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Osteoporose: • Abordagem
Clínica e Escolha
de Tratamento
• Dra Guadalupe
Pippa
Agosto 2007
1
Osteoporose Afeta Todo
o Esqueleto
• Osteoporose é responsável >1.5 milhão Fx Vx e nVx
anualmente
• Coluna, quadril, punho são as Fx mais comuns
15 % 19 %
Outras
19 % Vertebral
Quadril
Punho
46 %
2
Osteoporose - Fatores de Risco
3
Avaliação Clínica da Osteoporose
• História familiar
• Identificar presença de fatores de risco
• Pesquisar causas secundárias
• Antecedente de fraturas prévias
• Diminuição da estatura ( >2,0 cm)
(documentada)
4
IOF - Procedimentos Diagnósticos em
Osteoporose
Rotina
– Historia e exame físico
– Hemograma, VHS, calcemia, albumina, fósforo, fosfatase alcalina, transaminases,
eletroforese das proteínas, urina
– Radiografia de coluna lombar e torácica
– Medida da massa óssea (DXA)
– Testosterona e gonadotrofina (em homens)
Opcional
– Marcadores ósseos no soro e na urina
– PTH, 25-OHD, TSH, marcadores oncologicos
– Gonadotrofina
– Cortisol livre na urina
– Exame de medula óssea
– Biopsia de crista ilíaca após marcação com tetraciclina para histomorfometria
5
Métodos de Avaliação da
Massa Óssea
• Radiografia convencional
• Histomorfometria óssea
• Tomografia computadorizada $$
6
Absorciometria por Dupla Emissão de
Raio X - DXA
Diagnóstico de osteoporose
Predizer o risco de fraturas
Monitoração de terapêutica
7
Indicações para o Exame
de Densitometria Óssea
1
Bone Health and Osteoporosis: a report by the Surgeon General. Rockville, Md.: US Dept. of
Health and Human Services, Public Health Service, Office of the Surgeon General; Washington, DC.
chapter 8 p.208
9
Quais as Regiões do Esqueleto
Devem ser Medidas?
T- score
Normal -1 e acima
Baixa massa
-1 to -2.5
ossea
Osteoporose < -2.5
Osteoporose < -2.5 e uma ou mais
estabelecida fraturas
11
Kanis JA et al, J Bone Miner Res, 1994;9:1137-1141
Diagnóstico - DXA Central
A referência internacional padrão para diagnóstico de osteoporose
é T- score de -2.5 ou menos no colo femoral
Neste caso:
– Use Z-score
– Não use a expressão Osteoporose
– Use os termos baixa massa óssea, densidade mineral
óssea baixo do esperado para a idade…
13
MARCADORES DO TURNOVER ÓSSEO
Remodelação Óssea Normal
Marcadores de Reabsorção
•Hidroxiprolina
•Piridinolina (PYD)
Marcadores de Formação •Deoxipiridinolina (DPD)
•Osteocalcina
•Telopeptídeo Amino-terminal
•Fosfatasealcalina óssea específica (BSAP)
(NTX)
•Propeptídeo Amino terminal do colágeno tipo I (P1NP)
•Telopeptídeo Carboxi-terminal
•Propeptídeo Carboxi terminal do colágeno tipo I (P1CP)
(CTX)
•Fosfatase alcalina tartarato
resistente (TRACP)
•Sialoproteína Óssea
Osteoblasto Osteoclasto
Lining cells
Matriz Óssea
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Uso Clínico dos Marcadores
• Predição de perda óssea futura
• Avaliação risco de fraturas
• Monitoração terapêutica
Vantagens:
Avaliação dinâmica do esqueleto
Rápida resposta à terapia anti reabsortiva
Máxima supressão 3 meses tratamento
Nenhuma mudança sistêmica (s/ trato)
Amostras podem ser enviadas para laboratório
Desvantagens:
Variabilidade
Inconveniência da coleta
15
NOF - Quem deve ser tratado
(Recomendações)
16
Osteoporose: Tratamento
Existem muitos tratamentos efetivos para
reduzir o risco de fraturas nos pacientes com
OP ou em risco de OP 1
Diminuir
sintomas
Melhorar
a função
Objetivos do Melhorar
Tratamento: A qualidade
de vida
prevenir fraturas
18
Osteoporose 2007:
Opções Terapêuticas Aprovadas (FDA)
Diminuição Fraturas
Indicações Aprovadas Obs.
