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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS


Edital dos Programas do Concurso Vestibular 2009

A Universidade Federal de Minas Gerais torna público, pelo presente Edital, que são os
seguintes os programas sobre os quais versarão as provas do Concurso Vestibular de
2009.

ARTES VISUAIS – DESIGN – DESIGN DE MODAS


PROVA DE OBSERVAÇÃO E PROVA DE CRIAÇÃO/EXPRESSÃO

PRIMEIRA ETAPA
A Avaliação feita para a primeira etapa será composta por duas partes – uma de desenho de observação
e uma de criação/expressão.
Serão observados,
i. na primeira parte, a partir do desenho feito de um modelo exposto, os conhecimentos e as
habilidades mínimas necessários à percepção e à representação, e
ii. na segunda parte, a coerência entre o trabalho elaborado e o enunciado da questão proposta,bem
como a argumentação visual, a espontaneidade criadora e o domínio dos recursos utilizados.

SEGUNDA ETAPA
Para a Segunda Etapa, será feita uma avaliação mais aprofundada da capacidade de observação e do
domínio de recursos específicos para representação de modelo – estruturas, volume, luz, sombra, texturas
e materiais.

Nessas duas provas, será avaliada, também, a capacidade de representação de forma(s) no espaço, de
perspectiva e de proporção, bem como a coerência entre o trabalho elaborado e o enunciado da questão
proposta, a argumentação visual e a espontaneidade criadora.

PROVA DE OBSERVAÇÃO
De acordo com o enunciado da questão, o candidato deverá fazer um desenho, modelagem ou colagem, a
partir da observação de um modelo exposto – um objeto ou um conjunto de objetos.
A Prova de Observação tem como objetivo aferir:
1. a capacidade de observação de um modelo exposto;
2. a capacidade de representação do modelo na bidimensionalidade e na tridimensionalidade;
3. o domínio de recursos técnicos – lápis preto (grafite) e lápis de cor, caneta, colagem, modelagem
e outros;
4. a representação de texturas e materiais – cerâmica, vidro, madeira, metal, tecido, água e outros;
5. a percepção das estruturas – volume, proporção, luz e sombra;
6. a capacidade de interpretação e entendimento da forma no espaço;
7. o domínio de composição; e
8. noções básicas de cor – primárias, secundárias e terciárias.

PROVA DE CRIAÇÃO/EXPRESSÃO
De acordo com o enunciado da questão, o candidato deverá criar desenhos, fazer colagens ou elaborar
textos, a partir da interpretação e análise de imagens e/ou textos, propostas durante a realização da prova.
A Prova de Criação/Expressão tem como objetivo aferir:
1. a capacidade de raciocínio, pensamento crítico, compreensão, análise e síntese, por meio de
interpretação, modificação ou complementação de imagens ou textos;
2. a capacidade de argumentação visual;
3. o domínio de recursos técnicos – lápis preto (grafite) e lápis de cor, caneta, colagem,
modelagem e outros; e
4. o domínio de composição.

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Para realização das provas de Observação e Criação/Expressão, o candidato deve levar apenas
borracha, caneta esferográfica escrita fina (cor preta), lápis nas cores vermelho, azul e amarelo,
lápis preto 2 B, tesoura e cola.

BIOLOGIA (EXCETO PARA 2ª ETAPA DO CURSO MEDICINA)


O Programa para a Prova de Biologia engloba conteúdos dessa disciplina no Ensino Fundamental e no
Médio.
Na Primeira Etapa, serão cobrados conhecimentos em menor grau de detalhamento, priorizando-se a
análise e a interpretação do mundo biológico contextualizado na vida cotidiana.
Na Segunda Etapa, serão cobrados conhecimentos mais detalhados, visando-se a atender às
especificidades dos cursos da área biológica na UFMG.
Em ambas as etapas, porém, o candidato deverá mostrar-se capaz de analisar e interpretar fatos e
fenômenos biológicos, bem como de formular hipóteses e estabelecer relações.

PROGRAMA
Objetivo Geral
Avaliar a capacidade do candidato em:
• identificar princípios, leis e conceitos básicos da Biologia;
• aplicar conhecimentos da Biologia no entendimento de fenômenos em geral; e
• analisar, interpretar e generalizar os resultados de experimentos.

I - O AMBIENTE
1. Bases do funcionamento dos sistemas ecológicos.
2. Interações do homem com a natureza.
3. Condições ambientais e a saúde.

O funcionamento dos sistemas ecológicos deverá ser compreendido como resultado das interações
recíprocas entre os seres vivos e o ambiente, considerando-se o ciclo da matéria, o fluxo da energia, a
dinâmica das populações, a sucessão ecológica, a distribuição e caracterização dos grandes biomas.
Deve-se dar ênfase aos principais ecossistemas brasileiros.
Na interação do homem com a natureza, é importante destacar, na análise de situações reais, a
extração e a transformação de recursos naturais, decorrentes de tecnologias agressivas e relacionadas a
fatores sociais, políticos e econômicos. Deve-se enfocar o desenvolvimento sustentado.
Deverão ser explicadas situações de modificações ambientais que favorecem a saúde – por exemplo,
saneamento básico –, bem como situações de modificação ambiental que propiciam o aparecimento de
doenças decorrentes de modos de morar, insalubridade no trabalho, poluição e outros.
Devem-se enfatizar as doenças de alta incidência ou de surtos epidêmicos, provocadas por vírus,
bactérias, protozoários e helmintos, sem detalhamento de formas intermediárias do ciclo de vida do
parasita. Estudo do ciclo de vida e hábitat de vetores.

II - A DIVERSIDADE

II. A - NA ORGANIZAÇÃO
1. Níveis de organização dos sistemas biológicos.
2. Processos fundamentais da fisiologia celular: respiração, fotossíntese, síntese protéica e divisão
celular – mitose e meiose.
3. Noções básicas dos tipos de tecidos e de sistemas humanos, bem como dos tipos de tecidos e de
sistemas de vegetais superiores.

Quanto a este tópico, o importante é a compreensão de que a vida se organiza em "sistemas dentro de
sistemas" de tal forma, que, em cada nível de complexidade, os fenômenos observados – dos sistemas
celulares aos ecossistemas – exibem propriedades que não existem nos níveis inferiores.

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Recomenda-se o conhecimento da composição química dos seres vivos interligado com o


entendimento dos respectivos processos fisiológicos, sem necessidade de se enfatizarem suas etapas
intermediárias.
Recomenda-se, ainda, o conhecimento da diferenciação dos tecidos de acordo com suas funções, sem
necessidade de se enfatizarem detalhes de morfologia e classificação. Nos vegetais, a ênfase deve ser
dada ao processo de nutrição, com maior detalhamento da função da folha e da raiz. Na reprodução
dos vegetais superiores, é importante o estudo da flor, polinização, fruto e semente.

II. B - NAS CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE SERES VIVOS


1. Características gerais dos vírus.
2. Características gerais, condições de hábitat, adaptações, importância ecológica e econômica dos
seguintes grupos: Bactérias, Algas e Fungos.
3. Características morfológicas e adaptativas das Plantas.
4. Características gerais dos seguintes grupos animais: Anelídeos, Moluscos, Artrópodes e
Vertebrados.

Quanto ao item 4, é relevante conhecer o hábitat, as interações com outros seres vivos, os aspectos
básicos de comportamento e as funções vitais – como captação de alimento, digestão, transporte,
trocas gasosas, excreção e reprodução. Recomenda-se que o estudo dessas funções seja comparativo.
Deve-se, ainda, dar destaque ao estudo do corpo humano como um todo acrescido das ações
hormonais e nervosas de integração e controle.
O estudo dos seres vivos deve ser feito num nível que permita o entendimento das adaptações
fisiológicas básicas e propicie argumentos explicativos para a história da diversidade e da evolução
das espécies.

III - CONTINUIDADE DA VIDA


1. Tipos de reprodução e fecundação.
2. Reprodução humana, métodos contraceptivos, DSTs e AIDS.
3. Etapas do desenvolvimento humano, até gástrula e anexos embrionários.

Deverão ser conhecidos os tipos de reprodução assexuada – como divisão binária, esporulação,
brotamento e vegetativo.
Na reprodução sexuada, deverá ser dada ênfase ao processo geral, aos tipos de fecundação dos
vertebrados e à diferenciação entre desenvolvimento direto e indireto. Nesse tópico, deve-se enfocar
sobretudo o valor adaptativo e evolutivo dos processos e estruturas.
No que concerne ao desenvolvimento embrionário humano, é importante entender como de
sucessivas mitoses, deslocamentos e reacomodações das células se vai configurando o embrião.
É relevante a identificação das intervenções humanas nesses processos – como bebês de proveta,
mães de aluguel, congelamento de embriões, clonagem – associados a comparações dos diferentes
códigos de ética de várias culturas.

IV. HEREDITARIEDADE
1. Material genético; composição, estrutura e duplicação do DNA.
2. Código genético e mutação.
3. Funcionamento dos genes; noções de transcrição, tradução – síntese protéica – e regulação.
4. Leis de Mendel
5. Padrões de herança: autossômica, ligada ao sexo – dominante e recessiva.
6. Grupos sangüíneos.
7. Noções básicas de genética de populações.
8. Aplicação dos conhecimentos atuais de genética na tecnologia do DNA recombinante

Quanto ao item 3, o conhecimento da regulação gênica deve implicar a compreensão de que nem
todos genes são ativos, ao mesmo tempo, em todas as células.

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No item 4, devem-se enfatizar a escolha do material e o método empregado, bem como o


conhecimento dos conceitos de alelos, locos, genótipos, fenótipos, homozigose, heterozigose,
dominância, recessividade e da segregação independente como forma de recombinação.
Quanto ao item 5, devem ser identificados, na análise de heredogramas, os símbolos adequados e
conhecidos os critérios clássicos para a caracterização do modo de herança, bem como a prática da
análise probabilística.
No item 6, é importante o conhecimento dos grupos sangüíneos ABO (alelos múltiplos) e do Rh.
Quanto ao item 7, são relevantes os conceitos de fatores evolutivos, seleção, migração e mutação.
No que concerne ao item 8, é importante o conhecimento de noções básicas de manipulação do DNA
e de clonagem para a compreensão dos resultados das pesquisas realizadas na Engenharia Genética -
produção de medicamentos, melhoramento de plantas e animais e outros – e no Projeto Genoma.
Devem ser abordados, ainda, os aspectos éticos, políticos e econômicos envolvidos nas aplicações da
tecnologia do DNA recombinante.

Na Segunda Etapa, devem ser do conhecimento do candidato as ferramentas básicas da Engenharia


Genética – enzimas de restrição, vetores, como os plasmídeos – e noções básicas de deriva genética como
fator evolutivo.

IV - HISTÓRIA DA VIDA NA TERRA


1. Origem da vida.
2. Explicações sobre a diversidade.
3. Evidências da evolução.
4. Teoria sintética da evolução.
5. Biogeografia.
6. A origem das espécies.
7. A conquista dos ambientes terrestres por animais e plantas.
8. A evolução do homem.

