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APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Gestão de Energia
(ABNT/CE-116), nas reuniões de:
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
Participante Representante
Prefácio
Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
Scope
This International Standard specifies requirements for an organization to establish, implement, maintain
and improve an energy management system, which enables an organization to take a systematic
approach, in order to achieve continual improvement of energy performance, including energy efficiency,
energy use and consumption. This International Standard specifies requirements applicable to energy
use and consumption,including measurement, documentation and reporting, design and procurement
practices for equipment systems, processes, and personnel that contribute to energy performance. This
international Standard applies to all variables affecting energy performance that can be monitored and
influenced by the organization. This international standard does not prescribe specific performance
criteria with respect to energy.
This International Standard for EnMS has been designed to be used independently, but it can be aligned
or integrated with other management systems.This International Standard is applicable to any
organization that wishes to ensure that it conforms to its stated energy policy and to demonstrate such
conformance to others.
This can be confirmed by self-evaluation and self declaration of conformance or by certification of the
energy management system by an external organization.
Introdução
Esta Norma especifica os requisitos de um sistema de gestão da energia (SGE) para uma organização
desenvolver e implementar uma política energética, estabelecer objetivos, metas e planos de ação que
considerem requisitos legais e informações relativas ao uso significativo de energia. Um SGE habilita
uma organização a atender sua política energética, tomar as devidas ações de melhoria de seu
desempenho energético e demonstrar conformidade aos requisitos desta Norma. Pode-se ajustar a
aplicação desta Norma a requisitos específicos de uma organização – incluindo complexidade do
sistema, grau de documentação e recursos – e abrange as atividades sob o controle da organização.
⎯ Check (Verificar): monitorar e medir processos e características principais das suas operações que
determinam o desempenho energético em relação à política e objetivos energéticos, divulgando os
resultados.
⎯ Act (Agir): tomar ações para melhorar continuamente o desempenho energético e o SGE.
Melhoria
contínua Política energética
Planejamento
Revisão de Implementação
Gestão e operação
Ação corretiva e
preventiva
Figura 1 — Modelo de Sistema de Gestão da Energia para esta Norma (alterar Figura)
A aplicação global desta Norma contribui para o uso mais eficiente das fontes de energia disponíveis,
melhoria da competitividade e redução de emissões de gases de efeito estufa e outros impactos
ambientais relacionados. Esta Norma é aplicável independentemente dos tipos de energia utilizados.
Esta Norma pode ser utilizada para certificação, registro ou autodeclaração do SGE de uma
organização. Ela não estabelece requisitos absolutos para o desempenho energético além daqueles
estabelecidos na política energética da organização e de sua obrigação de conformidade a requisitos
legais aplicáveis ou outros requisitos. Assim, duas organizações realizando operações semelhantes,
mas com desempenhos energéticos distintos, podem ambas estar em conformidade com seus
requisitos.
Esta Norma se baseia em elementos comuns encontrados em todas as normas ISO de sistemas de
gestão, assegurando elevado nível de compatibilidade com a ABNT NBR ISO 9001 (gestão da
qualidade) e a ABNT NBR ISO 14001 (gestão ambiental).
NOTA Anexo B apresenta a relação entre esta Norma e a ABNT ISO 9001:2008, ABNT ISO 14001:2004 e
ABNT ISO 22000:2005.
A organização pode decidir integrar a ABNT NBR ISO 50001 a outros sistemas de gestão tais como da
qualidade, do meio ambiente, da segurança e saúde ocupacional.
1 Escopo
Esta Norma especifica requisitos para uma organização estabelecer, implementar, manter e melhorar
um sistema de gestão da energia, o qual a habilita a tomar uma abordagem sistemática para melhoria
contínua de seu desempenho energético, incluindo eficiência, uso e consumo de energia.
Esta Norma especifica requisitos aplicáveis ao uso e consumo da energia, incluindo medição,
documentação e comunicação, práticas de projeto e aquisição de equipamentos, sistemas, processos e
pessoas que contribuem para o desempenho energético.
