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A TEORIA ÉTICA DE MILL – O UTILITARISMO

QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA

Seleccione a alternativa correcta – ou as alternativas correctas quando


for o caso.
 
1.O consequencialismo é uma perspectiva ética que:
a) Se baseia no princípio de utilidade;
b)Defende que as consequências da acção e o tipo de acção que realizamos são
igualmente importantes para avaliar a correcção moral de uma acção;
c)Defende que uma acção é moralmente boa se as boas consequências para a
maioria superam as más;
d) Afirma que devemos fazer o que maximize as boas consequências de uma
acção, ou seja, devemos realizar a acção que tem melhores consequências do
que a acção alternativa.
.
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2. Acerca do consequencialismo podemos dizer


que:
a) O consequencialismo é sinónimo de
utilitarismo;
b) O consequencialismo é sinónimo de egoísmo;
c) Há várias formas de consequencialismo;
d)É uma perspectiva ética que coloca o
cumprimento do dever – das normas morais
comuns – acima de tudo.
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3. Segundo a perspectiva consequencialista,


a)Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam
os melhores resultados possíveis;
b) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam
os melhores resultados possíveis para nós;
c) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam
os melhores resultados possíveis para toda a gente;
d) Devemos agir de modo a que as nossas acções produzam
os melhores resultados possíveis para a generalidade das
pessoas por elas afectadas.
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4. O utilitarismo é:
a) Um conjunto de normas morais;
b) Uma teoria ética não – consequencialista;
c) Uma teoria ética que dá especial relevo ao
valor extrínseco das acções.;
d) Uma teoria ética que dá especial relevo ao
valor intrínseco das acções.
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5. O egoísmo ético e o utilitarismo distinguem – se porque:


a) O egoísmo ético preocupa – se com as consequências positivas
e negativas de uma acção; o utilitarismo com as consequências
positivas de uma acção;
b) Diferenciam – se a respeito de quem deve beneficiar com as
consequências positivas de uma acção;
c) Um egoísta ético afirma que devemos agir em vista do nosso
próprio bem enquanto um utilitarista defende que devemos ter
em vista o bem de todos os que são afectados pelos nossos
actos ou que sentirão os efeitos resultantes do que fazemos;
d)Defendem de modo diferente o bem comum.
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6. Segundo o utilitarismo:
a) Temos o dever de dizer a verdade;
b) Não temos nunca o dever de dizer a verdade;
c)Temos o dever de dizer a verdade se daí
resultarem mais benefícios do que prejuízos;
d) Temos o dever de dizer a verdade desde que
desse acto resultem boas consequências.
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7. Segundo o utilitarismo:
a) Devemos realizar as acções que promovam o
maior bem para o maior número de pessoas
nossas amigas;
b) Devemos realizar as acções que promovam o
respeito pelo dever;
c) A correcção ou incorrecção moral de um acto é,
em geral, relativa à situação ou às circunstâncias;
d) Há normas morais que não admitem excepções.
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8.A ética utilitarista é uma teoria:


a) Teleológica;
b) Que considera que o certo e o errado dependem
do resultado visado por uma acção;
c)Que considera que há acções correctas ou
erradas em si mesmas;
d)Para a qual as consequências das nossas acções
são irrelevantes como critério da sua correcção
ou incorrecção moral.
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9.A ética utilitarista é uma teoria:


a) Hedonista porque entende que o fim último das
actividades humanas é a felicidade;
b)Hedonista porque entende que o fim último das
actividades humanas é a felicidade entendida como
prazer ou ausência de dor e sofrimento;
c)Que considera que o prazer é um meio para atingir a
perfeição moral;
d)Que valoriza as qualidades que constituem o carácter
de uma pessoa.
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10. Na perspectiva utilitarista uma acção que


procura criar felicidade mas produz mais
infelicidade do que acções alternativas é uma
acção:
a) Moralmente correcta;
b)Moralmente incorrecta;
c)Moralmente permissível;
d)Uma acção boa em si mesma.
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11.É completamente coerente com a doutrina utilitarista


defender a moralidade da escravatura. Esta afirmação é:
a) Falsa porque segundo o utilitarismo a escravatura viola
direitos humanos fundamentais;
b) Verdadeiro porque o sofrimento de uma minoria tem
como contraponto o bem – estar da maioria.
c)Falsa porque a defesa da escravatura viola o princípio de
utilidade - a crença de que o bem é a felicidade para o
maior número possível de pessoas;
d)Verdadeira porque Mill era partidário da escravatura.
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12.O utilitarismo avalia a moralidade dos actos baseado no seguinte