Quanto a este item, são importantes a compreensão dos contextos e pressupostos para explicar a
origem da vida e as bases do fixismo, do lamarckismo e do darwinismo na interpretação da
biodiversidade; o conhecimento dos exemplos clássicos de fósseis, embriologia, bioquímica e
anatomia comparada como evidências da evolução; o entendimento dos conceitos de mutações,
recombinação, seleção e adaptação, isolamento geográfico e reprodutivo e deriva continental para
explicar a origem das espécies.
No que diz respeito à conquista dos ambientes terrestres por plantas e animais, devem ser enfatizados
os aspectos reprodutivos, os sistemas de transporte, nutrição, locomoção e fixação, bem como os de
revestimento. Quanto à evolução do homem, é importante, além do conhecimento das características
morfofisiológicas e comportamentais, a compreensão da história da cultura humana.

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FILOSOFIA
O Programa que se segue é constituído de duas partes. A Parte I é estruturada em torno de problemas
de História da Filosofia, pois o apelo à tradição é um aspecto essencial do exercício filosófico. A
Parte II consta de três textos filosóficos, indicados a cada ano, que serão objeto de questões
interpretativas.

Pretende-se com a Prova de Filosofia:


1. Verificar o conhecimento dos candidatos acerca de textos, autores e temáticas considerados
como integradores de um patamar inicial em Filosofia.
2. Avaliar habilidades como compreensão e interpretação de textos, bem como a capacidade de
argumentação e reflexão dos candidatos.

Quanto à Parte I do Programa, cabe ressaltar dois pontos:


1. Não se pretende, com os itens nela relacionados, exigir do candidato informações detalhadas
sobre um assunto específico. Por exemplo, o item 3.1 requer que o candidato tenha uma noção
geral da concepção de ser humano na Filosofia Antiga, que lhe permita compreender de que
modo os conceitos de corpo e alma contribuem para o conceito de natureza humana, bem como a
importância da dimensão política para sua definição. Um outro exemplo: o item “A crise da
razão” (7.1) requer que o candidato tenha um conhecimento geral das várias críticas ao projeto
racionalista e iluminista desenvolvidas na Filosofia Contemporânea.
2. Pretende-se principalmente que, a partir de um conhecimento básico sobre itens específicos, o
candidato possa desenvolver uma reflexão sobre problemas correlatos, não necessariamente
vinculados a um momento específico da História da Filosofia. Esses itens são compreendidos
como temas geradores – ou seja, que oferecem fundamentos e conceitos para a abordagem de
questões que fazem apelo à capacidade de reflexão e argumentação dos candidatos. Exemplos: O
item “Prazer e virtude” é correlato ao problema da relação entre a realização dos desejos e a
felicidade; o item “A revolução científica” possibilita questionamentos sobre o papel da
subjetividade no conhecimento, sobre a relação entre ética e ciência e entre ética e técnica; o
item “Dever e liberdade em Kant” pode ser relacionado ao problema da liberdade e do
determinismo; já o item “A crise da razão” se abre para problemas da relação entre natureza e
cultura, entre consciente e inconsciente, e para temas bastante atuais do relativismo, do
universalismo, do multiculturalismo e dos direitos humanos.

PARTE I: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I - A NATUREZA DA FILOSOFIA
1. A origem existencial da Filosofia.
2. A origem histórica da Filosofia.

II - NOÇÕES DE LÓGICA
1. Que é inferência. Verdade e validade.
2. Raciocínio dedutivo e indutivo.

III - A FILOSOFIA ANTIGA


1. A concepção de ser humano:
1.1. alma e corpo, razão e desejo;
1.2. homem como ser político.
2. Ética e política:
2.1. prazer e virtude: Sócrates e os sofistas;
2.2. virtude e felicidade em Aristóteles.
3. O conhecimento:
3.1. conhecimento sensível e conhecimento inteligível;
3.2. ceticismo e dogmatismo.

IV - FILOSOFIA MEDIEVAL
1. Ética e política: lei natural e lei divina.
2. O conhecimento: razão e fé no pensamento medieval.

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V - FILOSOFIA RENASCENTISTA
1. A concepção de ser humano: o humanismo renascentista
2. Ética e política: Maquiavel e o problema do poder

VI - A FILOSOFIA MODERNA
1. A concepção de ser humano: o homem senhor da natureza.
2. Ética e política:
2.1. dever e liberdade em Kant;
2.2. soberania, jusnaturalismo e contrato social.
3. O conhecimento:
3.1. a revolução científica do século XVII;
3.2. racionalismo e empirismo;
3.3. a questão da subjetividade.

VII - A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA


1. A concepção de ser humano:
1.1. a existência;
1.2. o homem como objeto da ciência.
2. Ética e política:
2.1. a crítica à consciência: Marx, Nietzsche, Freud;
2.2. totalitarismo e democracia.
3. O conhecimento:
3.1. o positivismo: a ciência como única forma de conhecimento;
3.2. a crítica ao positivismo: Popper e Kuhn;
3.3. a crise da razão.

PARTE II: TEXTOS QUE SERÃO OBJETO DE QUESTÕES INTERPRETATIVAS

1. PLATÃO. Teeteto. (até 186e). Trad. Adriana M. Nogueira e Marcelo Boeri. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2005.
2. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. (Livro Primeiro). (Texto disponível na coleção
Os pensadores).
3. HONNETH, Axel. "Identidade pessoal e desrespeito: violação, privação de direitos,
degradação" (cap. 6). In: Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais.
Trad. Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2003.

Observação: As traduções brasileiras podem ser encontradas na Biblioteca da Faculdade de Filosofia


e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FaFiCH/UFMG).

FÍSICA
O Programa para a Prova de Física consiste numa relação de tópicos que compreendem o
conhecimento básico em Física necessário para ingresso na Universidade. Optou-se por não se
desviar muito dos programas que são desenvolvidos, usualmente, nos textos adotados em escolas do
Ensino Médio. Alguns tópicos de Física Moderna, relacionada com importantes aplicações e com um
grande número de fenômenos ligados à experiência diária, também estão incluídos.
A prova da Primeira Etapa tem por objetivo avaliar o candidato quanto ao conhecimento e à
compreensão de conceitos fundamentais da Física e à aplicação desses conceitos na interpretação de
fenômenos naturais, de fatos da vida cotidiana, de experimentos simples e de aplicações tecnológicas.
Nessa etapa, tratamento dos temas será mais conceitual e qualitativo que matemático e quantitativo.
Na Segunda Etapa, esperam-se do candidato conhecimentos em um nível maior de detalhamento,
amadurecimento e formalismo matemático. O candidato deverá ser capaz de compreender e
interpretar experimentos simples, de testar hipóteses e modelos físicos e de encaminhar, de forma
coerente, a solução de problemas. No entanto a ênfase continuará sendo dada ao entendimento
conceitual, evitando-se problemas numéricos complicados.

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Em ambas as etapas, é importante que o candidato saiba analisar fenômenos físicos por meio de
gráficos e de dados experimentais. Principalmente na Segunda Etapa, será fundamental que o
candidato saiba apresentar os resultados encontrados observando o uso correto de algarismos
significativos, de unidades e de potências de 10. Nessa etapa, poderá ser verificada, ainda, a
capacidade do candidato de estimar a ordem de grandeza de grandezas físicas em determinadas
situações.
Será adotado, sempre, o Sistema Internacional de Unidades, mas poderão ser utilizadas, também,
unidades de uso comum — por exemplo, atm, oC, km/h, cal, kWh.
Na descrição dos tópicos, para definir-se o nível de exigência, são usados os termos qualitativo – por
exemplo, um objeto em movimento possui energia cinética –, semiquantitativo – por exemplo, a
energia cinética cresce com a massa do objeto e com sua velocidade – e quantitativo – por exemplo,
a energia cinética em sua expressão matemática. Neste último caso, o candidato deverá conhecer a
expressão correta para a energia cinética e saber aplicá-la em problemas numéricos. Quando não se
especificar o nível de exigência em um determinado item, o candidato deve estar preparado para fazer
uma análise quantitativa. Os comentários que se seguem a alguns itens têm o objetivo de auxiliar na
definição do nível de exigência e de esclarecer o conteúdo de cada um deles.

PROGRAMA
Observação importante: Os tópicos destacados com fundo diferente serão avaliados apenas na
Segunda Etapa.

I - MECÂNICA
1. CINEMÁTICA
1.1. Sistemas de referência: especificação da posição, da velocidade e da trajetória de uma
partícula em diferentes referenciais.
1.2. Vetor velocidade e vetor aceleração.
1.3. Movimentos em linha reta com aceleração constante.
1.4. Composição de movimentos em uma mesma direção – análise quantitativa. Composição de
movimentos em direções perpendiculares – análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e
quantitativa, na Segunda Etapa.
Nesse tópico, o foco principal é o conhecimento das relações entre deslocamento, velocidade e
aceleração e a interpretação de gráficos que descrevem essas grandezas.
Recomenda-se não dedicar tempo excessivo ao estudo da Cinemática em detrimento de outros
tópicos da Física.

2. FORÇAS E LEIS DE NEWTON


2.1. Vetor força.
2.2. Equilíbrio de uma partícula e conceito de inércia.
2.3. Relação entre força, massa e aceleração.
2.4. Forças de ação e reação.
2.5. Peso de um corpo, força normal, forças de atrito estático e cinético e tensão em cordas.
2.6. Movimento circular: força centrípeta, aceleração centrípeta, velocidade tangencial,
velocidade angular e período — estudo semiquantitativo, na Primeira Etapa, e
quantitativo, na Segunda Etapa.
É importante que o candidato saiba, em uma situação específica, identificar as forças que atuam
sobre objetos e determinar a força e a aceleração delas resultantes, bem como ser capaz de
descrever o movimento desses objetos.

3. FLUIDOS
3.1. Densidade.
3.2. Definição de pressão.
3.3. Pressão no interior de um fluido.
3.4. Pressão atmosférica.
3.5. Empuxo.
O candidato deverá saber analisar as condições de equilíbrio em um fluido e como delas se
chega aos princípios básicos de hidrostática – princípios de Pascal e de Arquimedes e variação
da pressão com a altura. Ele deverá, também, saber aplicar esses conceitos a situações do

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cotidiano – por exemplo, as que envolvem freios, prensas e elevadores hidráulicos, sistemas de
vasos comunicantes e objetos imersos em um fluido.

4. CORPO RÍGIDO
4.1. Torque – análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e quantitativa, na Segunda Etapa.
4.2. Condições de equilíbrio de translação e de rotação — análise semiquantitativa, na Primeira
Etapa, e quantitativa, na Segunda Etapa.
4.3. Centro de massa de um objeto.
É suficiente que o candidato entenda as condições necessárias para o equilíbrio de sistemas
com um número pequeno de forças, paralelas ou perpendiculares, aplicadas ao braço de
alavanca.
Espera-se, ainda, que ele saiba localizar o centro de massa de objetos com forma geométrica
simples –chapas, barras, cilindros, esferas e outros.

