O homem acorda com o despertar do rádio, vai trabalhar escutando notícias, trabalha em frente a um

computador, almoça em frente a uma televisão, dirige falando ao celular; ao chegar em casa checa seu
e-mail enquanto seu filho joga vídeo game; janta assistindo ao noticiário enquanto sua filha conversa
com seus amigos pelo MSN, e por fim adormece ao som da televisão ligada. Nossas parafernálias
eletrônicas não tem outra função senão a de um bobo da corte: entreter com distrações inúteis. A
diferença é que hoje cada um pode ter o seu. Alguém ainda sabe ser humano? Aliás, alguém sabe o que
é ser humano?