You are on page 1of 12

PROVAS PIAGETIANAS

Piaget em sua teoria criou estágios de desenvolvimento cognitivo. Para


diagnosticar problemas de conservação ocorridos nos estágios pré -operatório e
de operações concretas.
A teoria piagetiana ressalta a importância de entender a qualidade de
pensamento, os argumentos do sujeito ma tentativa de compreender as
transformações da realidade.
Aqui temos 6 provas principais
Não-conservação Quando é apresentada para a criança não -conservadora a
primeira deformação da bolinha de massa de modelar, esta irá julgá -la maior,
mantendo este julgamento mesmo que o experimentador insista sobre a
dimensão negligenciada pela criança (ex. salsicha mais fina, mas mais
comprida).
O problema da ³volta empírica´ é re solvido corretamente ou não pela criança.
Intermediário Oscila entre a conservação e não -conservação: numa mesma
deformação a criança pode alternar seus julgamentos ora como iguais ou
diferentes; faz julgamentos de conservação e não -conservação alternada nas
diversas deformações; e pode apresentar alternância de julgamentos quando é
contra-argumentada pelo entrevistador.
As justificativas da criança são pouco explícitas e incompletas.
O problema da ³volta empírica´ é resolvido corretamente pela criança.
Conservação As quantidades são sempre julgadas iguais, usando o argumento
de ³identidade´, de ³reversibilidade´, ou de ³compensação´.
Os julgamentos de conservação se mantêm apesar das contra -argumentações.
LEMBRETE: Durante a aplicação da prova deve hav er sempre um momento de
confronto, em que é feita a transformação da realidade na frente da criança. a
fim de observamos de ela entendeu o processo de conservação de números,
ou fica apenas no aspecto visual dos objetos.

Para o Kit
1. Faça uma caixa bem bonita, pode ser de papelão ou de madeira.
1. Conservação de números
Material: 11 círculos pequenos Vermelhos e 11 Círculos azuis (pode ser
tampinha de garrafa, EVA, papelão...)
A criança recebera um saquinho com 22 fichas, explicamos a ela que as fichas
estavam divididas em dois grupos, um grupo de ficha azuis e outro de ficha
vermelha. não deixar explicita, em momento algum, a quantidade de ficha A
criança deve, no decorre da aplicação da prova, contar a quantidade, se
julgasse necessário.
Montar uma fileira horizontalmente com as fichas azuis e pedir a elas que
montem uma fileira igual a nossa. Perguntar se há mais azuis ou mais
vermelhas.
Confronto: A transformação será feita na frente da criança, ampliando o espaço
entre as fichas azuis, perguntar nova mente se hás mais fichas azuis ou mais
fichas vermelhas.

2. conservação da Matéria
Material: Massa de modelas de duas cores (Compre uma caixa de modelar,
pois para essa prova, usou uma vez, não pode usar novamente, pela questão
do visual)

A criança deve perceber que a mudança de formato do objeto não interfere na


quantidade de matéria do qual ele é composto.
Apresentar uma caixa de massinha de modelar com seis unidades. Retirar da
caixa e mostrar às crianças que todas eram do mesmo tamanho. Pegar uma
massinha amarela e outra vermelha (ou outra cor) e fazer duas bolinhas iguais.
Em seguida, perguntar à criança em qual das duas bolinhas elas acham que há
mais massinha.
Confronto: Realizar a transformação, na frente das crianças: pegar a bolinha
amarela e fazer no formato de bolinha. Perguntamos se há mais massinha na
bolinha vermelha ou na cobrinha amarela.
Verificar se as crianças compreendem a prova de conservação da matéria, e as
transformações ocorridas perante seus olhares, como acompanharão o
processo de transformação.

3. Conservação de Área
Material: 2 pranchas verdes retangulares de 20x25cm (pode ser EVA, papelão
pintão, papel cartão...), 8 quadrados vermelhos de 4x4 e 2 vaquinhas (EVA,
cartolina, biscuit, de plástico...).

