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INSTITUTO J.

ANDRADE

PROF. CLELIO

ALUNA: ADRIANA ALVES DA SILVA

PERÍODO 3º DIREITO

1 – Qual é o conceito de estabelecimento? È todo complexo de bens


organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade
empresaria.

  Estabelecimento empresarial é o conjunto de bens indispensáveis que o


empresário reúne para a exploração de sua atividade econômica

2 – Qual a sua natureza jurídica? (objeto, pessoa, universalidade de fato


ou universalidade de direito)

Quanto à sua natureza, o estabelecimento comercial é considerado uma


universalidade de fato formada por bens materiais e imateriais. Em outras
palavras, um complexo de bens cuja finalidade é determinada pela vontade de
uma pessoa natural ou jurídica, o que o difere da universalidade de direito, que
é composta por um complexo de bens cuja finalidade é determinada por lei,
como, por exemplo, a herança e a massa falida.

Não se pode deixar de observar a presença de corrente doutrinária que vê o


estabelecimento comercial como universalidade de direito. No entanto, a
maioria diverge desse entendimento porquanto além da possibilidade dos
elementos que integram o estabelecimento serem considerados
separadamente (marcas, patentes, serviços etc.), preservando sua
individualidade, não apresenta o estabelecimento uma estrutura legal tal qual a
massa falida ou o espólio.

3 - O estabelecimento pode ser alienado / arrendado?

 O estabelecimento empresarial pode ser alienado, vendido, transferido,


arrendado ou cedido a título de usufruto. Estas operações devem ser
realizadas de maneira formal, através de contrato escrito, que para produzir
efeitos quanto a terceiros, concretizada a transação, deverá ser averbado à
margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro
Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

 4 -Quais os requisitos para alienação / arrendamento?

A alienação está sujeita a observância de cautelas específicas a fim de garantir o


interesse dos credores, ou seja, deve ser formulada por escrito para ser levada
a registro, e, mais, os arts. 1.144 e 1.145, determinam que, no caso de
alienação, esta estará condicionada à solvência do alienante, caso contrário,
deverá este quitar seus credores ou obter de todos eles a anuência da
alienação. A anuência dos credores pode ocorrer de forma tácita mediante a
notificação dos credores para manifestar-se sobre a alienação no prazo legal,
ocorrendo o silêncio no prazo mencionado ocorrerá a anuência tácita. Somente
está dispensado o empresário de promover a alienação do estabelecimento
empresarial à anuência dos credores se, e somente se, o empresário tiver em
seu patrimônio restante bens suficientes para a solvência do passivo da
sociedade empresária.

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