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SEXTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2010

culto ou show
Culto ou show?
“Os shows se caracterizam por som alto e dançante, luzes coloridas, gelo seco, roupas extravagantes ou
sensuais, paquera, linguagem chula, dança e muita diversão.”
Por incrível que pareça, há cultos ditos evangélicos em que toda essa parafernália está presente! Torna-se
cada vez mais comum o emprego de elementos característicos dos shows em cultos “evangélicos”.

Em um artigo intitulado Show não é culto, o pastor Martim Alves da Silva (do qual empresto boa parte), da
Assembléia de Deus em Mossoró, Rio Grande do Norte, afirmou:

“No culto, a pessoa mais importante é Deus; no show, é o artista. No culto a Deus ninguém paga, no show a
entrada é mediante pagamento. No culto, Deus está presente; no show, Deus se faz ausente, pois Sua glória
não dá a outrem. No culto, o ministro de Deus soleniza as celebrações; no show o apresentador é
condescendente à desenfreada desordem. No culto, o povo glorifica a Deus; no show, só gritos e assobios para
o artista. No culto, o povo reverencia a Deus em adoração; no show, só há bagunça incontrolável.”

Inclusive, os “tombos” (vulgo cair no espírito) é moda, as profecias e gritos são incontroláveis, “E os espíritos
dos profetas estão sujeitos aos profetas.” 1Co 14:32 .

Mas afinal, é culto ou show?


Eu sei a importância da música, é impossível imaginar o mundo sem a música. Ela está presente em todos os
lugares: rádio, televisão, cinema, discotecas, atividades políticas e cívicas, eventos sociais ou desportivos,
comemorações, funerais, etc. A música, além de ser a linguagem universal da humanidade, é uma ciência e
uma arte. Daí o salmista ter dito: “…tocai bem [técnica] e com júbilo [arte]” (Salmos 33:3).
O vocábulo latino musica vem do grego mousiké, “a arte das musas”.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a música é a arte e a técnica de combinar sons de maneira
agradável ao ouvido. Agradável, não em relação ao gosto musical, mas no que diz respeito aos bons efeitos
que ela deve causar ao ouvido humano. Para isso, a música precisa ser composta de emissões vibratórias com
freqüências bem definidas, que podem ser capturadas pelas limitações fisiológicas do ouvido.

O som em vários casos é usado para manipulação de massas, é o cansaço pelo ruído.
Já se constatou, por meio de estudos científicos, que o ouvido humano pode suportar, sem prejuízo auditivo,
as seguintes taxas: a 111 decibéis, quase quatro minutos; a 120, cerca de 28 segundos; a 129, quase quatro
segundos; e q 138 decibéis, o ouvido suportaria menos da metade de um segundo! Não é por acaso que há
várias pessoas com deficiência auditiva.

Alguns estilos são hipnóticos – isso em razão da pouca variação rítmica e da repetição de palavras, que criam
um estado emocional tal que a mente deixa de funcionar normalmente. Há experiências sérias sobre hipnose e
ritmo que comprovam o quanto certos estilos podem destruir o mecanismo inibitório normal do córtex
cerebral, permitindo fácil aceitação da imoralidade, bem como o desrespeito de normas morais e a própria
Palavra de Deus.
A guitarra rítmica, quando distorcida, confere carga emocional e agressividade à música. A guitarra solo, ao
acentuar os sons graves e reforçar os agudos, prolongando-os, gera suspense, tensão e expressividade
adequados para levar os ouvintes ao delírio. E a bateria, quando tocada de modo exagerado, tira o ouvinte a
capacidade de raciocinar normalmente. Acredite se quiser!

E o rock? Desde a sua origem, esses estilo está relacionado com imoralidade e drogas, ocultismo e violência.
Basta lembrarmo-nos do slogan “Sexo, drogas e rock and roll”. E o que dizer dos estilos como funk, reggae,
axé, hip-hop, samba e forró? Procure conhecer um pouco da história desses estilos antes de chamar alguém de
extremista.