5. TRABALHO E ENERGIA
1.1. Trabalho realizado por forças constantes.
1.2. Energia cinética.
1.3. Relação entre trabalho e energia cinética.
1.4. Energia potencial gravitacional.
1.5. Conservação de energia mecânica.
1.6. Potência.
1.7. Energia potencial elástica.

É importante saber analisar situações em que ocorrem transformação de um tipo de energia em


outro.

6. GRAVITAÇÃO
Lei da Gravitação Universal — análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e quantitativa, na
Segunda Etapa.

7. MOMENTO LINEAR (QUANTIDADE DE MOVIMENTO)


7.1. Momento linear.
7.2. Conservação do momento linear.
7.3. Colisões elásticas e inelásticas em uma dimensão.

8. MOVIMENTOS HARMÔNICOS
8.1. Pêndulo simples.
8.2. Força restauradora no sistema massa/mola.
8.3. Oscilador amortecido: análise qualitativa.
O sistema massa/mola deve ser analisado, quantitativamente, no aspecto dinâmico – força elástica
– e no aspecto energético – energia potencial elástica e conservação de energia.

II - TERMODINÂMICA
1. TEMPERATURA
1.1. Conceito de temperatura e sua relação qualitativa com energia interna.
1.2. Dilatação térmica de sólidos e líquidos – estudo semiquantitativo.
1.3. Dilatação anômala da água.

2. GASES IDEAIS
Equação de estado de um gás ideal.

É importante que o candidato saiba representar transformações termodinâmicas de um gás ideal


em gráficos que envolvem as variáveis pressão, volume e temperatura.

3. CALOR
1.1.Conceito de calor.
1.2. Capacidade térmica e calor específico.

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1.3. Transmissão de calor: condução, convecção e radiação.

4. PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA


4.1. Trabalho e calor em transformações termodinâmicas.
4.2. Energia interna.
4.3. Relação entre calor, trabalho e energia interna.
4.4. Energia interna e temperatura de um gás ideal – estudo qualitativo
4.5. Trabalho em um diagrama pressão X volume.

O candidato deve saber aplicar a Primeira Lei da Termodinâmica às transformações de um gás


ideal e, também, saber as diferenças conceituais entre calor, trabalho, energia interna e
temperatura.

5. MUDANÇAS DE FASE
5.1. Sólidos, líquidos e gases.
5.2. Fusão, solidificação, vaporização, condensação e sublimação.
5.3. Calor latente.
5.4. Diagrama de fase pressão X temperatura.

6. SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA


6.1. Transformações de energia em máquinas térmicas.
6.2. Rendimento de máquinas térmicas e sua relação com a Segunda Lei da Termodinâmica.

III - ONDAS
1. ONDAS MECÂNICAS EM UMA E EM DUAS DIMENSÕES
1.1. Amplitude, período, freqüência e comprimento de onda.
1.2. Velocidade de propagação e sua relação com o comprimento de onda e com a freqüência.
1.3. Ondas longitudinais e ondas transversais.
1.4. Reflexão e refração – estudo semiquantitativo.
1.5. Interferência e difração – estudo qualitativo.
1.6. Ondas estacionárias em uma corda: relação entre o comprimento de onda e o comprimento
da corda.

2. SOM
2.1. Freqüência, amplitude e forma de onda de ondas sonoras.
2.2.Velocidade de propagação.
2.3. Reflexão de ondas sonoras.
2.4. Interferência e superposição de ondas.
2.5. Efeito Doppler – análise semiquantitativa.
É importante que o candidato saiba fazer a correspondência dos conceitos físicos associados às
ondas sonoras – freqüência, amplitude e forma de onda – com os conceitos do cotidiano –
altura, volume e timbre.

IV - ÓPTICA
1. LUZ
1.1. Propagação da luz.
1.2. Reflexão e refração da luz.
1.3. Formação de imagens de objetos reais por espelhos e lentes.
1.4. Instrumentos ópticos simples: máquina fotográfica, lupa, projetor e outros.
1.5. Formação de imagem no olho humano.
1.6. Dispersão da luz.
1.7. Cor de um objeto.

2. NATUREZA ONDULATÓRIA DA LUZ


Interferência e difração da luz – estudo qualitativo.

V - ELETROMAGNETISMO

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1. CARGA ELÉTRICA
1.1. Processos de eletrização por atrito, por contato e por indução.
1.2. Condutor e isolante elétrico.
1.3. Lei de Coulomb.

2. CAMPO ELÉTRICO
1.1. O vetor campo elétrico.
1.2. Linhas de força.
1.3. Campo elétrico em condutores.
1.4. Movimento de cargas pontuais em um campo elétrico uniforme.

3. CORRENTE ELÉTRICA
3.1.Corrente contínua – abordagem quantitativa – e corrente alternada – abordagem qualitativa.
3.2. Pilhas e baterias e suas associações em série e em paralelo.
3.3. Força eletromotriz.

4. CIRCUITOS ELÉTRICOS
4.1. Resistência elétrica.
4.2. Diferença de potencial entre dois pontos de circuitos resistivos simples.
4.3. Associações de resistências em série e em paralelo.
4.4. Potência elétrica.
4.5. Efeito Joule.
4.6. Resistividade elétrica.
4.7. Medidores elétricos: ligação de amperímetros e voltímetros em circuitos.

É importante que o candidato saiba que a resistência elétrica de um condutor depende de suas
dimensões. Não é necessário, portanto, que ele se atenha ao estudo de circuitos com
associações complicadas de resistores e baterias.

5. POTENCIAL ELÉTRICO E ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA

É suficiente que o candidato saiba determinar a diferença de potencial e a energia potencial


elétrica em regiões onde o campo elétrico é uniforme.

6. CAPACITORES
6.1. Capacitância.
6.2. Capacitor de placas paralelas.
6.3. Energia armazenada em um capacitor.

7. CAMPO MAGNÉTICO
7.1. O vetor campo magnético.
7.2. Linhas de campo magnético.
7.3. Força magnética sobre cargas elétricas em movimento.
7.4. Experiência de Oesrsted.
7.5. Ímã, bússola e eletroímã.
7.6. Movimento de uma carga pontual em um campo magnético uniforme.
7.7. Motor elétrico de corrente contínua – estudo qualitativo.

Campos e forças magnéticas serão cobrados em nível semiquantitativo.

8. INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
8.1. Leis de Faraday e de Lenz – análise qualitativa, na Primeira Etapa, e semiquantitativa, na
Segunda Etapa.
8.2. Força eletromotriz induzida.
8.3. Gerador elétrico e transformador – estudo semiquantitativo.

9. ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

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Ondas eletromagnéticas: constituição e propagação.

É importante que o candidato tenha conhecimento de que luz visível, microondas, raios X,
radiação infravermelha, ondas de rádio e outras são ondas eletromagnéticas e de que
fenômenos ondulatórios –como interferência, difração, efeito Doppler, reflexão – ocorrem,
qualitativamente, da mesma forma para qualquer tipo de onda.

VI - FÍSICA MODERNA
1 - RELATIVIDADE RESTRITA
1.1. Postulados da teoria da relatividade restrita.
1.2. Equivalência massa/energia.

É importante que o candidato conheça aplicações simples da equivalência massa/energia – por


exemplo, em processos de fusão e de fissão nucleares.

2 - QUANTIZAÇÃO DA ENERGIA
2.1. Conceito de fótons e o caráter dual onda/partícula da luz.
2.2. Energia do fóton.
2.3. Efeito fotoelétrico – estudo qualitativo.

É importante que o candidato saiba interpretar a intensidade de um feixe de luz em termos de


fótons.

3 - ESTRUTURA DO ÁTOMO
3.1. Modelo atômico de Bohr.
3.2. Absorção e emissão de radiação no modelo de Bohr.
3.3. Espectros de absorção e de emissão de radiação.

Espera-se que o candidato seja capaz de explicar, qualitativamente, os espectros de emissão e


absorção de radiação de elementos químicos em termos do modelo atômico de Bohr e saiba
que esses elementos podem ser identificados por meio desses espectros.

4 - NATUREZA ONDULATÓRIA DA MATÉRIA


Postulado de de Broglie.

GEOGRAFIA
O Programa que se segue, válido para as duas etapas, apresenta conteúdos de elementos e processos
naturais, políticos, sociais, econômicos e culturais do espaço geográfico. Tais conteúdos estão
organizados em seis eixos temáticos, que compreendem as relações entre a sociedade, os recursos
naturais e o meio ambiente com as diversas formas de produção, dinâmica e organização do espaço
geográfico. Ao estudá-los, o candidato deve procurar articular conteúdos geográficos de natureza
física e socioeconômica, enfatizando as diferentes distribuições espaciais que caracterizam regiões,
áreas e paisagens do Globo.
Assim sendo, o conhecimento factual desses espaços, embora tenha sua importância, não deve se
sobrepor ao desenvolvimento de habilidades cognitivas.
Tanto na prova da Primeira Etapa quanto na da Segunda, serão exigidos não só o domínio de
habilidades, mas também o conhecimento dos conteúdos programados, ambos importantes como
capacidades intelectuais de qualquer candidato a cursos da UFMG. As habilidades exigidas abrangem
procedimentos que expressem capacidade de (1) compreensão, por meio de traduções e de
interpretações; (2) análise de elementos, relações e princípios de organização espacial; (3) aplicação e
(4) síntese.
Na Primeira Etapa, propõe-se ao candidato, em especial, a análise, a comparação ou a avaliação, a
partir de um raciocínio geográfico, de fatos, hipóteses e idéias propostas na prova.
Na Segunda Etapa, espera-se que o candidato demonstre conhecimento e competência para buscar,
na Geografia, fatos, idéias e hipóteses que permitam a elaboração de argumentos a serem utilizados
na construção de respostas. Portanto, nesse caso, a formulação e a construção dos textos-respostas vão

11
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requerer maior aprofundamento em termos de conteúdos, terminologia, caracterização e análise


geográfica.
É importante salientar, ainda, que, nas duas etapas, será igualmente exigida do candidato a capacidade
de inter-relacionar conteúdos do programa especificado.
Os comentários que se seguem a cada item do Programa têm o objetivo de auxiliar na definição do
nível de exigência que se pretende e de esclarecer o conteúdo.

PROGRAMA – PRIMEIRA E SEGUNDA ETAPAS

I - PRODUÇÃO, DINÂMICA E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO


1. A interação espaço-temporal de elementos e fenômenos naturais.
2. As relações sociedade/natureza: paisagens, territórios, regiões e lugares.
3. A geografia das redes: a circulação, o comércio e o transporte.
4. A sustentabilidade e a apropriação dos recursos naturais, culturais e tecnológicos.

