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CUSTO DE CAPITAL
FONTES DE FINANCIAMENTO
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2. SELEÇÃO
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financeiro deve estar ciente do risco que essa estrutura trará e do grau de sua
flexibilidade em obter fundos adicionais no mercado assim que necessitar.
De outro lado, a margem de manobra para ajustar o mix de financiamento é
limitada pela disponibilidade dos vários tipos de fundos procurados. Os planos e
desejos da empresa devem ser contrapostos às condições requeridas pelos
financiadores, sejam bancos, fornecedores ou acionistas. Dessa forma, é possível
delinear alguns fatores que deverão ser observados quando das decisões sobre a
composição das fontes de financiamento.
2.1.COMPATIBILIDADE DE PRAZOS
Por exemplo:
• As necessidades sazonais deverão ser financiadas com fundos temporários –
empréstimos bancários, descontos de duplicatas, prazos concedidos pelos
fornecedores ou fontes internas espontâneas que integram o passivo circulante.
• As necessidades permanentes, constituídas pela parte fixa do capital de giro –
níveis mínimos que têm de ser mantidos em disponível, duplicatas a receber e
estoques –, e os investimentos em imobilizado devem, preferencialmente, ser
financiados com fundos permanentes, sob a forma de capital próprio e de dívidas
de longo prazo.
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5 – ESTRUTURA DE CAPITAL
5.1 DEFINIÇÃO
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Balanço Patrimonial
PASSIVOS CIRCULANTES (curto prazo)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Lucros Retidos.
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taxa de retorno mínima que a empresa deve exigir em suas decisões de investimentos.
O capital próprio é considerado uma aplicação de elevado risco, pois os acionistas têm
direito ao resultado residual; um eventual insucesso nos negócios repercute
diretamente sobre sua remuneração.
Dessa forma, o custo do capital de terceiros é inferior ao custo do capital próprio.
Isso nos levaria a pensar que a empresa deve favorecer a participação de dívidas em
sua estrutura de capital, isto é, buscar maior alavancagem. Entretanto, existe o efeito
contrário, já que mais endividamento introduz maior risco financeiro, levando os
acionistas – e os novos credores – a elevarem suas expectativas de retorno como
forma de compensar a incerteza.
6 – CUSTO DE CAPITAL
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O capital é um fator necessário à produção e, tal como qualquer outro fator, tem
um custo. Uma das tarefas muito importantes em Finanças é estimar o custo de capital
da empresa, também referido como custo de capital total ou custo médio ponderado de
capital.
O custo de capital da empresa é obtido, tradicionalmente, mediante o cálculo da
média dos custos de captação, ponderado pela participação de cada fonte de fundos na
estrutura de capital.
Também pode ser definido como sendo a taxa de retorno que uma empresa
deve pagar aos investidores a fim de induzi-los a comprar ações, títulos e outros
papéis.
Diversas decisões na empresa são tomadas com base em seu custo de capital.
Ele é utilizado para avaliar alternativas de investimento, como tomar decisões de preço,
escolher entre comprar e alugar.
Por exemplo, uma proposta de investimento só será efetivada caso o retorno
esperado seja maior do que o custo de capital. Uma vez que a empresa utiliza diversas
fontes de capital, é necessário conhecer o custo específico de cada uma delas.
6.2 CONCEITOS
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6.2.4 CUSTO DA DÍVIDA – o custo da dívida é menor do que o custo do capital próprio.
O custo da dívida aumenta ou diminui em relação direta com as mudanças nas taxas de
juros do mercado.
O custo da dívida deve ser ajustado ao efeito do imposto de renda.
Dívidas em excesso podem aumentar o risco de a empresa tornar-se insolvente.
Elas forçarão o aumento do custo do empréstimo a ponto de tornar os títulos adicionais
inegociáveis.
Quando novos títulos são emitidos, a empresa incorre em custos de colocação,
que aumentam o seu custo de capital. Entretanto, os custos da dívida são reduzidos
porque os juros pagos são dedutíveis do imposto de renda.
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(1) O custo de lucros retidos (Kr) é o mesmo que o custo de uma emissão
equivalente totalmente subscrita de ações ordinárias, o qual é igual ao custo da
ação ordinária (Ks).
