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Eliseu Pereira
TEXTO DEVOCIONAL
“[Deus] determina outra vez um certo dia, Hoje, ... depois de tanto tempo, como antes fora
dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 4.7).
[1] OBSERVAÇÕES SOBRE O ESTUDO DE PROFECIAS
a. Limites: há limitações quanto ao que pode ser conhecido sobre certos assuntos (Atos
1.7); o conhecimento do futuro é limitado e tem o propósito de conduzir o cristão a uma
vida de acordo com a vontade de Deus.
b. Tensão entre “já” e “ainda não”1: 1 Co 2.9; 1 Jo 3.2.
[4] PREMISSAS 3
a. Houve um início e haverá um fim do atual sistema mundial.
b. Desfecho da evangelização mundial.
c. A justiça divina deve ser implantada; o Reino eterno de Jesus será estabelecido.
d. É necessário iniciar-se o tempo eterno.
e. A morte e o mal serão destruídos; o pecado e suas conseqüências terão fim.
f. O bem triunfará.
[10] DESAFIOS:
a. Santidade: 2 Pedro 3.10-14; 1 João 1.5-7;
b. Compromisso: Romanos 5.1-9; 12.1-2; Ef 2.1-10;
c. Proclamação: Mateus 28.19-20; Marcos 16.15-16; João 21.15-17; Atos 1.6-11;
FONTES:
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo:
Editora Vida, 2001.
CAMPELO, Walter Andrade. Doutrina das Últimas Coisas (Escatologia) – Introdução.
Disponível em http://www.luz.eti.br/es_escatologia-introducao.html.
SILVA, Ézio Pereira da. Seminário sobre Escatologia, disponível em
http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/seminarioescatologia.htm
LIÇÃO 2 – TEORIAS SOBRE OS EVENTOS FUTUROS
TEXTO DEVOCIONAL
“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que
não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13-14).
b. pós-milenista:
i. Significado: A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
ii. Ordem dos acontecimentos: A parte final da Era da Igreja (i.e., os últimos mil anos) é o
Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja.
Depois disso, Cristo virá, haverá a ressurreição e depois o juízo e a eternidade.
iii. Método de interpretação: amplamente espiritualizada no que tange a profecia.
Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da
igreja.
c. amilenista:
i. Significado: A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe
um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição
dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre.
ii. Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo
voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e a eternidade.
iii. Método de interpretação: A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a
Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de
vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a 1ª e a
2ª vinda de Cristo.
FONTES:
A Bíblia Anotada Expandida, 1642-1644. São Paulo: SBB - Sociedade Bíblica do Brasil.
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo:
Editora Vida, 2001.
FIGUEIREDO, Cleómines A. de. O Milênio; acessado no site
http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/omilenio.htm
LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
SCHIRRMACHER, Thomas. A Lei de Deus no Milênio: Onde A-, Pré- e Pós-milenistas
Deveriam Concordar; acessado no site
www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/lei-Deus-milenio_Thomas-
Schirrmacher.pdf
LIÇÃO 3 – CONCEITOS IMPORTANTES
TEXTO DEVOCIONAL
"Vir a Cristo não lhe custa nada. Seguir a Cristo lhe custa algo. Servir a Cristo custa tudo
que você tem" (A Morte da Razão. DeHann).
[1] INFERNO:
a. Sheol (hebraico): aparece 65 vezes no AT traduzida como sepultura, inferno ou morte;
idéia de ‘garganta insaciável’ (Gn 44.29; Sl 9.17; 86.13; 88.3; 89.48; Pv 9.18). É o local
temporário para onde vão todos os mortos (Sl 49.15)
b. Hades (grego): equivalente o mesmo que Sheol, deixa de ser o local de todos os
mortos e passa a significar o lugar de suplício, de sombras, lúgubre e frio; aparece 11
vezes no Novo Testamento [Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15, 16.23; At 2.27,31; 1Co 15.55; Ap
1.18; 20.13-14] e é traduzida por ‘inferno’ ou ‘morte’.
