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ATENÇÃO: As perguntas e respostas abaixo foram extraídas da internet,


sendo assim não nos responsabilizamos pela veracidade das respostas.

QUESTIONÁRIO DE CRÂNIO

 COMO É COMPOSTO O ESQUELETO DA CABEÇA?


 O esqueleto da cabeça se compõe de crânio e face.

 QUAL É A CONSTITUIÇÃO DO CRÂNIO?


 O crânio é constituído por um conjunto de ossos que, na maior parte,
estão unidos por articulações imóveis (suturas). Alguns ossos do crânio
são pares, enquanto outros são ímpares.

 QUAIS SÃO OS OSSOS PARES E OS OSSOS ÍMPARES DO CRÂNIO?


 Ossos pares: parietais e temporais.
 Ossos ímpares: frontal, occipital, esfenóide, e etmóide.

 QUAIS SÃO OS OSSOS QUE COMPÕEM ESPECIFICAMENTE A BASE DO CRÂNIO?


 Os ossos esfenóide e etmóide são especificamente da base do crânio, e
os outros entram na formação da calota craniana.

 QUAL É A CONSTITUIÇÃO DA FACE?


 Além duma porção do osso frontal, o esqueleto da face é composto de
vários ossos pares que são os nasais, lacrimais, zigomáticos ou malares,
palatinos, cornetos inferiores e as maxilas. Os ossos ímpares são a
mandíbula e o vômer.

 O QUE SÃO AS SUTURAS DO CRÂNIO?


 Suturas são as articulações imóveis entre a maioria dos ossos do crânio.
Apresentam o aspecto de linhas irregulares nos crânios de jovens e
adultos. No decorrer do avanço da idade, as suturas vão se fechando, por
volta dos 26-30 anos.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS SUTURAS CRANIANAS?


 As principais suturas cranianas são:
 Coronária: sutura entre o osso frontal e os parietais.
 Sagital: sutura entre os parietais.
 Lambdóide: sutura entre os ossos parietais e o occipital.
 Parieto-mastóidea: sutura entre o occipital e o temporal
 Occipito-mastóidea: sutura entre o occipital e o temporal.

 O QUE SÃO OSSOS SUTURAIS?


 Ossos suturais são núcleos de ossificações, que formam ossos interpostos
nas suturas, principalmente na sutura lambdóide.

 O QUE SÃO PONTOS DE INTERSECÇÃO?


 Pontos de intersecção são áreas do crânio onde se aproximam as suturas,
formando como que pontos de encontro entre os ossos.

 QUAIS SÃO PRINCIPAIS PONTOS DE INTERSECÇÃO DO CRÂNIO?


 Os principais pontos de intersecção do crânio são:
 BREGMA: é o ponto de intersecção entre suturas coronárias e sagital.
 LÂMBDA: é o ponto de intersecção entre as suturas sagital e lambdóide.
 PTÉRION: área onde se aproximam de cada lado, o parietal, o frontal, o esfenóide e o
temporal.
 ASTÉRION: área onde se aproximam de cada lado, o parietal, o temporal e o occipital.
 NÁSION: é o ponto de encontro entre o frontal e os ossos próprios do nariz
 DE QUAIS ESTRUTURAS SÃO COMPOSTOS OS OSSOS DO CRÂNIO?
 Os ossos do crânio são compostos por duas lâminas de tecido compacto
(lâmina externa e lâmina interna), separada por uma camada de tecido
esponjoso chamada díploe. A lâmina ou tábua externa é a mais espessa
que a camada ou tábua interna e a espessura da camada de tecido
esponjoso varia consideravelmente nas várias regiões da abóbada.

 QUAIS SÃO OS OSSOS QUE COMPÕE A CALOTA CRANIANA?


 Os ossos que compõe a calota craniana são o frontal, os parietais, o
occipital e o temporal.

 O QUE É O OSSO FRONTAL?


 O frontal é um osso ímpar e consiste de uma porção vertical, chamada
escama, que forma a testa. É a parte inferior da calota (ou abóbada)
craniana. Apresenta uma porção horizontal que forma os tetos das órbitas
e parte do assoalho da fossa anterior craniana.

 O QUE É O OSSO PARIETAL?


 O parietal é um osso par e é mais ou menos quadrado em forma, com uma
superfície externa convexa e uma superfície interna côncava. Os parietais
formam uma grande parte das porções laterais do crânio. Cada osso
parietal, apresenta uma proeminência próxima a porção central de sua
superfície externa, que é a chamada proeminência parietal.

 O QUE É O OSSO OCCIPITAL?


 O occipital é um osso ímpar, situado na parte póstero-inferior do crânio e
forma quase a metade da base craniana. Consiste de quatro porções e
tem uma grande abertura, o forame magno, que transmite a medula
oblonga para a cavidade cranial.

 QUAIS SÃO AS QUATRO PORÇÕES DO OSSO OCCIPITAL?


 As quatro porções do osso occipital são:
 Porção escamosa.
 Duas porções condilares, uma de cada lado do forame magno.
 Porção basilar.

 O QUE É O OSSO TEMPORAL?


 O temporal é um osso par, localizado de cada lado da base do crânio,
entre as grandes asas do esfenóide e occipital, onde eles formam uma
grande parte da fossa média do crânio.

 QUAIS SÃO AS PORÇÕES DO OSSO TEMPORAL?


 O osso temporal consiste de cinco porções:
 Porção escamosa.
 Porção timpânica
 Porção estilóidea
 Porção mastóidea
 Porção petrosa ou rochedo, que contém os órgãos auditivos essenciais.

 O QUE É O OSSO ESFENÓIDE?


 O esfenóide é um osso ímpar situado na base do crânio, entre a porção
horizontal do frontal e a porção basilar do occipital. O esfenóide é o
principal componente da fossa média craniana.

 QUAIS SÃO AS PORÇÕES DO OSSO ESFENÓIDE?


 O osso esfenóide apresenta sete porções:
 Corpo, onde se situa a sela túrsica, alojando a glândula hipófise.
 Duas pequenas asas.
 Duas grandes asas, que se projetam lateralmente ao corpo.
 Dois processos pterigóides, que se projetam para baixo de cada lado da superfície inferior
do corpo.
 O QUE É O OSSO ETMÓIDE?
 O etmóide é um osso ímpar, situado na base do crânio, entre as órbitas,
formando parte da fossa anterior e parte das paredes nasal e orbitárias.

 QUAIS SÃO AS PORÇÕES DO OSSO ETMÓIDE?


 O osso etmóide é constituído basicamente por quatro porções:
 Lâmina horizontal, cribiforme ou crivosa.
 Lâmina vertical ou perpendicular, projeta-se para baixo da superfície inferior da lâmina
crivosa.
 Duas massas laterais onde se encontram as selas etmoidais.

 O QUE SÃO LINHAS DO CRÂNIO?


 Linhas do crânio são normalmente o espaço compreendido entre dois
pontos anatômicos.

 O QUE SÃO PLANOS DO CRÂNIO?


 Os planos do crânio apresentam a mesma aplicação das linhas, somente
dando uma noção de profundidade.

 O QUE É A LINHA HORIZONTAL ALEMÃ (L.H.A)?


 Também conhecida como linha antropológica, linha de Frankfurt, ou linha
infra-órbito-meática, é a mais utilizada na técnica radiológica do crânio e
face. Vai do teto do conduto auditivo externo (CAE) até o bordo inferior da
órbita. Com o corpo humano em posição anatômica, a LHA deve ficar
perpendicular ao maior eixo longitudinal do corpo.

 DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LHA.


 PA de crânio.
 Inc. de Reverchon, Breton ou Towne (inc. semi-axial)
 Hirtz ( inc. axial).

 O QUE É A LINHA MEATO-ORBITÁRIA (L.M.O)?


 Também conhecida como linha órbito-meática ou linha horizontal
americana, vai do conduto auditivo externo (CAE) até o bordo externo da
órbita (ou comissura externa do olho).

 DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LMO.


 Trans-orbitária para osso temporal.
 Posicionamento para tomografia do osso temporal.
 Posicionamento para angiografia cerebral.

 O QUE É LINHA SUPRA-ÓRBITO-MEÁTICA?


 É a linha que une o CAE ao bordo superior externo da órbita (ao nível da
fosseta frontal).

 DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LINHA SUPRA-


ÓRBITO-MEÁTICA.
 Incidência de Stenvers (quando esta linha estiver perpendicular ao plano da mesa (PM),
entraremos com o raio central (RC), também perpendicular.

 O QUE É LINHA DE RHEESE?


 A linha de Rheese une o conduto auditivo externo à comissura do olho do
lado oposto.

 DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTOS ONDE UTILIZAMOS A LINHA DE RHEESE.


 Incidência de Rheese (buraco ótico)
 Oblíquas para selas etmoidais

 O QUE É LINHA GLABELO-MEÁTICA?


 A linha glabelo-meática vai da glabela (pequena proeminência entre as
sobrancelhas) ao teto do CAE.

 QUAL É A APLICAÇÃO DA LINHA GLABELO-MEÁTICA?


 A linha glabelo-meática demonstra a zona limite da base do crânio.
 O QUE É LINHA INTER-PUPILAR OU INTER-ORBITÁRIA?
 A linha inter-pupilar é a linha que vai de uma órbita à outra ou de uma
ponta à outra.

 DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTO QUE UTILIZAM A LINHA INTER-PUPILAR.


 PA de crânio.
 AP de crânio.
 Perfil de crânio.

 O QUE É LINHA AURICULAR?


 Linha auricular é a linha que coincide com o plano coronário, passa
verticalmente pelo centro do CAE.

 DÊ EXEMPLOS DE POSICIONAMENTO ONDE UTILIZAMOS A LINHA AURICULAR.


 Perfil de crânio.
 Incidência de schuller.
 Perfil de sela túrsica.

 O QUE É LINHA DE CHAMBERLAIN?


 Linha de Chamberlain é a linha que vai do palato duro até o bordo póstero-
superior do buraco occipital (forame magno).

 QUAL É A APLICAÇÃO DA LINHA DE CHAMBERLAIN?


 A linha de Chamberlain serve para demonstrar a relação entre o occipital e
a coluna vertebral.

 O QUE É A LINHA DE CLíVUS?


 curva com uma linha que passa pelo processo clinóide posterior e vai até o
násion.

 QUAL É A APLICAÇÃO DA LINHA DE CLÍVUS?


 A aplicação da linha de clívus é na medida do ângulo de boogard.

 O QUE É LINHA DEMARCATÓRIA DA LARGURA DO CRÂNIO?


 É a linha que une os dois pontos mais laterais dos ossos parietais.

 O QUE É LINHA DEMARCATÓRIA DO COMPRIMENTO DO CRÂNIO?


 É a linha que une a glabela até o ponto mais distal do occipital.

 O QUE É PLANO MEDIANO SAGITAL?


 O plano mediano sagital (PMS) divide a cabeça em duas metades
simétricas direita e esquerda. É o plano mais utilizado na técnica
radiológica.

 COMO DEVERÁ ESTAR O PMS NO POSICIONAMENTO DE PA, AP E PERFIL


RIGOROSOS DE CRÂNIO?
 No AP e PA rigoroso, deverá estar perpendicular ao filme e no perfil
rigoroso deverá estar paralelo a ele.

 O QUE É PLANO HORIZONTAL ALEMÃO OU PLANO DE FRANKFURT OU PLANO


ANTROPOLÓGICO?
 PHA é o plano que divide a cabeça em andar superior e andar inferior.
Passa pelos bordos inferiores das órbitas e pelos tetos dos CAE.

 O QUE É PLANO FRONTAL OU PLANO CORONÁRIO OU PLANO BI-AURICULAR?


 É o plano que divide a cabeça em metade anterior e metade posteior.
Passa verticalmente pelos CAE.

 O QUE É PLANO MEATO-ORBITÁRIO?


 Plano meato-orbitário é o plano que divide também a cabeça em andar
superior e inferior. Passa pelos bordos externos das órbitas e pelos
centros dos CAE.

 O QUE É PLANO DE RHEESE?


 Plano de Rheese é o plano que passa pelo CAE e pela comissura externa
do olho do lado oposto. Permite a posição correta na incidência de
Rheese, quando colocado perpendicular à mesa.

 QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS DO CRÂNIO?


 PA
 AP
 PERFIL DIR/ESQ
 SEMI-AXIAL (REVERCHON)
 AXIAL (HIRTZ A e B)
 OPD e OPE
 INCIDÊNCIA TANGENCIAL

 QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA DO CRÂNIO?


 PA
 PERFIL DIR/ESQ
 REVERCHON

 COMO DEVE SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE NO PA DE CRÂNIO?


 Usando as extremidades da mesa para detectar eventuais falhas de
posicionamento, o operador deverá colocar as regiões frontal e nasal
sobre a LCM, colocando os braços numa posição que permita melhor
apoio. Ajustar os ombros para que fiquem no mesmo plano transverso ao
maior eixo da mesma. Os pés devem ficar para fora da mesa para um
melhor apoio do corpo.

 COMO DEVERÁ SER O RAIO CENTRAL (RC) NO PA DE CRÂNIO?


 O RC deverá entrar paralelo à LHA, saindo no násion. Normalmente
utilizamos uma inclinação podálica de 12º. Em pacientes com nariz curto
esta inclinação diminui; às vezes fazemos até com RC perpendicular.

 COMO PODEMOS SABER SE O POSICIONAMENTO ESTÁ CORRETO OU NÃO, NO


PA DE CRÂNIO?
 Sabemos que a inclinação está correta quando a imagem do bordo
superior do rochedo projeta-se no terço inferior da órbita. E sabemos que
está incorreto quando o rochedo se projeta abaixo do bordo inferior da
órbita.

 QUAIS AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES PARA O AP DE CRÂNIO?


 Indicamos o AP de crânio em politraumatizados ou em crianças e pessoas
muito idosas que terão dificuldades de manter o posicionamento em PA.

 POR QUE A INC. EM AP NÃO FAZ PARTE DA ROTINA DO CRÂNIO?


 Não fazemos AP de rotina porque os principais componentes anatômicos
da base do crânio ficam mais próximos no PA.

 QUAL É A TÉCNICA MAIS APROPRIADA PARA REALIZARMOS O AP DO CRÂNIO?


 Quando fazemos o AP do crânio devemos aumentar a distância foco-filme
(DFF) para diminuir a ampliação das órbitas e de outras estruturas
importantes com perda de detalhe.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO AP DE CRÂNIO?