Colocar diante das crianças duas placas para representar pastos. Dar a elas
duas vaquinhas do mesmo material. Explicar que elas devem colocar as
vaquinhas nos pastos. Pegar dois quadrados exatamente do mesmo tamanho
para representa a moita de capim que a vaquinha iria comer. Distr ibuir uma
moita de capim em cada pasto. Perguntar em qual dos dois pastos há mais
capim.
Confronto: Pegar mais dois quadrados do mesmo tamanho e distribuir da
seguinte forma: no pastor da esquerda colocar as moitas lado a lado no sentido
vertical e no pasto da direita as duas separadas horizontalmente. Perguntar em
qual há mais capim.

4. Conservação de líquidos

Material: Copo de vidro (um copo transparente)

Pegar dois copos cilíndrico do mesmo tamanho, pedir a criança que nos ajude
a medir a quantidade de água, de forma que fiquem igual nos dois copos.
Depois de colar a água na mesma altura nos dois copos, perguntar em qual
deles há mais água.
Confronto: Pegar um copo alto e fino, transportar água de um dos copos iniciais
para esse, em seguida interroga r em qual dos copos há mais água.
As crianças que responderem o copo alto e fino ainda não conseguiram
estabelecer a equivalência entre os líquidos dos recipientes, o raciocino foi
baseado em aspectos visuais.

5. Seriação de palitos.

Material: conjunto de 10 palitos com tamanhos diferentes (palito de sorvete)


"A seriação consiste na capacidade de organizar mentalmente um conjunto de
elementos em ordem crescente ou decrescente de tamanho, peso ou volume."
(Wadsworthm 1996)

A criança recebera palitos de di ferentes tamanhos, deverão arrumá -los de


menor para o maior como uma escadinha, todos juntos.

6. Inclusão de classe (esse é o mais difícil se vc errar uma parte vc acaba


confundido a criança e não alcançado seu objetivo, já tive essa experiência)

Material: 10 margaridas (EVA, desenho, papelão, papel cartão), 3 rosas, 10


coelhos

O material apresentado a criança consiste em um saquinho contendo varias


flores e coelhos. Explicar que as flores estavam dividis em dois grupos: um de
flores chamadas margaridas e outro de flores chamadas rosa. Colocamos cinco
margaridas lado a lado e, na fileira abaixo, três rosas lado a lado. Indagamos:
Há mais flores, mais rosas ou mais margaridas?
Depois da resposta, procure através de questionamento conhecer melhor o
pensamento da criança.

A questão seguinte será apresentada desta forma: Se nos tirarmos uma rosa,
ficaremos com menos flores, menos rosas ou menos margaridas?

Pegar os 10 coelhos que estavam dentro do saquinho com as flores e colocar


numa mesma fileira lado a la do, logo em abaixo das rosas. Formular uma nova
questão: Há mais flores, mais rosas, mais margaridas ou mais animais?

Você vai avaliar a linha de pensamento da criança, por isso perguntar o porquê
da resposta.

6) Psicodiagnóstico
O diagnóstico Psicopedagógico é um processo sistêmico que tem um caráter
dialético, e busca entender causas, a partir de uma sintomatologia, que leva às
intervenções pertinentes a fim de produzir o equilíbrio do sujeito em análise ou
da instituição pesquisada. O diagnóstico Psico pedagógico se reveste de
plasticidade e reversibilidade já que pode ser revisado no contínuo do seu
movimento. As intervenções se dão a partir de uma postura investigadora do
psicopedagogo seja na clínica ou na instituição.
Ao entrar na escola a criança se depara com conceitos e estruturas que até o
momento não tinham lhe sido exigidos. Ao realizar as tarefas propostas podem
surgir, por diversos motivos, a presença de alguma dificuldade que não implica
necessariamente em um transtorno.
Essas dificuldades podem ser: problemas anteriores à vida escolar; problemas
na proposta pedagógica; capacitação do professor; problemas familiares,
emocionais ou déficits cognitivos, entre outros. Nenhum fator específico é a
causa do problema, pode ter origens diversas ou ser uma combinação de
vários fatores.
Quando tudo estiver de acordo e a criança só não aprende na escola devemos
fazer um diagnóstico institucional para verificar quais problemas estão
comprometendo o êxito do aluno. Muitas vezes o professor não percebe que a
sua maneira de ensinar não é a mais apropriada para o aluno aprender. O
professor preso a métodos ou à proposta pedagógica da escola, sem
condições de se atualizar ou mesmo resistente às mudanças não percebe que
está no caminho errado e acaba por não reve r a sua prática tornando-a
incoerente e fazendo assim, sofrer o aluno.

