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Elementos de Máquina
Trabalho de Pesquisa
apresentado em cumprimento às
exigências da disciplina de Produção
Mecânica, para a obtenção de méritos
na mesma.
1
Sumário
2
2.2.6.3- Pinos Cupilhados..................................................26
o 2.2.7- Porcas.........................................................................27
2.2.7.1- Definição..............................................................27
2.2.7.2- Estrutura da porca................................................27
2.2.7.3- Materiais de fabricação, tipos e aplicações..........28
o 2.2.8- Arruelas......................................................................31
2.2.8.1- Definição..............................................................31
2.2.8.2- Materiais de fabricação........................................31
2.2.8.3- Tipos e Aplicações...............................................32
o 2.2.9-Anéis elásticos............................................................35
2.2.9.1-Definição...............................................................35
2.2.9.2- Material de fabricação..........................................36
2.2.9.3- Tipos e Aplicações...............................................36
2.2.9.4- Características importantes observadas..............37
o 2.2.10- Chavetas..................................................................37
2.2.10.1- Definição............................................................37
2.2.10.2- Materiais de fabricação e aplicações gerais......38
2.2.10.3- Tipos e Aplicações.............................................38
3- Elementos de apoio
• 3.1- Definição.........................................................................42
• 3.2- Tipos de elementos de apoio..........................................43
o 3.2.1- Buchas.......................................................................43
3.2.1.1- Definição..............................................................43
3.2.1.2- Materiais de fabricação........................................43
3.2.1.3- Tipos e suas aplicações.......................................43
o 3.2.2- Guias..........................................................................46
3.2.2.1- Definição...............................................................46
3.2.2.2- Materiais de fabricação.........................................46
3.2.2.3- Tipos e suas aplicações........................................46
o 3.2.3- Rolamentos.................................................................48
3.2.3.1- Definição...............................................................48
3
3.2.3.2- Materiais de fabricação.........................................49
3.2.3.3- Tipos e suas aplicações........................................49
o 3.2.4- Mancais.......................................................................53
3.2.4.1- Definição................................................................53
3.2.4.2- Materiais de fabricação..........................................53
3.2.4.3- Tipos e aplicações.................................................53
4- Elementos de transmissão
• 4.1- Definição...........................................................................54
• 4.2- Tipos de elementos de transmissão.................................54
o 4.2.1- Correias.....................................................................55
4.2.1.1- Definição..............................................................55
4.2.1.2- Materiais de fabricação........................................55
4.2.1.3- As Polias..............................................................55
4.2.1.4- Tipos e aplicações...............................................57
o 4.2.2- Corrente.....................................................................59
4.2.2.1- Definição..............................................................59
4.2.2.2- Materiais de fabricação........................................59
4.2.2.3- Tipos e suas aplicações.......................................59
o 4.2.3- Cabos.........................................................................62
4.2.3.1- Definição...............................................................62
4.2.3.2- Construção............................................................62
4.2.3.3- Tipos de distribuição dos fios................................63
4.2.3.4- Tipos de alma........................................................63
4.2.3.5- Tipos de torção......................................................64
4.2.3.6- Fixação dos cabos.................................................65
4.2.3.7- Algumas aplicações...............................................65
o 4.2.4-Rodas de atrito.............................................................66
4.2.4.1- Definição................................................................66
4.2.4.2- Materiais de fabricação..........................................66
4.2.4.3- Aplicações..............................................................66
o 4.2.5- Engrenagens................................................................67
4
4.2.5.1-Definição..................................................................67
4.2.5.2- Materiais de fabricação...........................................67
4.2.5.3- Estrutura da engrenagem.......................................67
4.2.5.4- Tipos e aplicações..................................................68
o 4.2.6- Came............................................................................74
4.2.6.1- Definição.................................................................74
4.2.6.2- Materiais de fabricação...........................................74
4.2.6.3- Tipos e Aplicações..................................................74
5- Elementos elásticos: As molas
• 5.1- Definição............................................................................77
• 5.2- Materiais de fabricação......................................................77
• 5.3- Tipos e Aplicações.............................................................78
6- Elementos de vedação
• 6.1- Definição.............................................................................84
• 6.2- Aspectos que devem ser verificados..................................84
• 6.3- Tipos de elementos de vedação.........................................84
o 6.3.1- Guarnições....................................................................84
6.3.1.1- Definição..................................................................84
6.3.1.2- Materiais de fabricação............................................84
6.3.1.3- Tipos e aplicações...................................................85
o 6.3.2-Gaxetas..........................................................................86
6.3.2.1- Definição..................................................................86
6.3.2.2- Materiais de fabricação............................................86
6.3.2.3- Tipos e aplicações....................................................86
o 6.3.3- Retentores......................................................................87
6.3.3.1- Definição...................................................................87
6.3.3.2- Materiais de fabricação.............................................87
6.3.3.3- Aplicações e tipos.....................................................88
Bibliografia.............................................................................91
•
5
1- Introdução: Elementos de Máquina
1.1-Definição:
São todos os elementos, ou seja, partes, que compõem a máquina como
um todo. Estes podem ser:
Elementos de Fixação;
Elementos de Apoio;
Elementos de Transmissão;
Elementos Elásticos;
Elementos de Vedação;
2- Elementos de Fixação:
2.1- Definição:
São elementos utilizados na mecânica com o objetivo de unir peças.