A importância deste item está ligada ao fato de ele exigir do candidato uma compreensão mais
plural, integrada e global da produção, dinâmica e organização do espaço geográfico. É essencial
que o candidato exerça habilidades voltadas para o reconhecimento, a caracterização e a
interpretação de elementos e fenômenos naturais e tecnológicos – estes últimos decorrentes do
emprego de técnicas pelo homem – responsáveis pela constante (re)transformação da superfície
terrestre. As diferentes categorias utilizadas na análise geográfica devem ser compreendidas –
paisagem, território, região, lugar, rede e fluxo, entre outras –, porém a ênfase maior deve ser dada
à contribuição conjunta de todas elas no processo de leitura geográfica do mundo. Espera-se,
ainda, que o candidato seja capaz de aplicar as concepções do desenvolvimento sustentável não
apenas à apropriação e utilização dos recursos naturais, mas também à transformação do cotidiano
nas diferentes culturas e sociedades.

II - POPULAÇÃO, DINÂMICA E CONDIÇÕES DE VIDA


1. Condicionantes econômicos, sociais e culturais do crescimento, estrutura, distribuição e
mobilidade das populações rural e urbana.
2. Indicadores demográficos e de desenvolvimento econômico e social.

Neste item, espera-se que o candidato compreenda os aspectos mais relevantes da Geografia da
População, que incluem os fatores responsáveis por crescimento, distribuição, estrutura e
mobilidade das populações, tanto urbanas como rurais. Tais condicionantes caracterizam-se por
possuir uma grande variedade espaço-temporal, cuja mensuração se faz possível pelo uso de
indicadores demográficos e de desenvolvimento socioeconômico. Esses indicadores, por sua vez,
constituem parte muito importante do diagnóstico geográfico de qualquer porção do espaço
terrestre, em quaisquer níveis escalares – do local ao global –, refletindo as condições de vida das
populações. Portanto espera-se que o candidato seja capaz de identificar e compreender o
significado desses diferentes indicadores e analisá-los, independentemente da escala geográfica
em foco.

III – RECURSOS NATURAIS, MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE


1. A tectônica global, suas relações com a dinâmica do relevo e com a ocorrência de recursos
minerais.
2. A atmosfera, os fenômenos meteorológicos e climáticos e as causas e conseqüências das
alterações climáticas.
3. Os solos, sua origem, interação com as atividades humanas, sua degradação e práticas de
conservação.
4. A cobertura vegetal primitiva, sua devastação e biodiversidade.
5. Os rios e os oceanos, sua importância em termos de recursos naturais, de estratégia político-
econômica e dos problemas decorrentes da poluição.
6. Os recursos energéticos: distribuição espacial, fontes tradicionais, fontes alternativas de
energia, problemática energética da atualidade.

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Neste item, enfatizam-se a gênese, a caracterização e a distribuição geográfica dos recursos


naturais produzidos mediante a interação espaço-temporal entre litosfera, atmosfera, hidrosfera e
biosfera. A relação das sociedades com os recursos naturais deve ser enfatizada na busca de se
compreender a vinculação inequívoca destes últimos com as atividades humanas. Todavia o
candidato deve se mostrar capaz de compreender a gênese e a evolução das paisagens não só na
perspectiva temporal, histórica ou contemporânea, mas também na perspectiva do tempo
geológico, caso se aplique.

IV–PRODUÇÃO, DINÂMICA E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO EM


ESCALA MUNDIAL.
1. Os grandes conjuntos naturais do Globo, sua ocupação humana e seu aproveitamento.
2. A ordem econômica mundial e sua expressão política, social e demográfica.
3. As experiências de integração econômica e política de caráter regional.
4. As questões demográficas, étnicas, religiosas e políticas do mundo contemporâneo.
5. Os grandes focos de tensão no mundo atual.

Como o título sugere, neste item, trata-se de uma abordagem, no nível do Planeta, das mais
importantes contribuições da Geografia – a análise das questões que afetam, diferenciadamente,
toda a superfície terrestre, a população, a sociedade e a ordem política e econômica mundial.
Procura-se dar ênfase à regionalização em uma escala global – tema caro e tradicional no ensino
da Geografia. Neste item, abordam-se, pois, questões de natureza ambiental, demográfica, étnica,
religiosa e política na dinâmica e organização do espaço, na identificação de regiões ou criação
de blocos de países homogêneos e as tensões que essa organização proporciona: diferenças e
choques culturais, étnicos, religiosos, econômicos, políticos.
Espera-se que o candidato demonstre habilidades de análise, síntese, estabelecimento de
correlações, relacionamento de causa e efeito, avaliações e, até mesmo, quando possível, de
reconhecimento de situações polêmicas não-resolvidas, tais como aquecimento global, conflitos
e tensões político-culturais, étnicos e religiosos, entre outros. Para tanto, ele deve ser capaz de
considerar a distribuição geográfica das etnias, das religiões, dos indicadores demográficos,
sociais e culturais, das grandes regiões naturais. Todos esses temas são comumente apresentados
com base em mapas, tabelas, gráficos, além de pela forma verbal – textos técnicos, jornalísticos
ou literários.

V–PRODUÇÃO, DINÂMICA E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO


BRASILEIRO

1. A interação entre o clima, o relevo, a vegetação, a hidrografia e o solo na produção e dinâmica


do espaço.
2. A organização do espaço rural e urbano-industrial, sua importância na economia, problemas e
perspectivas.
3. Os recursos minerais e energéticos, produção e consumo, conservação e esgotamento.
4. A circulação, o comércio e o transporte e suas implicações na organização do espaço.
5. O mercado interno e as relações comerciais externas.
6. As divisões regionais do território, causas e conseqüências das desigualdades regionais.
7. A produção do espaço e a problemática ambiental.
8. O Estado de Minas Gerais: população, urbanização, economia, meio ambiente e desigualdades
regionais.

A importância deste item reside no fato de, nele, se tratar da gênese, da dinâmica, da produção e
da organização do espaço geográfico brasileiro. As inter-relações existentes entre a temática da
natureza e a do meio ambiente do território e da sociedade nacional, em suas dimensões social,
econômica, histórica e cultural, além das diferenças e desigualdades verificadas de
desenvolvimento socioespacial, devem ser enfatizadas de tal maneira, que o candidato se mostre
capaz de identificá-las e compreende-las e, conseqüentemente, possa fazer análises do espaço
geográfico brasileiro. É importante salientar, ainda, que o Estado de Minas Gerais constitui um
subitem especial, tendo-se em vista sua importância no cenário geográfico brasileiro.

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VI – REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO


Representação e documentação cartográfica.

Espera-se que o candidato seja capaz de analisar e interpretar documentos apresentados sob a
forma gráfica – mapas, diagramas, fotografias e imagens de satélite, entre outros –, matemático-
estatística – quadros e tabelas – e verbal – diferentes tipos de texto. É importante observar que
todos os recursos gráficos serão representados, nas provas, em preto e branco ou, ainda, em
gradações de cinza, inclusive na reprodução de imagens obtidas a partir de sensores remotos –
como fotografias aéreas e imagens orbitais.
Na Primeira Etapa, a habilidade de compreensão se relacionará à capacidade de reconhecimento
da informação representada graficamente. Na Segunda, a mesma habilidade poderá implicar a
capacidade de construir diagramas a partir de dados geográficos propostos, de representar ou
localizar elementos e processos em mapas e croquis, bem como de dissertar acerca de
informações geográficas representadas graficamente.
A forma verbal de representação do espaço geográfico, que poderá ser explorada nas provas por
meio de diferentes tipos de texto, deverá, inclusive, exigir do candidato a interpretação de trechos
de obras literárias, de preferência as indicadas para leitura prévia no Programa das provas de
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.

HISTÓRIA
O Programa que se segue atende às duas etapas do Vestibular. Na Primeira Etapa, serão exigidos dos
candidatos um conhecimento mais genérico dos conteúdos programáticos e a capacidade de articular
uns com os outros. Na Segunda Etapa, os conteúdos serão verticalizados e se exigirá dos candidatos,
além desse conhecimento mais aprofundado, a capacidade de interpretação da história por meio da
exposição de argumentos, do confronto de opiniões, do estabelecimento de correlações e da
realização de sínteses. Assim, em ambas as etapas, espera-se que os candidatos comprovem uma
visão processual da história e a capacidade de tecer análises que inter-relacionem múltiplas dimensões
temporais e espaciais. Além disso, espera-se que, a partir do conhecimento dos conteúdos,
demonstrem, ainda, habilidade para interpretar documentos textuais e iconográficos. Convém
ressaltar que, quando, em todas as referências à América Latina ou às Américas, se deve subentender
a inclusão do Brasil. Reitera-se, finalmente, que os processos históricos serão abordados nas suas
diversas manifestações – tanto políticas e econômicas quanto sociais e culturais.

PROGRAMA

I - FORMAÇÃO DO MUNDO MODERNO


1. A crise do feudalismo
2. Humanismo e Renascimento
3. Reformas e conflitos religiosos
4. O imaginário europeu às vésperas das viagens transoceânicas
5. Os povos indígenas nas Américas
6. As grandes navegações e uma nova dimensão do mundo
7. Novo Mundo: conquistas e conflitos
8. O Antigo Regime
9. Os processos de colonização das Américas
10. Revolução Científica
11. Economia e trabalho nas Américas
12. Sociedade e cultura nas Américas

II - A EMERGÊNCIA DA ORDEM LIBERAL


1. Revolução Inglesa
2. Iluminismo
3. Revolução Francesa
4. Revolução Industrial
5. Mundos do trabalho: transformações e conflitos
6. Liberalismo

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7. Revoltas e rebeliões nas Américas


8. Independências nas Américas
9. Contra-Revolução e Restauração
10. Ciência, técnica e tecnologia.

III - CONSOLIDAÇÃO E EXPANSÃO DO CAPITALISMO


1. Consolidação da ordem institucional burguesa
2. As jornadas de 1830 e 1848
3. O processo de consolidação dos Estados e as sociedades nas Américas
4. Utopia e revolução: anarquismo, socialismo e marxismo
5. Conflitos e consolidação do Império brasileiro
6. Contestação social: trabalhadores e sindicatos
7. Ciência e tecnologia
8. Crise da ordem imperial brasileira: abolicionismo e republicanismo
9. Nacionalismo, imperialismo e colonialismo
10. Fim de século: inquietações religiosas, filosóficas e estéticas

IV - O MUNDO ENTRE DOIS CONFLITOS


1. Primeira Guerra Mundial
2. A expansão econômica dos EUA e o surgimento de uma nova potência
3. O processo revolucionário na Rússia e a formação da URSS
4. Repúblicas oligárquicas no Brasil e na América Hispânica
5. Fascismo, nazismo e novos movimentos de direita
6. A crise de 1929 e suas repercussões
7. A crise da década de 1920 e o movimento de 1930 no Brasil
8. Emergência de movimentos populares e nacionalistas na América Latina
9. A polarização ideológica e o Estado Novo no Brasil
10. Segunda Guerra Mundial

V - A EMERGÊNCIA DE UMA ORDEM BIPOLAR


1. Guerra Fria
2. Estado de Bem-estar Social
3. Os conflitos no Oriente Médio
4. Crise da ditadura varguista e redemocratização no Brasil
5. Descolonização
6. Expansão do modelo soviético
7. Nacionalismo e desenvolvimentismo na América Latina
8. Novos padrões de comportamento e sociabilidade
9. Cultura e sociedade na América Latina
10. Revoluções, ditaduras e redemocratização na América Latina

VI - UMA NOVA ORDEM MUNDIAL


1. Neoliberalismo
2. Globalização e regionalização
3. Nacionalismos e fundamentalismos
4. Revolução científico-tecnológica e reordenamento do mundo do trabalho
5. Crise do mundo comunista e fim da Guerra Fria
6. Transformações e conflitos contemporâneos

LÍNGUA ESTRANGEIRA
Nas duas etapas, o candidato deve ser capaz de analisar e interpretar elementos do sistema lingüístico,
bem como formular hipóteses e estabelecer relações entre texto e contexto.