 O raio central deverá penetrar paralelo à LHA, com uma média de 12º
podálicos, no násion.

 QUAL É A TÉCNICA PARA MELHORAR O POSICIONAMENTO NO PERFIL DE


CRÂNIO?
 Quando em decúbito ventral (DV), colocar o corpo em posição oblíqua,
apoiando-se sobre o antebraço e o joelho fletido do lado elevado. A
cabeça deverá estar algo estendida, para melhorar a colocação no espaço
do filme 24x30. Os pés devem estar para fora da mesa, para melhor apoio.
Fazemos o perfil dir/esq, sempre procurando aproximar a lesão do filme.

 ONDE DEVERÁ SER COLOCADO O NUMERADOR NO PERFIL DE CRÂNIO?


 No perfil de crânio, o numerador com a identificação do paciente sempre
deverá coincidir com região mentoniana.

 O QUE DEVERÁ SER FEITO EM CASO DE O PACIENTE APRESENTAR DIFICULDADE


EM MANTER O POSICIONAMENTO NO PERFIL DE CRÂNIO?
 Quando o paciente apresentar dificuldade em manter o posicionamento no
perfil do crânio, devemos utilizar um apoio radiotransparente.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO PERFIL DE CRÂNIO?


 O raio central deverá ser perpendicular ao nível da sela túrsica, isto é, 2
cm para frente e para cima do CAE.

 QUAL É O OUTRO PONTO UTILIZADO NA PRÁTICA PARA ENTRADA DO RAIO


CENTRAL NO PERFIL DE CRÂNIO?
 Outro ponto também utilizado para entrada de raio central no perfil é no
meio do espaço entre a protuberância occipital externa e a região frontal
média.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA FAZER O PERFIL DE CRÂNIO EM CRIANÇAS E


PACIENTES IDOSOS?
 Em crianças e pacientes muito idosos é mais fácil fazer o perfil do crânio
em decúbito dorsal (DD), colocando-se um apoio sob um dos lados do
tórax.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO PERFIL DE CRÂNIO EM PACIENTES


COM TRAUMATISMOS CRÂNIO-ENCEFÁLICO OU PAC. ANESTESIADOS?
 Em pacientes com traumatismos crânio-encefálico ou anestesiados,
teremos que entrar com o raio central horizontal, colocando um apoio
radiotransparente sob a cabeça do paciente.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA COM RELAÇÃO AO RC E A INCLINAÇÃO PARA INC.


DE REVERCHON?
 Para a incidência de Reverchon, o paciente deverá aproximar o máximo
possível o queixo da fúrcula esternal, pois o raio central deverá penetrar
com uma inclinação podálica de 35º em relação a LHA.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA COM RELAÇÃO À LHA E A INCLINAÇÃO PARA A INC.


DE REVERCHON?
 Para a incidência de Reverchon, se a LHA estiver perpendicular ao plano
da mesa (PM), a inclinação do raio será de 35º; se o paciente, com flexão
da cabeça fizer a LHA, inclinar-se 10% com relação a anterior, a
angulação será de 25º caudais.

 QUAL É A IMAGEM IDEAL OBTIDA NA INC. DE REVERCHON?


 O ideal dessa projeção é o aparecimento do dorso da sela turca,
projetando-se no forame magno.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE REVERCHON?


 Na inc. de Reverchon, o raio central deverá entrar na região frontal,
passará pelo CAE e sairá no occipital passando pelo meio do espaço entre
os dois processos mastóideos (região coincidente com o forame magno).

 QUAL É A GRANDE IMPORTÂNCIA DA INC. DE REVERCHON?


 A inc. de Reverchon é a única que apresenta a fossa posterior craniana
em quase toda sua totalidade, numa visão frontal, por isso tendo grande
importância nas suspeitas de lesão ao nível do occipital.

 COMO DEVEREMOS FAZER A INC. DE REVERCHON, QUANDO O PACIENTE


ESTIVER EM DV E NÃO TIVER CONDIÇÕES DE MOVIMENTAR-SE?
 Nesses casos, podemos fazer a inc. de Reverchon invertida ou projeção
nuco-frontal ou semi-axial póstero-anterior, utilizando os mesmos ponto de
referência.

 QUAIS SÃO OS OUTROS NOMES DADOS A INC. SEMI-AXIAL ÂNTERO-POSTERIOR?


 Na prática, vemos a incidência semi-axial ântero-posterior ser chamada
por três nomes: Reverchon, Breton e Towne.

 POR QUE DEVEREMOS UTILIZAR RIGOROSAMENTE OS PONTOS ANATÔMICOS


PRÉ-ESTABELECIDOS NAS INCIDÊNCIAS DO CRÂNIO?
 É necessário esta rigorosidade porque a cabeça é das estruturas do corpo
Que mais variam anatomicamente de indivíduo para indivíduo e mesmo
usando com rigor os pontos pré-estabelecidos, corremos o risco de
fazermos uma radiografia incorreta.

 QUANDO SABEMOS QUANDO UMA RADIOGRAFIA SAIU COM POUCA OU


EXCESSIVA ANGULAÇÃO?
 Quando faltou angulação não aparece na imagem o forame magno e
quando há excesso de angulação do raio central, sabemos quando
aparece o arco posterior do atlas.

 COMO DEVERÁ SER POSICIONADO O PACIENTE NA INC. DE HIRTZ?


 Posicionamos o paciente em DD, sentado ou em posição ortostática.
Quando em DD, coloca-se um apoio sob as costas do paciente para logo
após estender ao máximo a cabeça, até que a LHA fique paralela ao PM.

 COMO DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE QUE NÃO CONSEGUE


FICAR EM DD NA INC. HIRTZ?
 Quando o posicionamento em DD for difícil para o paciente, o que
geralmente acontece com obesos e paciente de pescoço curto, devemos
fazer sentado, fazemos extensão máxima da cabeça, até encostar o
vértice craniano na estativa vertical.

 QUAL É A TÉCNICA USUAL PARA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE?


 O PMS do paciente deverá coincidir com a LCM ou estativa. As pernas
devem ficar fletidas para relaxar a musculatura abdominal, os braços
estendidos ao longo do corpo e os ombros num plano transverso ao maior
eixo longitudinal da mesa.

 QUAL DEVE SER O PROCEDIMENTO DO TÉCNICO APÓS A EXPOSIÇÃO DOS


RAIOS-X NA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE?
 Após a exposição dos raios-x e antes de retirar o chassis da bandeja, o
técnico deverá auxiliar a levantar a cabeça do paciente lentamente, pois se
levantar rápido ele poderá sentir tonturas.

 QUAL É A IMPORTÂNCIA DA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE?


 A incidência de hirtz é a melhor projeção para base do crânio, mostrando
as três fossas cranianas com excelente definição.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE?


 O raio central entrará perpendicular, no meio da LHA, Quando estiver
paralela ao plano da mesa. Quando não estiver, inclinamos o raio central
cefalicamente até que penetre perpendicular à LHA.

 QUAL DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE NA INC. DE HIRTZ


VÉRTICO SUBMENTO?
 Paciente em DV, sentado ou em posição ortostática. Colocar os braços
numa posição que permita melhor apoio, ajustando os ombros para que
fiquem no mesmo plano transverso. Os pés deverão ficar para fora da
mesa para um melhor apoio e a cabeça apoiada sobre a ponta do queixo
em extensão máxima.

 COMO DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO DO PACIENTE COM RELAÇÃO À


INCLINAÇÃO NA INC. DE HIRTZ VÉRTICO SUBMENTO?
 Com a cabeça em hiperextensão, a LHA costuma fazer normalmente um
ângulo de 35 a 40º com o PM. Como na incidência de Hirtz vértico
submento o raio central tem que penetrar perpendicularmente à LHA,
então teremos que trabalhar com inclinação entre 35 e 40º podálicos
aumentando a possibilidade de distorção e ampliação de imagem.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ VÉRTICO


SUBMENTO?
 Raio central à LHA, penetrando no meio do seu espaço.

 COMO DEVERÁ O POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE NAS INC. OPD e


OPE DE CRÂNIO?
 Nas inc. OPD e OPE de crânio a obliquidade cabeça-mesa deverá ser de
15 a 45º, em média, dependendo da região que nos interessa estudar.

 QUAL É A IMPORTÂNCIA DAS INC. OPD e OPE DE CRÂNIO?


 Estas projeções apresentam valor nos casos de suspeitas de fraturas com
ou sem afundamento, e em crianças na pesquisa de céfalo-hematomas,
além de outras indicações.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NAS INC. OPD e OPE DE CRÂNIO?
 Raio central paralelo à linha horizontal alemã ao nível do násion.

 PARA QUE SERVE A INCIDÊNCIA TANGENCIAL DO CRÂNIO?


 Esta projeção faz um estudo de uma determinada região, que esteja
próxima à abóbada craniana e que se deseja ver com detalhes a
presença ou não de lesões ósseas ou calcificações.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. TANGENCIAL DO CRÂNIO?


 Raio central perpendicular, tangenciando o local onde há suspeita de
processo patológico.

 QUAL É A TÉCNICA USUAL PARA INC. TANGENCIAL DE CRÂNIO?


 A incidência tangencial sempre deve ser feita com a utilização de cones ou
cilindros para obtermos mais detalhe.

 QUAIS SÃO AS VARIANTES DA INC. DE HIRTZ COM RELAÇÃO AO RC


PERPENDICULAR À LHA?
 De acordo com o lugar que o raio central passe temos três incidências:
 RC perpendicular à LHA, penetrando no seu terço anterior – inc. para face.
 RC perpendicular à LHA, penetrando no seu terço médio – inc. para base do crânio.
 RC perpendicular à LHA, penetrando no seu terço posterior – inc. para osso temporal – inc.
para buraco rasgado posterior.

 QUAL É O MELHOR MÉTODO PARA SABERMOS SE O PA DE CRÂNIO ESTÁ BEM


POSICIONADO OU NÃO?
 Temos diversos métodos de conhecimentos para sabermos se o PA crânio
está rodado ou não; devido as variações da anatomia normal com
assimetrias cranianas, o melhor método é o que mede o espaço
bilateralmente entre a lâmina papirácea do etmóide e o bordo interno da
órbita. Em crianças é melhor medirmos da lâmina papirácea do etmóide ao
septo ósseo nasal.

 COMO PODEMOS CONSIDERAR O PERFIL DE CRÂNIO COMO BEM POSICIONADO?


 No perfil de crânio bem posicionado, vemos a sela turca com suas
estruturas superpostas, pois o raio central penetra sobre ela. Estruturas
como os ramos da mandíbula, bordos supra-orbitários, proeminências
malares e outras vão apresentar-se dissociadas, pois os raios que atingem
estes pontos anatômicos são divergentes.

 QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEM ANTECEDER O EXAME RADIOLÓGICO DO


CRÂNIO?
 Quando formos realizar radiografias de crânio, devemos Ter o cuidado de
fazer o paciente retirar grampos, prendedores de cabelo, brincos e
também próteses dentárias metálicas, pois estes materiais poderão
superpor-se com estruturas que venham prejudicar a análise da radiologia.

 QUAL DEVE SER A DISTÂNCIA FOCO-FILME IDEAL PARA EXAMES RADIOLÓGICOS


DO CRÂNIO?
 Segundo estudos profundos, a distância ideal para exames feitos sem
bucky seria de 80 cm e 90 cm para exames feitos com bucky, portanto
deve variar de 85 cm a 1 metro para exames feitos com bucky.

 QUAIS SÃO AS INC. BÁSICAS NO ESTUDO RADIOLÓGICO DO CRÂNIO EM


PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?
 AP
 PA
 PERFIL DIR/ESQ
 REVERCHON
 HIRTZ

 QUAIS SÃO AS INC. ESPECIAIS NO ESTUDO RADIOLÓGICO DO CRÂNIO EM


PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?
 incidência para mastóides
 incidência para rochedo
 incidência para base do crânio
 incidência tangencial

 COMO SÃO CLASSIFICADOS OS PACIENTES POLITRAUMATIZADOS NO ESTUDO


RADIOLÓGICO DO CRÂNIO?
 Para efeito de estudo radiológico do crânio dividimos o paciente
politraumatizado em duas classes, relacionadas com o seu estado de
colaboração e com os limites da agressividade em relação aos
traumatismos:
pequeno e médio politraumatizado
grande politraumatizado

 O QUE SÃO PACIENTES PEQUENOS E MÉDIOS POLITRAUMATIZADOS?


 São os pacientes que conseguimos uma boa resposta às solicitações
verbais, por isso, vindo facilitar grandemente a realização do exame
radiológico, pois podemos até deixar de usar recursos técnicos para
obtermos uma imobilização no posicionamento correto.

 O QUE SÃO PACIENTES GRANDES POLITRAUMATIZADOS?


 Pacientes grandes politraumatizados são aqueles que não respondem às
solicitações verbais. Isso vem dificultar em muito o exame, pois não
podemos contar com nenhuma colaboração do doente no sentido de
obtermos uma boa imobilização na hora do posicionamento e, até pelo
contrário, podem ser pacientes agitados.

 QUAL É A TÉCNICA ADEQUADA PARA REALIZARMOS EXAMES RADIOLÓGICOS


EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?
 Em todas as radiografias desses pacientes, devemos colocar sempre o
tempo mais curto possível para diminuir a possibilidade do flou cinético.

 POR QUE É TOTALMENTE IMPRATICÁVEL FAZERMOS PA EM PACIENTES


POLITRAUMATIZADOS?
 Apesar da incidência em PA ser a que mais aproxima as regiões de maior
importância da base craniana do filme, em termos de radiologia de
urgência, é totalmente impraticável fazer o PA, pois vamos incorrer num
grande risco para a vida do paciente, porque normalmente, nas contusões
cranianas, a face está comprometida e são muito frequentes as
hemorragias nasais, mesmo que sejam em pequenas escalas, se
colocarmos o paciente em decúbito ventral, esse sangue vai drenar para a
árvore respiratória através da laringe, sendo essa a causa de grande
número de casos mortais em indivíduos, que atropelados, caem nessa
posição.
 COMO DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO AP EM PACIENTES
POLITRAUMATIZADOS?
 No AP o raio central sempre deverá passar paralelo à LHA; se a
colocarmos perpendicular à mesa, fazemos com o raio central
perpendicular, quando não conseguimos, entraremos com o raio central
inclinado mais ou menos 12º podálicos no násion.