O Primeiro Contato na Consulta


Sintoma: À medida que a primeira entrevista se desenvolve poderemos
perceber se é realmente um sintoma (aquilo que o consultante traz como
motivo manifesto da consulta), do ponto de vista clínico, ou se está somente
encobrindo outros. O que ocorre comumente é que o motivo latente não aflora
no início porque, geralmente, angustia muito e permanece no inconsciente.
Podemos ter diferentes motivos de consult a manifestos dentro de um mesmo
caso.
Da mesma forma, quanto maior o tempo transcorrido entre o aparecimento da
sintomatologia até o momento em que se concretiza a consulta, maior a nossa
suspeita de que exista outro motivo latente, que foi o desencadeant e para
realizar a consulta. Certamente, o problema foi ignorado até esse momento,
mas algo ocorreu que os fez tomar a decisão de consultar. É provável que
fosse ³egossintônico´ para a família, mas que algo tenha provocado a ruptura
desse ³equilíbrio´.
Fantasias de doença e de cura:
Há uma fantasia de doença em cada um dos pais, no paciente e no profissional
que escuta o que é relatado. Estas fantasias nem sempre coincidem. Detectar
isto é importante porque nos informa que as resistências são muitas.
Os dados (destas fantasias) alertará o terapeuta em relação ao enquadre de
sua tarefa, e a ser muito cauteloso na entrevista final para ajudar aos pais de
forma que revejam a sua concepção de vida, da doença e da cura.
Madeleine Baranger enfatizou o conceito de fantasia de análise que vai se
desenvolvendo ao longo do tratamento. Este conceito é importante porque fala
da fantasia de doença com um núcleo enquistado com o qual a pessoa
mantém um determinado tipo de relação; é algo que está ali, dentro dela; é
algo de si mesmo; é algo que é sentido como egodistônico (do contrário não
seria fantasia de doença) e que exerce uma enorme influência sobre si mesmo
(self) e com o qual existe um determinado tipo de vínculo. É isto o que vai se
modificando no decorrer do tratamento psicanalítico, até chegar ao ponto em
que essa espécie de núcleo enquistado deixa de sê -lo. Transforma-se no ponto
central da análise, mas, mesmo tornando -se mais frágil e menos perigoso,
ficará sempre um resto irredutível à análise (algo assim co mo um ponto cego),
com o qual manteremos relações mais permeáveis e maduras. Ou seja, este
núcleo se tornará cada vez menos patológico em si mesmo, no vínculo que o
³self´ mantém com ele e nos efeitos (de sua presença e desse vínculo) no resto
da personalidade. É muito importante estudar o material dos testes e das
entrevistas, tentando descobrir estas fantasias.
É importante que durante a primeira entrevista, além de explicitar o sintoma
que o paciente traz, e as suas fantasias de doença e cura, tentemos obter uma
história ou novela familiar. Os dados cronológicos exatos são importantes, mas
mais importante ainda é a versão que os pais ou o paciente trazem sobre essa
história. Isto significa desvendar a história do sintoma em torno do qual vai se
entrelaçando a história d paciente e de sua família.
O sintoma ou os sintomas trazidos como motivo da consulta deve ser colocado
dentro de um contexto evolutivo, de forma a não serem superdimensionados e
para prever a sua pêra através de terapia ou não.
O sintoma apresenta:
1. Um aspecto fenomenológico.
2. Um aspecto dinâmico. Mostra e esconde ao mesmo tempo um desejo
inconsciente que entra em oposição com uma proibição do superego, ou seja,
um conflito que é resolvido parcialmente pelo ego evitando fobicamente a
situação angustiante.
3. Em todo sintoma há um benefício secundário: através de seus medos exige
luz e companhia, que podem funcionar como interferência para a intimidade
dos pais.
4. Esta análise, feita a nível individual, deve se estender ao nível fa miliar. O
sintoma está expressando alguma coisa (algo não dito) dentro do contexto
familiar. Por exemplo: fobia à escuridão seria explicado pelo incentivo do
desejo edípico da criança. Este enfoque do sintoma dentro de um contexto da
situação familiar faz com que em alguns casos se opte por uma terapia vincular
ou familiar ou, ao menos, por uma orientação psicológica aos pais, paralela ao
tratamento individual do filho para que consiga superar o problema.
5. Todo sintoma implica fracasso ou rompimento do e quilíbrio entre as séries
complementares. É sempre bom lembrar-se do gráfico freudiano: herança e
constituição + história prévia real ou fantasiada + situação desencadeante =
conflito interno ĺ angústia ĺ defesas ĺ neurose ĺ sintoma
O sintoma, como mostrado por Freud, inclui sempre o indivíduo e o outro. O
sintoma está no lugar de uma palavra que falta, ele vem como máscara ou
palavra fantasiada. A mãe neste sintoma é participante. O sintoma então se
desenvolve com outro e para outro.
O primeiro contato, assim feito, nos dá uma imagem dos pais do paciente,
conforme ele nos foi enviado, por que motivo, e segundo as características de
seu primeiro vínculo conosco. Assim, por exemplo, respeitar o horário marcado,
ligar na hora combinada, implica desde o iníci o uma atitude de respeito com o
profissional. As consultas canceladas repetidamente não dão uma imagem
positiva do paciente ou daquele que consulta, pois a atitude é evidentemente
bastante fóbica. Não só os fóbicos podem ter este comportamento; também
pode ser psicótico ou até uma atitude inconsciente de preservação, quando o
paciente prevê que iniciar uma consulta vai ser algo muito mobilizador e talvez
desestruturante.