c. Tártaro (grega): aparece apenas em 2Pe 2.4 como verbo tartaróo ou ‘lançar no inferno’,
referindo-se ao mais profundo abismo onde anjos caídos aguardam o julgamento final
(Lc 16:23-26; Ap 20:11).
d. Geena (grego): aparece 12 vezes no Novo Testamento - Jesus 11 vezes Mt 5.22, 29,
30; 10.28; 18.9; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5, e Tiago 1 vez, 3.6;
i. Origem: derivado de ‘vale de Hinom’, uma depressão profunda ao sul de Jerusalém,
onde se queimava o lixo, carcaças de animais e corpos de criminosos executados. O
fogo e a fumaça permanente do lixão queimando criou a imagem que os hebreus nos
transmitiram de inferno (Mc 9.48, Ap 20);
ii. Significado: lugar de tormentos e miséria, separado da presença de Deus, há trevas,
fogo, não há luz, é quente, desconfortável; foi preparado para o diabo e seus anjos,
mas será também o destino dos ímpios por toda a eternidade.
e. 3 compartimentos: na parábola do Lázaro e do rico, Jesus diz que ambos vão para o
hades, mas separados em locais distintos e opostos: o seio de Abraão ou paraíso e o
lugar de tormento, separados por um grande abismo. No lugar de tormento não há
gozo, há memória do passado, remorso, sede insaciável e condenação definitiva.
[4] RESSURREIÇÕES
a. Ressurreição dos Justos: (Lc 14.14; Jo 5.28,29)
i. Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts
4.16).
ii. Inclui os salvos durante o período da tribulação (Ap 20.4).
iii. Inclui os santos do A.T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no
arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são
incluídos na primeira ressurreição.
b. Ressurreição dos Ímpios: Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio
para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15).
Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.
FONTES
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo:
Editora Vida, 2001.
CAMPOS, Heber Carlos de. “Descendit ad Inferna”: Uma Análise da Expressão “Desceu
ao Hades” no Cristianismo Histórico; acessado no site
http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_IV__1999__
1/Heber.pdf
CRAIG, William Lane. Poderia um Deus amoroso mandar pessoas para o inferno?;
acessado no site http://www.apologia.com.br/?p=54.
LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno, p.104. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
MARTINEZ, João Flávio Aniquilacionismo ou Sono da Alma. CACP; acessado no site
http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-
BR&article=910&menu=7&submenu=4.
O que é Tribunal de Cristo?, acessado no site
http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc011.htm.
Onde estão os mortos?; acessado no site http://www.espada.eti.br/p202.asp.
Os Dois Julgamentos - O Tribunal de Contas de Cristo e o Juízo Final; acessado no site
http://www.espada.eti.br/p195.asp
PINHEIRO, Jorge. Inferno, uma perspectiva bíblica; acessado no site
http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/infer003.htm
LIÇÃO 4 – ESCATOLOGIA EM DANIEL – 70 SEMANAS – Parte 1
[3] 3 DIVISÕES:
a. 1ª Divisão – 7 semanas: a partir da ordem para reedificar Jerusalém seria edificada e
restaurada (Dn 1:1, II Rs 24:1) até a conclusão da obra.
b. 2ª Divisão – 62 semanas: inicia aproximadamente no ano 408 a.C. e vai até os dias do
ministério de Jesus Cristo (Messias).
c. 3ª Divisão – 1 semana: também chamada de grande tribulação (Mt 24:21), terá a
duração de 7 anos, dividida em 2 partes de 3,5 anos (Dn 9:24)
5
Cálculo de Alva J. Mc Clain Para mais explicações, clique em
http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/responde/esc015.htm.
[5] PROFECIAS A RESPEITO DA TRIBULAÇÃO:
a. Designações: dia do Senhor (Is 13:9, 24.21-22;Jr 46.10;Ez 30.3;Jl 1.15; 2:1,31; Am
5.18;Sf 1.14-18;Zc 14:1); dia da ira, angústia de Jacó (Dt 4.30; Jr 30.5-7);
b. Antigo Testamento: “e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que
houve nação até àquele tempo” (Dn 12:1); "os seus mortos serão arremessados e dos
seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue"
(Is 34:1-3); "Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação
do Todo-Poderoso" (Jl 1:15);
c. Novo Testamento: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou
o profeta Daniel, está no lugar santo" (Mt 24:15); "haverá então grande aflição, como
nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver" (Mt
24:21-25).