Esta união pode ser de dois tipos: Móvel ou Permanente.
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União Móvel: Neste caso os elementos de fixação podem ser colocados
ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas.
É o caso, por exemplo, de uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas.
União Permanente: Neste caso, os elementos de fixação, uma vez
instalados, não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por
exemplo, de uniões feitas com rebites e soldas.
Os elementos de fixação, geralmente, são os componentes mais frágeis
da máquina, sendo assim, para que se possa projetar um conjunto mecânico é
preciso escolher o elemento de fixação adequado ao tipo de peças que irão ser
unidas ou fixadas, com o intuito de evitar concentração de tensões que
poderão causar ruptura por fadiga nas mesmas.
2.2- Tipos:
Existem diversos tipos de elementos de fixação, dentre eles: parafusos,
rebites, porcas, arruelas, cavilhas, cupilhas, chavetas, anéis elásticos e pinos .
2.2.1- Parafusos:
2.2.1.1- Definição:
Parafusos são elementos de fixação, empregados na união
não permanente de peças, isto é, as peças podem ser montadas e
desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos
que as mantêm unidas. Os parafusos podem normalmente ser
removidos e reintroduzidos sem reduzir sua eficácia. Têm um poder
Figura 1: Parafusos
de fixação maior do que pregos e permitem a desmontagem e reutilização.
2.2.1.2- Partes do parafuso:
Um parafuso
consiste em 2:
Figura umPartes do Parafuso eixo, podendo
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ser cilindrico ou cônico, conhecido como corpo, onde encontra-se a rosca
(conjunto de filetes que proporcionam movimento ao elemento), em uma
cabeça, que pode apresentar-se em diversos tipos, e em uma extremidade.
Corpo : Este pode apresentar-se totalmente ou parcialmente rosqueado.
Figura 4: Corpos
A rosca é um dos elementos mais importantes dos corpos dos
parafusos. Constituídas por conjuntos de filetes são as responsáveis pela
realização do movimento.
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Cabeça: Existem diversos formas de cabeça, bem como de dispositivos
de atarraxamento.
Figura 7: Extremidades
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permite classificá-los em quatro grandes grupos: parafusos passantes,
parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos prisioneiros.
• Parafusos passantes:
Estes parafusos atravessam, de um lado a outro as peças a serem
unidas, passando livremente nos furos. Dependendo do serviço, esses
parafusos, além das porcas, utilizam arruelas e contra porcas como acessórios.
Os parafusos passantes apresentam-se com cabeça ou sem cabeça.
• Parafusos não-passantes
São parafusos que não utilizam porcas. O papel de porca é
desempenhado pelo furo roscado, feito numa das peças a ser unida.
• Parafusos de pressão:
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Estes parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é exercida
pelas pontas dos parafusos contra a peça a ser fixada.
Os parafusos de pressão podem apresentar cabeça ou não.
• Parafusos Prisioneiros
São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades,
sendo recomendados nas situações que exigem montagens e desmontagens
freqüentes. Em tais situações, o uso de outros tipos de parafusos acaba
danificando a rosca dos furos.
As roscas dos parafusos prisioneiros podem ter passos diferentes ou
sentidos opostos, isto é, um horário e o outro anti-horário.
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Aplicação: Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em uniões em que
se necessita de um forte aperto da chave de boca ou estria.
Este parafuso pode ser usado com ou sem rosca. Quando usado sem
rosca, o rosqueamento é feito na peça. São confeccionados, geralmente, em
aço carbono ou aço inoxidável.
Aplicação: São
Figura 17:fabricados em aço,
Parafuso com aço
fenda inoxidável,
cabeça cobre,
escareada latão, etc. Este
chata.
tipo de parafuso é muito empregado em montagens que não sofrem grandes
esforços e onde a cabeça do parafuso não pode exceder a superfície da peça.
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Aplicação: Esse tipo de parafuso é muito empregado em montagens que
não sofrem grandes esforços. Possibilita melhor acabamento na superfície.
São fabricados em aço, cobre e ligas, como latão.
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Figura 21: Parafuso fenda cruzada.
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2.2.3 – Rebites:
2.2.3.1- Definição:
Rebites são elementos de fixação utilizados em uniões de caráter
permanente, como chapas e perfis laminados. Quando retirados não podem
ser reaproveitados.
2.2.3.2_ Partes do Rebite:
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• Cabeça - Parte saliente e achatada do rebite, Parte de acabamento.