A música é formada por três elementos:


Melodia – sucessão ascendente e descendente de sons a intervalos e alturas variáveis, formando um fraseado;
é adornada pela harmonia e acentuada pelo ritmo, embora possa ser compreendida isoladamente.
Harmonia – combinação de sons simultâneos, emitidos no mesmo instante, tendo como base a tonalidade; e
como princípio gerador a estrutura do acorde.
Ritmo – Sucessão regular de tempos fortes e fracos cuja função é estruturar uma obra musical.
Tenho procurado a melodia, a harmonia e o ritmo em muitas canções ditas cristãs e não as tenho encontrado,
sem contar a letra, que é outro caso.

Dessacralizando o culto a Deus.

Dessacralização é o ato ou o efeito de subtrair o caráter sagrado. É sinônimo de profanação (2Tm 3:2; Hb
12:6).
No caso da música sacra, é desprovê-la dos elementos relacionados com o louvor a Deus, tornando-a vulgar,
secular, mundana, como qualquer outra, chamando a atenção para os músicos e cantores, e não para Jesus, o
único digno de louvor (Sl 48:1).

Lembre-se de que o Senhor habita entre louvores, e não entre os cantores e músicos (Sl 22:3).
Joanyr de Oliveira, com muita criatividade, abordou essa questão da dessacralização da música:
“A casa de Deus, Música Profana, não lhe pertence, não é o seu lugar. Seu lugar é nos palcos, nos auditórios
de emissoras, nos vídeos, mas nunca e nunca nos templos onde se devem ouvir os límpidos cânticos espirituais
e harmonias solenes e inspiradoras ao louvor de Deus, “na beleza da sua santidade”…

Deus há de permitir que, em futuro próximo, possamos dizer em alto e bom som:
“A Igreja do Senhor venceu a Música Profana, que retornou aos salões de baile e aos auditórios seculares, de
onde nunca deveria ter saído.”

Uma das desculpas para se usar músicas “pesadas” é a de que elas atraem a juventude. De fato, a música é
uma ferramenta poderosa para a comunicação do evangelho (Sl 105:2; 1Pe 2:9). Todavia, ao se empregar
estilos como rock, funk, reggae, forró, etc., a mensagem é comunicada da forma como as pessoas querem
ouvi-la, e não da maneira como precisam ouvi-la. Lembre-se de que Jesus disse: “…negue-se a si mesmo” (Lc
9:23).

Se, por um lado, as músicas “pesadas” atraem, por outro, devido às suas características, impedem que a
mensagem chegue clara aos ouvidos das pessoas. John Blanchard, ao falar sobre o poder hipnótico do rock,
disse:

“Qualquer meio de apresentação que induza à perda do autocontrole ou consciência e torne o ouvinte
incomumente susceptível a quaisquer sugestões feitas pela letra da música é certamente perigosa, e acabará
por estimular uma resposta, em vez daquilo que Deus requer, que O adoremos “em espírito e em verdade” (Jo
4:24).”

Muitos jovens podem até ir à frente de um palanque ou seguir a carros de som, por causa dos estilos musicais
e das danças ali apresentadas. No entanto, conforme se infere de 1Co 14:26, o louvor (salmo) deve servir de
preparação para a exposição da Palavra de Deus (doutrina).
Os defensores do evangelho do entretenimento afirmam que o mundo mudou, e as pregações modernas devem
se adaptar às mudanças que vêm ocorrendo.
O suposto embasamento para isso está em 1Co 9:22: “Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar
a salvar a alguns”.

Não podemos, entretanto, interpretar essa frase de Paulo de forma exagerada, valendo-nos dela para
justificar toda e qualquer atitude. O próprio apóstolo não se faz judaizante para ganhá-los; antes, reprovou a
atitude de Pedro, que agira de forma “política” em relação a eles (Gl 2:14). Todas as coisas nos são lícitas,
mas nem todas convêm (1Co 6:12).

É preciso pular dentro de um barco para tirar alguém de lá? Ora, para ganhar os apreciadores de funk não é
necessário agir como eles. Para alcançar os sambistas, não é preciso sambar no carnaval. Para ganhar um
traficante não é preciso traficar, ou é? Não é a identificação com o mundo que convence os pecadores, e sim a
ação do Espírito (Jo 16:8).
Quando nos associamos ao mundo, perdemos nossa identidade de povo separado (2Co 6:14-17). Devemos ser
sociáveis, e não complacentes ou coniventes com o pecado (Sl 1:1).

UMA IGREJA QUE FAZ AS PAZES COM O MUNDO NÃO CONSEGUE MUDÁ-LO.