 COMO DEVERÁ SER REALIZADA A INC. DE AP EM PACIENTES


POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS E NÃO AGITADO EM DD?
 O exame deverá ser feito na mesa e não utilizamos acessórios nos
pequenos politraumatizados.

 COMO DEVERÁ SER REALIZADO O AP EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS


LÚCIDO E POUCO AGITADO EM DD?
 Devemos colocar um apoio em forma de coroa (para mantermos o
posicionamento) sob sua cabeça. Técnica também utilizada para pacientes
em coma com pequeno grau de agitação, e em médios e grandes
politraumatizados.

 COMO DEVERÁ SER REALIZADO O AP EM PACIENTE POLITRAUMATIZADO


LÚCIDO OU NÃO E AGITADO EM DD?
 Nestes pacientes devemos colocar uma faixa de esparadrapo (ou
adesivo), passando pela sua região frontal para fixarmos a cabeça do
paciente na mesa de exame. Incidência utilizado em pequenos e médios
politraumatizados.

 COMO DEVERÁ SER REALIZADO O AP EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS


LÚCIDO OU NÃO E MUITO AGITADO EM DD?
 Nestes pacientes devemos utilizar aparelhos específicos para colocar a
cabeça do paciente fixada na mesa e mantida o posicionamento.

 COMO DEVERÁ SER REALIZADO O EXAME EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS


LÚCIDO OU NÃO E POUCO AGITADO EM DEC. LATERAL?
 A posição em dec. Lateral é a melhor nos traumatismos crânio-encefálicos
porque diminui a possibilidade de acidentes vasculares cerebrais (AVC) e
a formação de edemas.

 COMO DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS


LÚCIDO OU NÃO E POUCO AGITADO EM DL? QUAL É A MELHOR TÉCNICA?
 Nessa projeção o raio central deverá penetrar horizontalmente. A melhor
técnica é colocar sob a cabeça do paciente uma coroa de papelão ou outro
material radiotransparente e o chassis ficará equilibrado encostado na
região posterior da cabeça. Na grade fixa obteremos uma radiografia de
melhor padrão.

 QUAL É A IMPORTÂNCIA DA ESTATIVA COM BUCKY VERTICAL?


 Estativas verticais com grade Potter-Bucky, que apresentam movimentos,
são de grande valia nos exames em que pacientes em péssimo estado
geral, precisam de fazer exames que exijam detalhe.

 COMO DEVERÁ SER REALIZADO O EXAME RADIOLÓGICO EM PACIENTES EM


PÉSSIMO ESTADO QUE CHEGAM EM MACAS?
 Normalmente estes pacientes vêm em macas e não devem ser retirados
delas, se colocarmos a estativa na posição horizontal, basta chegar o
paciente até o lugar da estativa.

 COMO DEVEREMOS FAZER O PERFIL DE CRÂNIO EM PACIENTES


POLITRAUMATIZADOS?
 No perfil devemos aproximar sempre a região lesionada, do filme; se a
lesão for do lado direito, fazemos o perfil direito, com o paciente em dec.
Lateral, podemos fazer toda uma rotina de exame do crânio, por isso a
necessidade de sabermos essa rotina, porque às vezes o paciente vem
nessa posição e não há condições de o colocarmos em DD.
 ONDE INCIDIRÁ O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFIL DO CRÂNIO EM PACIENTES
POLITRAUMATIZADOS?
 Nas projeções em perfil ou lateral, o raio central deverá penetrar 2 cm para
frente e para cima do CAE, ou no meio do espaço entre a região mais
medial do frontal e a região mais medial da porção escamosa do occipital.
O raio central sempre perpendicular em condições normais.

 COMO DEVEMOS FAZER O PERFIL DE CRÃNIO EM PACIENTES


POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS E NÃO AGITADOS EM HEMI-DECÚBITO LATERAL?
 Quando o paciente vem andando ou é posto na mesa em DV, devemos
colocar seu corpo obliquado na mesa, para facilitar o psicionamento (hemi-
dec. Lateral) e manter o PMS da cabeça paralelo ao PM. Podemos ou não
utilizar a mão do paciente, fechada, sob o queixo, para fixar o
posicionamento.

 COMO DEVEREMOS FAZER O PERFIL CRÂNIO EM PACIENTES


POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS NÃO AGITADOS EM DD?
 Neste caso não utilizamos acessórios. O paciente vira ao máximo a
cabeça para o lado, tentando colocar o PMS paralelo ao PM. Se
conseguirmos, o raio central penetrará perpendicular, se não, inclinaremos
podalicamente até que fique perpendicular ao maior eixo do crânio. Nos
pequenos e médios politraumatizados ou em crianças e pessoas muito
idosas, que tenham dificuldades de manter o posicionamento em DV.

 COMO DEVEREMOS FAZER O PERFIL DO CRÂNIO EM DEC. VENTRAL EM


PACIENTES POLITRAUMATIZADOS LÚCIDOS OU NÃO E POUCO AGITADO?
 Quando o paciente vem na maca em dec. Ventral (melhor posição nas
fraturas de vértebras lombares), levamo-lo ao bucky vertical
horizontalizado, empurramo-lo “em bloco” para frente e ele se coloca em
hemi-decúbito lateral para melhorar o posicionamento do perfil.

 COMO DEVEREMOS FAZER A INCIDÊNCIA SEMI-AXIAL OU REVERCHON EM


PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?
 Se a contusão for na região posterior, superior ou inferior da cabeça, é
fundamental incluirmos na rotina a incidência de Reverchon. Se o paciente
apresentar-se agitado, utilizamos os mesmos métodos e acessórios já
citados no AP.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INCIDÊNCIA DE REVERCHON


EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?
 Na incidência semi-axial ou Reverchon o paciente é colocado em DD de
maneira que o PMS coincida com a LCM. A LHA deve ficar perpendicular
à mesa, e apara isso fazemos o paciente aproximar o queixo da fúrcula
esternal. O raio central deverá penetrar na região frontal com uma
inclinação entre 30 e 35º em relação à LHA, passando pelo CAE e saindo
no meio do espaço entre os processos mastóideos (onde se localiza o
forame magno).

 QUAL É A INDICAÇÃO DA INC. DE HIRTZ EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?


 Fazemos a incidência axial (Hirtz) quando há suspeita clínica ou mesmo
radiológica de fratura de base de crânio, pois esta incidência nos dá uma
visão global da base craniana, permitindo que o radiologista oriente as
incidências especiais que virão a seguir, para confirmar ou não, o
diagnóstico.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ EM


PACIENTES POLITRAUMATIZADOS?
 O paciente deverá ser colocado em DD ou sentado, se tiver condições,
com o PMS coincidindo com a LCM ou estativa. Deverá ser colocado um
apoio sob as costas do paciente de maneira que sua cabeça fique em
extensão máxima até encostar na mesa. O raio central deverá passar
perpendicular ao meio da LHA.

 QUAL É A LOCALIZAÇÃO DA SELA TÚRSICA (TURCA)?


 A sela turca está localizada na superfície do corpo do osso esfenóide atrás
do sulco óptico.

 QUAL É A DELIMITAÇÃO DA SELA TURCA?


 A sela turca é delimitada anteriormente pelo tubérculo selar, que é o limite
posterior do sulco óptico e posteriormente é delimitado pelo dorso selar,
uma lâmina óssea quadrada que se projeta para cima e apresenta dois
lados, os processos clinóideos posteriores. Estes dois processos dão a
inserção ao tentório do cérebro.

 COMO É DENOMINADA A CAVIDADE SELAR?


 A cavidade selar é denominada fossa hipofisal, por conter a glândula
hipófise. Forma o teto dos seios esfenoidais.

 QUAL É O TAMANHO, CONFIGURAÇÃO E INCLINAÇÃO DA SELA TURCA?


 A sela turca varia consideravelmente em tamanho, configuração e
inclinação, juntamente com a variação da glândula hipófise ou pituitária,
também designada como o “maestro da orquestra endócrina”, por influir no
funcionamento de outras glândulas endócrinas.

 ONDE SE SITUA E COMO SE COMPÕE A HIPÓFISE?


 A hipófise aloja-se a fossa hipofisal e tem duas partes diferentes
chamadas lobos, o anterior e o posterior. Apesar de seu pequeno
tamanho, é uma glândula muito importante porque secreta muitos
hormônios.

 QUAL É A FUNÇÃO DO LOBO ANTERIOR DA GLÂNDULA HIPÓFISE?


 O lobo anterior produz hormônios que atuam sobre o funcionamento de
outras glândulas de secreção interna ( tireóide, supra-renal, glândulas
sexuais etc.), secreta hormônio do crescimento – a deficiência deste
hormônio produz o nanismo ou o gigantismo. Em adultos produz a
acromegalia.

 QUAL Á A FUNÇÃO DO LOBO POSTERIOR DA GLÂNDULA HIPÓFISE?


 O lobo posterior produz hormônios que infuem nas variações da pressão
sanguínea e regulam a eliminação da urina.

 QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES PARA O EXAME RADIOLÓGICO DA SELA TURCA?


 As principais indicações são:
 Tumores intra-selares -
Redução do volume selar
 Tumores supra-selares -
Alterações metabólicas
 Tumores do nervo óptico -
Alterações ósseas
 Tumores do cavum
 Hidrocefalias

 QUAIS SÃO AS VARIAÇÕES DA ANATOMIA NORMAL DA SELA TURCA?


 As principais variações são:
 Sela turca com processo clinóide
 Ponte selar entre os processos clinóides
 Dorsos: curto e longo
 Assoalho duplo
 Porose do dorso
 Pneumatização do dorso
 Sulco do quiasma óptico volumoso
 Sincondrose – inter-esfenoidal e esfeno-occipital

 QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS DE ROTINA NO ESTUDO DA SELA


TURCA?
 PA
 Perfil DIR/ESQ
 Semi-axial
 QUAL É A IMPORTÂNCIA DA ROTINA PARA SELA TURCA NO ESTUDO
RADIOLÓGICO?
 Estas incidências apresentam grande importância para visualizar-se
prováveis patologias contíguas com a sela turca ou em outras regiões do
crânio.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA PANORÂMICA PARA


SELA TURCA?
 O raio central deverá incidir paralelamente à LHA com mais ou menos 12º
podálicos ou ainda colocando-se esta linha perpendicular e inclinando o
raio central perpendicular saindo no násion.

 QUAL É A ROTINA PARA REALIZARMOS O PERFIL PANORÂMICO PARA SELA


TURCA?
 O paciente deverá estar em hemi-decúbito lateral ou em posição de
nadador, com o PMS do crânio paralelo ao PM; a cabeça deverá estar em
perfil rigoroso.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NO PERFIL PANORÂMICO PARA SELA


TURCA?
 O raio central deverá ser perpendicular incidindo 2 cm para frente e para
cima do CAE.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. SEMI-AXIAL (REVERCHON)


PANORÂMICA DE SELA TURCA?
 O raio central incidirá com uma inclinação podálica de 35º em relação à
LHA que deverá estar perpendicular à mesa.

 QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS DE SELA TURCA?


 PA
 Perfil DIR/ESQ
 Semi-axial (Reverchon)

 QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS DE ROTINA DE SELA TURCA?


 PA
 Perfil DIR/ESQ

 QUAL É O DETALHE DE CARACTERIZA AS PROJEÇÕES LOCALIZADAS PARA


SELA TURCA?
 O que normalmente caracteriza as projeções localizadas para sela turca é
a utilização de cones e cilindros com a finalidade de limitar e absorver a
radiação secundária, resultando assim em radiografias com muito mais
detalhe.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA LOCALIZADO PARA SELA


TURCA?
 O raio central deverá sair no násion, poderá incidir perpendicular ou com
inclinação podálica de 10 a 12º desde que paralelo à LHA.

 O QUE PODEMOS VISUALIZAR NA INCIDÊNCIA DE PA LOCALIZADO PARA SELA


TURCA?
 Nesta incidência visualizamos o assoalho selar, com uma fina linha que se
projeta logo abaixo do plano esfenoidal e no meio do espaço entre os
bordos mais superiores do rochedo do temporal. É através desta
incidência que o radiologista pode medir a largura da sela.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFIL LOCALIZADA PARA


SELA TURCA?
 O raio central deverá incidir perpendicular, 2 cm para frente e para cima do
CAE.

 POR QUE O PERFIL É A MELHOR INC. PARA VISUALIZAÇÃO DA SELA TURCA?


 O perfil é o melhor posicionamento para visualização da sela turca devido
ao maior número de componentes vistos nestas imagens.
 QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS VISUALIZADAS COM O PERFIL LOCALIZADO PARA
SELA TURCA?
 Por ser a melhor incidência para visualizarmos a sela turca, vemos com
excelente definição:
 processos clinóides anteriores e posteriores
 tubérculo selar
 assoalho, parede anterior e posterior da sela
 outros acidentes importantes como sulco do quiasma óptico, plano esfenoidal, seios
esfenoidais, grande asa do esfenóide, etc. É através do perfil que o radiologista pode medir
o comprimento e a altura da sela turca para obter o volume selar.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. SEMI-AXIAL


(REVERCHON) LOCALIZADA PARA SELA TURCA?
 Devemos fazer duas incidências com cone, variando em poucos graus,
com a finalidade de jogarmos a imagem da sela turca para dentro do forme
magno do occipital.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. SEMI-AXIAL LOCALIZADA PARA


SELA TURCA?
 O raio central deverá incidir na região frontal com uma inclinação podálica
de 35º passando pelo CAE e saindo no occipital.

 QUAL É A PRINCIPAL IMPORTÂNCIA DA INC. DE REVERCHON LOCALIZADA PARA


SELA TURCA?
 A incidência de Reverchon localizada demonstra o dorso selar (região da
lâmina quadrilátera do esfenóide), numa projeção anterior do forame
magno. É através desta incidência semi-axial que o radiologista pode
medir a largura da sela turca.

 POR QUE PODEMOS TRABALHAR NAS INC. LOCALIZADAS COM OS MESMOS


FATORES RADIOGRÁFICOS DAS INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS PARA SELA
TURCA?
 Porque sabemos que na distância de 1 m o cone absorve mais ou menos
7 kvs. Quando fazemos as localizadas para sela turca; o cone fica
encostado na cabeça do paciente diminuindo então a DFF.

 QUAL É A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO TOMOGRÁFICO PARA SELA TURCA?


