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Nesta última crônica pedagógica sobre as bases metodológicas dos Jogos Desportivos Coletivos, vale
ressaltar as ideias de Amândio Graça, em que um modelo para o ensino dos jogos coletivos deve,
modo de integrar formas de exercitação e formas de jogo no transcorrer das aulas, as quais objetivam o
ensino de todos os jogos coletivos (logo também para o desenvolvimento de uma metodologia de ensino
do futebol).
Ou então, mais objetiva e especificamente nas palavras de Júlio Garganta: “As estratégias mais
adequadas para ensinar o futebol passam pelo recurso a formas motivantes, implicando o praticante em
situações problema que contenham os ingredientes fundamentais do jogo, ou seja, a bola, a oposição, a
Para tal tarefa é necessário a assunção de algumas condutas pedagógicas de modo a adequar as
descontextualizadas e analíticas dos gestos técnicos; deve se levar ao praticante um jogo acessível, com
regras simples, com menos jogadores e num espaço menor; o ensino nunca pode se resumir numa
Já em seus estudos específicos sobre a metodologia de ensino do futebol, os professores Júlio Garganta
e Jorge Pinto, apresentam suas propostas metodológicas para a efetivação do ensino do futebol, em que
são determinadas as tarefas que os alunos/jogadores devem cumprir. Tarefas essas, de cunho individual
e/ou coletivo, que visam à melhora das ações ofensivas e defensivas no jogo.
Inicialmente, eles dividem o processo em cinco fases, com objetivos distintos em cada fase, para as
Para a construção das situações de ensino-aprendizagem, que são tematizadas pelas fases de ensino,
além de partir da hierarquização dos requisitos para jogar, ou seja, aquilo que o aluno já sabe e o que é
Por isso, algumas variantes devem ser levadas em consideração, como: bola (peso e perímetro), gols
de igualdade e desigualdade numéricas) e regras (limitar o toque na bola, impor tipos específicos de
Em síntese, nas palavras de Garganta e Pinto: “As posições por nós sustentadas conduzem à idéia de
que, no ensino do futebol, deve propor-se ao principiante um jogo acessível, isto é, com regras
ajustadas, com número de jogadores e espaço adequados, de modo a permitir a continuidade das ações,
o domínio perceptivo do espaço, uma freqüente participação dos jogadores e variadas possibilidades de
finalização”.
Finalizando, os autores procuram nos alertar para o fato de que a importância do futebol, do ponto de
cultural, pretende-se, resgatando os seus valores educativos, desenvolver o aluno enquanto ser total,
ultrapassando os limites do domínio das habilidades e capacidades específicas exigidas pelo jogo
coletivo de futebol.