Anti
Reabsortivos
SIM
Prevenção SIM
Tratamento SIM
Vertebral SIM
Não SIM
Quadril
Vert
ALN SIM SIM SIM NÃO NÃO
IBD SIM SIM SIM SIM SIM
RIS SIM SIM SIM NÃO
NÃO
RAL
NÃO SIM SIM NÃO NÃO
CALC
ESTR
SIM NÃO SIM SIM SIM
AG ANABÓLICOS
NÃO SIM SIM SIM SIM
Teriparatide
19
Ranelato de Estrôncio NÃO SIM SIM SIM
Osteoporose: Tratamento 2007
Ranelato St++
Bisfosfonatos
Diminuir o
risco de
Raloxifeno
Teriparatide
= fraturas
Calcitonina
Estrógeno
20
Estudos: Prevenção de Fraturas
Placebo X
droga em mulheres
com OP pós menopausa
21
TRATAMENTO: PREVINE
Placebo
MÚLTIPLAS FRATURAS Alendronato
VERTEBRAIS Risedronato
Raloxifeno
Tereparatida
10
8
6
4
2
0
STUDY FIT 1 VERT NA VERT MN MORE FPT
RRR 89% 77% 96% 80% 90%
ARR 3,9% 1,3% 5,9% 4,0% 8%
22
REDUÇÃO DO RISCO DE FRATURAS VERTEBRAIS CLÍNICAS
EM OSTEOPOROSE PÓS-MENOPÁUSICA JÁ EM
6 MESES
RISEDRONATO E CONTROLE
Controle Risedronato
2,0
FX clínicas vertebrais
% de pacientes com
1,0
65%
*
*
0,0
* * P < 0.05
0 3 6 9 12
meses
VERT MN/NA
Estudos não comparativos.
1
Roux et al. Current Medical Research and Opinion:
vol.20,no.4, 2004 23
2
Black, et al. Lancet, 348, 1535-1541 (1996)
REDUÇÃO DO RISCO DE FRATURAS NÃO
VERTEBRAIS
RISEDRONATO E ALENDRONATO
Controle Risedronato 5 mg/dia Controle Alendronato
14
14
12 36%
59%
59% 12
10 * P = 0,002
74% P
P == 0,002
0,002 10 *
P = 0,001
8
66%
8 *
6 P = 0,048 6
*
4 * * * 4
* * *
2 * 2
* * *
0 0
6 12 18 24 30 36 6 12 18 24 30 36
Tempo (meses) Tempo (meses)
Significativo em Significativo em
6 meses1 2 anos2
Estudos
Estudos não
não comparativos.
comparativos.
• Intolerância
• Posologia inconveniente
• Pobre aderência
• Nenhuma droga restaura a estrutura óssea
ou a força óssea a valores normais
(“sem cura”)
• Alto custo
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Tratamentos Futuros
Agentes anti reabsortivos
Bisfosfonatos EV
Novos SERMS
Inibidores do RANKL
Inibidores da catepsina K
Agentes anabólicos
Novos análogos do PTH
Ativadores biológicos de formação óssea
Anti esclerotina
Inibidores do DKK
Outros mecanismos
Ranelato de Strôncio
26
Ácido Zoledrônico: IV
Inclusão (7.736)
Mulheres de 65 a 89 anos
– T-score Colo do Femur ≤–2.5 ou ≤–1.5 com fratura
vertebral prevalente (73% e 63%)
Exclusão
– Uso atual de bisfosfonatos, PTH, ou ranelato de estrôncio
Dois Grupos
– Grupo I: Sem terapia atual de osteoporose
– Grupo II: SERMs, calcitonina, HT/ET, ou tibolona no
início
71%*
(61%, 78%)
10
Fraturas Vertebrais
7.7%
60%*
(43%, 72%)
5 3.7% 3.8%
2.2%
1.5%
0
1 Ano 2 Anos 3 Anos
Black DM, et al. Presented at: ASBMR 28th Annual Meeting; September 15-19,
2006; Philadelphia,Pa. Abstract 1054
28
Mudanças Precoces no β-CTX
e BSAP Após a Infusão
Pré-menopausa
Placebo (n = 305) ZOL 5 mg (n = 300)
Nível de referência
Meses Meses
= dose anual
Black DM, et al. Presented at: ASBMR 28th Annual Meeting; September 15-19, 2006; Philadelphia, Pa. Abstract 1054.
