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ANÁLISE

ERGONÔMICA DO
TRABALHO (AET)

Amanda Ferreira de Paula


Análise Ergonômica do Trabalho
 Aplicação de
conhecimentos da
Ergonomia para
Analisar, Diagnosticar e
Corrigir uma situação
real de trabalho (IIDA,
2005).
Análise Ergonômica do Trabalho

 Refere-se a NR17 e à Ergonomia de


forma abrangente, incluindo um estudo
detalhado dos postos de trabalho a fim
de detectar os fatores de riscos
ocupacionais capazes de fornecer
subsídios para as soluções ergonômicas
para a empresa, adequando-a à
legislação.
Análise Ergonômica do Trabalho

 De acordo com WISNER (1994), a metodologia de análise

ergonômica de trabalho varia de um autor para outro e sobretudo

em função das circunstâncias da intervenção.

 Quinze anos para cá, vimos podendo apresentar uma metodologia

coerente, cuja eficiência se afirmou ao longo de centenas de

estudos mais ou menos aprofundados nas mais diversas áreas.

 Metodologia comporta cinco etapas de importância e de

dificuldade diferentes:
Análise Ergonômica do Trabalho

 Análise da demanda e proposta de contrato;


 Análise do ambiente técnico, econômico e social;
 Análise das atividades e da situação de trabalho e
restituição dos resultados;
 Recomendações ergonômicas;
 Validação da intervenção e eficiência das
recomendações.
Análise Ergonômica do Trabalho
 Conduzida de maneira ampla e procurando observar o
contexto organizacional e de trabalho, permite identificar
e avaliar como as diversas condicionantes tecnológicas,
econômicas, organizacionais e sociais afetam o
trabalho dentro da empresa, e conduz ao estabelecimento
do quadro geral de necessidades da organização, do
ponto de vista da ergonomia.
Análise Ergonômica do Trabalho

 OBJETIVOS:

• Adaptar a atividade ao trabalhador e


não o trabalhador à atividade;

• Melhoria das práticas das tarefas com


conforto, saúde, segurança e
eficácia.
Análise Ergonômica do Trabalho

 ABORDAGENS:

• Microergonomia: postos de
trabalho

• Macroergonomia:
compreensão dos aspectos
organizacionais (ambientais,
tecnologias, modo operatório e
fatores humanos).
Análise da Demanda
 É a definição do problema a ser estudado, a partir do
ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos;

 Permite delimitar o (s) problema (s) a ser abordado em


uma análise ergonômica;

 Define um contrato e delimitação da intervenção (prazos,


custos, acesso às diversas áreas da empresa, informações
e pessoas)
Análise da Demanda

 Pode ter diversas origens:


 Direção da empresa;
 Trabalhadores

 Organizações sindicais
 Órgãos ou instituições fiscalizadoras
Análise da Tarefa
 SANTOS e FIALHO (1995) define tarefa como o que o trabalhador
deve realizar e as condições ambientais, técnicas e organizacionais
desta realização e colocam, que análise da tarefa consiste,
basicamente, na análise das condições de trabalho da empresa.

 Nesta fase, a partir das hipóteses previamente estabelecidas pela


análise da demanda, é definida a situação de trabalho a ser
analisada, isto é, delimitado o sistema homem/tarefa a ser
abordado.
Análise da Tarefa
Níveis de tarefa (segundo Poyet, 1990):
 Tarefa prescrita:

É o conjunto de objetivos, procedimentos, métodos e meios de trabalho, fixados


pela a organização aos trabalhadores.
 Tarefa induzida ou Redefinida:

É a representação que o trabalhador elabora da tarefa, a partir dos conhecimentos


que ele possui das diversas componentes do sistema homem-tarefa.
 Tarefa atualizada:

Em função dos imprevistos e das condicionantes da situação de trabalho, o


indivíduo modifica a tarefa induzida às especificidades desta situação, atualizando,
assim, a sua representação mental referente ao que deveria ser feito.
Análise da Tarefa
 Elementos para uma descrição da tarefa:
 Objetivos;

 Procedimentos;

 Meios técnicos;
 Meios humanos;
 Meio ambiente físico;
 Condições temporais;
 Condições sociais;
 Condições organizacionais.
Análise da Atividade

Considerações gerais sobre as atividades:

 A atividade de trabalho é a mobilização total do indivíduo, em


termos de comportamentos, para realizar uma tarefa que é
prescrita;

 Trata-se, então, da mobilização das funções fisiológicas e


psicológicas de um determinado indivíduo, em um
determinado momento;
Análise da Atividade

 A parte observável da atividade (sensório-motora)

pode ser evidenciada pelo conjunto de ações de trabalho


que caracteriza os modos operativos;

 A parte não observável (mental) pode ser caracterizada


pelos processos cognitivos: sensação, percepção,
memorização, tratamento de informação

e tomada de decisão.
Análise da Atividade
 Componentes físicos:

 Componentes sensoriais:

 Componentes mentais:
(não diretamente observáveis)

 Componentes relacionais:
Diagnóstico

 É uma síntese da análise ergonômica, baseia-se diretamente


nas hipóteses formuladas. Refere-se aos diversos fatores,
relacionados ao trabalho e à empresa, que influem na
atividade de trabalho.
Recomendações

 Providências que deverão ser tomadas para


resolver o problema.

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