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Salientam o caráter mais que excepcional do caso em apreço, que dão vazão ao
quanto pretendido em sede de liminar. Culminam por pleitear a reconsideração
quanto ao indeferimento da liminar, a fim de que seja sobrestada a cautelar até o
julgamento pela Colenda Câmara Julgadora. Indefere-se o pedido de
reconsideração da liminar.
É que os doutos Impetrantes não trouxeram aos autos quaisquer fatos novos,
aptos a ensejar a reconsideração almejada.
Com os mesmos fundamentos expendidos, os quais já foram objeto de apreciação
quando da análise do pedido de liminar, buscam os impetrantes reconsideração do
quanto decidido, o que se afigura inviável.
E, apenas para que fique claro e de forma estreme de dúvidas, não se antevê
ilegalidade manifesta, apta a ensejar o deferimento da liminar, na r. decisão que
deferiu a quebra do sigilo fiscal e bancário dos impetrantes, até mesmo porque,
embora de forma sucinta, o MM. Juiz “a quo”, bem explicitou as razões de seu
convencimento acerca da necessidade da medida, consignando a existência da
suspeita da prática delituosa, bem como a necessidade de complementação da
prova até então produzida, a qual relevante e imprescindível para o esclarecimento
dos fatos imputados aos acusados.
Assim sendo, pelos motivos já expostos e por inexistir alteração no panorama
existente nos autos, indefere-se o pedido de reconsideração. Processe-se,
remetendo-se os autos à Douta Procuradoria Geral de Justiça para parecer e, após,
tornem conclusos a este Relator. São Paulo, 03 de janeiro de 2011. - Magistrado(a)
Borges Pereira - Advs: Luiz Flavio Borges D’Urso (OAB: 69991/SP) - João Mendes -
Sala 1401/1403/1405