Esta Norma aplica-se a todas as variáveis que afetam o desempenho energético e que podem ser
monitoradas e influenciadas pela organização. Esta Norma não estabelece critérios específicos de
desempenho energético.
Esta Norma para o SGE foi elaborada para ser usada de forma independente, mas pode alinhar-se ou
integrar-se a outros sistemas de gestão.
Esta Norma é aplicável a qualquer organização que deseje assegurar que está conforme a sua política
energética estabelecida e demonstrar tal conformidade a terceiros. Isto pode ser confirmado por auto-
avaliação e auto-declaração de conformidade ou pela certificação do seu sistema de gestão da energia
por organização externa.
Esta Norma também apresenta, no Anexo A, orientações informativas para seu uso.
2 Referências normativas
Nenhuma referência normativa é citada. Esta Seção é incluída para manter a estrutura de numeração
idêntica a outras normas de sistemas de gestão.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
fronteiras
limites físicos ou locais e/ou organizacionais definidos pela organização
EXEMPLO um processo, um grupo de processos, uma fábrica, uma organização inteira ou múltiplos locais
sob o controle de uma organização.
3.2
melhoria contínua
processo recorrente que resulta em melhoria de desempenho energético e do sistema de gestão da
energia
NOTA 2 A melhoria contínua pode resultar em melhorias no desempenho energético global, consistente com a
política energética da organização.
3.3
correção
ação para eliminar uma não-conformidade detectada (3.20)
3.4
ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não-conformidade detectada
NOTA 2 Ação corretiva é executada para prevenir a recorrência enquanto que ação preventiva é executada para
prevenir a ocorrência.
3.5
energia
eletricidade, combustíveis, vapor, calor, ar comprimido e outras formas análogas
NOTA 1 Para o propósito desta Norma, energia refere-se às suas diversas formas, incluindo renováveis, que
podem ser compradas, armazenadas, processadas, utilizadas em equipamentos ou em um processo, ou
recuperadas.
3.6
linha de base energética
Referência(s) quantitativa(s) fornecendo uma base para comparação do desempenho energético
NOTA 2 Uma linha de base energética pode ser normalizada usando variáveis que afetam o uso e/ou consumo
de energia, tais como nível de produção, graus-dia (temperatura exterior) etc.
NOTA 3 Linha de base energética é também utilizada para cálculo das economias de energia, como uma
referência antes e depois da implementação de ações de melhoria de desempenho energético.
3.7
consumo de energia
quantidade de energia aplicada
3.8
eficiência energética
razão ou outra relação quantitativa entre uma saída de desempenho, serviços, produtos ou energia e
uma entrada de energia
EXEMPLO Eficiência de conversão, energia requerida/energia usada, saída/entrada, energia teórica utilizada
para operar/energia usada para operar.
NOTA Entrada e saída têm que ser claramente especificadas em quantidade e qualidade e serem
mensuráveis.
3.9
sistema de gestão da energia
SGE
conjunto de elementos interrelacionados ou interativos para estabelecer uma política energética e
objetivos, e processos e procedimentos para atingir tais objetivos
3.10
equipe de gestão da energia
pessoa(s) responsável(eis) pela efetiva implementação das atividades do sistema de gestão da energia
e pela obtenção de melhorias de desempenho energético
3.11
objetivo energético
resultado ou realização específica estabelecida para atender à política energética da organização
relacionada à melhoria de desempenho energético
3.12
desempenho energético
resultados mensuráveis relacionados à eficiência, uso e consumo de energia
NOTA 1 No contexto de sistemas de gestão da energia, os resultados podem ser medidos em relação à política
energética da organização, objetivos, metas ou outros requisitos de desempenho energético.
3.13
Indicador de Desempenho Energético
IDE
valor ou medida quantitativa de desempenho energético conforme definido pela organização
NOTA IDEs podem ser expressos como uma métrica simples, razão ou um modelo mais complexo.