 No estudo tomográfico da sela turca, pequenas erosões ou calcificações
poderão definir a conduta médica em relação ao paciente e somente a
tomografia permite dizer com precisão os casos suspeitos nas radiografias
de rotina.

 COMO PODEMOS TOMOGRAFAR A SELA TURCA?


 Podemos tomografar a sela turca em AP e PERFIL

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA TOMOGRAFARMOS A SELA TURCA EM AP?


 No PA o paciente deverá estar em DD com a linha meato-orbitária
perpendicular ao PM; o raio central incidindo no násion; o plano ótimo será
2 cm a frente (para cima) do CAE.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA TOMOGRAFARMOS A SELA TURCA EM PERFIL?


 O paciente deverá estar em hemi-decúbito lateral, com o PMS da cabeça
paralelo ao PM; o raio central incidindo 2 cm para frente e para cima do
CAE; o plano ótimo é na altura do PMS.

 COM RELAÇÃO À PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, O QUE PODEMOS FAZER NAS


TOMOGRAFIAS PARA SELA TURCA?
 Nas tomografias de estruturas pequenas, como a sela turca, utilizamos
máscaras pumblíferas, que dividem o filme 24x30 em quatro. Assim
podemos diafragmar para obtermos mais detalhe.

 QUAL É A FINALIDADE DE FAZERMOS RADIOGRAFIAS LOCALIZADAS PARA SELA


TURCA?
 A finalidade de fazermos incidências localizadas de sela turca é obtermos
mais detalhes, pois a presença de calcificações intra-selares, poroses ou
erosões de estruturas ósseas selares, poderão junto com a condição
clínica do paciente, definir um diagnóstico. Vemos comumente lesões que
não aparecem nas incidências panorâmicas aparecerem nas incidências
localizadas.

 O QUE DEVEREMOS FAZER PARA EVITARMOS A RADIAÇÃO SECUNDÁRIA NAS


RADIOGRAFIAS?
 Quando utilizamos o cone, temos que limitar a abertura do diafragma para
que fique aproximado ao seu maior diâmetro, pois se não tomarmos este
cuidado obteremos uma radiografia com um halo de radiação secundária
em torno da imagem.

 O QUE É BURACO ÓTICO?


 Buraco ótico é o orifício anterior de um verdadeiro conduto de 5 a 8 mm de
comprimento e de 4 mm de diâmetro, que se abre por um lado na órbita e
por outro lado na cavidade craniana. O buraco ótico ou forame ótico dá
passagem ao nervo ótico e a artéria oftálmica.

 ONDE É A LOCALIZAÇÃO DO BURACO ÓTICO?


 O buraco ótico encontra-se na parte mais posterior e medial da pequena
asa do esfenóide na sua raiz de inserção com o corpo, ou seja, nos limites
dos assoalhos da fossa anterior e média da base craniana e está limitando
o quiasma ótico.

 QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES DE EXAME RADIOLÓGICO PARA BURACO ÓTICO?


 A órbita é o assento de tumores oculares, de tumores da glândula hipófise
(que afetam indiretamente) ou de lesões produzidas por traumatismos
crânio-encefálicos e infecções, pelos quais se requer estudos radiológicos
de boa qualidade para visualizarmos os buracos óticos.

 QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS PARA BURACO ÓTICO?


 As principais incidências para buraco ótico são:
 Incidência de Rheese – parieto-orbital e órbito-parietal
 Incidência de Hartmam
 Incidência de Pfeiffer
 Incidência de Lysholm

 QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS DE ROTINA PARA BURACO ÓTICO?


 As incidências de rotina para buraco ótico são as inc. de Reese direita e
esquerda.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE RHEESE – PARIETO-


ORBITAL?
 Nesta incidência, a cabeça do paciente deverá ficar apoiada sobre a mesa,
mantendo três pontos de contato, a protuberância orbitária externa,
proeminência malar e dorso do nariz, do lado a ser examinado. A linha
acântion-meatal (CAE) deverá ficar perpendicular ao PM. Devemos ajustar
a rotação da cabeça, de modo que o PMS forme um ângulo de 53º com o
plano do filme.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE RHEESE PARIETO-ORBITAL?


 Podemos penetrar com o raio central perpendicular ou com uma inclinação
de 5 a 7º podálicos, saindo no centro da órbita que deverá estar
coincidindo com a LCM.

 QUANDO PODEMOS IDENTIFICAR QUE ROTAÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE


ESTAVA INCORRETA NA INC. DE RHEESE PARIETO-ORBITAL?
 Quando penetramos com o raio central, a imagem do buraco ótico projeta-
se no quadrante inferior externo da órbita, e quando fazemos com
inclinação podálica de 5 a 7º, o buraco ótico projeta-se no quadrante
superior externo. Qualquer desvio lateral desta localização indica rotação
incorreta da cabeça e qualquer desvio longitudinal indica angulação
incorreta da linha acântion-meatal.
 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE RHEESE ÓRBITO-
PARIETAL?
 A linha acântion-meatal (CAE) deve ficar perpendicular ao PM. Ajustar a
rotação da cabeça de modo que o PMS forme um ângulo de 53º com o
plano do filme, porém a rotação deve ser para o lado contrário a ser
examinado. A região orbitária do lado a ser examinado deve coincidir com
a LCM.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE RHEESE ÓRBITO-PARIETAL?


 O raio central deverá ser perpendicular ou com uma inclinação de 5 a 7º
podálicos, penetrando no centro da órbita.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE HARTMAN DIR/ESQ?


 A cabeça do paciente deverá ficar apoiada sobre a mesa, mantendo o
dorso do nariz do lado a ser examinado, coincidindo coma a LCM. Ajustar
a rotação da cabeça de maneira que o PMS forme um ângulo de 53º com
o plano do filme.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HARTMAN DIR/ESQ?


 O raio central penetrará perpendicular aproximadamente 7 cm para fora da
protuberância occipital externa.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE PFEIFFER DIR/ESQ?


 Na incidência de Pfeiffer, deveremos utilizar dois chassis colocados em
forma de “V”, formando um ângulo de 37º com o plano horizontal, no meio
dos quais descansará a cabeça do paciente. Sobre os dois chassis
deveremos utilizar grades fixas para obtermos mais detalhe. Estas grades
devem ser de lâminas paralelas.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PFEIFFER DIR/ESQ?


 O raio central incidirá com inclinação lateral de 30º podálicos E de 20º da
ampola, saindo no meio da órbita, dando uma exposição para cada
chassis.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE LYSHOLM DIR/ESQ?


 A incidência de Lysholm deve ser feita com grades Potter-Bucky paralelas
(ou universais), pois radiografias com inclinações laterais, a radiação é
absorvida nas grades Potter-Bucky divergentes.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE LYSHOLM DIR/ESQ?


 Raio central com 20º de inclinação lateral da direita para a esquerda ou
vice-versa. Segundo seja o buraco ótico a radiografar e associada a uma
inclinação podálica de também 20º. O raio central deverá sair no meio da
órbita do buraco ótico a ser radiografado.

 POR QUE FAZEMOS SPOT-FILMES COMPARATIVOS PARA BURACO ÓTICO?


 Fazemos spot-filmes comparativos para obtermos o máximo de detalhes,
devemos fazer as radiografias para buraco ótico com colimadores (cones,
cilindros), sempre fazendo o estudo bilateral, de preferência no mesmo
filme, pois é de grande importância fazer-se comparação de um lado com
o outro, para diagnóstico radiológico.

 QUANDO HÁ INDICAÇÃO DE EXAME TOMOGRÁFICO PARA BURACO ÓTICO?


 Fazemos tomografia quando há suspeita de lesão ao nível das paredes do
forame ótico; fazemos cortes tomográficos, em planos a partir da região
posterior da órbita. O paciente deve manter-se na posição de Rheese
órbito-parietal e fazer tomografias bilaterais.

 COMO É FORMADO O BURACO RASGADO POSTERIOR?


 O buraco rasgado posterior é formado pela porção lateral do processo
basilar do occipital e pela porção da parte petrosa do osso temporal;
próximo a ele encontramos o golfo da jugular, que é onde deságua o seio
lateral da paquimeninge para formar a veia jugular interna. Normalmente o
golfo da jugular e o buraco rasgado posterior são maiores do lado direito.
 QUAIS SÃO OS TRÊS NERVOS QUE PASSAM PELO BURACO RASGADO
POSTERIOR?
 Além da veia jugular interna, passam pelo buraco rasgado posterior os três
nervos:
 Nono ou glossofaríngeo
 Décimo ou pneumogástrico (também chamado de vago ou cardiopneumoentérico).
 Décimo primeiro ou espinhal.

 QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO PARA EXAME RADIOLÓGICO DO BURACO


RASGADO POSTERIOR?
 A principal indicação para exame do buraco rasgado posterior é o tumor
de glômus jugulares.

 QUAIS SÃO AS INC. PARA EXAME RADIOLÓGICO DO BURACO RASGADO


POSTERIOR?
 As incidências para exame do buraco rasgado posterior são:
 Incidência de chaussé II
 Incidência de Hirtz – comparativa e localizada
 Incidência semi-Hirtz
 Tomografias:
 transorbitária (AP)
 perfil

 QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA EXAME RADIOLÓGICO DO BURACO


RASGADO POSTERIOR?
 A incidência de rotina para BRP é Chaussé II DIR/ESQ.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA INC. DE CHAUSSÉ II PARA BURACO RASGADO


POSTERIOR?
 Nesta incidência a cabeça deve estar rodada de 10 a 20º para o lado a ser
radiografado, com a boca aberta; a cabeça deve estar também, estendida
até que a linha imaginária, que vai da espinha nasal anterior ao CAE fique
perpendicular ao PM.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE CHAUSSÉ II PARA BURACO


RASGADO POSTERIOR?
 O raio central deverá ser perpendicular, penetrando na comissura labial
externa do lado contrário a ser examinado.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ PARA BURACO


RASGADO POSTERIOR?
 Quando o posicionamento for difícil para o paciente, que geralmente
acontece com pacientes obesos ou de pescoço curto, devemos fazer a
incidência com o paciente sentado estendendo ao máximo a cabeça até
que encoste na estativa vertical. O PMS do paciente coincidindo coma a
LCM.

 POR QUE DEVEMOS FAZER A INC. COMPARATIVA DE HIRTZ PARA BURACO


RASGADO POSTERIOR?
 Apesar de sabermos que no lado direito o golfo da jugular e o buraco
rasgado posterior são maiores, devemos fazer a comparativa para
surpreendermos patologias no lado sem possíveis alterações. Devemos
fazer uma diafragmação suficiente para obtermos um bom detalhe.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPARATIVA DE HIRTZ PARA


BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Raio central perpendicular à LHA no meio do espaço entre os dois
processos mastóides.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ LOCALIZADA


PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Na projeção localizada de hirtz devemos utilizar um cone de pequena
abertura encostado na região lateral direita ou esquerda do pescoço.
 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ LOCALIZADA PARA
BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Raio central penetrando perpendicular à LHA 3 cm para dentro do
processo mastóide do lado a ser radiografado.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE SEMI-HIRTZ PARA


BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Nesta incidência a cabeça do paciente deverá ficar numa posição
intermediária entre o AP de crânio e o Hirtz, colocando a linha acântion-
meatal perpendicular ao PM. Girar a cabeça do paciente 25º para o lado
oposto a ser radiografado.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE SEMI-HIRTZ PARA O


BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Raio central perpendicular, penetrando no gônio (ângulo da mandíbula).

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A TOMOGRAFIA EM TRANS-


ORBITÁRIA EM AP PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Devemos fazer cortes tomográficos do meio do CAE para baixo, num total
de 5 cortes separados um do outro de 0,3 cm.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA TOMOGRAFIA TRANS-ORBITÁRIA EM


AP PARA BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Raio central incidindo na região do násion, passando pelo CAE.

 QUAL É A TÉCNICA IDEAL PARA REALIZARMOS A TOMOGRAFIA EM PERFIL PARA


BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Devemos fazer os cortes tomográficos a partir de 2 cm abaixo do PMS
como corte preliminar.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA TOMOGRAFIA EM PERFIL PARA O


BURACO RASGADO POSTERIOR?
 Raio central incidindo no meio do espaço compreendido entre o CAE e o
processo mastóide com o lado a examinar em contato com a mesa.

 ONDE ENCONTRA-SE SITUADO O OSSO TEMPORAL?


 O osso temporal encontra-se situado na parte inferior e lateral do crânio
entre o occipital, o parietal e o esfenóide.
 QUAIS SÃO AS CINCO PORÇÕES DO OSSO TEMPORAL?
 O osso temporal apresenta-se dividido em cinco porções:
 Porção escamosa
 Porção mastóidea
 Porção estilóide
 Porção timpânica
 Porção petrosa (rochedo)

 COMO SE APRESENTA ANATOMICAMENTE A PORÇÃO ESCAMOSA DO OSSO


TEMPORAL?
 A porção escamosa do osso temporal apresenta uma face convexa lisa,
que forma parte da fossa temporal. De sua parte externa inferior, projeta-
se o processo zigomático em direção anterior para formar a escada
zigomática com o processo temporal do malar (ou zigomático). A face
interna é côncava e encontra-se em relação com o centro; articula-se
posteriormente com a grande asa do esfenóide. A outra face da porção
escamosa é a circunferência.
 Em sua porção póstero-inferior, está unida, de um lado à sutura escamo-
mastóidea (porção mastóidea) e do outro lado ao rochedo (cisura de
glasser).

 COMO SE APRESENTA ANTOMICAMENTE A PORÇÃO MASTÓIDEA DO OSSO


TEMPORAL?
 Na porção mastóidea do osso temporal sua face externa termina abaixo,
numa eminência volumosa, chamado processo mastóideo. Já a face
interna, côncava, irregular, corresponde ao cerebelo; a circunferência
articula-se com os ossos parietal e occipital. As selas mastóideas são
numerosas cavidades Qua fazem parte da conformação interna.

 O QUE CONSTITUI A PORÇÃO ESTILÓIDE DO OSSO TEMPORAL?


 Projeção látero-inferior do rochedo, constitui a zona de inserção de
músculos e ligamentos tais como:
 posteriormente: ligamento estilóideo
 internamente: (na base) ligamento estilo-faríngeo
 externamente: ligamento estilo-maxilar
 inferiormente: músculo estilo-glosso

 QUAIS SÃO OS LIMITES DA PORÇÃO ESTILÓIDE DO OSSO TEMPORAL?