Na Primeira Etapa, a prova constará de textos – em Espanhol, Francês ou Inglês, conforme a opção
do candidato – em diversos registros, para avaliação por meio de questões de múltipla escolha. Serão
testadas, então, as estratégias de leitura e as habilidades de inferência, dedução, análise e síntese.

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Na Segunda Etapa, nas provas de Espanhol, Francês e Inglês, serão avaliados conhecimentos mais
detalhados, com o objetivo de contemplar especificidade da área de cada uma dessas línguas. Espera-
se, então, do candidato um domínio formal mais aprofundado das estruturas e funções lingüísticas –
conhecimentos gramaticais, de vocabulário e discursivos. Ele deve, também, ser capaz de redigir um
texto, atentando tanto aos aspectos de correção formal – acentuação, ortografia, regência nominal e
verbal, concordância nominal e verbal – quanto à adequação do vocabulário e do conteúdo ao tema
proposto.

A Prova de Inglês, nesta etapa, testará conhecimentos de nível intermediário, esperado do candidato
que pretende cursar, na Faculdade de Letras da UFMG, Habilitação em Inglês.

PROGRAMA DE ESPANHOL, FRANCÊS E INGLÊS – SEGUNDA ETAPA

I - COMPREENSÃO DE TEXTO(S)

II -DOMÍNIO DE VOCABULÁRIO E USO DE ESTRATÉGIAS DE INFERÊNCIA


CONTEXTUAL

III - CONHECIMENTO GRAMATICAL E LEXICAL


Em nível que possibilite a produção e a compreensão de diferentes funções comunicativas
(item IV) e de diferentes gêneros discursivos (item V).

IV - FUNÇÕES COMUNICATIVAS
1. Agradecer e desculpar-se.
2. Pedir e dar instruções e conselhos.
3. Descrever lugares e pessoas.
4. Pedir e dar sugestões.
5. Elogiar, reclamar e repreender.
6. Expressar dúvida, certeza e condições.
7. Expressar gostos, preferências e intenções.
8. Expressar sentimentos e emoções.
9. Fazer pedidos, ofertas e responder a eles.
10. Fazer comparações.
11. Expressar relações de posse e pertencimento.
12. Pedir e dar informações.
13. Concordar e discordar.

V – CONHECIMENTO DE GÊNEROS DISCURSIVOS DE DIFERENTES TIPOS


Entre outros, diálogos, narrativas, relatos, argumentações, exposições, descrições, apresentados
em textos curtos – histórias, cartas ou e-mails formais e informais, reportagens, textos de
opinião, entrevistas e outros.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA


O objetivo geral das provas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira é avaliar a habilidade do
candidato na leitura e na produção de textos, em função das necessidades da vida social, como um
todo, e da vida universitária, em particular. Os conteúdos de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
serão abordados em três provas, a saber: na Primeira Etapa, uma Prova de Língua Portuguesa e
Literatura Brasileira; na Segunda Etapa, duas provas:
a) Prova de Redação, a que se submetem os candidatos a todos os cursos, e
b) Prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.
PRIMEIRA ETAPA
Prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Nessa prova, será avaliado o desempenho do candidato quanto a habilidades de leitura - compreensão
e interpretação de textos - e quanto a conhecimentos lingüísticos aplicados ao uso da língua -
conteúdos explicitados no item I do Programa que segue. As questões versarão sobre os textos

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apresentados, levando-se em conta a organização e a inter-relação de idéias, a expressão lingüística e


a dimensão comunicativa desses textos, bem como sobre conhecimentos de literatura, explicitados no
item II do referido Programa, que se relacionam às obras indicadas para leitura prévia, constantes no
item III. Será, também, avaliada a capacidade do candidato de estabelecer relações entre cada texto e
aspectos históricos, sociais, políticos, econômicos e culturais da atualidade e da época em que ele foi
produzido. As obras literárias serão utilizadas, ainda, para avaliação dos conhecimentos relativos a
elementos estruturadores do texto literário.

PROGRAMA

I - CONHECIMENTOS LINGÜÍSTICOS APLICADOS À LEITURA E À PRODUÇÃO DE


TEXTOS
1. Adequação pragmática:
1.1. organização formal e funcional do texto (gêneros textuais);
1.2. variedades lingüísticas adequadas às situações de comunicação – locutor, interlocutor,
tema, contexto.
2. Adequação conceitual e lingüística:
Pertinência, relevância e coerência dos argumentos;
2.2. Articulação dos argumentos por meio dos mecanismos de coesão.
3. Expressão adequada quanto a:
3.1. seleção vocabular;
3.2. emprego de nomes e pronomes;
emprego de tempos e modos verbais;
3.4. estruturação sintática e semântica dos termos na oração e das orações no período;
3.5. emprego da regência e da concordância;
3.6. paragrafação.
4. Correção, de acordo com a norma culta:
a. na grafia;
4.2. no emprego de sinais de pontuação.

II - CONHECIMENTOS DE LITERATURA
1. Noções de Teoria da Literatura:
1.1. A literatura como arte da palavra e a obra literária como objeto estético e semiológico.
1.2. Os gêneros literários: poesia, narrativa e teatro.
1.2.1. Elementos da narrativa e da poesia:
• personagem, ponto de vista, espaço, tempo, enredo;
• aspectos sonoros e visuais;
• processos metafóricos e metonímicos.
1.2.2. A intertextualidade e a metalinguagem na composição do texto literário:
• paródia, paráfrase, citação e outras formas de apropriação textual;
• processos metalingüísticos no texto literário.
2. A Literatura Brasileira:
2.1. Noções da história da Literatura Brasileira: do período colonial à atualidade.
2.2. A Literatura Brasileira e o processo histórico de constituição da identidade nacional:
• o particular e o universal na Literatura Brasileira;
• relações da literatura com a história e a cultura brasileiras;
• relações da Literatura Brasileira com outras literaturas.
2.3. Identidade da Literatura Brasileira:
• fatores constitutivos da Literatura Brasileira: as tradições culturais européias, africanas
e americanas;
• a língua falada no Brasil e sua apropriação pela Literatura Brasileira.

III – OBRAS LITERÁRIAS INDICADAS PARA LEITURA PRÉVIA – VESTIBULAR 2009


1. A alma encantadora das ruas, de João do Rio.
2. Meus poemas preferidos, de Manuel Bandeira.
3. S. Bernardo, de Graciliano Ramos.
4. O conto da mulher brasileira, organizado por Edla van Steen.

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5. Auto da compadecida, de Ariano Suassuna.

SEGUNDA ETAPA
Prova de Redação (a ser aplicada aos candidatos de todos os cursos)

As habilidades dos candidatos relativas à produção de textos serão avaliadas em duas redações a
serem elaboradas a partir das questões propostas na prova. Uma dessas questões versará sobre texto(s)
apresentado(s) na prova; a outra versará sobre uma ou mais das obras literárias indicadas para leitura
prévia. As redações, nos dois casos, serão avaliadas pela qualidade da produção escrita do candidato.
Em termos do desempenho lingüístico, espera-se que os textos produzidos caracterizem-se pelos
seguintes aspectos:
a) pertinência em relação ao assunto e ao objetivo da questão proposta;
b) clareza, progressão de idéias, coerência e coesão;
c) adequação ao padrão culto da língua escrita.
Os textos elaborados pelos candidatos, nas duas redações, serão avaliados de acordo com o programa
que se apresenta a seguir.

PROGRAMA
Os mesmos itens I e III do Programa para a Prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
da Primeira Etapa.

SEGUNDA ETAPA
Prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
Além das habilidades e conhecimentos já mencionados – programas da Prova de Língua Portuguesa
e Literatura Brasileira (Primeira Etapa) e da Prova de Redação (Segunda Etapa) –, nessa prova,
serão também avaliados os conhecimentos teóricos do candidato relativos à Gramática, Teoria da
Literatura e Literatura Brasileira, bem como sua capacidade de refletir sobre temas relativos a essas
áreas.

PROGRAMA
Os mesmos itens I, II e III do Programa para a Prova de Língua Portuguesa e Literatura
Brasileira da Primeira Etapa, com ênfase nos aspectos especificados no seguinte item:

IV - LÍNGUA PORTUGUESA: ASPECTOS GRAMATICAIS


1. Formação de palavras.
2. O nome e seu emprego.
3. O pronome e seu emprego.
4. O verbo: emprego de tempos e modos.
5. Regência nominal e verbal.
6. Concordância nominal e verbal.
7. Estrutura do período e da oração: aspectos sintáticos e semânticos.
8. Elementos da organização textual: segmentação, ordenação, articulação.
9. Variação lingüística: as diversas variedades de uso da língua.

MATEMÁTICA
O que se pretende nas provas de Matemática, em ambas as etapas, é avaliar a capacidade do
candidato de analisar e interpretar situações que envolvem conceitos matemáticos e de raciocinar a
partir de informações textuais dadas, bem como a de articular, uns com os outros, os conteúdos
programáticos relacionados a seguir. Não se pretende, portanto, exigir memorização excessiva de
fórmulas.
Na Primeira Etapa, essa avaliação será feita por meio de questões de nível básico e de problemas
contextualizados.
Na Segunda Etapa, além do já especificado para a Primeira Etapa, espera-se que os candidatos
demonstrem alguma familiaridade com o método dedutivo em Matemática e conhecimentos
específicos e de nível mais aprofundado, bem como maturidade e independência para lidar com
conceitos matemáticos.

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PROGRAMA – PRIMEIRA ETAPA

I - LINGUAGEM BÁSICA DE CONJUNTOS


Pertinência, inclusão, igualdade, união e interseção de conjuntos.
Esses itens serão usados, prioritariamente, como linguagem auxiliar na abordagem dos demais
tópicos do programa.

II - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
1. Noções básicas de lógica: estabelecer inferências, implicações e negações a partir de
gráficos, tabelas e afirmativas.
2. Gráficos de barras, de setores, de segmentos.

III - NÚMEROS NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS E REAIS


1. Operações de adição, multiplicação, subtração, divisão, potenciação e radiciação.
2. A reta numérica.
3. Médias: aritmética, ponderada e geométrica.
4. Propriedades específicas de cada um desses conjuntos:
4.1. Naturais - múltiplos e divisores, fatoração em produtos de primos, máximo divisor
comum, mínimo múltiplo comum, algoritmo da divisão, quociente e resto.
4.2. Inteiros - múltiplos e divisores.
4.3. Racionais e reais - representação decimal, valor absoluto.