princípio:
a) Uma acção é moralmente correcta quando ela tem consequências
boas para o agente que a realiza, independentemente do que ela
possa trazer para as outras pessoas.
b) Uma acção é moralmente correcta quando produz um bem maior
para os outros, independentemente do bem ou mal que ela possa
trazer para o agente que a realiza.
c) Uma acção é moralmente correcta quando com ela se trata as
outras pessoas também como fins em si mesmos.
d) Uma acção moralmente correcta é a que produz maior prazer
(bem) e/ou menor sofrimento (mal) para a maioria.
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13.Segundo o utilitarismo, mentir é sempre errado. Esta


afirmação é:
a)Falsa porque a mentira é má em algumas circunstâncias
e boa em outras, dependendo das suas consequências;
b)Verdadeira porque se essa regra existe há séculos deve
– o ao facto de ser útil e se é útil deve ser sempre
cumprida;
c)Falsa porque o utilitarismo não dá a mínima
importância às regras e princípios morais;
d)Verdadeira porque há deveres absolutos.
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14. Para o utilitarismo, a felicidade é o bem


fundamental e identifica – se com o prazer.
Acerca do prazer, Mill afirma que:
a)Preferimos a experiência de um prazer superior a
qualquer quantidade de prazeres inferiores;
b)Preferimos os prazeres mais intensos;
c) A diferença entre dois prazeres é quantitativa;
d)A quantidade de prazer é o único factor que
conta na nossa felicidade e na felicidade geral.
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15.O princípio utilitário – o princípio da maior felicidade,


a) Proíbe – nos de prejudicar os outros em nome da nossa própria
felicidade;
b) Proíbe – nos sempre de prejudicar alguém em nome da
felicidade geral;
c)Proíbe – nos que pensemos na nossa felicidade quando se trata
de avaliar as eventuais consequências das nossas acções;
d)Permite que a preocupação com a nossa felicidade seja tida em
conta na avaliação das eventuais consequências de uma acção
mas proíbe que lhe dêmos mais importância do que à felicidade
dos outros.
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16. Segundo Mill,


a)A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade
é sempre errada sejam quais forem as consequências;
b) A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade
nunca é errada porque o que importa é cumprir o princípio
utilitário;
c) A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade
é umas vezes errada e outras vezes correcta dependendo das
consequências.
d) A violação das normas morais estabelecidas numa sociedade
deve ser permitida em nome da felicidade pessoal.
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17.O utilitarismo é uma teoria ética que:


a)Rejeita todas as regras da moral convencional e só aceita o
princípio de utilidade;
b)Considera que em muitos casos respeitar as regras morais
convencionais é, em termos globais, mais benéfico do que
prejudicial;
c)Defende que não devemos seguir cegamente as normas
morais estabelecidas;
d)Nas nossas decisões devemos ser guiados pelo princípio de
utilidade e não simplesmente pelas regras da moral
convencional ou pelo que é costume fazer.
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18. Segundo o utilitarismo,


a)Roubar é, em geral, errado;
b)Roubar é sempre errado;
c)Roubar a arma de um maníaco homicida é
um acto moralmente correcto;
d)Roubar é correcto desde que seja benéfico
para quem rouba.
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19.Mill rejeita uma estimativa quantitativa do prazer porque:


a)A felicidade é incompatível com os prazeres inferiores como os
da comida, da bebida e do sexo;
b)Os prazeres inferiores são exclusivos dos animais não –
humanos;
c)Os seres humanos apesar de terem experiência de prazeres
inferiores tal como os outros animais são capazes de outros
prazeres que estão fora do alcance de outros seres sencientes;
d)Só a diferença entre prazeres superiores e prazeres inferiores
permite compreender o carácter distintivo da procura humana
da felicidade.
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20. Para um utilitarista a moralidade consiste em:


a) Agradar a Deus cumprindo os seus
mandamentos;
b)Cumprir regras abstractas;
c) Criar no mundo o melhor estado de coisas
possível através dos nossos actos;
d)Maximizar o bem não só para nós mas para as
pessoas do grupo sócio – cultural a que
pertencemos.
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21. O utilitarismo de Mill enfrenta, entre outras, a


seguinte objecção:
a)Maximiza a quantidade do prazer sem ter em
conta a qualidade dos prazeres que são
maximizados.
b) Há acções que não têm consequências
c)Nem sempre a acção moralmente correcta é a
que produz o melhor estado de coisas.
d)Que a felicidade seja uma coisa desejável.
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22. Segundo o utilitarismo de Mill roubar é