 Os limites da porção estilóide do osso temporal são:
 externo: parótida
 interno: veia jugular

 O QUE É A PORÇÃO TIMPÂNICA DO OSSO TEMPORAL, ONDE ESTÁ LOCALIZADA


E COMO SE APRESENTA ANATOMICAMENTE?
 A porção timpânica é uma lâmina óssea curva situada entre o rochedo e a
escama. Sua superfície anterior é triangular e está em contato com a
glândula parótida. Seu bordo superior se une com o tubérculo zigomático
posterior através da cisura tímpano-escamosa e com a cavidade glenóide
pela cisura petrotimpânica. A porção timpânica forma a parede anterior, o
assoalho e a porção baixa posterior do CAE.

 QUAL É A FORMA DA PORÇÃO PETROSA (ROCHEDO) E COMO PODE SER


DIVIDIDA?
 A porção petrosa tem a forma de uma pirâmide tiangular e podemos dividi-
la em:
 Base: orifício do CAE
 Vértice: dirigido para frente e para dentro.
 Faces: em número de quatro: ântero-superior, póstero-inferior, ântero-inferior, póstero-
superior. o aparelho auditivo está situado em sua grande parte no rochedo (porção
petrosa) do osso temporal.

 COMO É O FUNCIONAMENTO DO OUVIDO?

 As ondas sonoras fazem vibrar a membrana do tímpano e as vibrações


são transmitidas através dos ossículos (martelo, bigorna e estribo) à janela
oval no vestíbulo (ouvido interno). Conduzidas pela perilinfa e endolinfa
vão impressionar as células neuro-epiteliais, que constituem o órgão
terminal da audição (órgão de corti). Nele originam-se os impulsos
nervosos da audição, que são traduzidos e interpretados pelo cérebro.

 COMO SE DIVIDE O OUVIDO?

 O ouvido (ou orelha pela nova nomenclatura), divide-se em três porções:

 Ouvido externo

 Ouvido médio

 Ouvido interno

 QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO OUVIDO EXTERNO?

 Os principais componentes do ouvido externo que dão expressão


radiológica são:

 Pavilhão auricular: é uma cúpula cartilaginosa para captação do som.

 Conduto Auditivo Externo (CAE): orifício pertencente à parte mais lateral do rochedo. Seu
limite medial em fronteira com o ouvido médio se faz através da membrana do tímpano.
 QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMPONENTES DO OUVIDO MÉDIO?
 Os principais componentes do ouvido médio que dão expressão
radiológica são:
 Caixa do tímpano
 Cavidade mastóidea
 Trompa de Eustáquio
 Esporão de Chaussé

 COMO PODEMOS DIVIDIR A CAIXA DO TÍMPANO?


 Dividimos a caixa do tímpano em três partes:
 Ático ou epitímpano ou lajeta: parte superior da caixa do tímpano, onde estão localizados
os ossículos é a parte mais importante.
 Mesotímpano: espaço hipertransparente aos raios-x (com ar) entre o epitímpano e
hipotímpano.
 Hipotímpano: parte mais inferior da caixa do tímpano, uma cavidade hipertransparente
onde no seu assoalho abre a trompa de Eustáquio para fazer a comunicação do ouvido
médio com o meio externo.

 QUAL É A DIVISÃO DAS PAREDES DA CAIXA DO TÍMPANO?


 Podemos dividir a caixa do tímpano em:
 Externa: esporão de Chaussé (parede externa do ático e membrana do tímpano)
 Medial (interna): formada pelas estruturas do labirinto.
 Superior: tegmen tympani
 Inferior: assoalho da caixa ou recesso hipotimpânico.

 QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS COMPONENTES QUE FORMAM O CONTEÚDO DA


CAIXA DO TÍMPANO?
 Os principais componentes que formam o conteúdo da caixa do tímpano
são os ossículos e o ar, que dão a imagem radiotransparente da região.

 QUAIS SÃO OS OSSÍCULOS DO OUVIDO?


 Os ossículos do ouvido são em número de três: martelo, bigorna e estribo.

 COMO SÃO OS OSSÍCULOS DO OUVIDO E QUAIS SUAS FUNÇÕES?


 O cabo do martelo está preso à parte superior da membrana do tímpano.
A bigorna tem um corpo articulado à cabeça do martelo, um processo
curto que a prende à parede do ático e um processo longo que se articula
com o estribo. O estribo “fecha” a janela oval (janela do vestíbulo).

 O QUE É PONTO ATICAL E A QUE CORRESPONDE?


 Ponto atical é a região correspondente à massa dos ossículos, visíveis nas
radiografias simples, sem a utilização da tomografia. Corresponde à
cabeça do martelo e ao cabo da bigorna e está situado a 2,5 cm para
dentro, na linha bi-auricular e é o ponto onde deve incidir o raio central nas
incidências para ouvido médio.

 QUAL É A DIVISÃO DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA DO OUVIDO MÉDIO?


 A divisão da cavidade mastóidea do ouvido médio é: aditus, antro e células
pneumatizadas.

 O QUE É O ADITUS DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA DO OUVIDO MÉDIO?


 Aditus é o canal que comunica o ático com o antro (aditum and antrum =
caminho para o antro), que na criança é mais amplo.

 O QUE É O ANTRO DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA DO OUVIDO MÉDIO E QUAL A


SUA LOCALIZAÇÃO?
 O antro é uma célula cheia de ar, que se localiza para trás, na mastóide.
Dá origem às demais células pneumatizadas. As infecções da caixa
propagam-se para o antro, sobretudo na criança onde o aditus é mais
amplo. Também os colesteatomas (tumor) do ático costumam crescer para
o antro.

 QUAL É A MEDIDA DO ANTRO DA CAVIDADE DA MASTÓIDEA DO OUVIDO MÉDIO?


 O antro tem forma e medidas também muito variáveis. A sua forma é
aproximadamente triangular, com a base para cima e mede cerca de 0 a 6
mm podendo, de um lado, ser maior do que o outro, devido às pequenas
células que o cercam, seu contorno é festoneado e pouco nítido (o
contorno bem delineado é visto no antro patológico com colesteatoma).

 ONDE SÃO ENCONTRADAS AS CÉLULAS PNEUMATIZADAS DA CAVIDADE DA


MASTÓIDE DO OUVIDO MÉDIO? QUAL É A SUA EXTENSÃO?
 As células pneumatizadas são encontradas, em condições normais, na
mastóide. Esta pneumatização parte do antro, às vezes se estende à
escama e ao rochedo e mais raramente pode ir além do osso temporal
(no occipital, por exemplo). A pneumatização é extremamente variável de
um indivíduo para o outro e ás vezes de um lado para outro, em uma
mesma pessoa.

 QUAIS SÃO OS TIPOS DE PNEUMATIZAÇÃO EXISTENTES NA CAVIDADE DA


MASTÓIDE DO OUVIDO MÉDIO?
 Os tipos de pneumatização da cavidade da mastóide são:
 mastóide diplóica: predominância de massa óssea.
 Mastóide pneumática: predominância de células com ar.
 Mastóide pneumo-diplóica: tipo misto.

 O QUE É TROMPA DE EUSTÁQUIO DO OUVIDO MÉDIO?


 A trompa de Eustáquio do ouvido médio é um canal que faz comunicação
entre o rino-farínge e o ouvido médio. Abre-se no ouvido, no hipotímpano e
é a responsável pela manutenção da pressão dentro do ouvido.

 O QUE É ESPORÃO DE CHAUSSÉ DO OUVIDO MÉDIO?


 O esporão de Chaussé do ouvido médio é um acidente exclusivamente da
anatomia radiológica. É encontrado na parede lateral do ático, também
chamado de muro ou lajeta, tem importância no estudo do colesteatoma.

 O QUE É OUVIDO INTERNO E QUAIS SÃO SEUS PRINCIPAIS COMPONENTES?


 O ouvido interno participa tanto do equilíbrio como da audição e seus
componentes são: labirinto, vestíbulo, cóclea do caracol, canais semi-
circulares e conduto auditivo interno (CAI).

 O QUE É O LABIRINTO DO OUVIDO INTERNO?


 O labirinto é onde se encontram no ouvido interno, estruturas da audição e
do equilíbrio como vestíbulo, cóclea, canais semi-circulares etc.

 O QUE É O VESTÍBULO DO OUVIDO INTERNO?


 O vestíbulo do ouvido interno é de onde partem os canais semi-circulares.
No vestíbulo encontramos os líquidos perilinfa e endolinfa.

 O QUE É CÓCLEA (OU CARACOL) DO OUVIDO INTERNO?


 A cóclea é onde percorre o nervo coclear. É um órgão da audição.

 QUANTOS SÃO OS CANAIS SEMI-CIRCULARES?


 Os canais semi-circulares são em número de três: o superior, o lateral ou
externo e o posterior. O canal semi-circular superior é o único que não é
visível radiologicamente (a não ser em cortes tomográficos especiais).

 O QUE É O CONDUTO AUDITIVO INTERNO DO OUVIDO INTERNO?


 O CAI é um canal longo que percorre grande extensão do rochedo. A sua
abertura na base craniana chama-se porus acusticus.

 QUAIS SÃO OS NERVOS QUE PASSAM PELO CAI DO OUVIDO INTERNO?


 Pelo conduto auditivo interno passam dois nervos, o 7º e o 8º pares:
 O sétimo par é o nervo facial.
 O oitavo par é o nervo esteato acústico: ramo coclear – audição e ramo vestibular –
equilíbrio.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS OBSERVAÇÕES QUE DEVEMOS FAZER AO


REALIZARMOS O ESTUDO RADIOLÓGICO DO OSSO TEMPORAL?
 As principais observações são:
 Devemos conhecer a finalidade de cada incidência, sabendo perfeitamente a anatomia
radiológica de cada uma delas.
 Os componentes do ouvido são muito pequenos, por isso temos que estudar
radiologicamente fazendo uma colimação máxima das estruturas para obtermos o melhor
detalhe.
 O paciente deverá ficar o mais imobilizado possível e nunca devemos deixar de colocar a
identificação correta nas radiografias.
 Outro fator de grande valia é a utilização dos ecrans do tipo grão fino, pois conseguimos
um maior detalhe nas imagens radiográficas.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS INC. PARA AVALIAÇÃO DAS MASTÓIDES?


 As principais incidências para mastóides são: Schuller, Stenvers e Mayer,
porém apenas das mastóides sem podermos visualizar os ossículos nem o
esporão, portanto com estas incidências não analisaremos a caixa do
tímpano, sede do ouvido.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS INC. PARA PESQUISA DE COLESTEATOMA COMO


COMPLICAÇÃO DE OTITE CRÔNICA?
 Neste caso de pesquisa de colesteatoma, as principais incidências são:
trans-orbitária, Guillen, Chaussé III e tomografia.

 QUAIS SÃO AS INC. UTILIZADAS QUANDO HÁ SUSPEITA DE NEURINOMA


ACÚSTICO OU TRAUMA DO ROCHEDO?
 Neste caso de suspeita de neurinoma acústico ou trauma do rochedo,
devemos fazer em primeiro lugar a Trans-orbitária, Stenvers, Hirtz e
Breton (Reverchon). É importante observar que a única incidência que é
imprescindível em todos os casos é a trans-orbitária.

 QUAIS SÃO AS INC. BÁSICAS EM RADIOTOLOGIA?


 As incidências básicas em radiotologia são:
 Trans-orbitária comparativa (bilateral)
 Trans-orbitária uni-lateral (inc. de Guillen)
 Chaussé III
 Schuller

 QUAIS SÃO AS INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES EM RADIOTOLOGIA?


 As incidências complementares em radiotologia são:
 Stenvers
 Reverchon (Breton)
 Hirtz
 Mayer
 Chaussé II

 QUAIS SÃO AS TOMOGRAFIAS EM RADIOTOLOGIA?


 As tomografias em radiotologia são:
 Frontal
 Perfil DIR/ESQ
 HIRTZ

 QUAIS SÃO AS INC. PANORÂMICAS DO CRÂNIO?


 As incidências panorâmicas do crânio são:
 PA
 Perfil DIR/ESQ
 Reverchon

 QUAIS SÃO AS INC. NECESSÁRIAS PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO DA CAIXA DO


TÍMPANO?
 Para o estudo da caixa do tímpano, as 4 incidências básicas (trans-
orbitária comparativa bilateral, inc. de Guillen, Chaussé III, Schuller), são
suficientes para nos dar um excelente estudo, permitindo-nos estudar os
colesteatomas, problema da grande maioria dos casos de estudo
radiológico da caixa do tímpano.
 QUAIS SÃO AS INC. INDICADAS EM CASO DE ESTUDO RADIOLÓGICO DO CRÂNIO
EM CRIANÇAS AGITADAS?
 Em crianças muito agitadas utilizamos a incidência de Reverchon pela sua
facilidade de execução. Nestas crianças quando não é possível fazer um
exame completo, procuramos executar pelo menos a trans-orbitária, para
termos uma noção de conjunto e o Reverchon para avaliarmos a mastóide
(pneumatização).

 QUAL É A PRINCIPAL FINALIDADE DA EXECUÇÃO DAS INC. PANORÂMICAS DO


CRÂNIO?
 A finalidade das radiografias em PA de crânio, perfil e Reverchon são
feitas apenas com a finalidade de se procurar outras lesões fora do osso
temporal que possam estar relacionadas à lesão do ouvido (histicitose X,
por exemplo).

 A QUE CORRESPONDE A PAREDE SUPERIOR DO CAE?


 A parede superior do CAE corresponde externamente ao limite superior do
trágus.

 QUAL É A PRINCIPAL INC. PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO DO OUVIDO?


 A principal incidência para o estudo radiológico do ouvido é a trans-
orbitária bilateral.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. TRANS-ORBITÁRIA


BILATERAL?
 Na incidência trans-orbitária bilateral a cabeça do paciente deverá estear
fletida ao máximo, até que o plano que vai do násion até a parede superior
do CAE esteja perpendicular ao PM. Podemos utilizar um apoio
radiotransparente sob a região mais alta em caso de dificuldade de
posicionamento.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC. TRANS-


ORBITÁRIA BILATERAL?
 As principais estruturas demonstradas na incidência trans-orbitária bilateral
são:
 caixa do tímpano
 ossículos
 esporão
 canais semi-circulares superior e lateral
 ouvido interno

 QUAL É A VISÃO OBTIDA COM A REALIZAÇÃO DA INC. TRANS-ORBITÁRIA


BILATERAL?
 A incidência trans-orbitária bilateral nos dá um visão de conjunto bilateral,
tanto no ouvido médio quanto no ouvido interno, permitindo-nos fazer uma
análise comparativa da transparência das paredes e do conteúdo ossicular
das caixas do tímpano, dos blocos labirínticos e dos CAI.