O TRANSTORNO OU DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM é um conjunto de


sinais ou sintomas que provocam uma série de perturbações no aprender da
criança, interferindo no processo de aquisição e manutenção de informações
de uma forma acentuada. O transtorno corresponde a uma inabilidade
específica em uma das áreas como a leitura, a escrita, a matemática, em
indivíduos considerados capazes intelectualmente.
O manual CID-10 apresenta três tipos básicos de transtornos específicos: o
Transtorno da Leitura; o Transtorno da Escrita e o Transtorno da Matemática.
ĺ Transtorno da Leitura - DISLEXIA: é uma dificuldade específica em
compreender as palavras escritas.
ĺ Transtorno da Escrita - DISGRAFIA e/ou DISORTOGRAFIA: é um
transtorno de ortografia e caligrafia, geralmente combinado à dificuldade em
compor textos escritos por apresentar erros de gramática, pontuaçã o, má
organização dos parágrafos, múltiplos erros ortográficos ou fraca caligrafia.
ĺ Transtorno da Matemática - DISCALCULIA: a criança apresenta uma
inabilidade em adquirir conceitos matemáticos e a utilizá -los na vida diária.
O diagnóstico precoce do distúrbio de aprendizagem é fundamental para a
superação desta dificuldade. Desta forma se verifica a área mais comprometida
e se encaminha para a abordagem terapêutica mais adequada.
Segundo Pamplona (1997, p. 30; 31) baseando -se nas pesquisas as causas
apontadas como responsáveis pelas dificuldades escolares e pelos altos
índices de evasão e reprovação escolar são:
- falta de estimulação adequada nos pré -requisitos necessários à alfabetização;
- métodos de ensino inadequados;
- problemas emocionais;
- falta de maturidade para iniciar o processo de alfabetização
- dislexia

