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Principio da Primazia do Interesse Público para determinar a competência (Nacional, Estadual e Municipal)
1. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA
CUMULATIVA
Federação, mas autoriza a
delegação do exercício (não
delega a competência) da
competência a outro ente da
Federação ou a iniciativa
privada. Tem que haver
autorização da CF.
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CF – Art. 21 - XII
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CF – Art. 22 - Toda a
competência deste artigo é
delegável – parágrafo único.
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3. COMPETÊNCIA COMUM
Matéria mais Administrativa.
Atribuída pela CF a entes Estatais distintos em caráter de simultaneidade.
CF – Art. 23: Veja-se que não fala em legislar...
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
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4. COMPETÊNCIA CONCORRENTE
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Matéria legislativa 4.1 Suplementar/Complementar 4.1 Implícita (?) Art.
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4.1 Para normas gerais
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•Adequar à realidade do 30, I e II -
Estado à Norma Geral interpretação.
Norma Geral - Padrão, modelo,
referência 4.2 Supletiva/Plena
10 Caput do art. 24 não
menciona Município.
• Conceito • Suprir omissão, na ausência
de norma geral. Art. 24, VI (legislar)
• Princípios
≠ art. 23, VI e VII
• Regras de Procedimento • Raramente acontece pela
(zelar).
enorme quantidade de
Diversidade das regiões da
Normas Gerais da União.
Federação.
Padronizar a matéria jurídica
para toda a Federação,
respeitando as peculiaridades de
cada Região.
5. Residual 5. Delegada 5. Delegada
– Somente da União – Oriunda da privativa da União. – Não há.
Para fatos ou circunstancias
jurídicas supervenientes (futuro).
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Ex. Matéria Tributária :
União – Art. 153
Estados – Art. 155
Municípios – Art. 156
Casos de competências
residuais na CF:
Art. 154, I (CPMF, p. ex.)
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Art. 195, § 4°
6. Cumulativa 6. Extraordinária 6. Extraordinária
– Juntar competências de outros - Intervenção Estadual no Município - Calamidade Pública
Entes com as suas, devidamente Art. 35 da CF.
autorizada pela CF.
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- Calamidade Pública
Ex.: Art. 147
7. Extraordinária 7. Remanescente/Reservada
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É uma competência exclusiva, e CF – Art. 25, § 1°
muito peculiar. Uma situação - Esgotada a matéria da União e dos
incomum. Municípios.
• Momentos de Crise P. ex: Transporte intermunicipal.
- Estado de Defesa – art. 136
- Estado de sírio – art. 137
- Estado de intervenção – art. 34
Empréstimos Compulsórios, art.
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154, 1
- Imposto de Guerra, art. 154, II
Art. 5°. XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
Ex. Empréstimo de uma fazenda para alojar o exército.
Não há hierarquia entre as competências, pois não há hierarquia entre os entes – verticalização.
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Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
2 Art. 21. Compete à União:
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se
situam os potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado
ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
3 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas
neste artigo.
4 A doutrina entende que se trata mais de matéria administrativa. Ex. saúde pública, ensino público (hospitais, escolas). Hierarquia – Alguns
doutrinadores entendem a sobreposição do interesse público, da União sobre o Estado e do Estado sobre o Município. Ex. Atividade
administrativa, ou seja, prioridades: Município: ensino primário, Estado: ensino secundário e União: ensino superior e posgraduação.
5 Para alguns doutrinadores, haveria verticalização entre a Competência Concorrentes, decorrente do Direito Tributário para o Direito
Administrativo. Ação Cautelar 1.255 – STF – Celso de Mello – Informativo n°. 432.
6 Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário (Norma Geral: Código Tributário) – art. 153, 155 e 156 da CF;
II – orçamento (Norma Geral: Lei 4.320/64 – Lei do Orçamento);
7 § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. ADI 3937 – STF.
8 § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
9 § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
10 Art. 24 - § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.
11 Art. 30. Compete aos Municípios:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
13 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições
sociais:
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social,
obedecido ao disposto no art. 154, I.
14 Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua
competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
16 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios
desta Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
TABELA DE COMPETÊNCIAS – PODER JUDICIÁRIO
13. A execução de sentença nas causas de sua 10. Homologação de sentenças estrangeiras e a
competência originária, facultada a delegação de concessão de exequatur às cartas rogatórias.
atribuições para a prática de atos processuais;
14. A ação em que todos os membros da magistratura
sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela
em que mais da metade dos membros do tribunal de
origem estejam impedidos ou sejam direta ou
indiretamente interessados;
15. Os conflitos de competência entre o Superior
Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre
Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro
tribunal;
16. O pedido de medida cautelar das ações diretas de
inconstitucionalidade;
17. MI - quando a elaboração da norma
regulamentadora for atribuição do Presidente da
República, do Congresso Nacional, da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma
dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da
União, de um dos Tribunais Superiores e STF;
18. As ações contra o CNJ e CNMP;
2. RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
Art. 102, II Art. 105, II:
1. HC, MS, HD e MI - decididos em única instância 1. HC e MS decididos em única ou última instância
pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; pelos TRF’s ou pelos TJ’s e TJDF quando a decisão for
2. o crime político; denegatória;
2. As causas em que forem partes Estado estrangeiro
ou organismo internacional, de um lado, e, do outro,
Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
3. RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS
Art. 102, III RE das causas decididas em única ou Art. 105, III – REsp das causas decididas, em única ou
última instância, quando a decisão recorrida: última instância pelos TRF’s, TJ’s e TJDF e Territórios:
a) contrariar dispositivo desta Constituição; a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei vigência;
federal; b) julgar válido ato de governo local contestado em
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado face de lei federal;
em face desta Constituição. c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe
d) julgar válida lei local contestada em face de lei haja atribuído outro tribunal.
federal.
TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS
1. Competência Originária – art. 108, I 2. Competência recursal – art. 108, II
1. Processar e julgar nos crimes comuns e de 1. Julgar, em grau de recurso, as causas
responsabilidade: decididas pelos juízes federais e pelos juízes
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, estaduais no exercício da competência federal
incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho;
da área de sua jurisdição.
b) os membros do Ministério Público da União,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
2. As revisões criminais e as ações rescisórias de
julgados seus ou dos juízes federais da região;
3. MS e HC contra ato do próprio TRF ou de juiz
federal;
TABELA DE COMPETÊNCIAS – PODER JUDICIÁRIO
2 Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o
cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá
suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de
competência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)