 COMO DEVERÁ ESTAR A IMAGEM DO ROCHEDO NAS INC. TRANS-ORBITÁRIA


BILATERAL?
 Na projeção trans-orbitária bilateral, imagem do rochedo deve projetar-se
dentro da órbita de maneira que o seu bordo superior não se superponha
com o bordo inferior da órbita.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. TRANS-ORBITÁRIA BILATERAL?


 O raio central perpendicular, penetrando no násion, passando pelo teto do
CAE (ou inclinação podálica, quando o paciente não conseguir manter o
posicionamento), de maneira que o raio central passe pelo plano que vai
do násion ao teto do CAE.

 QUAL É O CONJUNTO DAS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC.


DE GUILLEN (T O U)?
 As principais estruturas demonstradas na incidência de Guillen são:
 CAE
 Esporão de Chaussé
 Antro
 Canais semi-circulares – superior e lateral
 Ossículos
 Caracol
 Vestíbulo
 CAI

 QUAL É A PRINCIPAL ESTRUTURA VISUALIZADA NA INC. DE GUILLEN (TOU)?


 A principal estrutura visualizada na incidência trans-orbitária unilateral são
os ossículos, que aparecem dissociados entre os esporão e o canal semi-
circular lateral externo.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. TRANS-ORBITÁRIA


UNILATERAL?
 Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada de
aproximadamente 5º para o lado a ser examinado, devemos fazer
separadamente radiografias do lado esquerdo e direito.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. TRANS-ORBITÁRIA


UNILATERAL?
 O raio central deverá passar pelo plano que vai do násion ao teto do CAE,
penetrando pelo quadrante superior interno da órbita do lado a ser
radiografado, passando no ponto atical (2,5 cm para dentro do plano bi-
auricular).

 QUAL É A PRINCIPAL ESTRUTURA QUE VISUALIZAMOS NA INC. DE CHAUSSÉ III?


 Além das estruturas visualizadas na incidência trans-orbitária unilateral, a
principal estrutura que visualizamos na Chaussé III é o esporão de
Chaussé, que nada mais é que a parede lateral do ático.

 COMO DEVEREMOS FAZER PARA UMA MELHOR DEMONSTRAÇÃO DO ESPORÃO


NA INC. DE CHAUSSÉ III?
 Para obtermos a melhor demonstração possível do esporão de Chaussé,
deveremos fazer uma varredura, ou seja, executar a mesma incidência 2
ou 3 vezes de cada lado, com mínimas variações de rotação da cabeça do
paciente.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE CHAUSSÉ III?


 Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada de
aproximadamente 5º para o lado contrário a ser examinado, devemos
fazer separadamente radiografias do lado direito e lado esquerdo. Esta
incidência também pode ser feita com maior flexão da cabeça ou
angulação caudal do raio, de tal maneira que o raio central penetre mais
acima, na altura das sobrancelhas.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE CHAUSSÉ III?


 O raio central deverá passar pelo plano que vai do násion ao teto do CAE,
penetrando pelo quadrante superior externo tangenciando o rebordo
orbitário externo e passando pelo ponto atical.

 QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC. DE SCHULLER?


 Esta incidência nos mostra a face cirúrgica da mastóide e nos permite
avaliar sua pneumatização. As principais estruturas visualizadas são:
 Parede superior do rochedo
 Sulco do seio venoso lateral
 CAE e CAI superpostos

 QUAL É O PONTO ANATÔMICO VISUALIZADO NA INC. DE SCHULLER?


 Na incidência de Schuller vemos ainda um ponto anatômico chamado de
Ângulo de Citelli (encontrado na parede superior com a posterior do
rochedo).

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE SCHULLER?


 O raio central deverá incidir com uma inclinação podálica de 25 a 30º,
penetrando entre 7,5 cm acima do CAE mais afastado do filme, saindo no
mais próximo que é o lado a ser examinado.

 QUAIS SÃO AS INC. COMPLEMENTARES PARA OUVIDO E QUAL SUA FINALIDADE?


 As cinco incidências a seguir são chamadas complementares e têm a
finalidade específica, algumas vezes para ouvido médio e outras vezes
para ouvido interno:
 Stenvers
 Hirtz
 Reverchon
 Mayer
 Chaussé II

 COMO É REALIZADO O ESTUDO DO OUVIDO EXTERNO?


 O ouvido externo é estudado apenas pelo exame clínico direto e pelas
tomografias, pois as incidências padrões não servem para mostrá-lo.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE STENVERS


VARIANTE COMPLEMENTAR PARA OUVIDO?
 Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada 45º ou um
pouco menos, para o lado contrário a ser examinado, com a finalidade de
colocar o maior eixo do rochedo paralelo ao PM. Devemos fazer
separadamente as radiografias do lado direito e esquerdo.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE STENVERS VARIANTE


COMPLEMENTAR PARA OUVIDO?
 O raio central deverá ser perpendicular penetrando no meio do espaço
entre o rebordo externo da órbita e o conduto externo do lado a ser
radiografado (mais ou menos no meio da LHA).

 O QUE DIFERENCIA A INC. DE STENVERS VARIANTE COMPLEMENTAR PARA


CLÁSSICA?
 A diferença é que na incidência de Stenvers variante o paciente é
posicionado em decúbito dorsal (DD) e na Stenvers clássica o paciente é
posicionado em decúbito ventral (DV).

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. STENVERS COMPLEMENTAR


CLÁSSICA?
 Raio central perpendicular, saindo no meio do espaço entre o bordo
externo da órbita e o CAE e do lado a ser radiografado.

 QUAL É O MÉTODO PARA COLOCAR O ROCHEDO PARALELO AO PLANO DA


MESA (PM) SEM O AUXÍLIO DO GONIÔMETRO COM O PACIENTE EM DD?
 Colocar o maior eixo das regiões anteriores dos dedos das mãos
coincidindo com o maior eixo dos pavilhões auriculares direito e esquerdo
logo após afastar os polegares até o direito encontrar com o esquerdo
fazendo rotação até o polegar do lado a ser examinado ficar paralelo ao
PM. Como em todos os posicionamentos de crânio, o operador deverá
estar na extremidade da mesa.

 QUAL É O MÉTODO PARA COLOCAR O ROCHEDO PARALELO AO PLANO DA


MESA (PM) SEM O AUXÍLIO DO GONIÔMETRO COM O PACIENTE EM DV?
 Colocar o dedo indicador no processo mastóide do lado a ser examinado e
o indicador da outra mão no rebordo orbitário externo do lado oposto
àquele. Fazemos a rotação até que ambos os dedos indicadores estejam a
uma mesma altura do PM. Naturalmente nós nos colocamos à cabeceira
do paciente.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NAS INC. DE


STENVERS?
 As principais estruturas são:
 CAE
 CAI
 Ponta do rochedo
 Uma visão do rochedo em toda a sua extensão, uma vez que o raio central entra
perpendicular a ele.
 Antro
 Mastóide
 Vestíbulo
 Canais semi-circulares
 Cóclea

 QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. DE STENVERS?


 A incidência de Stenvers apresenta mais interesse no ponto de vista oto-
neurológico, pois apresenta grande valor na pesquisa dos neurinomas do
acústico; devemos Ter o cuidado de não confundir células da ponta do
rochedo com neurinomas do acústico, isto porque a ponta do rochedo bem
dissociada pode estar às vezes pneumatizadas.

 QUAIS ESTRUTURAS NÃO SÃO BEM VISUALIZADAS NAS INC. DE STENVERS


CLÁSSICA E VARIANTE?
 As incidências de Stenvers (clássica ou variante) não nos mostra bem os
ossículos nem o esporão de Chaussé.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. COMPLEMENTAR DE


HIRTZ (SUBMENTO-VÉRTICE) PARA OUVIDO?
 O ideal é trabalharmos com o raio central perpendicular à LHA para
evitarmos distorções de imagens resultantes da inclinação da ampola.
Podemos fazer a incidência para os dois lados e/ou separadamente para o
lado esquerdo e direito. O posicionamento deve ser perfeito, caso contrário
a mandíbula projeta-se em cima da caixa do tímpano, impossibilitando a
sua análise.

 QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. COMPLEMENTAR DE HIRTZ SUBMENTO


VÉRTICE?
 A incidência de Hirtz é utilizada em geral para base do crânio, podendo ser
usada especialmente para estudo do ouvido nas infecções, tumores e
traumatismos.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NAS INC.


COMPLEMENTARES DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE PARA OUVIDO?
 As principais estruturas são:
 Rochedo
 Caixa do tímpano
 Ossículos
 Trompa de Eustáquio
 CAI

 QUAIS SÃO AS OBSERVAÇÕES A SEREM FEITAS COM RELAÇÃO AO DIAFRAGMA


E POSICIONAMENTO NA INC. COMPLEMENTAR DE HIRTZ SUBMENTO VÉRTICE?
 Nesta incidência é imprescindível uma boa diafragmação do feixe de raios-
x, a fim de evitar radiação secundária, pois a espessura a atravessar é
grande e o diafragma aberto tira muito detalhe. Não devemos utilizar a
incidência de Hirtz em DV (vértico submento), pois sempre trabalhamos
com grandes inclinações podálicas, resultando em grandes distorções de
imagens.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. COMPLEMENTAR DE


REVERCHON (BRETON, TOWNE) PARA OUVIDO?
 Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar fletida até que
aproxime o queixo da fúrcula esternal; geralmente conseguimos uma boa
demonstração do rochedo com uma inclinação podálica de 25º em relação
à LHA, que é um pouco menor que no Reverchon para base do crânio
onde a angulação é de 35º; devemos fazer a incidência duas vezes,
variando ligeiramente o ângulo.

 EM CASO DE PATOLOGIA, QUAIS INC. COMPLEMENTARES DEVEMOS FAZER


PARA OBTERMOS UM ESTUDO MAIS DETALHADO PARA ESTUDO DO OUVIDO?
 Quando houver uma patologia que exija um estudo mais detalhado,
devemos fazer além da incidência bilateral, radiografias unilaterais direita e
esquerda.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPLEMENTAR DE


REVERCHON PARA OUVIDO?
 Raio central com inclinação podálica de 25º na região frontal (pouco
abaixo da área de implantação dos cabelos) e deve passar no CAE.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC.


COMPLEMENTAR DE REVERCHON PARA OUVIDO?
 As principais estruturas são:
 Análise do conjunto comparativo do ouvido médio e interno.
 Vestíbulo
 Canal semi-circular superior
 Estudo da pneumatização
 Antro
 CAI
 Rochedo (borda superior e ponta)

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PRA REALIZARMOS A INC. COMPLEMENTAR DE


MAYER?
 A cabeça deve sofrer uma rotação de 45º para o lado a ser examinado.
Podemos usar as mesmas técnicas de Stenvers para fazer a rotação de
45º da cabeça do paciente se não possuirmos o goniômetro.

 A QUE CORRESPONDE A INC. COMPLEMENTAR DE MAYER?


 Esta projeção corresponde a uma axial de rochedo, pois ele se apresenta
verticalizado e o raio central percorre seu maior eixo. Assim, a posição da
cabeça utilizada para fazer o Stenvers do lado direito corresponde à
mesma posição para fazer o Mayer do lado esquerdo e vice-versa.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPLEMENTAR DE MAYER?


 O raio central com inclinação de 45º podálicos penetrando na região frontal
oposta e saindo no CAE do lado a ser examinado.

 QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC.


COMPLEMENTAR DE MAYER?
 As principais estruturas são:
 Células pneumatizadas da mastóide
 Sulco do seio venoso lateral
 CAE processo mastóide
 ATM
 Arcada zigomática

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. COMPLEMENTAR DE


CHAUSSÉ II PARA OUVIDO?
 Nesta incidência a cabeça do paciente deverá estar rodada de 10 a 20º
para o lado a ser radiografado com a boca aberta; a cabeça deverá estar
um pouco estendida, até que a linha imaginária que vai da espinha nasal
anterior ao CAE fique perpendicular ao PM.

 QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS DEMONSTRADAS NA INC. COMPLEMENTAR DE


CHAUSSÉ II PARA OUVIDO?
 A incidência de Chaussé II apresenta uma indicação limitada para o
estudo do rochedo. Sua principal indicação fica por conta dos tumores do
glomus da jugular, acometendo a região do golfo da jugular e do buraco
rasgado posterior que ficam logo atrás do rochedo.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. COMPLEMENTAR DE CHAUSSÉ


II PARA OUVIDO?
 Raio central perpendicular, penetrando na comissura labial externa do lado
contrário a ser radiografado.
 POR QUE AO FAZERMOS UM ESTUDO LOCALIZADO DO CRÂNIO, DEVEMOS FAZER
UMA INC. PANORÂMICA DA REGIÃO?
 Para qualquer estudo localizado é imprescindível possuirmos radiografias
panorâmicas da região, pois podemos encontrar lesões no ouvido
resultantes de patologias cranianas ou vice-versa, que podem dar
demonstrações radiológicas vindo a esclarecer o diagnóstico.

 POR QUE MOTIVO OS SEIOS PARANASAIS SÃO MUITO VISÍVEIS ATRAVÉS DAS
RADIOGRAFIAS?
 Os seios paranasais, por serem cavidades pares e assimétricas, cheias
de ar e em comunicação com as fossas nasais, são muito visíveis através
das radiografias.

 POR QUE NÃO É POSSÍVEL REPRESENTAR OS SEIOS PARANASAIS NUMA MESMA


RADIOGRAFIA?
 O primeiro seio estende-se na direção lateral (seios frontais e seios
maxilares), o outro, na direção sagital (etmoidais e esfenoidais), não é
possível, pois, representá-los numa mesma radiografia, pelas diferentes
localizações de ambos os grupos e por estarem cobertos por estruturas
densas.

 ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SEIOS FRONTAIS?