3.14
política energética
declaração da organização sobre suas intenções e diretrizes gerais relacionadas com seu desempenho
energético e formalmente expressas pela alta direção
NOTA A política energética provê uma estrutura para ações e para o estabelecimento de objetivos e metas
energéticas.
3.15
revisão energética
determinação do desempenho energético da organização baseado em dados e em outras informações
conduzindo à identificação de oportunidades de melhoria
NOTA Em outras normas regionais ou nacionais, conceitos como identificação e revisão de aspectos de
energia ou de perfil energético estão incluídas no conceito de revisão energética.
3.16
serviços de energia
atividades e seus resultados relacionados ao fornecimento e/ou uso de energia
3.17
meta energética
requisito de desempenho energético detalhado e quantificável, aplicável à organização ou partes desta,
oriundo do objetivo energético e que necessita ser estabelecido e atendido para atingí-lo
3.18
uso de energia
modo ou tipo de aplicação de energia
3.19
partes interessadas
pessoa ou grupo envolvido ou afetado pelo desempenho energético da organização
3.20
auditoria interna
processo sistemático, independente e documentado de obtenção de evidências e avaliações objetivas
para determinar a extensão de quais requisitos são cumpridos
3.21
não-conformidade
não atendimento a um requisito
3.22
organização
companhia, corporação, firma, empresa, autoridade ou instituição, parte ou combinação destas, sejam
incorporadas ou não, pública ou privada, que possui suas próprias funções e administração e
autoridade para controlar seu uso e consumo de energia
3.23
ação preventiva
ação para eliminar a causa de uma não-conformidade potencial
NOTA 1 Pode haver mais de uma causa para uma não-conformidade potencial.
NOTA 2 Ação preventiva é executada para prevenir a ocorrência, enquanto que ação corretiva é executada para
prevenir a recorrência.
3.24
procedimento
forma especificada para executar uma atividade ou um processo.
3.25
registro
documento estabelecendo resultados obtidos ou fornecendo evidências de atividades realizadas.
NOTA 1 Registros podem ser usados, por exemplo, para documentar rastreabilidade e fornecer evidências de
verificação, ação preventiva e ação corretiva.
3.26
escopo
abrangência de atividades, instalações e decisões que uma organização estabelece através de um SGE
e que pode incluir várias fronteiras
3.27
uso significativo de energia
uso de energia responsável por substancial consumo de energia e/ou que ofereça considerável
potencial para melhoria de desempenho energético
3.28
alta direção
pessoa ou grupo de pessoas que gerencia e controla uma organização no nível hierárquico mais alto
NOTA 1 A alta direção controla a organização definida sob o escopo e fronteiras do sistema de gestão da
energia.
A organização deve
c) Determinar como serão cumpridos os requisitos desta Norma visando a melhoria contínua de
desempenho energético e do SGE.
A alta direção deve demonstrar seu comprometimento em apoiar o SGE e melhorar continuamente sua
efetividade através de:
NOTA Recursos incluem recursos humanos, habilidades especiais, tecnologia e recursos financeiros.
A alta direção deve designar representante(s) com a(s) habilidade(s) e competência(s) apropriadas, o(s)
qual(ais), independente de outras responsabilidades, tenha(m) a responsabilidade e a autoridade para:
b) Identificar pessoa(s), autorizada(s) por nível gerencial apropriado, para trabalhar com o
representante da direção no apoio das atividades de gestão da energia;
e) Garantir que o planejamento das atividades de gestão da energia seja destinado a apoiar a política
energética da organização;
g) Determinar critérios e métodos necessários a garantir que tanto a operação e controle do SGE
sejam efetivos; e
d) Inclua um comprometimento para cumprir com os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos aos
quais a organização subscreve em relação à eficiência, uso e consumo de energia;
f) Apóie a aquisição de produtos energeticamente eficientes, assim como de serviços e projetos para
melhoria do desempenho energético;
4.4.1 Geral
O planejamento energético deve envolver uma revisão das atividades da organização que possam
afetar o desempenho energético.