TEXTO DEVOCIONAL:
"Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios,
remindo o tempo, porque os dias são maus" (Ef 5.15-16).
[1] REVISÃO:
a. Setenta semanas: "setenta setes" (shibiin) ou 70 x 7 = 490 anos proféticos;
b. Divisão:
445 a.C. 396 a.C. 31 d.C.
6
HEIJKOOP, H.L. Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus. São Paulo: Editora
DLC, 2006.
ii. Igreja é o mistério de Deus: Ef 3.5-6; Rm 9.23-24; 1 Tm 3.16;
iii. Plenitude dos gentios: “Cairão ao fio da espada e serão levados para todas as nações
e, até que o tempo dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24);
“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo ...: que o endurecimento veio em
parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm 11.25); “virá o fim”
(Mt 24.14);
iv. Retorno dos judeus: em 14/05/48 foi fundado o Estado de Israel com aprovação da
ONU. “Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez?”
(Is 66.8)
FONTES
Coelho Filho, Isaltino Gomes. Um Estudo no Profeta Daniel; acessado no site
http://www.adiberj.org/downloads/daniel.pdf.
HEIJKOOP, H.L. Eventos Futuros – o porvir segundo as profecias da Palavra de Deus.
São Paulo: Editora DLC, 2006.
IRONSIDE, H.A. Estudos sobre o Profeta Daniel. 1ª edição, 2003; acessado no site
http://www.centrodabiblia.org/mediapool/30/302065/data/Daniel_Ironside.pdf
LAHAYE, Tim. Glorioso Retorno. São Paulo: Editora Abba Press, 2005.
MC'CLAIN, Alva J. As Setenta Semanas de Daniel. 4 ed. São Paulo: Imprensa Batista
Regular, 1983.
RODRIGUES, Jesiel. As Setenta Semanas; acessado no site www.projetoomega.com.
Quais os nomes e títulos que são utilizados para o Anticristo7 nas Escrituras ?8
1)."Anticristo" é uma expressão que encontramos apenas nas epístolas de João.
Caracteriza em especial o seu caráter anticristão, o qual é expresso pelo fato de ele
negar o Pai e o Filho (1Ts 2:18-22).
2)."Homem da iniquidade" (2Ts 2:3). Toda a forma de injustiça terá a sua plenitude
num homem; a iniquidade será concentrada, por assim dizer, num homem, que é aqui
caracterizado como o "homem da iniquidade".
3).Também é referido como o "filho da perdição" (2Ts 2:3). Esta expressão caracteriza
a sua horrível origem e o seu fim medonho.
4)."O iníquo" (2Ts 2:8) aponta-o como sendo o egoísmo personificado, em nítido
contraste com Aquele que jamais buscou os Seus próprios interesses e, em lugar
disso, fez o que era do agrado do Pai.
5)."Outra besta" (Ap 13:11-16). Ele é o imitador de Cristo, em seu poder e em seu
caráter; ele tem "dois chifres, parecendo cordeiro", mas as suas palavras revelam a
sua origem satânica, pois fala "como dragão".
6)."O falso profeta" (Ap 16:13; 19:20). Este nome mostra a sua influência enganadora,
mediante a qual se apresentará à rebelde Israel, como porta-voz de Deus.
7)."Pastor inútil e insensato" (Zc 11:15-17). Em lugar de apascentar o rebanho, esse
pastor -- que se levantará por justa retribuição de Deus, porque Israel rejeitou os
Pastores e o Rei da parte de Jeová -- tratará cruelmente o rebanho. Mas a espada
(Juízo) lhe cairá sobre o seu poder e inteligência ("seu braço e olho direito") de que ele
se enaltece.
8)."Rei" (Dn 11:36). Aqui vemos o seu caráter real na Palestina.