IV - UNIDADES DE MEDIDA
Comprimento, área, volume, ângulo, tempo, velocidade e massa. Conversão de medidas.

V - PROPORÇÕES
1. Proporcionalidade. Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. Regra de três
simples e composta.
2. Porcentagem.
3. Juros simples e composto.

VI - CÁLCULO ALGÉBRICO
1. Operações com expressões algébricas.
2. Identidades algébricas notáveis.
3. Polinômios com coeficientes reais.

VII - EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES


1. Equações do 1o e do 2o graus.
2. Raízes de produtos de polinômios do 1o e do 2o graus.
3. Inequações de 1o e 2o graus. Desigualdades produto e quociente. Interpretação geométrica.
4. Sistemas de equações de 1o e 2o graus. Interpretação geométrica.

VIII - ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE


1. O princípio fundamental da contagem.
2. Combinações, arranjos e permutações sem repetições.
3. Noções de probabilidade: Conceitos básicos, probabilidade da união de eventos,
independência de eventos e eventos complementares.

IX - GEOMETRIA PLANA
1. Elementos primitivos, semi-retas, semiplanos, segmentos e ângulos.
2. Retas perpendiculares e retas paralelas.Teorema de Tales.
3. Triângulos. Congruência e semelhança de triângulos.
4. Quadriláteros.
5. Circunferência e disco. Ângulos na circunferência.
6. Teorema de Pitágoras. Relações métricas e trigonométricas em triângulos retângulos.
7. Áreas de triângulos, paralelogramos, trapézios, polígonos regulares e discos.

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X - GEOMETRIA ESPACIAL
Áreas e volumes de prismas, pirâmides, cilindros, cones e esferas.

XI - FUNÇÕES
1. Conceito de função. Operações com funções. Composição de funções.
2. Funções do 1º e do 2º graus.
3. Função modular.
4. Funções logaritmo e exponencial.
5. Gráficos de funções reais com domínio real.
6. Máximos e mínimos de função real.

XII - NOÇÕES DE GEOMETRIA ANALÍTICA


1. Distância entre pontos.
2. Estudo da reta. Paralelismo e perpendicularidade.

PROGRAMA (COMPLEMENTAR) – SEGUNDA ETAPA

Nesta etapa, além de todos os itens que compõem o Programa da Prova da Primeira Etapa, serão
igualmente avaliados os itens relacionados a seguir.

Observação: É importante ressaltar que, na Segunda Etapa, os conteúdos de ambos os programas


serão avaliados em nível mais aprofundado.

I - NÚMEROS COMPLEXOS
1. Representações algébricas, trigonométricas e geométricas.
2. Operações com números complexos.
3. Fórmula de De Moivre, potenciação e radiciação de números complexos.

II - POLINÔMIOS COM COEFICIENTES REAIS


1. Operações com polinômios. Algoritmo da divisão de polinômios.
2. Raízes reais e complexas. Fatoração. Relação entre coeficientes e raízes.

III - SISTEMAS LINEARES, MATRIZES E DETERMINANTES


1. Resolução e discussão de sistemas lineares.
2. Matrizes e determinantes até ordem 4.

IV - GEOMETRIA PLANA
1. Mediatrizes, medianas, bissetrizes, circunferências, elipses, hipérboles, parábolas.
2. Relações métricas em triângulos, circunferências e polígonos regulares.
3. Áreas de polígonos, discos e algumas de suas partes.

V - GEOMETRIA ESPACIAL
1. Posições relativas entre retas e planos.
2. Prisma e pirâmides, cilindros. Cones e esferas.
3. Troncos de pirâmides e cones.
4. Seções planas.
5. Principio de Cavalieri.

VI - GEOMETRIA ANALÍTICA
1. Distância entre ponto e reta.
2. Posições relativas entre retas e circunferências.
3. Elipse, hipérbole e parábola.

VII – PROGRESSÕES
1. Progressões aritmética e geométrica.
2. Soma dos termos de uma progressão geométrica infinita.

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VIII - Trigonometria
1. Funções trigonométricas.
2. Identidades fundamentais.
3. Fórmulas trigonométricas para a adição e subtração de arcos.
4. Equações trigonométricas simples.
5. Lei dos senos e lei dos cossenos.
6. Aplicação da trigonometria ao cálculo de elementos de um triângulo.

IX – ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE


1. Arranjos e permutações com repetição
2. Permutações circulares

MÚSICA
Os candidatos ao curso de Música serão submetidos, em cada uma das duas etapas do Vestibular, a
dois exames específicos: o Exame de Percepção Musical e o Exame Prático.

O Exame de Percepção Musical, comum ao Bacharelado e à Licenciatura, visa a avaliar a


habilidade dos candidatos em compreender, identificar e relacionar elementos e estruturas musicais.
O Exame Prático objetiva avaliar a desenvoltura técnica e/ou instrumental dos candidatos e será
diferenciado para cada uma das habilitações do Bacharelado e para a modalidade Licenciatura,
conforme as especificações que se seguem.

Para a preparação geral do candidato, indicam-se as seguintes obras:


⇒ BENNET, Roy. Como ler uma partitura. Tradução de Teresa Resende Costa. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1990.
⇒ BENNET, Roy. Elementos básicos da música. Tradução de Teresa Resende Costa. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
⇒ HINDEMITH, Paul. Treinamento elementar para músicos. Tradução de M. Camargo
Guarnieri. 4. ed. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1988.
⇒ MED, Bohumil. Ritmo. 4. ed. Brasília/DF: MUSIMED, 2001.
⇒ MED, Bohumil. Teoria da música. 4. ed. Brasília/DF: MUSIMED, 2001.
⇒ LIEBERMAN, Maurice. Ear training and sight singing. New York: Norton, c 1959.

ATENÇÃO
Os candidatos devem estar muito atentos às mudanças que vão ocorrer nas provas para o
curso de Música do Vestibular 2009! Tal como ocorre com os programas das demais áreas desse
Concurso, os Programas de Música, que se seguem, indicam o conteúdo a ser dominado pelos
candidatos, porém não mais correspondem, exatamente, à estrutura das Provas da primeira e
da segunda etapas.
A partir deste ano, essas provas vão se basear no Programa dado, mas a estrutura de cada uma
delas somente será conhecida no momento de sua realização, ou seja, quando os candidatos se
apresentarem à respectiva Banca Avaliadora.

OBSERVAÇÕES GERAIS
1. Todas as partituras indicadas nos Programas para as provas do curso de Música encontram-se à
disposição dos candidatos na Biblioteca da Escola de Música da UFMG.
2. Quando da realização do Vestibular, no local em que farão o Exame Prático, os candidatos terão
à disposição contrabaixo, harpa, piano e, ainda, os seguintes instrumentos de percussão: caixa-
clara, vibrafone, marimba, xilofone, quatro tímpanos, bateria completa, jogo de quatro ton-
tons, congas, bongôs, pratos, gongos e bombo sinfônico.
3. As provas dos diversos instrumentos deverão ser feitas sem acompanhamento instrumental.
Apenas os candidatos à habilitação Canto ou os que se candidatarem às habilitações
Regência/Composição e à modalidade Licenciatura e escolherem Canto como instrumento
poderão contar com acompanhamento.

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Para tanto, porém, todos deverão providenciar seus próprios acompanhadores, que não
poderão ser professores ou músicos pertencentes ao quadro de servidores em atividade da
Escola de Música da UFMG nem membros das Bancas de Avaliadoras do Vestibular.
No dia do Exame, cada acompanhador só poderá entrar no prédio da Escola de Música
juntamente com o candidato que vai acompanhar.
4. As provas escritas da habilitação Composição e da modalidade Licenciatura, em ambas as
etapas, terão duração de três horas.
5. A peça de livre escolha dos candidatos, quando prevista no Programa e solicitada na prova,
poderá ser interrompida pela Banca Avaliadora após três minutos de execução.
6. Quando for o caso, os candidatos deverão fornecer à Banca Avaliadora, na hora da prova, uma
cópia da partitura de livre escolha por eles selecionada.

I - EXAME DE PERCEPÇÃO MUSICAL


PROGRAMA
1. Timbres, texturas e instrumentação.
2. Articulação e dinâmica.
3. Alturas: direcionalidade, registro, ordenação, âmbito sonoro.
4. Padrões melódicos tonais (uma ou duas vozes), intervalos, arpejos, escalas diatônicas maiores
e menores – natural, harmônica, melódica e bachiana.
5. Padrões harmônicos tonais: funções principais – tônica, dominante e subdominante –, tons
vizinhos e homônimos.
6. Durações: andamentos, agógica, organização.
7. Padrões rítmicos (uma ou duas vozes), compassos simples e compostos.
8. Estruturação formal: relações, semelhanças e contrastes entre motivos, frases e seções.

I.1 - Primeira etapa


Essa prova será única, constituída de questões de múltipla escolha, e terá como objetivo avaliar
a compreensão dos elementos musicais e das relações estruturais entre eles, a partir da audição de
trechos de obras de diversas culturas, épocas e tradições. Essa prova será inteiramente gravada
para audição dos candidatos e o tempo para a resposta a cada uma das questões formuladas será
previsto na própria gravação.

I.2 - Segunda etapa – Prova Escrita


Essa prova visa a avaliar a percepção auditiva e o domínio do código musical dos candidatos,
bem como sua capacidade de identificar, hierarquizar e descrever relações musicais.
Será constituída por duas questões – uma de ditado e uma de apreciação musical – relativas
a uma peça ou trecho musical gravado, a ser apresentado na hora da prova.
Na questão de ditado, os candidatos deverão transcrever, em notação musical tradicional,
uma linha melódica do trecho ouvido, que poderá se apresentar em tonalidade maior ou
menor e em compasso simples ou composto.
Na questão de apreciação musical, os candidatos deverão elaborar um texto, em que
descreverão, hierarquizarão e relacionarão os elementos e as estruturas musicais do trecho
ouvido.

Segunda etapa – Prova Oral


Essa prova visa a avaliar a leitura, a expressividade e a compreensão musical dos candidatos, a
partir da realização das seguintes atividades:
a) Leitura rítmica à primeira vista, a duas vozes, a serem executadas com voz (linha
superior) e palmas (linha inferior).
b) Solfejos melódicos à primeira vista, em tonalidade maior ou menor e em compasso
simples ou composto.

Observações específicas ao Exame de Percepção Musical:


⇒ A Prova Escrita (segunda etapa) será feita por todos os candidatos no mesmo período, ao
mesmo tempo, e terá duração de 75 minutos, contados a partir do momento em que tiver
início a audição da peça ou trecho musical gravado.

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⇒ A Prova Oral (segunda etapa) será realizada pelos candidatos, um a um, diante da mesma
Banca Avaliadora responsável pelo Exame Prático, e no mesmo dia. Antes de se
apresentar à Banca Avaliadora, cada candidato terá 10 minutos para estudar os dois itens que
vão compor da Prova Oral.