 Os seios frontais estão entre as tábuas da escama do osso frontal e se
estendem para cima, lateralmente, e para trás. Estes seios estão
separados por uma fina parede óssea, o septo intersinusial. Variam
grandemente de tamanho. Os seios frontais, comunicam-se com a fossa
nasal, através do meato médio (espaço entre o corneto médio e inferior).

 ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SEIOS MAXILARES?


 Os seios maxilares são os maiores dos seios paranasais e estão situados
no corpo dos maxilares, tendo geralmente a forma piramidal. A parede
posterior da maxila separa o seio maxilar das fossas intratemporais e
pterigopalatina. A parede anterior está relacionada com a face e
comunicam-se com a fossa nasal, através do meato médio (espaço entre o
meato médio e inferior).

 O QUE SÃO SEIOS ETMOIDAIS E COMO SÃO DIVIDIDOS?


 Os seios etmoidais compreendem duas pequenas cavidades chamadas
células etmoidais, que podem ser divididas em dois grupos:
 Anteriores: comunicam-se com a fossa nasal através do meato médio (espaço entre o
corneto médio e inferior).
 Posteriores: comunicam-se com a fossa nasal através do meato superior (espaço entre o
corneto superior e médio).

 ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SEIOS ESFENOIDAIS?


 Os seios esfenoidais estão localizados estão localizados no corpo do osso
esfenóide. Variam muito em tamanho. Podem ser divididos em parte
direita e parte esquerda (cada qual podendo ser chamado de seio
esfenoidal), por um septo ósseo. Comunicam-se com a fossa nasal
através do meato superior (espaço entre o corneto superior e o médio).

 QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES PARA O EXAME RADIOLÓGICO DOS SEIOS


PARANASAIS?
 As radiografias dos seios paranasais apresentam como principais
indicações os processos inflamatórios (sinusites) do próprio seio ou de
estruturas adjacentes, lesões tumorais ou pseudotumorais tais como
abcesso dentário ou cistos e também nos traumatismos craniofaciais.

 QUAIS SÃO AS INC. PANORÂMICAS PARA ESTUDO DOS SEIOS DA FACE?


 As incidências para seios da face (SAF) são:
 Fronto-naso
 Mento-naso
 Perfil
 Hirtz submento-vértice e vértico-submento
 QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ESTUDO DOS SEIOS DA FACE?
 As incidências de rotina para SAF são:
 Fronto-naso
 Mento-naso

 O QUE DEVERÁ SER FEITO AO ENCONTRARMOS PATOLOGIAS NAS INC. DE


ROTINA PARA SAF?
 Quando nas incidências de rotina (fronto e mento-naso) encontrarmos
alguma patologia, então incluimos no estudo as incidências de Hirtz
(submento-vértice) e o perfil do lado da patologia.

 QUAIS SÃO AS INC. COMPLEMENTARES PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO DOS


SEIOS DA FACE?
 As incidências complementares para SAF são :
 Incidência de Hirtz (variante) para seios nasais
 Oblíquas de mento-naso, para seios maxilares
 Oblíquas (inc. de Rheese) (OAD e OAE) para células etmoidais
 Incidência vértico-bucal, para seios esfenoidais

 QUAIS SÃO AS INC. PARA OS ESTUDOS CONTRASTADOS DOS SEIOS DA FACE?


 As incidências para estudo contrastado para SAF são:
 Fronto-naso
 Mento-naso
 Hirtz (submento-vértice)
 Perfil direito e esquerdo

 QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM RELAÇÃO AO


POSICIONAMENTO PARA SAF?
 Todas as incidências para seios nasais devem ser feitas de preferência
com o paciente em posição ortostática ou sentado, a fim de
surpreendermos a existência de nível líquido, que definiria uma sinusite
aguda. devemos também realizar os posicionamentos na cabeceira da
mesa (se for o caso).

 QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM RELAÇÃO ÀS TÉCNICAS


PARA SAF?
 Por serem radiografias que exigem o máximo de detalhe, devemos sempre
utilizar cones ou cilindros, com uma abertura que inclua na projeção todas
as regiões dos seios paranasais. Devemos Ter o cuidado de retirar da
cabeça do paciente grampos, prendedores de cabelo, brincos, colares e
próteses dentárias metálicas.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. PANORÂMICA DE


FRONTO-NASO PARA SAF?
 Nesta incidência, as mãos devem estar apoiadas lateralmente aos ombros,
que deverão estar num mesmo plano transverso ao maior eixo da mesa. O
posicionamento do fronto-naso é o mesmo do PA de crânio.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE FRONTO-NASO PARA SAF?


 Raio central paralelo à LHA (com uma inclinação média de 12º podálico),
saindo no násion.

 O QUE CONSEGUIMOS VISUALIZAR NA INC. FRONTO-NASO PARA SAF?

 No fronto-naso vemos principalmente os seios frontais e etmoidais,


devendo incluir na imagem os seios maxilares. Os seios esfenoidais
aparecem logo abaixo do assoalho da sela túrsica, com pouca definição.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. MENTO-NASO PARA


SAF?
 O paciente deverá estender o pescoço, apoiando a cabeça pela ponta do
mento (protuberância mentoniana) de maneira que a linha imaginária que
vai do trágus até a ponta do mento fique perpendicular ao PM. A LHA
formará um ângulo de 45º com o PM.
 QUAL É A PRINCIPAL ESTRUTURA DEMONSTRADA NA INC. DE MENTO-NASO
PARA SAF?
 O mento-naso demonstra principalmente os seios maxilares, devendo-se
incluir na imagem os seios frontais. Os seios etmoidais aparecem com
pouca definição.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE MENTO-NASO PARA SAF?


 O raio central incidirá perpendicular, saindo na região da espinha nasal
anterior.

 QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS MELHOR VISUALIZADAS NA INC. DE PERFIL DIR/ESQ


CONTRASTADO PARA SAF?
 No perfil contrastado para SAF vemos os seios paranasais do lado direito
e esquerdo superpostos, mas conseguimos visualizar a região dos quatro
seios com boa definição. Além disso o perfil apresenta importância para
demonstrar as lesões com noção de profundidade.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFIL CONTRASTADO


PARA SAF?
 Raio central penetrando no meio da comissura externa do olho (ou rebordo
externo da órbita), mais afastada do filme.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ (SUBMENTO-


VÉRTICE) PARA SAF?
 Quando fizermos com o paciente sentado, deverá ser no bucky vertical,
pendendo para trás a cabeças, até encostar o vértice craniano. Quando
fizermos com o paciente em DD, deve-se colocar um travesseiro sob as
costas do paciente e fazê-lo pender a cabeça até chegar ao máximo de
extensão, apoiando a região do vértice craniano sobre a mesa.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ (SUBMENTO-


VÉRTICE) PARA SAF?
 Raio central deverá incidir perpendicular à LHA, cruzando seu terço
anterior (osso malar).

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ (VÉRTICO-


SUBMENTO) PARA SAF?
 O paciente deverá estender ao máximo a cabeça e apoiá-la pela ponta do
mento. Não se costuma fazer esta incidência de rotina devido a maior
inclinação que teremos que dar, com uma distorção de imagem e perda de
detalhe.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ VÉRTICO-SUBMENTO


PARA SAF?
 O raio central deverá incidir perpendicular à LHA, cruzando o seu terço
anterior (osso malar).

 QUAIS SÃO AS ESTRUTURAS MELHOR DEMONSTRADAS NAS INC. DE HIRTZ PARA


SAF?
 As incidências de Hirtz demonstram com boa definição os seios
esfenoidais e etmoidais. Os seios maxilares aparecem com pouca
definição.

 QUAL É O POSICIONAMENTO PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ VARIANTE


SUBMENTO-VÉRTICE PARA SAF?
 Para esta incidência utilizamos o mesmo posicionamento da incidência de
Hirtz.

 COMO DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ VARIANTE


SUBMENTO-VÉRTICE?
 Raio central com uma inclinação entre 20 a 30º cefálicos penetrando no
corpo da mandíbula.

 QUAL DEVERÁ SER O POSICIONAMENTO PARA INC. OBLÍQUA MENTO-NASO


PARA SAF?
 Deverá ser o mesmo posicionamento do mento-naso para seios da face,
com a cabeça rodada 30º para o lado direito e uma radiografia para o lado
esquerdo.

 QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. OBLÍQUA MENTO-NASO PARA SAF?


 Esta incidência tem indicação nos casos em que o radiologista quer fazer
o diagnóstico diferencial entre a sinusite aguda e a crônica, pois com esta
rotação da cabeça podemos individualizar a presença de nível líquido.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. OBLÍQUA MENTO-NASO PARA


SAF?
 Raio central perpendicular, saindo na espinha nasal anterior.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. OBLÍQUAS DE RHEESE


OAD/OAE PARIETO-ORBITAL VARIANTE?
 A cabeça deverá ficar apoiada sobre a mesa, mantendo três pontos de
contato, a protuberância orbitária externa, protuberância malar e o dorso
do nariz do lado a ser examinado.

 QUAL É A FUNÇÃO DA INC. OBLÍQUA DE RHEESE OAD/OAE PARIETO-ORBITAL


VARIANTE?
 Esta incidência tem a função de dissociar das células etmoidais anteriores
das posteriores.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE RHEESE OBLÍQUA PARIETO-


ORBITAL VARIANTE?
 Raio central com uma inclinação podálica de 10 a 20º com função de
afastar a imagem do rochedo, devendo sair no meio da órbita mais
próxima do filme.

 QUAL É A INDICAÇÃO DA INC. VÉRTICO-BUCAL?


 Esta incidência demonstra totalmente os seios esfenoidais, projetados
dentro da cavidade bucal.
 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA INC. VÉRTICO-BUCAL?
 A região dos lábios superior e inferior da boca mais próxima do filme,
paciente em posição ortostática, sentado ou em DV, o paciente deverá
abrir a boca ao máximo e aproximá-la da mesa ou estativa.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. VÉRTICO-BUCAL?


 Raio central com inclinação podálica de 25º, saindo no meio do espaço
entre a arcada dentária superior e inferior.

 QUAL É A TÉCNICA PARA REALIZARMOS UM EXAME RADIOLÓGICO


CONTRASTADO DO SAF?
 O sucesso deste exame depende bastante da cooperação do paciente.
Este deverá estar sentado numa cadeira, com a cabeça estendida. Nesse
momento o paciente fará manobras de limpeza nasal (aspirações rápidas
e repetidas). É introduzido, então, 5 ml de contraste iodado na temperatura
corporal, na fossa nasal; desta forma o contraste irá recobrir a porta de
entrada dos seios paranasais.

 QUAIS SÃO AS INC. CONTRASTADAS PARA SAF?


 As incidências contrastadas para SAF são:
 Mento-naso
 Fronto-naso
 Hirtz (submento-vértice)
 Perfil DIR/ESQ

 QUAL É A FINALIDADE DO FILME DENTAL INTRODUZIDO INTRA-ORAL PARA SAF?


 O filme dental intra-oral pode ser usado para mostrar em sua parte mais
profunda, os seios maxilares (abaixo do plano de inserção dos pré-molares
e molares).

 O QUE É A ÓRBITA?
 A órbita é uma cavidade bilateral, onde se encontram os globos oculares.
Encontramos na órbita, ossos da face e ossos do crânio.

 QUAIS SÃO OS OSSOS DA FACE QUE SE ENCONTRAM NAS ÓRBITAS?


 Os ossos da face que encontramos na órbita são:
 Malar
 Maxila
 Lacrimal
 Palatino

 QUAIS SÃO OS OSSOS DO CRÂNIO QUE SE ENCONTRAM NAS ÓRBITAS?


 Os ossos do crânio que encontramos nas órbitas são:
 Frontal
 Esfenóide
 Etmóide

 COMO DEVERÁ SER O ESTUDO RADIOLÓGICO DA ÓRBITA?


 Todo estudo radiológico da órbita deve ser comparativo, de preferência
quando duas incidências devemos fazer no mesmo filme. Quando o
paciente não puder apoiar as órbitas na mesa utilizamos um suporte sob
sua região frontal, evitando-se assim, contato direto.

 QUAIS SÃO AS INC. PARA ESTUDO RADIOLÓGICO DAS ÓRBITAS?


 As incidências para estudo das órbitas são:
 PA
 Oblíquas anterior DIR/ESQ (OAD/OAE)
 Perfil DIR/ESQ não rigoroso
 Mento-naso (variante)

 QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ESTUDO RADIOLÓGICO DAS ÓRBITAS?


 As incidências de rotina para estudo das órbitas são:
 PA
 OAD/OAE

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE PA PARA ESTUDO


RADIOLÓGICO DAS ÓRBITAS?
 A região frontal e nasal apoiadas sobre a LCM, no mesmo posicionamento
do PA do crânio; com a finalidade de retirar a imagem do rochedo do terço
inferior da órbita; sempre devemos somar de 8 a 10º à inclinação dada
para o PA de crânio.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA PARA ESTUDO


RADIOLÓGICO DAS ÓRBITAS?
 Raio central com uma inclinação de 20º podálicos, saindo no násion.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS AS INC. OBLÍQUAS


ANTERIORES DAS ÓRBITAS?
 O bordo inferior e superior da órbita e o dorso do nariz devem estar
apoiados sobre a LCM. Ambas as órbitas devem ser radiografadas num
mesmo filme para comparação, com a utilização de cilindro ou cone
encostado.

 QUAL É A PRINCIPAL INDICAÇÃO DA INC. E PERFIL DIR/ESQ NÃO RIGOROSO


PARA ÓRBITAS?
 Esta projeção nos mostra com boa definição os bordos supra-orbitários do
frontal e os bordos laterais das órbitas dissociadas.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE PERFIL DIR/ESQ NÃO


RIGOROSO PARA ÓRBITAS?
 Com o corpo em hemi-decúbito lateral, deve colocar-se em posição de
perfil de face, não rigoroso, isto é, encostando a região lateral até
aproximar a protuberância malar da mesa.
 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFIL DIR/ESQ NÃO
RIGOROSO PARA ÓRBITAS?
 Raio central perpendicular, penetrando na comissura externa do olho, mais
afastada do filme.

 QUAL É A TÉCNICA INDICADA PARA A INC. MENTO-NASO VARIANTE PARA


ÓRBITAS?
 O paciente deverá estender o pescoço, apoiando a cabeça pela ponta do
mento (ao nível da protuberância mentoniana), de modo que a linha
imaginária Que vai do trágus até a ponta do mento fique perpendicular ao
PM.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. MENTO-NASO VARIANTE PARA


ÓRBITAS?
 Raio central perpendicular, saindo 1 cm abaixo do násion e a LHA deverá
fazer um ângulo de 45º com o PM.