• Ponta - Extremidade oposta à cabeça, e que vem a ser deformada
• Espiga - O "corpo" do rebite, Em formato cilíndrico.
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Aplicações: Empregados em uniões de chapas de média espessura, que
permitem pequenas saliências.
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Rebites explosivos: contém uma pequena cavidade cheia de carga
explosiva. Ao se aplicar um dispositivo elétrico na cavidade, ocorre a explosão.
Figura 36: Rebite POP aba abaulada (à esquerda) e aba escareada (á direita).
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Aplicações: Muito utilizado em chapas de alumínio e em união de
superfícies propensas a suportar cargas menores.
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2.2.4- Pinos
2.2.4.1- Definição:
• Pinos cônicos
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Confeccionados geralmente Figura
em aço-prata, temperado
41: Pinos Cônicos ou não, e retificado.
Tem por diâmetro nominal o diâmetro menor, para que se use a broca com
essa medida antes de calibrar com alargador.
Existem pinos cônicos com extremidade roscada a fim de mantê-los fixos
em casos de vibrações ou sacá-los em furos cegos.
23
Há um pino elástico especial
chamado Connex, com fenda
2.2.5- Cavilhas:
2.2.5.1- Definição:
24
2.2.5.2- Tipos e Aplicações:
25
KS9: Utilizado nos casos em que se tem necessidade de puxar a cavilha do
furo.
KS10: Fixação bilateral de molas de tração ou de eixos de roletes.
KS11 e KS12: Fixação de eixos de roletes e manivelas.
Todas são confeccionadas em aço ou madeira, dependendo da função
que irão exercer.
2.2.6- Cupilhas:
2.2.6.1- Definição:
Cupilha é um arame de secção semicircular, dobrado de modo a formar
um corpo cilíndrico e uma cabeça.
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Figura 49: Aplicação das cupilhas.
Neste caso, a cupilha não entra no eixo, mas no próprio pino. O pino
cupilhado é utilizado como eixo curto para uniões articuladas ou para suportar
rodas, polias, cabos.
• Porca Borboleta:
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Figura 54: Porca borboleta
Esta porca tem saliências parecidas com asas para proporcionar o aperto
manual. Geralmente fabricada em aço ou latão.
Aplicações: Este tipo de porca é empregado quando a montagem e a
desmontagem das peças são necessárias e freqüentes.
• Porcas recartilhadas:
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Figura 56: Porca cega
• Porca Castelo:
• Contra-porcas:
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As porcas sujeitas a cargas de impacto e vibração apresentam tendência
a afrouxar, o que pode causar danos às máquinas. Um dos meios de travar
uma porca é através do aperto de outra porca contra a primeira. Por medida de
economia utiliza-se uma porca mais fina, e para seu travamento são
necessárias duas chaves de boca.
• Porcas especiais:
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A arruela lisa (ou plana) geralmente é feita de aço e é utilizada sob uma
porca para evitar danos à superfície, distribuir a força do aperto e melhorar o
aspecto do conjunto.
As arruelas de qualidade inferior, mais baratas, são furadas a partir de
chapas brutas, mas as de melhor qualidade são usinadas e têm a borda
chanfrada como acabamento.
Aplicações: É utilizada em órgãos de máquinas que sofrem pequenas
vibrações.
• Arruela de pressão:
• Arruela dentada:
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Figura 65: Arruela dentada.
• Arruela serrilhada
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A arruela ondulada não tem cantos vivos. Fabricada em aço carbono
cromado.
Aplicações: Especialmente, para superfícies pintadas, evitando
danificação do acabamento. É adequada para equipamentos que possuem
acabamento externo constituído de chapas finas.
Arruelas especiais:
• Arruela de travamento com orelha:
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Figura 70: Outros tipos de arruelas.
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Trabalha externamente. Norma DIN 471.
Tipo H:
Aplicação: para furos com diâmetro entre 9,5 e 1000mm.
Trabalha internamente. Norma DIN 472.
Tipo RS:
Anéis de
perfil
Figura 74: Anel elástico tipo RS comum e para rolamentos, respectivamente.
circular:
Aplicação: Para pequenos esforços axiais.
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Figura 75: Anel elástico de perfil circular.
2.2.9.4- Características importantes a serem observadas:
A dureza do anel deve ser adequada aos elementos que trabalham com
ele.
Se o anel apresentar alguma falha, pode ser devido a defeitos de
fabricação ou condições de operação.
As condições de operação são caracterizadas por meio de vibrações,
impacto, flexão, alta temperatura ou atrito excessivo.
2.2.10- Chavetas
2.2.10.1- Definição:
38
2.2.10.3- Tipos e Aplicações:
• Chavetas de Cunha:
Aplicações: Empregada para unir elementos de máquinas que devem
girar. Pode ser com cabeça ou sem cabeça, para facilitar sua montagem e
desmontagem. Sua inclinação é de 1:100, o que permite um ajuste firme entre
as partes. O princípio da transmissão é pela força de atrito entre as faces da
chaveta e o fundo do rasgo dos elementos, devendo haver uma pequena folga
nas laterais.