II - EXAME PRÁTICO
Será constituído de provas específicas para cada habilitação/modalidade, todas baseadas nos
respectivos Programas, a seguir relacionados. (Releia, a propósito, o texto concernente às
mudanças, em relação aos anos anteriores, a serem implementadas no Vestibular 2009, no
box, antes da Observações Gerais.) Os Programas – mas não as provas – são os mesmos para
ambas as etapas, com exceção dos de Percussão, Composição e Licenciatura, tal como se
especificará mais á frente.

Observação específica ao Exame Prático:


⇒ As peças de livre escolha dos candidatos, previstas em alguns dos Programas, não poderão
coincidir com as que já se encontram nele listadas, caso utilizadas na elaboração das
provas,

II.1 – HABILITAÇÕES DA MODALIDADE BACHARELADO

CANTO
1. BACH, J.S. Uma das seguintes peças, à escolha dos candidatos:
• Estudos no 4, no 5 ou no 9, do Geistliche Lieder und Arien.
• Magnificat BWV 243 (qualquer uma das árias).
2. SCHUBERT, Franz. Uma das seguintes peças, à escolha dos candidatos:
• Schäfers Klagelied.
• Der Tod und das Mädchen.
• Frühlingsglaube.
• Gott im Frühling.
3. BELLINI, Vincenzo. Uma das seguintes peças, à escolha dos candidatos:
• Dolente immagine di Fille mia.
• Il fervido desiderio.
• Ma rendi pur contento.
• Vaga luna che innargenti.
4. FAURÉ, Gabriel. Uma das seguintes peças, à escolha dos candidatos:
• Dans les ruines d’une abbaye.
• En prière.
• Nocturne.
• Notre amour.
5. NEPOMUCENO, Alberto. Uma das seguintes peças, à escolha dos candidatos:
• Cantilena.
• Trovas.
• Despedida.
• Coração triste
6. FERNANDEZ, Lorenzo. Uma das seguintes peças, à escolha dos candidatos:
• Canção do mar.
• Canção da fonte.
• A sombra suave.
•Madrigal.
7. MOZART, W.A. Uma ária de ópera ou um Lied, à escolha dos candidato.
8. Uma peça de livre escolha dos candidatos.

Observação específica à prova de Canto:


⇒ As árias de Mozart devem ser apresentadas na tonalidade original. As demais obras, se
necessário, podem ser transpostas para a tonalidade mais adequada à tessitura vocal dos
candidatos.

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CLARINETA
1. ROSE, C. Estudo no 6, de 32 Estudos.
2. UHL, A. Estudo no 2, de 48 Estudos.
3. WEBER, C.M. Concertino p/ clarineta e orquestra.
4. RIOTTE, Ph J. Concerto p/ clarineta e orquestra em Si bemol Maior (1o movimento).
5. GADE, N. Fantasia p/ clarineta e piano no 2.
6. SAINT-SAËNS, C. Sonata p/ clarineta e piano op. 167 (1o movimento).
7. BAERMANN, C. Adágio p/ clarineta e piano.
8. STRAVINSKY, I. Peça p/ clarineta solo no 1 da obra 3 peças para clarineta solo.
9. DEBUSSY, C. Petite Piece p/ clarineta e piano.
10. LACERDA, O. Melodia p/ clarineta solo.

COMPOSIÇÃO
Primeira etapa
1. Variação melódica
Os candidatos deverão completar, sem auxílio de instrumentos musicais, uma proposta de
variação melódica. A melodia original e o início da variação serão apresentados, na hora da
prova, em gravação e em partitura.
2. Execução instrumental
Peça de livre escolha dos candidatos, a ser executada em qualquer instrumento ou por canto
(Verificar Observações Gerais 2, 3 e 6.)
ATENÇÃO: Não serão aceitas obras de autoria própria.
Segunda etapa:
3. Composição
Os candidatos deverão escrever uma variação sobre peça ou trecho musical que lhes será
apresentado, na hora da prova, em gravação e em partitura. Para a realização da prova, os
candidatos terão à sua disposição um teclado eletrônico. Caso prefiram outro instrumento,
poderão trazê-lo para a prova, desde que especifiquem essa opção no Requerimento de
Inscrição ao Concurso.
4. Análise
Os candidatos deverão redigir um texto analítico, em que descreverão a organização e as relações
estruturais da variação composta no item anterior.

CONTRABAIXO
1. MONTANARI, C. Introduzione, do livro 14 Studi per contrabasso.
2. VIVALDI, A. Sonata no 3 (1o movimento).
3. DRAGONETTI, D. Valsa VI, para contrabaixo solo (arco ou pizzicato).
4. DITTERSDORF, K. D. Concerto em Mi Maior para contrabaixo (1o movimento, com
cadência).
5. MIGNONE, F. Estudo para contrabaixo.
6. VILLANI-CORTES, E. Choron (arco ou pizzicato).
7. VALLIER, J. Aria pour Contrebasse: Andante e Allegretto (arco ou pizzicato).
8. TURETZKY, B. Hat Tipping´Blues.
9. PARKER, C. Billie´s Bounce (pizzicato) .
10. Leitura à primeira vista.

Observação específica à prova de Contrabaixo:


⇒ Somente poderá ser utilizado instrumento acústico ou semi-acústico.
ATENÇÃO: Não será permitida a realização da prova com contrabaixo elétrico.

FAGOTE
1. BACH, J.S. Bourrée I, de Solos for the Basson Player. Editor: Sol Schoenbach. Editora: G.
Schirmer.
2. HINDEMITH, P. Sonata para fagote e piano (1o movimento), Editora: Schott.
3. MILD, L. Estudo no 1 de 25 Estudos em Escalas e Arpejos. Editor Simon Kovar, Editora:
International Music Company.

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4. WEISSENBORN, J. Estudos no 1 e no 2 dos 50 Estudos para Fagote, Op. 8, v. II. Editor Carl
Fischer, Editora: International Music Company.
5. Escala diatônica maior ou menor em três oitavas, à escolha dos candidatos.
6. Peça de livre escolha dos candidatos.

FLAUTA
1. ANDERSEN, J. Estudos • Op. 15, no 1 e no 2;
• Op. 33, no 1 e no 2.
2. BACH, J. S. Siciliana da Sonata em Mi bemol maior.
3. CORRÊA, S. V. Desolação.
4. FAURÉ, G. Siciliene.
5. LACERDA, O. Poemeto.
6. TAFFANEL e GAUBERT. Estudo EP 4.

HARPA
1. NADERMANN, J. 7 Sonatinas Progressivas (qualquer uma, à escolha dos candidatos).
2. POZZOLI, E. Estudo no 21 da coletânea Studi di Media Difficoltà.
3. RENIÉ, H. 1o Suite: • Menuet;
• Au Bord du Ruisseau;
• Petite Valse.
4. Escalas diatônicas maiores ou menores em intervalos de sextas e terças,
5. Peça de livre escolha dos candidatos.
6. Leitura à primeira vista.

MÚSICA POPULAR
Programa da primeira etapa apenas
Execução de arranjos de canções previamente criados pelo candidato. A prova determinará a
apresentação de dois dentre os seguintes itens:
1. VELOSO, Caetano. Canto do povo de um lugar.
2. GIL, Gilberto. Refazenda.
3. BARROSO, Ary. Rancho fundo.
4. Canção folclórica. Balaio.
5. BEN JOR, Jorge. País tropical.
6. BARBOSA, Adoniran. Trem das onze.
Programa da segunda etapa apenas
Elaboração de um arranjo com caráter pedagógico, a partir de partitura ou texto literário
fornecido na hora da prova.

Observação específica à prova de Música Popular:


⇒ Entende-se por arranjo, na primeira etapa, a elaboração de uma versão da música
original por meio de recursos vocais, instrumentais, rítmicos e/ou harmônicos.
ATENÇÃO: Não será necessário comentar o arranjo. Os candidatos deverão apenas
tocá-lo.

MUSICOTERAPIA
Programa da primeira etapa apenas
Execução de arranjos de canções previamente criados pelo candidato. A prova determinará a
apresentação de dois dentre os seguintes itens:
1. VELOSO, Caetano. Canto do povo de um lugar.
2. GIL, Gilberto. Refazenda.
3. BARROSO, Ary. Rancho fundo.
4. Canção folclórica. Balaio.
5. BEN JOR, Jorge. País tropical.
6. BARBOSA, Adoniran. Trem das onze.
Programa da segunda etapa apenas
Elaboração de um arranjo com caráter pedagógico, a partir de partitura ou texto literário
fornecido na hora da prova.

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Observação específica à prova de Musicoterapia:


⇒ Entende-se por arranjo, na primeira etapa, a elaboração de uma versão da música
original por meio de recursos vocais, instrumentais, rítmicos e/ou harmônicos.
ATENÇÃO: Não será necessário comentar o arranjo. Os candidatos deverão apenas
tocá-lo.
OBOÉ
1. HANDEL, G. F. Sonata no1 em Dó menor, Op. 1, no 8 (1o e 4o movimentos), de The Three
Authentic Sonata. Londres: Ed. Nova Music.
2. FERLING, F. W. Estudo Op. 31, no 2, de 48 Estudos para Oboé. Universal Edition.
3. LACERDA, O. Seresta para Oboé e Piano. Ed. Ricordi Brasileira.
4. Peça de livre escolha dos candidatos.

PERCUSSÃO
Programa da primeira etapa apenas
1. Peça de livre escolha do candidato para qualquer instrumento de percussão, com exceção de
caixa
Programa da segunda etapa apenas
À escolha dos candidatos, dois dos seguintes itens:
2. Uma peça para teclados de percussão – vibrafone, marimba ou xilofone.
3. Uma peça para percussão múltipla.
4. Uma peça para tímpano:
• Execução, em bateria, de ritmos de samba, jazz, funk e baião, com inclusão de momentos de
improvisação em cada um dos ritmos;
OU
• Execução de quatro diferentes ritmos brasileiros em instrumentos de percussão – entre
outros, pandeiro e congas –, com inclusão de momentos de improvisação em cada um
dos ritmos.
Programa comum a ambas as etapas
6. PETTERS, M. Um estudo de caixa do Livro Avançado, à escolha dos candidatos.
7. DELÉCLUSE, J. Uma peça de caixa de Douze Études pour Caísse-Claire, à escolha dos
candidatos.
8. Leitura rítmica à primeira vista, em caixa clara.

PIANO
1. KUHLAU, F. Sonatina Op. 55, no 2, em Sol maior.
2. BACH, J.S. Invenção a 3 vozes no 4, em Ré menor e no 8, em Fá maior.
3. GUARNIERI, M. Camargo. Ponteio no 24, do 3o Caderno.
4. CRAMER, J.B. Estudo no 19, em Mi menor, dos 50 Estudos.
5. DIABELLI, A. Sonatina op. 168, no 3, em Dó maior.
6. SCHUMANN, R. Álbum para a juventude no 34, Maio, querido maio.
7. MENDELSSOHN, F. Canção sem palavras op. 85, no 1.
8. GRIEG, E. Peça Lírica op. 38, no 6.
9. BARTÓK, B. Mikrokosmos v. V, no 122 e no 123.
10. MOSZKOWSKI, M. Estudo de virtuosidade op. 72, no 5.
11. KRIEGER, E. Nina (Valsa).