29
Conclusões
Em Mulheres Pós menopausa uma única infusão anual de ZOL 5 mg
durante 3 anos diminuiu significativamente:
49%
41%
± 69 anos
Efeito do Ranelatode St ++ na Fratura de
Quadril
± 74 anos
O RANK/ RANKL /OPG
RANK
Receptor
(Receptor Activator of Nuclear factor-KappaB)
RANK Ligante
Ligante O ligante é uma pequena molécula que se liga a sítio
em uma superfície macromolecular através de forças
intermoleculares
OPG (OsteoProteGerina) promove
Decoy Receptor Um sítio alternativo para o Ligante do RANK
O Ligante aderido
A ligação do ligante ao decodificador
ativa a sinalização do receptor não
celular consegue ativar a
sinalização celular
Ativação do Osteoclasto é
Dependente do RANK Ligante
CFU-M
RANK Ligante
Pre-fusão
RANK Osteoclasto
Osteoclasto
Multinucleado
Ligante
RANK
Osteoclasto
Osteoblasto Ativado
Ativação
Osso
Adapted from Boyle WJ et al. Nature 2003; 423: 337–342 CFU-M, colony forming unit macrophage
O Organismo Produz uma Proteína Chamada
Osteoprotegerina (OPG)
Formação do Osteoclasto,Função e
sobrevida Inibida pela OPG
OPG
CFU-M
RANK Ligante
RANK
Pre-fusão
Osteoclasto
O PG
Fator de
Crescimento Osteoclasto
Ligante
Hormônios Multinucleado
RANK
Citocinas
Osteoclasto
Maduro
Osteoblasto
Osso
RAN
Liga K
N K OPG nte OPG
RA nte
Li g a
Y
RANK Osteoclasto
Y
Hormônio do Osteoclasto
Crescimento Maduro
Citocinas
Y
Osteoclasto
Maduro
Osso
41
Denosumab Semestral: CTX Sérico
42
Terapia Anti Rank L: Resumo
Inibe o RANKL em ♀ pós Esquema semestral:
menopausa com ↓ DMO - melhora aderência
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Denosumab: Segurança
Ósseas:
- efeito persiste após múltiplas doses?
- O efeito continua reversível ?
- Pode haver over supressão ?
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Osteoclasto
Receptores de calcitonina
RANKL
RANK
TRAF2 JNK
TRAF6 NF-kB
p38 Kinase
Anidrase
v3 integrina
carbônica II
Integrinas Integrinas
H+ ATPase
CI- H+
H+ H+ Catepsina K
H+ MMP-9
Matriz óssea
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O Que as Novas Drogas Oferecem?
Agentes anti-reabsortivos:
- mais opções
- mecanismos de ação mais sotisticados
- melhor eficácia - improvável
- perfil de tolerabilidade diferente
- posologias diferentes
* a cada 6-12 meses,SC,IV
- Possível combinação com agentes anabólicos
MCClung opinion
ISCD,2007
47
Agentes Anti Reabsortivos:
O Que Eles Não Fazem
Depois
CD:4.6/mm3
Antes
CD: 2.9/mm3
Restaurar a
arquitetura
óssea
Frizzled
GSK-3 APC
CK1 -catenin
axin
LEF/TCF
49
Via de Sinalização Wnt/ Frizzled/ LRP5 /
ϐ Catenina : Via Canônica
Wnt http://stke.sciencemag.org/content/vol0/issue2003/images/data/CMP
_5533/DC3/Moon1-JW.swf
LRP
Frizzled
BMP
APC
Wnt
axin
GSK-3
Sinal
LEF/TCF
LEF/TCF
LEF/TCF
LEF/TCF
LEF/TCF LEF/TCF
Osteoblastos LEF/TCF
LEF/TCF
LEF/TCF
50
Via de Sinalização Wnt/ Frizzled/ LRP5 /
ϐ Catenina : Via Canônica
Desordens Genéticas da
Via de Sinalização LRP5/Wnt
52
Próximo capítulo:Esclerotina -
Inibidor da Formação Óssea
16
12
WNT Wnt
Anti DKK
Cer FrzzB
LRP5
Fz Frizzled
Esclerostatina
L
GSK
catenina
catenina TCF
fosforilada
Formação
óssea
proteasomo
55
O Que as Novas Drogas Oferecem?
Agentes Anabólicos:
57
guadalupepippa@gmail.com