Havendo folga entre os diâmetros da árvore e do elemento movido, a
inclinação da chaveta provocará na montagem uma determinada
excentricidade, não sendo, portanto aconselhado o seu emprego em
montagens precisas ou de alta rotação.
Chavetas Longitudinais:
Sua inclinação é de 1:100 e suas medidas principais são definidas
quanto a altura, comprimento e largura. São colocadas na extensão do eixo
para unir roldanas, rodas, volantes etc. Podem ser com ou sem cabeça e são
de montagem e desmontagem fácil.
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As chavetas longitudinais podem ser de diversos tipos: encaixada, meia-
cana, plana, embutida e tangencial.
40
Figura 80: Chaveta Plana.
Chavetas Transversais:
São aplicadas em união de peças que transmitem movimentos rotativos
e retilíneos alternativos.
41
Quando as chavetas transversais são empregadas em uniões permanentes,
sua inclinação varia entre 1:25 e 1:50. Se a união se submete a montagem e
desmontagem freqüentes, a inclinação pode ser de 1:6 a 1:15.
42
Figura 86: Aplicação Lingüetas.
3- Elementos de Apoio:
3.1- Definição:
De modo geral, os elementos de apoio consistem de acessórios
auxiliares para o funcionamento de máquinas.
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3.2- Tipos de elementos de apoio:
Os elementos de apoio são: buchas, guias, rolamentos e mancais.
Na prática, podemos observar que buchas e mancais são elementos que
funcionam conjuntamente. Neste trabalho eles serão descritos separadamente.
3.2.1- Buchas:
3.2.1.1- Definição:
As buchas são elementos de máquinas
de forma cilíndrica ou cônica.
Têm como função apoiar eixos e guiar brocas e
alargadores. Pode ser usada em conjunto
mancal e rolamento de furo cônico, servindo de
assento para o rolamento em eixos lisos ou com
encostos. As buchas também podem ser
utilizadas para fixação de polias ou até mesmo
em conjunto com mancais auto compensadores
de furo cônico, proporcionando maior
estabilidade ao conjunto em sua fixação junto ao
eixo. Nos casos em que o eixo desliza dentro
da bucha, deve haver lubrificação.
Figura 89: Buchas
45
• Buchas cônicas:
São bastante utilizadas quando é necessário suportar um eixo do qual se
exigem esforços radiais e axiais. Quase sempre essas buchas requerem um
dispositivo de fixação e, por isso, são pouco empregadas.
• Buchas-guias:
São elementos de precisão, sujeitas a desgaste por atrito. Por isso, elas
são usinadas em aço duro, com superfícies bem lisas, de preferência
retificadas. As buchas pequenas com até 20 mm de diâmetro são feitas em
aço-carbono, temperado ou nitretado. As maiores são feitas em aço
cementado.
A principal finalidade da bucha-guia é a de manter um eixo comum
(coaxilidade) entre ela e o furo. Para isso, as buchas-guia devem ser de tipos
variados. Nos dispositivos para furação, por exemplo, a bucha-guia orienta e
possibilita auto posicionamento da ferramenta em ação na peça. Dessa forma,
obtém-se a posição correta das superfícies usinadas.
BUCHAS
46
3.2.2- Guias:
3.2.2.1- Definição:Figura 94: Buchas-guia.
A guia é um elemento de máquina que mantém, com certo rigor, a
trajetória de determinadas peças.
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• Guias de deslizamento:
Aquelas sobre as quais deslizará um corpo com mesmo perfil. Em
máquinas operatrizes são empregadas combinações de vários perfis de guias
de deslizamentos, conhecidos como barramento.
Perfis e suas aplicações:
Guia rabo de andorinha: Utilizada em carros porta ferramentas.
48
• Guias de Rolamento:
As guias de rolamento
Figura geram
100: Guias
menorpara
atrito
mesas.
que as guias de deslizamento.
Isto ocorre porque os elementos rolantes giram entre as guias. Os elementos
rolantes podem ser esferas ou roletas.
Atualmente, são largamente empregados em máquinas de Comando
Numérico Computadorizado (CNC) e em máquinas de medição.
Alguns modelos destas guias são as de vias em V com guias de rolo, vias
deslizantes com armadura de agulhas, vias em V com guias de esfera, e vias
deslizantes com mancais de rolamento.
49
Figura 101: Guias de rolamento.
3.2.3- Rolamentos:
3.2.3.1- Definição:
Um rolamento é uma peça
interposta entre as chumaceiras e as
árvores giratórias das máquinas. Serve
para substituir a fricção de deslizamento
entre as superfícies do eixo e da
chumaceira por uma fricção de roladura.
Compreende os chamados
Figura 102: Rolamentos.
corpos rolantes, como esferas, rodízios, etc., os anéis que constituem os trilhos
de roladura e a caixa interposta entre os anéis. Todos estes elementos são de
aço combinado com crómio e as suas dimensões estão submetidas a um
sistema de normalização.