9)."Homem sanguinário e fraudulento" (Sl 5:6). Esta e outras denominações nos
Salmos referem-se ao Anticristo. O seu significado provém do respectivo contexto.
7
HANEGRAAFF, Hank. Quemé o Anticristo; acessado no site
http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/quem-e-anticristo-tba2_Hanegraaff.pdf.
8
SCOTT, Walter. Perguntas sobre o futuro, capítulo v a grande tribulação; acessado no site
http://irmaos.net/estudos/cap05.html.
LIÇÃO 6 – SERMÃO PROFÉTICO DE JESUS – parte 1
TEXTO DEVOCIONAL:
“Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. (Mt 24.35)
[1] INTRODUÇÃO:
a. Quando e onde: 3ª feira da semana da paixão, no monte das Oliveiras;
b. Israel: Jesus predisse a destruição de Jerusalém e do templo;
c. Atestado: “não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada” (Mt 24.2).
Texto Devocional:
“Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos
de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim
como ele é puro” (1 João 3.3).
[1] REVISÃO:
a. 3 perguntas chaves:
(1) Quando acontecerão estas coisas?
(2) Qual será o sinal da sua vinda?
(3) Qual será o sinal do fim dos tempos?
b. 1º bloco: princípio de dores – falsos cristos; guerras; fome, pestes, terremotos;
c. 2º bloco: grande tribulação – profanação do templo; perseguição; anticristo;
d. Sermão profético vs. 70 semanas de Daniel:
i. Princípio de dores: não demarca o início da 70ª semana;
ii. Grande tribulação: metade da semana, o anticristo rompe a aliança e introduz a
abominação desoladora no templo.
3º BLOCO – A VINDA DE JESUS
[2] VINDA DE JESUS – APÓS A TRIBULAÇÃO:
a. Texto paralelo: “Sabeis ... discernir o aspecto do céu, e não podeis discernir os sinais
dos tempos?” (Mt 16.2-3; Mc 8.11-13)
b. Figueira: não é Israel; Jesus está se referindo a um exemplo de florescer;
c. Parábola: Jesus está dizendo COMO os sinais devem ser analisados;
d. Sinais: “todas estas coisas” mostram que a vinda de Jesus é iminente;
e. Geração: a qual geração Jesus está se referindo?
i. Não é a geração que ouviu o sermão profético;
ii. Não é a geração que viu o princípio de dores;
iii. É a geração que vir o sinal definitivo: a abominação desoladora.
[4] COMPARAÇÃO COM DILÚVIO E DESTRUIÇÃO DE SODOMA E GOMORRA:
a. Texto paralelo: “o dia do Senhor vem como ladrão de noite... mas, vós... não estais em
trevas, para que esse dia vos apanhe de surpresa” (1 Ts 5.1-6);
b. Vigiar: 1) observar atentamente; 2) espreitar; 5) tomar cuidado; 6) estar acordado;
atento; 7) estar de sentinela; 8) precaver-se ou acautelar-se (Aurélio);
i. Pergunta: “Senhor, dizes essa parábola a nós, ou também a todos?” (12.41)
ii. Resposta: “O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13.37)
c. Idéia central: ninguém sabe quando o ladrão vem, por isso, vigie sempre;
d. Aplicação: os sinais devem servir de alerta e prevenção para os crentes.
FONTES:
ANDERS, Max. Profecia bíblica em 12 lições – Série Fundamentos Cristãos. São Paulo:
Editora Vida, 2001.
LOPES, Augusto Nicodemus. O Sermão escatológico de Jesus: análise da influência da
apocalíptica judaica nos escritos do Novo Testamento; acessado no site
http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/sermaojesus.pdf
RODRIGUES, Jesiel. Mateus 24 X Apocalipse 6; acessado no site
www.projetoomega.com/estudo17.htm
LIÇÃO 8 – ESCATOLOGIA NAS EPÍSTOLAS PAULINAS
TEXTO DEVOCIONAL:
"Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus
amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,
sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão" (1Co 15.57,58).