Pelos valores enunciados, pode-se mensurar o custo total das fontes de capital
da empresa da seguinte forma:
CMePC = (13% x 0,50) + ( 10,6% x 0,10) + (5,6% x 0,40) == => CMePC = 9,8%
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ANÁLISE:
Esse custo total representa, efetivamente, a taxa mínima de retorno (atratividade
econômica) desejada pela empresa em suas decisões de investimento. Ao não
promover um retorno operacional pelo menos igual ao seu custo total de capital, a
empresa deixará de remunerar de forma adequada suas fontes de financiamento,
prejudicando seu valor de mercado.
Em outras palavras, um retorno do investimento menor que o CMePC leva a uma
destruição de seu valor de mercado, reduzindo a riqueza de seus acionistas. Retornos
operacionais acima da taxa de atratividade, por outro lado, revelam uma agregação de
valor econômico à empresa pela geração de resultados superiores ao mínimo exigido
pelos proprietários de capital. Nessas condições, as decisões financeiras promovem
uma agregação de riqueza, sendo consistentes com seu objetivo de maximizar o valor
de mercado.
A metodologia de apuração do custo médio e ponderado de capital (CMePC)
pode ser desenvolvida de acordo com ponderações baseadas em valores contábeis,
em valores determinados pelo mercado ou, ainda, com base em uma estrutura de
capital admitida como meta pela empresa. As ponderações em valores contábeis foram
consideradas na solução da ilustração anterior.
Os pesos de valor contábil usam valores da contabilidade para medir a
proporção de cada tipo de capital na estrutura financeira da empresa.
Os pesos de valor de mercado medem a proporção de cada tipo de capital em
seu valor de mercado. O uso de valores de mercado para se apurar a ponderação de
cada fonte de financiamento é mais recomendada para as decisões financeiras,
principalmente por refletirem melhor seu efetivo montante de realização,
proporcionando uma interpretação mais segura de seus resultados, pois o mercado
reflete, de maneira mais rigorosa, o valor dos capitais da empresa.
Por outro lado, os pesos das fontes de capitais podem também ser definidos com
base em um a estrutura de capital-meta, em que suas participações respectivas
passam a refletir uma posição desejada, a qual a empresa tem por objetivo atingir. Esse
critério de ponderação meta, definido também com base em valores de mercado, é
considerado como o mais identificado com o objetivo das empresas em maximizar seu
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8. 3 EXERCÍCIOS-EXEMPLO
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Quando a Debbo S/A exaurir seus R$ 300 mil de lucros retidos disponíveis (Kr =-
13%), ela deve usar um novo financiamento mais dispendioso das ações ordinárias
(Kn=14%) para suprir suas necessidades de capital próprio.
Mais ainda, a empresa espera que ela possa tomar emprestado somente R$ 400
mil de dívida a um custo de 5,6%; uma dívida adicional terá um custo adicional,
passando a custar (Ki) 8,4% após o imposto de renda.
Portanto, dois pontos de ruptura existem – (1) quando os R$ 300 mil de lucros
retidos custando 13,0% estiverem exauridos e (2) quando os R$ 400 mil de dívidas a
longo prazo custando 5,6% estiverem exauridos. Os pontos de ruptura podem ser
encontrando pela substituição, na fórmula, dos valores e pesos de estrutura de capital
correspondentes
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9.1.1 RISCO SISTEMÁTICO OU NÃO DIVERSIFICÁVEL - é o risco relativo ao sistema Não pode
ser eliminado (ou reduzido) mediante a diversificação, estando sempre presente na estrutura do
portfólio.Este risco tem origem nas flutuações a que está sujeito o sistema econômico como um todo,
sendo suas principais fontes as variações nas taxas de juros da economia, o processo inflacionário, a
situação política e o comportamento das cotações no mercado de títulos. O risco sistemático afeta
praticamente todos os ativos na economia, pelo menos em algum nível.
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9.3 RISCO DE CRÉDITO - Um dos vários tipos de risco, que é usado para determinar a
probabilidade de um determinado título emitido por uma empresa, instituição financeira
ou governo, não ser honrado. Por exemplo, no caso da falência de uma empresa é
possível que a mesma atrase ou simplesmente não efetue os pagamentos referentes a
debêntures que tenha emitido. Este risco é denominado risco de crédito do título.
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