50
como, aços fundidos ao vácuo (VIM, VAR) e os aços fundidos pelo método
"electro-slag" (ESR).
51
Figura 103: Rolamentos de esferas.
• Rolamentos de rolos
São aplicados em correias transportadoras, que devem suportar grandes
cargas radiais. Nestes rolamentos, os elementos deslizantes são cilindros,
rolos cônicos ou barriletes, de forma que o contato entre a pista interna e a
externa não é um ponto, mas uma linha. Isso distribui a carga sobre uma área
maior, permitindo que o rolamento suporte muito mais carga. Entretanto, este
tipo de rolamento não é projetado para agüentar uma grande carga axial.
52
Figura 105: Rolamento de esferas axiais.
53
Figura 107: Rolamentos de rolos cônicos.
3.2.4- Mancais:
3.2.4.1- Definição:
O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o
eixo. No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície do mancal,
ocorre atrito.
4- Elementos de Transmissão:
4.1- Definição:
São elementos responsáveis por transmitir potência e movimento a outro
sistema. Esta transmissão pode ser pela forma e por atrito.
A transmissão pela forma é assim chamada porque a forma dos
elementos transmissores é adequada para encaixamento desses elementos
entre si. Essa maneira de transmissão é a mais usada, principalmente com os
elementos chavetados, eixos-árvore entalhados e eixos-árvore estriados.
A transmissão por atrito possibilita uma boa centralização das peças
ligadas aos eixos. Entretanto, não possibilita transmissão de grandes esforços
quanto os transmitidos pela forma. Os principais elementos de transmissão por
atrito são os elementos anelares e arruelas estreladas.
55
4.2- Tipos de elementos de transmissão:
Os principais elementos de máquina com função de transmitir potência e
movimento são: correias, correntes, engrenagens, rodas de atrito, cabos de
aço.
4.2.1- Correias:
4.2.1.1- Definição:
São elementos de máquina que transmitem
movimento de rotação entre eixos por intermédio das polias.
As correias podem ser contínuas ou com emendas. As
polias são cilíndricas, fabricadas em diversos materiais.
Podem ser fixadas aos eixos por meio de pressão, de
chaveta ou de parafuso.
Figura 110: Correias e polias.
4.2.1.3- As Polias:
As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do
motor e pelas correias. Seus tipos são determinados pela forma da superfície
na qual a correia se assenta. Elas podem ser planas ou trapezoidais.
As polias planas podem apresentar dois formatos na sua superfície de
contato. Essa superfície pode ser plana, que conserva melhor a correia, ou
abaulada, que guia melhor a mesma.
A polia trapezoidal recebe esse nome porque a superfície na qual a
correia se assenta apresenta a forma de trapézio. As polias trapezoidais devem
ser providas de canaletes (ou canais) e são dimensionadas de acordo com o
perfil padrão da correia a ser utilizada.
56
Figura 111: Polias.
Alguns perfis de polias:
57
Figura 112: Perfis de polias.
58
• Correias Planas:
Algumas características:
Sustentam cerca de 90m/s de velocidade linear.
Adaptam-se à transmissão do movimento entre veios não complanares
com ou sem inversão de sentido.
São altamente resistentes à temperatura.
São aplicadas onde há grande distância entre os eixos.
Sua durabilidade é na ordem de 40000 horas de trabalho.
São de fácil moldabilidade e montagem nas polias, mesmo que estas
possuam veios bi apoiados.
São aplicadas onde se deseja todas ou algumas destas características em
especial.
• Correias Trapezoidais ou em V:
Algumas características:
Suas velocidades lineares variam entre 5m/s e 25 m/s
A aplicação destas correias limita-se apenas a veios paralelos de
preferência horizontais, sem inversão de rotação.
Não são resistentes à temperatura.
Economicamente mais favoráveis do que os outros tipos, porém de
vida útil menor.
Não requerem polias de dimensões elevadas o que facilita sua
aplicação em distâncias menores entre eixos.
59
Figura 114: Correias em V ou trapezoidais.
• Correias Dentadas:
Algumas características:
São projetadas para resistir esforços axiais para isto contêm em sua
composição alguns fios de aço.
Não alongam.
Não escorregam.
Transmitem potência a uma razão de velocidade constante.
Não dependem de pré-tensão.
Trabalham em altas velocidades.
Elevados níveis de eficiência, cerca de 99%.
Não é necessário lubrificar.
Funcionam silenciosamente.
Substituem perfeitamente o acoplamento por engrenagens, trazendo
praticamente às mesmas vantagens.
Utilização de polias especiais dentadas.
• Correntes de rolos:
Fabricadas em aço temperado, em tipo standard, médio e pesado. São
compostas por elementos internos e externos, onde as talas são
permanentemente ligadas através de pinos e buchas; sobre as buchas são
colocados os rolos.