errado:
a)Porque é um acto errado em si mesmo.
b) Porque torna infeliz a vítima.
c) Porque pode levar outras pessoas a imitar o
acto do ladrão.
d)Porque é um acto absolutamente proibido.
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23. Segundo o utilitarismo de Mill roubar:


a)É um acto errado em si mesmo.
b)É a infracção de um dever absoluto.
c)É um acto que em alguns casos pode ser
justificado.
d)É um acto que nunca está de acordo com o
princípio de utilidade.
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24. Segundo Mill, uma acção correcta é a que


conduz:
a) À felicidade ou bem – estar de quem a praticou.
b) À felicidade das pessoas de quem o agente gosta.
c) À felicidade geral mas não à do autor da acção.
d) À maior felicidade possível para todos os
envolvidos, incluindo o autor da acção.
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QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA - CORRECÇÃO

1. R: A alínea d) é a correcta porque vale quer


para o utilitarismo quer para o egoísmo. Se
eu for egoísta estarei motivado para
maximizar as boas consequências de uma
acção para mim. Se for utilitarista estarei
motivado para maximizar as boas
consequências de uma acção para o maior
número possível de pessoas por ela
afectadas.
O UTILITARISMO
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2. R: A alínea c) é a correcta. Egoísmo e utilitarismo são formas


de consequencialismo.
3. R: A alínea a) é a correcta. A alínea b) caracteriza uma forma
de consequencialismo - o egoísmo ético – e não o
consequencialismo em geral. A alínea c) não caracteriza
adequadamente o consequencialismo nem nenhuma forma
de consequencialismo. A alínea d) caracteriza uma forma de
consequencialismo - o utilitarismo – e não o
consequencialismo em geral.
O UTILITARISMO
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4. R: A alínea b) é a correcta. É uma teoria ética que


avalia a moralidade das acções baseando – se nas suas
consequências.
5. R: As alíneas b) e c) estão correctas. Apesar de serem
teorias consequencialistas e de por isso defenderem,
em termos gerais, que uma acção moralmente correcta
é a que tem consequências positivas, diferem no que
respeita a quem deve ser beneficiado: a pessoa que
age ou as pessoas que, directa ou indirectamente,
serão afectadas pela acção que alguém realiza.
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6. R: As alíneas c) e d) estão correctas. A


correcção ou incorrecção moral de um acto é
relativa à situação ou às circunstâncias. Acto
correcto é o que tiver as melhores
consequências.
7. R: A alínea c) é a alínea correcta.
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8. R: As alíneas a) e b) estão correctas. A alínea


b) esclarece o que é uma ética teleológica – a
que estabelece como fim alcançar o bem -
seja o prazer, o bem – estar ou outro
elemento – e no caso do utilitarismo para o
maior número possível de pessoas a que a
acção está de algum modo ligada. As alíneas
restantes caracterizam a ética deontológica
de Kant.
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9.R: A alínea b) é a alínea correcta. A alínea a)


transformaria a ética utilitarista numa ética
eudemonista e não hedonista. As alíneas
restantes não são verdadeiras porque o
prazer é na perspectiva utilitarista um fim em
si e o que conta são os resultados da acção e
não a bondade, maldade, coragem ou
cobardia de quem as pratica.
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10. R: A alínea b) é a alínea correcta. O


Utilitarismo opõe - se a qualquer teoria ética
que considere as acções ou certos tipos de
actos como certos ou errados
independentemente das consequências que
eles possam ter.
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11. R: A alínea c) é a alínea correcta. Se o objectivo da


acção moralmente correcta é a felicidade ou a ausência
de dor e de sofrimento para o maior número possível
de pessoas, então haverá mais felicidade geral sem
escravatura do que com escravatura. Por outro lado,
não faria grande sentido que uma teoria defendesse1 a
moralidade da escravatura quando o seu autor foi um
conhecido reformador social empenhado em mudanças
como a igualdade entre homens e mulheres, o direito
de voto para todos e … a abolição da escravatura.
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12. R: A alínea d) é a alínea correcta. A alínea a) caracteriza o


