipa;

- Cooperação; - Proactividade;

- Respeito; - Solidariedade;

- Cordialidade; - Tolerância;

- Dignidade; - Sentido Crítico;

- Ética e Moral; - Segurança.


Diapositivo 4.2

Auto-Estima e Autoconfiança na Prática Desportiva e na Cidadania

- É fundamental serem positivas;

- Influenciam directamente o rendimento desportivo, a motivação, o


empenho e o envolvimento nas actividades.
Diapositivo 4.2A

Auto-Estima e Autoconfiança na Prática Desportiva e na Cidadania

- O treinador deve preocupar-se em manter os níveis de auto-estima e


autoconfiança elevados;

- Se o indivíduo não tiver uma percepção positiva de si poderá não se


achar capaz de intervir no jogo e na sociedade.
Diapositivo 5.1

Critérios de Selecção de Actividades

- Diagnóstico do nível de cidadania do grupo de trabalho;

- Apresentação da proposta “A Cidadania através do Desporto”;

- Escolha das actividades a desenvolver.


Diapositivo 5.1A

Critérios de Selecção de Actividades

- Diagnóstico do nível de cidadania do grupo de trabalho:

- Observação de comportamentos;

- Aplicação de ficha diagnóstico;

- Debate inicial sobre cidadania.


Diapositivo 5.1B

Critérios de Selecção de Actividades

- Apresentação da proposta “A Cidadania através do Desporto”:

- Contextualização;

- Envolvimento e Motivação dos participantes.


Diapositivo 5.1C

Critérios de Selecção de Actividades

- Escolha das actividades a desenvolver:

- Considerar as características do grupo e das actividades;

- Avaliar recursos disponíveis;

- Avaliar perspectivas de trabalho multidisciplinar.


Diapositivo 5.2

Cuidados a ter na Implementação

- Implementação de um jogo;

- Reunião de discussão no final das actividades;

- Finalização da intervenção de forma positiva.


Diapositivo 5.3

Reunião de discussão no final das actividades

- Análise crítica da actividade;

- Discussão das observações, sentimentos e pensamentos dos


participantes;

- Transfer para o tema da cidadania.


Agradecimentos

DESPORTO E CIDADANIA
manual do formador
Agradecimentos

Um agradecimento sincero a todos os que, de uma


ou outra forma, contribuíram para a realização
deste conjunto pedagógico, com um particular
reconhecimento à equipa de futebol das Escolas da
ADS e ao seu treinador, pelo envolvimento demons-
trado na realização do videograma, bem como a
todas as entidades envolvidas.

Sociedade de Instrução Musical e Escolar Cruz


Quebradense
Rua Sacadura Cabral, 81 - CRUZ QUEBRADA

PlaV - Plataformas Vibratórias


Av. João XXI, 25, 6º Esq.
1000 - Lisboa
Portugal
www.plav.biz

IFH - Instituto de Formação para o Desenvolvi-


mento Humano
Av. Combatentes da Grande Guerra 1C, 2890-015
Alcochete
Tel: 210 849 162
Tm: 91 802 64 09
Fax: 210 849 164
E-mail: geral@ifh.pt
www.ifh.pt

ADS
Associação Desportiva Samouquense
Rua Dr. Justino de Carvalho nº 15 a 17, 2890-239
SAMOUCO
Tel: 210849162

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