DISLEXIA
A Dislexia apresenta-se nos momentos iniciais de aprendizagem da leitura e da
escrita.
É uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem para
reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das
letras, organizando-as corretamente.
A Dislexia não é uma patologia, ou seja, não é uma doença.
CAUSAS: Genéticas, Neurobiológicas.
A história familiar é um dos fatores de risco mais importantes: 23 a 65% das
crianças disléxicas têm um parente com dislexia. (Scar Boroug, 1990).
Entre irmãos a taxa é de 40%.
Entre pais e filhos, de 27 a 49%.
Cerca de 20% das crianças do mundo são disléxicas.
A criança disléxica tende a desenvolver depressão (pela press ão que sofre);
ansiedade; baixa auto -estima e falta de atenção.

ALGUNS COMPORTAMENTOS E CARACTERÍSTICAS:


‡ Imaturidade;
‡ Desempenho inconstante;
‡ Demora na aquisição da leitura e da escrita;
‡ Lentidão nas tarefas de leitura e escrita, mas não nas taref as orais;
‡ Dificuldade com os sons das palavras e, conseqüentemente com a
soletração;
‡ Escrita incorreta, com trocas, omissões, junções e aglutinações de fonemas;
‡ Dificuldade em associar o som ao símbolo;
‡ Dificuldade com a rima e a aliteração;
‡ Discrepância entre as realizações acadêmicas, as habilidades lingüísticas e o
potencial cognitivo;
‡ Dificuldade em associações;
‡ Dificuldade para organização seqüencial;
‡ Dificuldade em nomear objetos, tarefas...;
‡ Dificuldade com a organização temporal (h ora), espaço (antes e depois) e
direção (direita e esquerda);
‡ Dificuldade em memorizar números de telefone, mensagens, fazer anotações
ou efetuar alguma tarefa que sobrecarregue a memória imediata;
‡ Dificuldade em organizar as suas tarefas;
‡ Dificuldade com cálculos mentais;
‡ Desconforto ao tomar notas e/ou relutância para escrever;
‡ Persistência no mesmo erro, embora conte com apoio do profissional;
‡ Fraco desenvolvimento da atenção;
‡ Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
‡ Atraso no desenvolvimento visual;
‡ Dificuldade em aprender rimas e canções;
‡ Falta de coordenação motora fina e ampla;
‡ Dificuldades com quebra-cabeça;
‡ Falta de interesse por livros e impressos;
‡ Dificuldade em aprender uma segunda língua

COMO TRABALHAR COM O DISLÉXICO:


ĺ Capacitar os professores para trabalhar com a diversidade e possibilitar a
inclusão;
ĺ Estímulos são fundamentais para se elevar a auto -estima, levá-la a
superação das dificuldades e exige muita determinação pessoal;
ĺ Não tem cura. O tratamento visa potencializar as capacidades e minimizar
as dificuldades;
ĺ A estimulação multisensorial é muito utilizada;
ĺ O ambiente deve ser facilitador;
ĺ A vocalização ou oralização é uma forma de compensar a dificuldade;
ĺ Desenvolver a consciência fonológ ica tem apresentado excelentes
resultados;
ĺ Antes de introduzir textos complexos, verificar se o aluno já entende os
menos complexos;
ĺ O professor deve estar atento aos erros e não corrigir pelo aluno. Deve
sentar, explicar novamente, chamar para sentar mais perto. Sublinhar os erros
e fazer reestruturar o texto;
ĺ Se o Disléxico for bem atendido com certeza terá progressos;
ĺ A repetência de alunos que já reprovaram diversas vezes deve ser vista com
bom senso pelos educadores. Cada caso é um caso;
ĺ Quanto mais cedo se fizer o diagnóstico melhor será o tratamento.