Por isso, os salvos em Cristo devem ter um diferencial, a fim de que haja o contraste entre a luz e as trevas
(Mt 5:14-16). Por que Jesus reprovou a igreja de Laodicéia?
Porque não era nem fria nem quente (Ap 3:15,16); isto é, não exercia nenhuma influência sobre a sociedade.

O que você é, um crente frio, quente ou morno?


SÁBADO, 26 DE JUNHO DE 2010

Meteorologia bíblica: previsão do tempo para a


igreja no mundo

Por Avelar Jr

Muito bom dia!


A previsão do tempo para este e os próximos períodos na atmosfera da igreja não é boa...

O evangelho, como vocês podem ver, nos últimos dias, tem sofrido a grande influência de densos nevoeiros de
obscuridade. Alguns deles, ocasionados por ensinos destruidores de potestades do ar, que são propagados pela
nociva influência de líderes inconstantes e poluídos, que, como ondas bravias que espumam suas próprias
sujidades, estão sendo lentamente conduzidos às e pelas trevas eternas. Tais homens são como nuvens sem
chuva que absorvem dinheiro e, não sabemos como, têm lançado uma espécie de tempestade ácida ideológica
sobre a fé de alguns, que a corrói e deteriora aos poucos. Esteja atento e proteja a sua fé, o seu coração e a
sua mente contra isto, confiando-os a Jesus Cristo! (1 Timóteo 4, Judas)

O brilho das estrelas gospel vai continuar claro e intenso. Cuidado! Não se exponha ao seu brilho e suas
ministrações sem usar filtro bíblico! O Ministério da Saúde Eclesiástica adverte que este brilho descontrolado
pode ocasionar cegueira e desorientação temporária em algumas pessoas, além de irritação, frieza e falsas
sensações de calor divino. Em casos extremos, o efeito pode ser irreversível, já que a tendência dessas
condições atmosféricas tende a se agravar pelas ondas populares fanáticas e emulações mercadológicas que
lhes impulsionam constantemente, bem como pela formação e pelo movimento agressivos de fortes ventos de
doutrina.

Supostas frentes quentes têm surgido repentinamente em contraste com supostas frentes frias, que, alega-
se, têm geado e congelado a ação da igreja – mas que não são novidade – já que a meteorologia sempre
concordou que, em tempos futuros, o calor do amor de muitos esfriaria! Não foi, todavia, prognosticada
nenhuma suposta frente quente nova que devesse surgir, devendo apenas haver uma detecção dos problemas,
mudança de direção e retorno às condições ambientais anteriores de primeiro amor. Acontece que o encontro
brusco dessas supostas frentes quentes e frias, longe de solucionar o problema, tem causado a formação de
grandes tufões, destruindo, dividindo e fortalecendo, mais ainda, o surgimento de fenômenos atmosféricos
desnecessários, nocivos e indesejáveis ao ecossistema. (Apocalipse 2.1-5)

Aos navegadores e aventureiros que seguem contra a maré: alerta de perigo! Precavenham-se contra a
influência lunática dos falsos irmãos que agem como rochas submersas, e contra as ondas de pessoas
arrastadas com ira pelos fortes ventos doutrinários. Em alguns lugares, a ira dessas tsunamis pode matar
pessoas e causar grandes naufrágios espirituais. (João 16.1-4) O único antídoto para este mal é a brisa
refrescante da Verdade, que liberta da ação do engano, ilumina as mentes, abre os olhos e apazigua as
tempestades. (João 8.32; João 14.6; a Coríntios 4.4; 2 Tessalonicenses 2.10-12)

Não imediatamente, entretanto, mas nos dias seguintes, o céu se abrirá e nos fará ver claramente o Sol da
Justiça, que tanto desejamos, trazendo-nos a Salvação e a bonança em suas asas.... os sonhados tempos de
refrigério e o descanso merecido dos nossos labores. Ele nos fará brilhar como estrelas radiantes, refletindo,
neste frio e escuro mundo, então restaurado, a eterna e aconchegante luz do amor de Deus, que atrai a todos,
e que já devemos manifestar desde agora, independentemente de como o tempo está lá fora ou aqui dentro.
(Daniel 12.3; Malaquias 4.2)

A todos, mais uma vez, um bom resto de dia, muita paz e uma ótima semana!

QUINTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2010

fast food
Em um país xenófilo tudo o que vem de fora pega aqui, desde moda, gritos,
neologismos..... tudo o que vem de lá é melhor, menos a crise, rsrs. Hoje passei em
frente a um desses fast food, mas quem não sabe o que isso?
OBS: Em ônibus escolar se lê: School bus.

Segundo o dicionário: "Fast-food ("comida rápida" em inglês) é o nome genérico dado


ao consumo de refeições que podem ser preparadas e servidas em um intervalo
pequeno de tempo. São comercializados desta maneira os sanduíches, pizzas e
pastéis (no Brasil), entre outros. . O fast-food virou sinônimo de um estilo de vida
estressante que vem sendo criticado desde o final do século XX."

Pois é, fui inspirado a meditar em nossa época, essa era de fast food espiritual, uma
tal de comida rápida, requentada e cheia de gorduras prejudiciais a saude espiritual
de certas ovelhas (?) que se alimentam rapidamente e de qualquer coisa, desde que
seja rápida. Fui comer uma esfirra esses dias em uma lanchonete na estrada, aliás,
lanchonete (igrejas) na estrada é o que não falta, e a senhora balconista pegou uma
esfirra murcha, colocou no micro ondas, deu uma requentada e: than, than,
than,than, aqui está esfirra pronta para ser enfiada guela abaixo. Isso é que é fast
food! Paguei, comi empurrando-a com um refrigenrante, agradeci e saí, rsrs.

A propaganda do lugar onde passei hoje diz: "Comida rápida, 10 minutos", comecei a
rir dentro de mim, e quando dei conta, estava rindo alto dentro do carro e as pessoas
olhando sem entender.

10 minutos pensei, é o que basta para um desses televangelistas ou pregadores


turistas encherem uma mente de baboseira, saciando-a por uma semana, e acima de
tudo essa "comidinha" sempre é a mais cara, literalmente, rsrs.

Em minha vida de cristão já vi de quase tudo, até uma tal de slow food ("comida
lenta"), sem muito preparo, o que a torna tão perigosa quanto a fast.

Um pregador que eu ouvi falar por 2 horas e 20 minutos da vida de Davi e Saul, não
sei até agora onde ele arrancou tanta coisa, no final, depois de uma surra de banco e
uma surra de baboseiras fez um apelo para quem "quisesse aceitar a Jesus como
salvador e Senhor de suas vidas", ninguém apareceu, então eu disse bem alto atrás
dele: 'Chame-as para aceitarem a Davi ou a Saul, assim as pessoas entendem'.

Já dizia um grande político brasileiro: "O grito é manifestação cabal de que não
tem o argumento".

O Fas food muito divulgado hoje nas igrejas por pregadores e pastores despreparados
que depois de muita cantoria, apenas 5 minutos para a mensagem com um "apelinho"
para curas, umas mandingas a serem feitas, uns "encostos" para serem tirados e blá,
blá, blá...

Como Bereiano eu acho que Fast Food é coisa de "encosto", sim é isso mesmo, fast
Food é coisa de "encosto" ou "encostado", coisa de quem vive encostado
comodamente em frente a uma TV, radio ou de quem governa uma igreja encostado
na onda de lanches rápidos, de gritos de vitória, de gritos de posses, de
determinações, mandos e desmandos.

Uma esfirra (mensagem?) murcha, requentada em um micro ondas (literalmente,


calor, fumaça e fogo, rsrs), empurrada por um refrigerante (um 'bom' cantor de fogo
ou fogueta, rsrs) e pronto, resta apenas pagar, um fast food completo pra gente
(ovelha) nenhuma botar defeito.

Se Calvino estava certo em dizer que "O pulpito é o lugar de onde Deus governa a
igreja", penso que esse corpo anda desgovernado e louco por umas quirelas ou uma
surra de gritos e aberrações que lhes são dadas (vendidas) a preços tão altos.

Não sou xenófobo, mas, abaixo o fast food ou o despreparado, gritante, estressante,
nauseante e horripilante slow food, do tipo: Uma hora e quarenta minutos de pura
terapia 'encostal', 'prosperal' e infernal.

COM A BÍBLIA NAS MÃOS SOMOS MAIS NOBRES!

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