NOTA 1 Um diagrama ilustrando o planejamento energético está incluso no Anexo A. A.4 Figura A.2.
NOTA 2 Em outras normas nacionais ou regionais, conceitos tais como a identificação e a revisão dos aspectos
energéticos ou do perfil energético estão inclusos no conceito da revisão energética.
A organização deve identificar, implementar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis e outros
requisitos aos quais a organização subscreve, relacionados ao seu uso e consumo de energia e
eficiência energética.
A organização deve determinar como estes requisitos se aplicam ao uso e consumo de energia e
eficiência energética e deve assegurar que estes requisitos legais e outros requisitos aos quais a
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/27
ABNT/CEE-116
PROJETO 116:000.00-001
ABR 2011
A organização deve desenvolver registrar e manter uma revisão energética. A metodologia e os critérios
utilizados para desenvolver a revisão energética devem ser documentados. Para desenvolver a revisão
energética a organização deve:
b) Com base no uso e consumo de energia, identificar as áreas de uso significativo de energia:
NOTA Oportunidades podem ser relacionadas a potenciais fontes de energia, uso de energia renovável ou
outras fontes alternativas de energia como resíduos energéticos.
A revisão energética deve ser atualizada a intervalos definidos e em resposta a mudanças expressivas
em instalações, equipamentos, sistemas ou processos.
Os IDE devem ser revisados e comparados com a linha de base energética, quando apropriado.
Os objetivos e as metas devem ser consistentes com a política energética. As metas devem ser
consistentes com os objetivos.
A organização deve estabelecer, implementar e manter planos de ação para cumprimento dos objetivos
e metas. Os planos de ação devem incluir:
⎯ Atribuição de responsabilidades;
⎯ Uma declaração do método pelo qual uma melhoria de desempenho energético será
verificada; e
4.5.1 Geral
A organização deve garantir que quaisquer pessoas, trabalhando para ela ou em seu nome e
relacionadas aos usos significativos de energia, sejam competentes com base em apropriada educação,
treinamento, habilidades ou experiência. A organização deve identificar as necessidades de treinamento
associadas ao controle dos seus usos significativos de energia e à operação do seu SGE. A
organização deve fornecer treinamento ou tomar outras ações para atender a estas necessidades.
A organização deve garantir que as pessoas trabalhando para ela ou em seu nome estejam cientes:
d) Do impacto real ou potencial com respeito ao uso e consumo de energia de suas atividades e como
suas atividades e comportamento contribuem para o cumprimento dos objetivos e metas
energéticas e as potenciais conseqüências do desvio dos procedimentos especificados.
4.5.3 Comunicação
A organização deve comunicar internamente sobre seu desempenho energético e SGE de forma
adequada ao tamanho da organização.
A organização deve estabelecer e implementar um processo pelo qual qualquer pessoa trabalhando
para ela ou em seu nome possa fazer comentários ou sugestões de melhorias para o SGE.
A organização deve decidir se comunica externamente sobre a sua política energética, o SGE e o
desempenho energético, e deve documentar sua decisão. Se a decisão for comunicar externamente, a
organização deve estabelecer e implementar um método para esta comunicação externa.
4.5.4 Documentação
b) A política energética;
NOTA O grau de documentação pode variar para diferentes organizações pelas seguintes razões:
⎯ Competência do pessoal.
Os documentos requeridos por esta Norma e pelo SGE devem ser controlados. Isto inclui
documentação técnica onde apropriada.
c) Assegurar que as alterações e o estado atual da revisão dos documentos estejam identificadas;
d) Assegurar que as versões relevantes de documentos aplicáveis estejam disponíveis em seus locais
de uso;
4.5.6 Projeto
Ao adquirir serviços de energia, produtos e equipamentos que tenham ou possam ter impacto no uso
significativo de energia, a organização deve informar aos fornecedores que a aquisição é em parte
avaliada com base em desempenho energético.