Textos Básicos: 1 Co 15.50-58 e 1 Ts 4.13 a 5.11
[2] CONTEXTO
a. 1 Coríntios 15: Heresias: Alguns mestres ensinavam que não havia ressurreição dos
mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum
com seus leitores, afirmando a ressurreição de Cristo como prova da vida eterna.
b. 1 Tessalonicenses 4: Perseguição: cartas escritas por Paulo por volta de 50/51 a.D à
igreja de Tessalônica para exortar e consolar os irmãos em face de forte perseguição
(At 17.1-9). Paulo reafirma a segurança as promessas e esperança na vinda de Jesus.
[3] SEQÜÊNCIA DE EVENTOS NO ARREBATAMENTO:
a. glorificação [1Co 15.50, 51]: “mas todos seremos transformados;”
i. glorificação: “e aos que justificou, a esses também glorificou (Rm 8.30);
ii. corpo glorificado: “Cristo, as primícias” (1Co15.23,39,40); “igual ao corpo da sua glória”
(Fp 3.20,21); “seremos semelhantes a ele” (1 Jo 3.3);
iii. "Mas todos nós com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do
Senhor" (2 Co.3:18).
b. mortos em Cristo [1Ts 4.13, 14]: “Deus os tornará a trazer com ele”.
i. Poderiam os santos mortos perder a glória da parousia? Paulo respondeu à questão de
alguns crentes sobre se os que morreram no Senhor tinham qualquer desvantagem em
relação aos que sobrevivessem.
ii. Mortos em Cristo: refere-se ao corpo “Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos" (Mt
22.31-32); “deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Co 5.8); "Se, porém, Cristo está
em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida,
por causa da justiça" (Rm 8.10);
c. vivos em Cristo [1Ts 4.15]: “os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor”
i. Espírito Santo: habita no cristão (Rm 8.11); selo da promessa (Ef 1.13);
ii. “Cristo em vós, a esperança da glória” Cl 1.29;
d. momento [1Ts 4.16; 1Co 15.52]: “num abrir e fechar dolhos...”
i. Tempo: átomo - momento indivisível; ripê - piscar d'olhos;
ii. Voz do arcanjo: Miguel (Dn 10.13; 12.1; Jd 9; Ap 12.7-9), sempre relacionado à
proteção dos judeus ou aos santos do Antigo Testamento;
iii. Trombeta de Deus ou última trombeta: não se refere às trombetas do Apocalipse, mas
às trombetas de Israel em Nm 10.2.10; elas eram tocadas para convocação e para
levantar acampamento; eram feitas de prata de siclo pago em resgate; “sereis salvos
de vossos inimigos” (v 9);
iv. Trombeta para a igreja: chamada para o arrebatamento;
v. Trombeta para Israel: convocação para reunião dos eleitos (Is 27.12-13)
e. ressurreição [1Ts 4.16]: “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro“
i. Cristo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 8.51;11.25); "Cada um por sua própria
ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda" (1Co 15.23);
ii. corpo em incorrupção... em glória... com vigor... [em] corpo espiritual", trazendo "a
imagem do celestial" (I Co.15:42-44,49);
f. transformação [1Ts 4.17] “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados”
i. Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
glorioso" (Fp.3:20-21);
ii. "...isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade" (15:53).
g. arrebatamento [1Ts 4.17]: “seremos arrebatados juntamente com eles”
i. i.‘eis aéra’ - nos ares, os remidos encontram o Senhor;
ii. v. 17: “estaremos para sempre com o Senhor”;
iii. Jo 14.3: “vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós
também”;
h. vitória final [1Co 15.53,54] “Tragada foi a morte na vitória”.
i. 1Co 15.26: “o último inimigo a ser destruído é a morte”;
ii. Ap 20.14: “a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo”;
i. tribunal de Cristo [Rm 14.10; 2Co 5.10]: “Porque todos devemos comparecer ante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do
corpo, ou bem, ou mal”. (Ver também 2Tm 2.11,12; 4.8; Ap 11.18).
FONTES:
CARRIKER, Timóteo C. A hermenêutica escatológica de Paulo: 1 Coríntios 15.23-28;
acessado no site http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/paulo2.pdf.