Estas correntes são aplicadas em transmissões, em movimentação e
sustentação de contrapeso e, com abas de adaptação, em transportadores.
61
• Correntes dentadas:
Sobre cada pino articulado há várias talas dispostas uma ao lado da outra,
onde cada segunda tala pertence ao próximo elo da corrente.
Dessa maneira, podem ser construídas correntes bem largas e muito
resistentes. Além disso, mesmo com o desgaste, o passo fica, de elo a elo
vizinho, igual, pois entre eles não há diferença.
Esta corrente permite transmitir rotações superiores às permitidas nas
correntes de rolos. É conhecida como corrente silenciosa.
62
• Correntes de bucha:
Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos e as buchas são feitos com
diâmetros maiores, o que confere mais resistência a esse tipo de corrente do
que à corrente de rolo. Entretanto, a corrente de bucha se desgasta mais
rapidamente e provoca mais ruído.
63
• Corrente de blocos:
É uma corrente parecida com a corrente de rolos, mas, cada par de rolos,
com seus elos, forma um sólido (bloco). É usada nos transportadores e os
blocos formam base de apoio para os dispositivos usados para transporte.
4.2.3- Cabos:
4.2.3.1- Definição:
Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de
tração), deslocando-as nas posições horizontal, vertical ou inclinada.
São bastante empregados em equipamentos de transporte e na elevação
de cargas, como em elevadores, escavadeiras, pontes rolantes.
4.2.3.2- Construção:
Um cabo pode ser construído em uma ou mais operações, dependendo
da quantidade de fios e, especificamente, do número de fios da perna.
Por exemplo: um cabo de aço 6 por 19 significa que uma perna de 6 fios é
enrolada com 12 fios em duas operações, conforme segue:
4.2.3.3.-
Tipos de
distribuição dos fios:
64
• Distribuição normal:
Os fios dos arames e das pernas são de um só diâmetro.
• Distribuição Seale:
As camadas são alternadas em fios grossos e finos. Figura 123: Distribuição
• Distribuição Filler: Seale
Figura 124:
Distribuição Filler.
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o Não se deterioram em contato com agentes agressivos;
o São obtidas em maior quantidade;
o Não absorvem umidade.
Desvantagens das fibras artificiais:
o São mais caras;
o São utilizadas somente em cabos especiais.
• Alma de algodão:
Alma que é utilizada em cabos de pequenas dimensões.
• Alma de asbesto:
Alma utilizada em cabos especiais, sujeitos à altas temperaturas.
• Alma de aço:
A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um
cabo de aço independente (AACI), sendo que este último oferece maior
flexibilidade somada à alta resistência à tração.
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• Torção lang ou em paralelo:
Os fios de cada perna são torcidos no mesmo sentido das pernas que
ficam ao redor da alma. As torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse
tipo de torção aumenta a resistência ao atrito (abrasão) e dá mais flexibilidade.
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4.2.4.1- Definição:
São elementos de máquinas que transmitem movimento
por atrito entre dois eixos paralelos ou que se cruzam.
4.2.4.3- Aplicações:
Utilizadas entre veios paralelos, veios concorrentes ou veios não
complanares, com razões de transmissão até i = 6:1 (10:1), com rendimentos
de 95% a 98% e escorregamentos idênticos aos obtidos com transmissões por
correias, mas, em contrapartida, as distâncias entre eixos são menores e o
peso e o preço são menos competitivos. É o caso mais simples de
transmissão. As rodas são exteriores uma à outra, e quando a que está ligada
ao veio motor gira num sentido, a outra gira em sentido contrário. A
transmissão do movimento faz-se apenas por atrito entre as duas rodas e a
eficiência desta transmissão depende do valor das forças que apertam as
rodas uma contra a outra, da natureza do material da superfície de contato das
rodas e da resistência oposta pela roda movida.
4.2.5- Engrenagens:
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Figura 128: Rodas de atrito.
4.2.5.1- Definição:
Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para
transmitir movimento e força entre dois eixos, sendo usadas para variar o
número de rotações e o sentido da rotação de um eixo para o outro.
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operarem muito mais suave e silenciosamente que as engrenagens de dentes
retos. Por isso, as engrenagens helicoidais são usadas na maioria das
transmissões de carros.
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• Engrenagens sem-fim:
73
• Coroa e Pinhão:
Quando um par de engrenagens tem corpos de tamanhos
diferentes, a engrenagem maior chama-se coroa e a menor
chama-se pinhão. A coroa é a engrenagem com maior número
de dentes e que transmite a força motora.
Ambas são, geralmente, cônicas, podendo ser
cilíndricas.
Muito utilizadas em bicicletas.
• Pinhão e Cremalheira:
Cremalheira é uma barra provida de dentes, destinada a engrenar uma
roda dentada (pinhão). Com esse sistema, pode-se transformar movimento de
rotação em movimento retilíneo e vice-versa.