 O QUE É ARCADA ZIGOMÁTICA?


 Arcada zigomática é uma arcada bilateral que coincide com a LHA e é
formada pela junção do processo malar do osso temporal com o processo
temporal do osso malar.

 COMO É REALIZADO O ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ARCADA ZIGOMÁTICA?


 A arcada zigomática, por ser uma estrutura óssea pouco espessa e de
situação bem externa, está sujeita a fraturas, com muita freqüência. Nos
casos de fraturas incompletas, o diagnóstico radiológico às vezes torna-se
difícil, por isso, exigindo para o estudo radiológico sempre radiografias
comparativas e localizadas, com cilindros e cones.

 QUAIS SÃO AS INC. PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO DA ARCADA ZIGOMÁTICA?


 As incidências para arcada zigomática são:
 Incidência de Hirtz comparativa e localizada submento-vértice e vértico-submento
 Incidência oblíqua semi-axial direita e esquerda.

 QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ARCADA ZIGOMÁTICA?


 As incidências de rotina para arcada zigomática:
 Hirtz comparativa
 Oblíqua semi-axial direita e esquerda

 QUAL É A TÉCNICA INDICADA QUANTO AO POSICIONAMENTO PARA


REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ COMPARATIVA SUBMENTO VÉRTICE PARA
ARCADA ZIGOMÁTICA?
 Quando com o paciente em DD, deve-se colocar um travesseiro nas
costas e prender a cabeça até chegar ao máximo de extensão, apoiando a
região do vértice craniano na mesa. Quando com o paciente sentado
deverá ser feito no bucky vertical, o paciente penderá a cabeça para trás
até encostar o vértice craniano.

 COMO DEVERÁ SER REALIZADA A INC. MENTO-NASO LOCALIZADA PARA


ARCADA ZIGOMÁTICA?
 A região da arcada zigomática a ser examinada coincidindo com a LCM. O
paciente deverá deitar-se em DD, sentado, nos mesmos posicionamentos
anteriores (comparativa).

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. VÉRTICO-SUBMENTO


PARA ARCADA ZIGOMÁTICA?
 O paciente deverá estender ao máximo o pescoço, apoiando a cabeça
pela região mentoniana. Sabemos que a LHA coincide com a arcada
zigomática, por isso, entraremos com o raio central como nas incidências
de Hirtz, perpendicular a ela.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. VÉRTICO-SUBMENTO PARA


ARCADA ZIGOMÁTICA?
 Raio central passando perpendicular no terço anterior da LHA, para todas
as variantes das incidências de Hirtz.
 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. OBLÍQUA SEMI-AXIAL
DIR/ESQ PARA ARCADA ZIGOMÁTICA?
 O paciente deverá estender ao máximo o pescoço, apoiando a cabeça
pela ponta do mento, de maneira que a LHA forme um ângulo de 40º com
o PM.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. OBLÍQUA SEMI-AXIAL DIR/ESQ


PARA ARCADA ZIGOMÁTICA?
 O raio central incidirá formando um ângulo reto com a LHA, passando no
seu terço anterior.

 O QUE É A ARTICULAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR (ATM)?


 A articulação têmporo-mandibular (ATM), pertence ao tipo das articulações
bicondileana e como tal possui duas sinoviais, que são: uma superior,
situada entre o menisco intercondilar e o temporal (é a mais extensa) e
outra inferior, situada abaixo do menisco, entre este e o côndilo.

 QUAL É A CONSTITUIÇÃO DA MANDÍBULA?


 A ATM, possui duas superfícies articulares, uma pertencente à mandíbula
e outra ao temporal. A superfície mandibular está constituída pelo côndilo
da mandíbula , este descansa sobre uma porção mais estreita chamada
colo. É digno de se notar que o revestimento desta superfície é de
formação conjuntiva e não cartilaginosa. A superfície temporal apresenta
ventralmente uma eminência transversal convexa anterior e côncava em
sua posterior, chamadas côndilo temporal (ou tubérculo mandibular); por
trás deste côndilo existe uma cavidade glenóide também revestida de
tecido conjuntivo.

 COMO PODE SER FEITA A CONCORDÂNCIA DAS DUAS SUPERFÍCIES


ARTICULARES?
 Às vezes estas duas superfícies articulares (mandibular e temporal) não se
correspondem exatamente; então esta concordância se faz através do
menisco intrarradicular, que possui uma face côncava em sua parte
anterior e convexa em sua parte posterior, voltadas para o côndilo
temporal e uma face côncava, voltada para o côndilo mandibular.

 QUAIS SÃO AS MOVIMENTOS REALIZADOS PELA ARTICULAÇÃO TÊMPORO-


MANDIBULAR?
 Os movimentos realizados pela articulação têmporo-mandibular são:
 Elevação e abaixamento da mandíbula
 Projeção ára frente e para trás
 Lateralização

 COMO PODE SER FEIRO O ESTUDO RADIOLÓGICO DA ATM?


 O exame radiológico da ATM deve ser sempre comparativo e para
sabermos mais detalhes devemos utilizar cones de pequena abertura ou
cilindros.

 QUAIS SÃO AS INC. PARA ESTUDO RADIOLÓGICO DA ATM?


 As incidências para estudo da ATM são?
 Schuller bilateral boca aberta e boca fechada
 Incidências complementares
 Stenvers
 Mento-naso
 Hirtz
 Reverchon

 QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA EXAME DA ATM?


 As incidências de rotina para exame da ATM são Schuller bilateral: com
boca aberta e com boca fechada.
 QUAIS SÃO OS EXAMES ESPECIAIS PARA ATM?
 Os exames especiais para ATM são:
 Tomografia
 Contactografia
 Peneumoartrografia

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE SCHULLER


BILATERAL PARA ATM?
 A região da articulação (1,5 cm para frente do CAE) coincidindo com a
LCM. De cada lado deverão ser feitas radiografias com a boca aberta ao
máximo e fechada, até as regiões oclusais superiores e inferiores ficarem
em contato.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE SCHULLER BILATERAL


PARA ATM?
 Raio central com inclinação podálica de 25 a 30º, penetrando entre 6 e 7,5
cm acima da ATM mais afastada do filme e saindo na mais próxima.

 COMO DEVERÁ SER O ESTUDO DA ATM QUANDO A INDICAÇÃO FOR LUXAÇÃO DA


ARTICULAÇÃO?
 Quando a indicação for luxação da articulação, não conseguiremos fechar
a boca, por isso, devemos fazer apenas o estudo do lado direito e
esquerdo, com a boca do jeito que estiver, sem forçar a posição.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE STENVERS VARIANTE


LOCALIZADA PARA ATM?
 O raio central deverá ser perpendicular, penetrando na articulação a ser
examinada.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE MENTO-NASO


LOCALIZADA PARA ATM?
 Podemos fazer a incidência em mento-naso original ou uma variante em
que o paciente fica em DV, colocando a articulação a ser examinada
coincidindo com a LCM. O pescoço deverá estar estendido de maneira
que a cabeça fique apoiada pela região mentoniana e a LHA forme um
ângulo de 45º com o PM.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE MENTO-NASO LOCALIZADA


PARA ATM?
 Raio central perpendicular, passando pela articulação a ser examinada.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE HIRTZ SUBMENTO-


VÉRTICE LOCALIZADA PARA ATM?
 Nesta incidência, o paciente deverá estar sentado, encostando o vértice
craniano na estativa vertical, de maneira que a LHA fique paralela ao
bucky vertical.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE HIRTZ SUBMENTO-VÉRTICE


LOCALIZADA PARA ATM?
 Raio central perpendicular ao terço posterior da LHA, do lado a ser
examinado.

 QUALÉ A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE REVERCHON


LOCALIZADA PARA ATM?
 Paciente em DD com o seu PMS coincidindo com a LCM e a linha
horizontal alemã perpendicular à mesa.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE REVERCHON LOCALIZADA


PARA ATM?
 Raio central com inclinação podálica ou caudal de 30 a 35º, penetrando na
região frontal e passando pela articulação a ser examinada, que deverá
estar coincidindo com a LCM.

 EM QUE CONSISTE A CONTACTOGRAFIA PARA EXAME ESPECIAL DA ATM?


 A contactografia baseia-se em aproximarmos a ampola (sem o bloco do
diafragma) da região contrária a da que vai ser examinada. Obteremos
uma grande ampliação desta articulação com pouco detalhe e a
articulação mais próxima do filme aparecerá com pequena ampliação e
com melhor detalhe.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A CONTACTOGRAFIA PARA


ATM?
 Utilizamos o mesmo posicionamento da incidência de Schuller (cada lado
com a boca fechada e aberta). Como a DFF será pequena (+ ou – 45 cm),
fazemos esta projeção sem bucky, pois senão as lâminas de chumbo da
grade absorverão quase que integralmente a radiação, por causa da
grande divergência dos raios.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA CONTACTOGRAFIA PARA ATM?


 Raio central ao nível da articulação (1,5 cm para frente do CAE) mais
afastada do filme.

 O QUE É A PNEUMOARTROGRAFIA PARA ATM?


 Pneumoartrografia é o exame contrastado da ATM, com finalidade do
radiologista observar lesões ao nível dos membros articulares.

 QUAL É O GÁS UTLIZADO PARA REALIZAÇÃO DA PNEUMOARTROGRAFIA PARA


ATM?
 O gás utilizado é o pratóxido de azoto ou gás carbônico, porque tem uma
absorção mais fácil.

 COMO É A TÉCNICA DE PUNÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA ARTROGRAFIA PARA


ATM?
 Paciente em hemi-decúbito lateral, com o PMS coincidindo com o PM.
Prepara-se o campo, faz-se a assepsia rigorosa e punciona-se o espaço
vazio da articulação. Para que isso seja conseguido, o paciente deverá
mamter a boca aberta. Injeta-se de 0,5 a 1,5 cm3 do gás.

 POR QUE NÃO É ACONSELHÁVEL INJETAR-SE AR E CONTRASTE AO MESMO


TEMPO NO EXAME DE ARTROGRAFIA PARA ATM?
 Pode-se ao invés de injetar gás, usar contraste iodado, desde que seja
hidrossolúvel, fazendo-se assim somente uma artrografia; devemos,
porém, evitar injetar ar e contraste iodado hidrossolúvel simultaneamente
por causa de falsas imagens que podem formar-se.

 QUAIS SÃO AS INC. PARA ESTUDO DA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?


 As incidências para articulação occipito-atlóidea são:
 PA
 AP trans-oral A e B
 AP trans-maxilar
 Perfil direito e esquerdo
 Oblíquas OPD e OPE

 QUAIS SÃO AS INC. DE ROTINA PARA ESTUDO DA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-


ATLÓIDEA?
 As incidências de rotina para articulação occipito-atlóidea são:
 PA
 Perfil esquerdo

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. DE PA PARA


ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 Região frontal e nasal do paciente, sobre a LCM, colocando os braços
numa posição que permita melhor apoio, ajustar os ombros para que
fiquem no mesmo plano transverso ao maior eixo da mesa. Devemos fazer
o PA em vez do AP porque no primeiro a porção escamosa do occipital
não se superpõe com as articulações.

 ONDE APARECE, NA RADIOGRAFIA, AS ARTICULAÇÕES OCCIPITO-ATLÓIDEA NO


PA?
 As articulações occipito-atlóideas aparecem lateralmente ao ponto mais
alto do processo odontóide (processo em forma de dente com função de
eixo nos movimentos laterais da cabeça, pertencente à 2ª vértebra cervical
– áxis).

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PA PARA ARTICULAÇÃO


OCCIPITO ATLÓIDEA?
 Raio central perpendicular, passando 1 cm abaixo do CAE (ponto
coincidente com a proeminência malar – maçã do rosto).

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. TRANS-ORAL - A PARA


ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 A LHA ou linha que vai do sulco naso-labial até o CAE, perpendicular ao
PM. O PMS do paciente deve coincidir com a LCM ou estativa.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. AP TRANS-ORAL A PARA


OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 Raio central perpendicular, penetrando de maneira que tangencie os
dentes incisivos superiores.

 QUAL É A MELHOR TÉCNICA PARA REALIZARMOS A INC. AP TRANS-ORAL B


PARA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 A LHA ou linha que vai do sulco naso-labial até o CAE, perpendicular ao
PM. O PMS do paciente deverá coincidir com a LCM. Fazemos esta
incidência quando não conseguimos individualizar as articulações com boa
definição, com o raio central perpendicular.

 QUANDO DEVERÁ HAVER INDICAÇÃO DA INC. AP TRANS-ORAL PARA


ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 Indicamos as incidências do tipo trans-oral quando há a necessidade de
estudo das articulações occipito-atlóidea e o paciente não tem condições
de ficar em DV.

 QUAL É A FINALIDADE DE A BOCA FICAR ABERTA NAS INC. TRANS-ORAIS PARA


ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 A finalidade é a retirada dos dentes do campo a ser radiografado; por isso,
devemos pedir ao paciente que retire próteses dentárias metálicas.

 QUAL É A TÉCNICA APROPRIADA PARA A REALIZAÇÃO DA INC. TRANSMAXILAR


EM AP PARA ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 Para esta incidência utilizamos o mesmo posicionamento da incidência
trans-oral com a diferença de que nessa incidência, a boca deverá estar
fechada.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NA INC. DE PERFIL PARA ARTICULAÇÃO


OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 Raio central perpendicular, penetrando 1 cm para trás e para baixo do
CAE.

 ONDE DEVERÁ INCIDIR O RAIO CENTRAL NAS INC. OPD E OPE PARA
ARTICULAÇÃO OCCIPITO-ATLÓIDEA?
 Raio central perpendicular, penetrando na proeminência malar, mais
afastada do filme.

 COMO SÃO DISTRIBUÍDOS OS 14 OSSOS DA FACE?


 Na face encontramos 14 ossos, distribuídos em 2 ímpares e 12 pares.

 QUAIS SÃO OS OSSOS ÍMPARES DA FACE?


 Os ossos ímpares da face são:
 Mandíbula
 Vômer

 QUAIS SÃO OS OSSOS PARES DA FACE?


 Os ossos pares da face são:
 Maxilas
 Lacrimais
 Cornetos inferiores
 Malares
 Nasais
 Palatinos

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