Centro Universitário de Belo Horizonte

Curso de Ecologia

Seminário “O Mito Moderno

da Natureza Intocada”

Bernardo Walker
Bruno Araújo
Camila Lays
Juliana Oliveira

Belo Horizonte
2010
“O Mito Moderno da Natureza Intocada”
por Antonio Carlos Diegues

Capítulo 3:
Escolas Atuais de Pensamento
Ecológico e a Questão das Áreas
Protegidas
Contextualização

 Europa e Estados Unidos, 1968;

 Contraposição à antiga “proteção da natureza”;

 Crítica à sociedade tecnológico-industrial

(capitalista e socialista);

 “Ecocentrismo” x “Antropocentrismo”.
Ecologia Profunda (Deep Ecology)

 Ame Naess, 1972;

 Integração da ecologia como ciência com um
nível mais profundo de consciência ecológica;
 Biocentrismo;
 Influência espiritualista;
 Preservação de áreas naturais – direitos
intrínsecos do mundo natural.
Ecologia Social

 Murray Bookchin, 1964;

 Degradação ambiental ligada aos imperativos do
capitalismo;
 Seres humanos – seres sociais;
 Ecologia x ambientalismo;
 Anarquia e utopia;
 Sociedade moderna x sociedade primitiva;
 Sociedade primitiva – modelo e exemplo para
uma nova sociedade.
Eco-Socialismo/Marxismo

 A partir da década de 1960;

 Crítica interna do marxismo clássico;
 Hobsbawn (1971) – natureza como objeto de
consumo ou meio de produção;
 Gutelman (1974) – forças produtivas da
natureza x forças produtivas históricas;
 Skilberg (1974) – forças produtivas do trabalho,
relações sociais de produção e forças
produtivas da natureza;
 Eco-Socialismo/Marxismo
 Moscovici (1974) – crítica à oposição entre
culturalismo e naturalismo;
 Novo naturalismo:
a) O homem produz o meio que o cerca e é ao
mesmo tempo seu produto;
b) A natureza é sempre histórica e a história sempre
natural;
c) A coletividade e não o indivíduo se relaciona com
a natureza.
 A regra é a divergência, e a evolução se faz sob o
signo da divergência;
 Nova relação homem/natureza – substituição da
separação pela unidade.
Referência

DIEGUES, A. C. S. O Mito Moderno da Natureza

Intocada. São Paulo, 2002. Ed. Hucitec.