egoísmo. A alínea b) caracteriza o altruísmo. A alínea c)
exprime o princípio fundamental da ética deontológica de
Kant.
13. R: A alínea a) é a alínea correcta. A acção vale
essencialmente pelo que dela resulta.
14. R: a)Preferimos a experiência de um prazer superior a
qualquer quantidade de prazeres inferiores. Mill distingue
entre prazeres superiores e prazeres inferiores. Os primeiros
são especificamente humanos e promovem virtudes humanas
como, por exemplo, a paciência, a persistência, perseverança,
ligadas ao prazer de aprender a e de tocar guitarra.
O UTILITARISMO
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15.R: As alíneas a) e d) estão correctas. A nossa


felicidade conta mas devemos encará – la
imparcialmente porque em todas as acções
estão em jogo duas coisas de importância
exactamente igual: a minha felicidade e a dos
outros. A melhor acção é a de que não só
resulta a nossa felicidade mas a de várias
pessoas por ela afectadas.
O UTILITARISMO
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16. R: A alínea c), apesar de um pouco vaga, é a correcta.


17. R: As alíneas b), c) e d) são verdadeiras.
18. R: As alíneas a) e c) e são verdadeiras. As normas
morais comuns estão em vigor em muitas sociedades
por alguma razão. Resistiram à prova do tempo e em
muitas situações fazemos bem em segui-las nas nossas
decisões. Contudo, não devem ser seguidas
cegamente. Nas nossas decisões morais devemos ser
guiados pelo princípio de utilidade e não pelas normas
ou convenções socialmente estabelecidas.
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19. R: As alíneas c) e d) e são verdadeiras.


Ao substituir a qualidade pela quantidade, Mill
pretende fundamentar a amplitude e a
variedade da experiência humana do prazer e
mostrar o que a experiência humana da
felicidade tem de específico, ou seja, que
aquilo que nos faz felizes é diferente e mais
complexo do que satisfaz animais de outras
espécies.
O UTILITARISMO
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20.R: A alínea c) é a alínea correcta. A ética utilitarista é


naturalista, não havendo qualquer referência a Deus
para justificar as decisões e acções morais. As regras
morais gerais ou abstractas que constituem a moral
comum, estabelecida num dado meio cultural, devem
ser confrontadas com o princípio de utilidade para se
aferir a sua validade moral. A maximização do bem
envolve não só o agente ou pessoas do seu grupo
sócio – cultural mas todas as pessoas que podem vir a
sentir os efeitos resultantes da acção efectuada.
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QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA - CORRECÇÃO

21.R: A alínea c) é a correcta. Mill defende a


distinção entre quantidade e qualidade dos
prazeres; Todas as acções têm consequências
e a última alínea só seria criticável se
afirmasse que a felicidade é a única coisa
desejável em si mesma.
O UTILITARISMO
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22.R: As alíneas a) e d) exprimem a perspectiva


deontológica – há deveres absolutos que nunca
devemos infringir. A alínea b) esquece que o que está
em causa para uma utilitarista é a felicidade geral e não
só o bem – estar do indivíduo. A alínea correcta é a c)
porque do roubo não só resulta a infelicidade da vítima
como a de outras pessoas envolvidas – familiares, por
exemplo – além de que mais roubos podem acontecer
se outras pessoas seguirem o exemplo do criminoso,
criando assim um ambiente psicológico de insegurança
e de ansiedade.
O UTILITARISMO
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23.R: A alínea c) é a correcta. Imaginemos que um


homem esfomeado e que não tem dinheiro para
alimentar os seus filhos, rouba comida de um
restaurante. O bem – estar do homem esfomeado
ultrapassa largamente a irritação e o mal – estar do
dono do restaurante. Neste caso, apesar de roubar não
poder transformar – se numa norma, o furto pode
conduzir a maior felicidade geral do que não roubar. A
família do ladrão poderá alimentar – se e sentir – se
melhor enquanto o dono do restaurante quase não
dará pela falta do que perdeu.
O UTILITARISMO
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24.R: A alínea d) é a correcta porque a felicidade em causa segundo


o utilitarismo não é simplesmente a felicidade individual mas
também não é a felicidade geral à custa da felicidade do agente.
A minha felicidade é tão importante como a dos outros
envolvidos, nem mais nem menos. Se der todo o meu dinheiro e
bens ficarei sem abrigo e sem comida o que me tornará
extremamente infeliz. Na verdade, a minha miséria suplantará,
será mais acentuada do que felicidade geral que advirá de dar
alguns poucos euros a muitas pessoas. Por outras palavras, o
utilitarismo não defende que devo sacrificar tudo em nome do
bem – estar dos outros, embora afirme que, em muitos casos,
alguns sacrifícios são necessários.

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