Um exemplo perfeito disso é o sistema de direção de muitos carros. O
volante gira uma engrenagem que se une à cremalheira. Conforme a
engrenagem gira, ela desliza a cremalheira para a direita ou para a esquerda,
dependendo do lado para o qual está virando o volante.
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• Engrenagens involutas:
No dente de uma engrenagem involuta, o ponto de contato começa mais
próximo a uma engrenagem e, conforme ela gira, o ponto de contato se
distancia dessa engrenagem e vai em direção à outra. Se tivesse de seguir o
ponto de contato, ele descreveria uma linha reta que começa perto de uma
engrenagem e termina próximo de outra. Isso significa que o raio do ponto de
contato cresce conforme os dentes se encontram.
4.2.6- Came
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4.2.6.1- Definição:
Cames são elementos cuja superfície tem um formato especial. Esta
superfície possui uma excentricidade que produz movimento num segundo
elemento denominado seguidor. De acordo com o giro da came o seguidor
apresenta movimento retilíneo uniforme, e vice-versa.
Figura 142: Came
4.2.6.2- Materiais de fabricação:
São fabricados em aço com elevada resistência ao atrito, devido a isso
geralmente cementado ou temperado.
• Came de tambor:
As cames de tambor têm, geralmente, formato de cilindro ou cone sobre o
qual é feita uma ranhura ou canaleta. Durante a rotação do cilindro em
movimento uniforme, ocorre deslocamento do seguidor sobre a ranhura. O
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seguidor é perpendicular à linha de centro do tambor e é fixado a uma haste
guia.
• Came frontal:
Tem a forma de um cilindro seccionado, sendo que as geratrizes têm
comprimentos variados. Durante a rotação do cilindro em movimento uniforme,
ocorre o movimento alternativo axial periódico do seguidor, paralelo à geratriz
do tambor.
• Came de palminha:
Palminhas são cames que transformam o movimento circular contínuo em
movimento intermitente de queda. Existem palminhas de martelo e de pilão.
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Palminha de martelo: Nesse tipo de came, a distância entre os dentes
do elemento condutor deve ter dimensões que evitem a queda da alavanca
sobre o dente seguinte. Portanto, é preciso que, durante a queda da alavanca,
o elemento condutor permaneça girando.
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5- Elementos elásticos: As molas.
Figura 148: eixo comando de válvula. Aplicação came.
5.1- Definição:
Peças fixadas entre si com elementos elásticos podem ser deslocadas
sem sofrerem alterações. Assim, as molas são muito usadas como
componentes de fixação elástica. Elas sofrem deformação quando recebem a
ação de alguma força, mas voltam ao estado normal, ou seja, ao repouso,
quando a força pára.
As uniões elásticas são usadas para amortecer choques, reduzir ou
absorver vibrações e para tornar possível o retorno de um componente
mecânico à sua posição primitiva. Com certeza, você conhece muitos casos
em que se empregam molas como, por exemplo, estofamentos, fechaduras,
válvulas de descarga, suspensão de automóvel, relógios, brinquedos.
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Os aços-liga apresentam a vantagem de se adequarem melhor a
qualquer temperatura, sendo particularmente úteis no caso de molas de
grandes dimensões.
5.3- Tipos e Aplicações:
As molas podem ser classificadas quanto à sua forma geométrica ou
segundo o modo como resistem aos esforços.
Quanto à forma geométrica:
Podem ser Helicoidais (em forma de hélice) ou planas.
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Figura 150: Molas: Resistência a esforços.
• Molas helicoidais:
A mola helicoidal é a mais usada em mecânica. Em geral, ela é feita de
barra de aço enrolada em forma de hélice cilíndrica ou cônica. A barra de aço
pode ter seção retangular, circular, quadrada, dentre outras.
Mola em repouso
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Figura 152: Molas helicoidais de compressão Aplicações
Mola comprimida
o Mola helicoidal de tração:
A mola helicoidal de tração possui ganchos nas extremidades, além das
espiras. Os ganchos são também chamados de olhais.
Para a mola helicoidal de tração desempenhar sua função, deve ser esticada,
aumentando seu comprimento. Em estado de repouso, ela volta ao seu
comprimento normal.
Aplicada em situações nas quais se necessita de uma mola que resista a
esforços de tração, por exemplo, balanças de açougues.
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A mola helicoidal de torção tem dois braços de alavancas, além das
espiras.
São bastante utilizadas em utensílios mais simples com função de
possibilitar abertura entre partes, por exemplo, o pregador de roupas.
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Figura 156: Molas cônicas e bi-cônicas: aplicações.
• Molas planas:
As molas planas são feitas de material plano ou em fita.