A organização deve definir e documentar especificações de compra de energia quando aplicável para o
efetivo uso da energia.
NOTA Ver Anexo para mais informações.
4.6 Verificação
c) IDE;
NOTA A medição pode abranger desde apenas medidores da concessionária para pequenas organizações até
sistemas completos de monitoramento e medição conectados a um aplicativo de software capaz de consolidar
dados e disponibilizar análises automáticas. É decisão da organização determinar meios e métodos de medição.
Em intervalos planejados, a organização deve avaliar a conformidade com requisitos legais e outros
requisitos aos quais subscreve que são relevantes ao uso e consumo de energia.
A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planejados para garantir que o SGE:
Registros dos resultados de auditorias devem ser mantidos e relatados à alta direção.
As ações corretivas e preventivas devem ser apropriadas à magnitude dos problemas existentes ou
potenciais e às consequências de desempenho energético encontradas.
A organização deve garantir que quaisquer alterações necessárias sejam realizadas no SGE.
A organização deve definir e implementar controles para identificação, acesso e retenção de registros.
Registros devem estar e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis para a atividade relevante.
4.7.1 Geral
A intervalos planejados a alta direção deve revisar o SGE da organização para assegurar sua
continuada pertinência, adequação e efetividade.
i) Recomendações de melhoria.
Resultados da análise crítica pela direção devem incluir quaisquer decisões ou ações relacionadas a:
Anexo A
(informativo)
A implementação de um sistema de gestão da energia especificado por esta Norma tem a intenção de
obter melhorias de desempenho energético. Portanto, esta Norma é baseada na premissa de que a
organização revisará e avaliará periodicamente seu sistema de gestão da energia para identificar
oportunidades de melhoria e a implementação destas. A organização tem flexibilidade sobre como
implementar seu SGE. Por exemplo: o ritmo, extensão e duração dos processos de melhoria contínua
são determinados pela organização.
A organização pode levar em conta considerações econômicas e outras para determinar o ritmo,
extensão e duração de tempo dos processos de melhoria contínua.
Os conceitos de escopo e fronteiras permitem flexibilidade à organização para definir o que está incluso
no SGE.
O conceito de desempenho energético inclui uso e consumo de energia e eficiência energética. Assim,
a organização pode escolher dentre uma ampla gama de atividades de desempenho energético. Por
exemplo, a organização poderia reduzir demanda de pico, utilizar excedente de energia ou resíduo
energético, ou melhorar as operações de seus sistemas, processos ou equipamentos.
Organizações que conduzem planejamento de longo prazo podem incluir considerações de gestão da
energia tais como: fonte de energia, desempenho energético e melhorias de desempenho energético
nas atividades de planejamento.
⎯ para pequenas organizações, pode ser uma pessoa tal como o representante da direção;
⎯ para organizações maiores, uma equipe multifuncional provê um mecanisno efetivo para
engajar diferentes partes da organização no planejamento e implementação do SGE.
Onde sistemas de transportes são adquiridos ou utilizados pela organização, o uso e consumo de
energia em transporte pode ser incluído no escopo e fronteiras do SGE.
A Figura A.2 é um diagrama conceitual que visa melhorar a compreensão do processo de planejamento
energético. Esse diagrama não pretende representar detalhes de uma organização específica. As
informações no diagrama de planejamento energético não são completas e pode haver outros detalhes
específicos da organização ou circunstâncias particulares.
Requisitos legais aplicáveis são aqueles requisitos internacionais, nacionais, regionais e locais
relacionados a energia que se aplicam ao escopo de um sistema de gestão da energia. Exemplos de
requisitos legais podem incluir uma lei ou regulamentação nacional de conservação de energia nacional.
Exemplos de outros requisitos podem incluir acordos com clientes, princípios ou códigos de boas
práticas voluntários, programas voluntários e outros.
O processo de identificação e avaliação do uso de energia pode levar a organização a definir áreas de
uso significativo de energia e identificar oportunidades de melhoria de desempenho energético.