Para um atendimento mais eficaz devemos verificar o tipo de dislexia que o


aluno apresenta:
U‡ Dislexia Visual: deficiência na percepção visual e na coordenação
visomotora ± desenvolver a leitura do todo para as mínimas partes;
‡ Dislexia Auditiva: deficiência na percepção auditiva e na memória auditiva ±
desenvolver a leitura fonológica ± das partes para o todo ± usada para a leitura
de palavras novas;
‡ Dislexia Mista ou Integrada: é a mais co mum ± uma integração das duas
7) DEVOLUTIVA
Essa é a etapa que encerra sua atividade diagnóstica, é necessário que todos
compreendam o trabalho desenvolvido e que se apresente um resultado
satisfatório, coeso e ético, fazendo as intervenções necessárias pa ra que o
aluno possa ter sucesso em seu processo de aprendizagem.
Não tenha vergonha nem receio de dizer onde está o erro, pois você tem nas
mãos a vida de uma criança que depende do resultado do seu trabalho.
De a devolutiva a todos os envolvidos no proc esso, bem como o que seria o
remédio para atingir a cura da criança atendida, caso tenha duvidas, refaça ou
peça ajuda, antes de dar um diagnóstico errado.

MOTIVANDO A APRENDIZAGEM
Aprender é adquirir novas atitudes. Tudo o que fazemos tem um objetivo ou um
motivo. Motivo é tudo que nos move, para determinado fim, ou seja, motivo é a
força interior que leva o homem a agir.
Na escola tradicional os alunos prestavam atenção, estudavam, só para saber,
ter cultura, decorando tudo. Já na escola nova ou renovad a, a motivação é que
passa a ser o centro do processo de aprendizagem.
Motivação é algo que leva os alunos a agirem por vontade própria: ela inflama
a imaginação, excita e põe em evidência as fontes de energia intelectual,
inspiram o aluno a ter vontade de agir, de progredir. Em suma motivar é
despertar o interesse e o esforço do aluno. É fazer o estudante ³desejar´
aprender aquilo que ele precisa aprender.
Para a didática renovada a motivação é de fundamental importância por que:
- aprendizagem exige esforço, - esforço exige interesse; e interesse é um
estado emocional, um desejo, uma atração do indivíduo para o objeto.
Motivação é a soma do motivo com o incentivo. Incentivo é o processo externo
que vai despertar o ³motivo´ no indivíduo. Incentivo é ação de fora para dentro.
Motivo é reação, neste caso de dentro para fora.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, L.M.S., A História da Pisicopedagogia contou também com Visca.


Disponível em www.pisicopedagogia.pro.br , acessado em 25/7/2005.
BOSSA, Nadia Aparecida. A Pisicopedagogia no Brasil: Contribuições a partir
da Prática. Pág 67 ano 2000.
______,A Escola Necessária para o presente com vista ao futuro. Disponível
em www.pisicopedagogia.pro.br , acessado em 17/7/2005.
______,A Dificuldades de Aprendizagem: O q ue são, Como trata-las?.Porto
Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.
PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1986.
VISCA, J. Clínica psicopedagógica: Epistemologia convergente. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1987.
______. Pisicopedagogia: Novas Contribuições; Organização e Tradução
Andréa Morais, Maria Izabel Guimarães ± Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1991.
______. El Diagnostico: Operatorio em la Practica Pisicopedagogica. Bueno
Aires, Ag. Serv, G., 1995.
______. Técnicas Proyetivas Pisicopedagogicas. Bueno Aires, Ag. Serv, G.,
1995.
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar de
aprendizagem. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
WEISS, Maria Lúcia Leme. Psicopedagogia clínica: Uma vis ão diagnóstica dos
problemas de aprendizagem escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

You might also like