Podem ser simples, prato, feixe de molas e espiral.
o Mola plana simples: Figura 157: Molas planas
Esse tipo de mola é empregado somente para algumas cargas. Em geral,
essa mola é fixa numa extremidade e livre na outra. Quando sofre a ação de
uma força, a mola é flexionada em direção oposta.
o Mola prato:
A Mola prato é a melhor solução para aplicações onde se requer cargas
bastante altas em espaços confinados com pequenos deslocamentos. . Essa
mola tem a forma de um tronco de cone com paredes de seção retangular. Em
geral, as molas prato funcionam associadas entre si, empilhadas, formando
colunas. O arranjo das molas nas colunas depende da necessidade que se tem
em vista.
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Aplicada individualmente ou em grupo, ela é a melhor alternativa para
substituir a mola helicoidal, atendendo requisitos de carga com deslocamentos
sob condições restritas. Mola prato é aplicada tipicamente em: Embreagens,
transmissões, conjuntos de freio, válvulas, tubulações e em Engenharia
Pesada Aparelhos de comando elétrico.
o Feixe de molas:
Os feixes de molas têm como característica atuar como elemento elástico
e estrutural nas suspensões de eixo rígido, absorvendo os movimentos de
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baixa freqüência e grande amplitude proporcionando conforto e estabilidade.
São constituídos basicamente de barras denominadas lâminas ou folhas,
unidas por um parafuso (espigão) em sua parte central com exceção as mono-
laminas.
Os materiais aplicados na confecção dos feixes de molas são aços-liga
que apresentam como propriedades mecânicas: alto limite de elasticidade,
dureza e fadiga. Eles trabalham sob esforço de flexo-torção onde o esforço de
torção é dominante.
6- Elementos de
Figura 161: Feixes de molas.
vedação:
6.1- Definição:
Elementos de vedação são peças que impedem a saída de fluido de um
ambiente fechado (tubulação, depósito) e evitam que esse ambiente seja
poluído por agentes externos.
Esses elementos, geralmente, localizam-se entre duas peças fixas ou
em duas peças em movimento relativo.
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6.3- Tipos de elementos de vedação:
Os elementos de vedação podem ser: guarnições, guarnições toroidais
(anéis Oring), retentores e gaxetas.
6.3.1- Guarnições:
6.3.1.1- Definição:
Guarnições são peças flexíveis colocadas entre duas superfícies rígidas,
geralmente planas. Desta forma, as guarnições impedem passagem ou
vazamento de fluidos. A vedação com elementos intermediários (guarnições)
tem a vantagem de ser feita com mais facilidade do que a vedação direta.
Basta uma simples pressão para moldar a guarnição entre as superfícies a
serem vedadas.
6.3.1.2- Materiais de fabricação:
As guarnições podem ser feitas de borracha, cobre, cortiça ou amianto,
e podem ter formatos variados: chatos, toroidais, perfilados, revestidos.
6.3.1.3- Tipos e Aplicações:
• Chatas:
Vedação de água, ou vedação embaixo de cabeças de tampas a parafuso
para carga/descarga de óleo.
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O método de aplicação dos anéis O'Ring, é simples: pistões, hastes,
válvulas e juntas estáticas são perfeitamente vedados e não requerem
posterior atenção. O elastômero de que é feito o anel comporta-se em
serviço como se fora um fluido de viscosidade extremamente alta e
transmite por si próprio a pressão de trabalho aos pontos onde tem contato
com o cilindro e o canal do alojamento. Inicialmente, o anel é montado com
ligeiro aperto ou interferência, a qual é muito importante, e que é
determinada pela seção do anel e pela profundidade do canal.
6.3.2.1- Definição:
Gaxeta é um anel de borracha com lábio ou lábios que fazem a vedação
em sistemas hidráulicos ou pneumáticos. A função da gaxeta é vedar
automaticamente com sua própria pressão exercida contra a parede do
cilindro da haste do embolo; ela apresenta excelente desempenho e
desgaste mínimo, pelo fato da pressão sobre os lábios ser proporcional à
pressão do fluido.
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podem ser usadas em sistemas de baixas e altas pressões, conforme a
dureza de seu material, modelo e perfil.
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6.3.3.- Retentores:
6.3.3.1- Definição:
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aresta do lábio de vedação e o eixo da máquina. Para completar a
estanqueidade com o meio externo, é preciso que haja também a vedação
entre a parte externa estrutural do vedador e a carcaça.
Partindo-se do lábio convencional, pode-se obter uma maior eficiência
de vedação adicionando-se nervuras moldadas ao ângulo de ar, que
proporcionam o conhecido efeito hidrodinâmico de vedação. Este efeito
hidrodinâmico promove o refluxo ao óleo que, eventualmente, tenha
ultrapassado aresta de vedação, conferindo assim ao lábio uma maior
capacidade de estanqueidade, e ainda, uma maior durabilidade, por garantir
uma permanente lubrificação na área de contato sob a aresta de vedação.
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Figura 169: Modelos de retentores.
Bibliografia:
Sites:
92
http://www.vedacentro.com.br [Capturado em 18/10/2008]
http:// www.hsw.uol.com.br [Capturado em 18/10/2008]
Apostilas:
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