Exemplos de pessoal que trabalha em nome da organização incluem serviços contratados, pessoal em
tempo parcial e equipes temporárias.
Fontes potenciais de energia podem incluir fontes convencionais que não foram previamente usadas
por uma organização. Fontes alternativas de energia podem incluir combustíveis fósseis ou não-fósseis.
Uma auditoria ou avaliação energética abrange revisão detalhada de desempenho energético de uma
organização, de um processo ou ambos. Baseia-se tipicamente em medição e observação apropriadas
de desempenho energético real. Os resultados de auditoria incluem tipicamente informações sobre
consumo e desempenho atuais e podem ser acompanhadas de uma lista de recomendações
priorizadas para melhoraria em termos de desempenho energético. As auditorias energéticas são
planejadas e conduzidas como partes da identificação e priorização de oportunidades de melhoria do
desempenho energético.
Período de tempo apropriado significa que a organização leva em consideração requisitos regulatórios
ou variáveis que afetam uso e consumo de energia. Variáveis podem incluir clima, estações, ciclos de
atividades de negócio e outras condições.
A linha de base energética é mantida e registrada como recurso para a organização determinar o
período de manutenção de registros. Os ajustes à linha de base são igualmente considerados
manutenção e os requisitos são definidos nesta Norma.
IDE podem ser um simples parâmetro, uma simples razão ou um modelo complexo. Exemplos de IDE
podem incluir consumo de energia por tempo, consumo de energia por unidade de produção e modelos
multi-variáveis. A organização pode escolher IDE que informem o desempenho energético de suas
operações e podem atualizá-los quando mudanças das atividades do negócio ou das linhas de base
afetam a relevância do IDE, conforme aplicável.
Em adição a planos de ação focados em atingir melhorias específicas em desempenho energético, uma
organização pode ter planos de ação que focalizem atingir melhorias na totalidade da gestão da energia
ou melhorias no próprio processo de SGE. Planos de ação para esses tipos de melhoria também devem
estabelecer como a organização verificará os resultados atingidos pelo plano de ação. Por exemplo,
uma organização pode ter um plano de ação elaborado para atingir aumento de conscientização de
empregados e contratados para comportamentos em gestão da energia. A extensão que o aumento de
conscientização atinge e outros resultados devem ser verificados por método determinado pela
organização e documentado no plano de ação.
A.5.3 Comunicação
A.5.4 Documentação
Os únicos procedimentos que devem ser documentados são aqueles que estiverem especificados como
procedimentos documentados.
A organização pode desenvolver qualquer documento que ela determina necessário para efetivamente
demonstrar desempenho energético e suportar o SGE.
Uma organização deveria avaliar quais dentre suas operações estão associadas aos seus usos
significativos de energia e assegurar que aquelas operações são conduzidas de forma a controlar ou
reduzir seus impactos adversos, para satisfazer os requisitos da política energética e atingir seus
objetivos e metas. Isso deveria abranger todas as partes de suas operações, incluindo atividades de
manutenção.
A.5.6 Projeto
A organização pode usar uma especificação proposta por um fornecedor de energia quando apropriado.
Auditorias internas de um sistema de gestão da energia podem ser executadas por pessoal interno da
organização ou pessoas externas selecionadas pela organização, trabalhando em seu nome. Em
quaisquer casos, as pessoas que conduzem a auditoria deveriam ser competentes e em condições de
realizá-la de modo imparcial e objetivo. Em organizações menores, a independência do auditor pode ser
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/27
ABNT/CEE-116
PROJETO 116:000.00-001
ABR 2011
Se uma organização deseja combinar auditorias de seu sistema de gestão da energia com outras
auditorias internas, o propósito e escopo de cada deveriam ser claramente definidos.
Uma auditoria ou avaliação energética não possui o mesmo conceito de uma auditoria interna de um
SGE ou de uma auditoria interna de desempenho energético de um SGE. (Veja A.4.3 Revisão
energética).
Anexo B
(informativo)