Observações específicas à prova de Piano:


⇒ As peças deverão ser executadas de memória, sem partitura.

REGÊNCIA
1. Obras para coro a cappella:
BRUCKNER, A. Moteto Locus iste;
AGUIAR, E. Salmo CV.
2. Obras para orquestra:
BEETHOVEN, L. Sinfonia no 1, Op. 21 (1o movimento – Exposição e Desenvolvimento).
VILLA-LOBOS, H. Prelúdio, de Bachianas no 4.

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3. Obras para coro e orquestra:


MOZART. W.A., Requiem (Lacrimosa);
HAYDN, J. Missa in Angustiis ou Missa Nelson (Kyrie).
4. Execução de memória, sem partitura, em instrumento à escolha dos candidatos – a ser escolhido
entre os previstos no curso de Música – ou por canto, de uma das peças que constam do Programa
do instrumento escolhido.
5. Execução ao piano de uma peça de livre escolha dos candidatos.
6. Leitura à primeira vista de uma peça a ser executada ao piano.

Observações específicas à prova de Regência:


⇒ Os candidatos poderão solicitar a regência de um co-repetidor, que, durante a realização da
prova, estará disponível para tanto.
⇒ O estudo das obras indicadas no Programa deve incluir, além da regência propriamente dita, a
a execução delas ao piano e o solfejo das respectivas melodias, uma vez que essas habilidades
poderão ser cobradas nas provas.
⇒ O item 4 do Programa, como os demais, poderá, ou não, ser solicitado nas provas. Todavia os
candidatos que se prepararem para fazer a prova por canto deverão seguir o previsto no
item 3 das Observações Gerais, na página inicial da parte de Música deste Edital.

SAXOFONE
– Para Saxofones em Mi bemol:
1. LACOUR, G. Précis pour l’étude des gammes. Ed. Gérard Billaudot.
2. FERLING, W. Estudos 1 a 10, de 48 Études (Mule). Ed. Alphonse Leduc.
3. CRESTON, P. Sonata. Ed. Shawnee Press.
4. GLAZOUNOV, A. Concerto en Mi b. Ed. Alphonse Leduc.
5. Leitura à primeira vista.
– Para Saxofones em Si bemol:
1. LACOUR, G. Précis pour l’étude des gammes. Ed. Gérard Billaudot.
2. FERLING, W. Estudos 1 a 10 de 48 Études (Mule). Ed. Alphonse Leduc.
3. HARVEY, P. Concertino. Ed. J. Maurer.
4. VILLA-LOBOS, H. Fantasia. Ed. S.E.M.I.
5. Leitura à primeira vista.

TROMBONE
1. PERETTI, S. Método para trombon a varas - Primeira Parte:
• no 25, Allegro Moderato (G. Rossari), p. 51;
• no 26, Andante (G. Gonella), p. 51.
2. BORDOGNI, M. Melodious Etudes for Trombone. Selected/transcribed by J. Rochut:
• no 1, Andante;
• no 3, Allegretto;
• no 5, Allegro.
3. Leitura à primeira vista.

TROMPA
1. ALPHONSE, M. Estudo no 1, em Sol Maior do Caderno 3,de Deux Cents Études Nouvelles
em Six Cahiers, p. 2. Edições Alphonse Leduc.
2. KOPPRASCH, G. Estudo no 3 , de 60 Studies.
3. CHERUBINI, L. Sonata no 1 para trompa em F. Editor: James Chambers. Ed. International
Music Company.
4. MENDELSSOHN, F. Noturne, de Concert and Contest Collection , p. 8.
5. RACHMANINOFF, S. Vocalise, de Concert and Contest Collection , p. 9.
6. SAINT-SAËNS, C. Romance, de Concert and Contest Collection , p. 12.

TROMPETE
1. ARBAN. J. B. Exercícios no 15, no 19, no 20, no 21, no 22 e no 23, de Complete Conservatory
Method for Trumpet, p. 26, 28 e 29. Edit: Edwin Goldman e Walter Smith – C. Fischer, 1982.

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2. SEDÍCIAS, D. Corda e caçamba, p/ trompete e caixa.


3. BACH, J. S. Unaccompanied Suites. Ed. Cherry Classics Music. 2005:
• Courante, p. 5;
• Gigue, p. 7.
4. KOPPRASCH, C. Exercício no 8, Allegro, de Sixty Selected Studies for Trumpet. New York:
Ed. Carl Fischer, 1941.
5. SHOSTAKOVICH, D. Concerto for trumpet e piano (2o movimento Lento) Ed.
recomendada: COLLINS, P. In The Singing Style. Queen City Brass Publications. Portland,
1993. p.13.
6. PIXINGUINHA e B. LACERDA. Chorei. (O Melhor de Pixinguinha: melodias e cifras. Ed.
Irmãos Vitale, 1997.
7. Peça de livre escolha dos candidatos.
8. Leitura à primeira vista.

VIOLA
1. TELEMANN, G. P. Concerto para Viola em Sol Maior (2o movimento).
2. FUCHS, L. Estudo no 2, de Fifteen Characteristic Studies for Viola.
3. AGUIAR, E. Meloritmias no 5, Ponteando.
4. BACH, J. S. Prelúdio, Suíte I, BWV 1007, original para violoncelo solo.
5. KREUTZER, R. Estudo no 12
6. Leitura à primeira vista.

VIOLÃO
1. BROUWER, L. Estudios Sencillos, no 6 e no 8.
2. GIULIANI, M. Estudo Op. 48, no 5.
3. SOR, F. • Estudos Op. 31, no 4;
• Op. 35, no 4 e no 21;
• Op. 60, no 6.
4. AGUADO, D. Estudos (Lecciones) no 35 e no 40, do Nuevo Método para Guitarra, de
Dionísio Aguado, v. 2 - Chanterelle 802.
5. CARCASSI, M. Estudo Op. 60, no 7.
6. DOWLAND, J. Tarleton’s Resurrection.
7. MILAN, L. Pavana IV (El Maestro, v. 1. Ed. Suvini Zerboni, Ruggero Chiesa.
8. BACH, J.S. Minuetos I e II, Suíte no 1 para violoncelo, BWV 1007, arranjo de John Duarte.
9. VISÉE, R. Suíte em Ré menor: Prélude e Gigue.
10. TÁRREGA, F. Prelúdio no 22, 1a série. Ed. Bèrben, Gangi-Carfagna.
11. GUERRA PEIXE, C. Lúdicas no 2.
12. PERNAMBUCO, J. Brasileirinho.
13. VILLA-LOBOS, H. Chorinho, da Suíte Popular Brasileira.
14. Leitura à primeira vista.

VIOLINO
1. KREUTZER, R. Estudo no 31 em Dó Menor. Ed. International.
2. MOZART, W. A. Concerto em Ré Menor, KV 218, (1o movimento com cadência, de J.
Joachim).
3. TARTINI, G. Sonata em Sol Menor op. 1, no 10, de Didone abbandonata (1o movimento).
Ed. Schott.
4. FLESCH, C. Escala e Arpejos em 3 oitavas, em Ré Menor. Ed. Carl Fischer.
5. BACH, J. S. Allemande da Partita II, em Ré Menor.
6. Leitura à primeira vista.

VIOLONCELO
1. SAINT-SAËNS, C. Carnaval dos Animais, solo de violoncelo da peça no 13, O Cisne.
2. DOTZAUER, J. F. Estudo no 20 (v. no 1), em Sol maior, Allegro. Ed. Klingenberg, J. Ed.
Schirmer.
3. DUPORT, J. L. Estudo no 19, em Si Maior. Ed. Peters. Grützmacher-Shhulz.
4. VIVALDI, A. Sonata no 5, em Mi menor (2o movimento). Ed. Schott.

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5. Escalas de Ré maior e de Ré menor (melódica), em três oitavas e com arpejos.


6. Leitura à primeira vista.

II.2 – MODALIDADE LICENCIATURA


Programa da primeira etapa apenas
Execução de arranjos de canções previamente criados pelo candidato. A prova determinará a
apresentação de dois dentre os seguintes itens:
1. VELOSO, Caetano. Canto do povo de um lugar.
2. GIL, Gilberto. Refazenda.
3. BARROSO, Ary. Rancho fundo.
4. Canção folclórica. Balaio.
5. BEN JOR, Jorge. País tropical.
6. BARBOSA, Adoniran. Trem das onze.
Programa da primeira etapa apenas
Elaboração de um arranjo com caráter pedagógico, a partir de partitura ou texto literário
fornecido na hora da prova.

Observação específica à prova de Licenciatura:


⇒ Entende-se por arranjo, na primeira etapa, a elaboração de uma versão da música
original por meio de recursos vocais, instrumentais, rítmicos e/ou harmônicos.
ATENÇÃO: Não será necessário comentar o arranjo. Os candidatos deverão apenas
tocá-lo.

QUÍMICA (EXCETO PARA 2ª ETAPA DO CURSO DE MEDICINA)


As provas de Química da Primeira e da Segunda Etapas têm por objetivo avaliar o candidato quanto:
I. ao conhecimento e à compreensão de princípios, leis e conceitos fundamentais da Química
indicados nos programas;
II. à capacidade de utilizar esses conhecimentos na explicação de fenômenos naturais, de fatos da
vida cotidiana e de fatos experimentais, bem como na compreensão de questões ambientais –
efeito estufa, ozônio troposférico e estratosférico, chuva ácida, entre outras;
III. à capacidade de interpretar e generalizar os resultados de experimentos químicos;
IV. à capacidade de construir e interpretar gráficos e tabelas;
V. à capacidade de inter-relacionar os conteúdos dos itens de programa.

PROGRAMA – PRIMEIRA ETAPA

I - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS


1. Estados físicos e mudanças de estado. Variações de energia e do estado de agregação das
partículas.
2. Temperatura termodinâmica e energia cinética média das partículas.
3. Propriedades dos materiais: cor, aspecto, cheiro e sabor; temperatura de fusão, temperatura de
ebulição, densidade e solubilidade.
4. Substâncias puras e critérios de pureza.
5. Misturas homogêneas e heterogêneas. Métodos de separação.

II - ESTRUTURA ATÔMICA DA MATÉRIA - CONSTITUIÇÃO DOS ÁTOMOS


1. Modelo atômico de Dalton: descrição e aplicações.
2. Modelo atômico de Thomson: natureza elétrica da matéria e existência do elétron.
3. Modelo atômico de Rutherford e núcleo atômico.
4. Prótons, nêutrons e elétrons. Número atômico e número de massa.
5. Modelo atômico de Bohr: aspectos qualitativos. Configurações eletrônicas por níveis de
energia.

A importância deste item não é intrínseca, mas decorre de sua aplicação a outros temas. Serão
destacadas a importância e a limitação dos modelos, bem como a evolução destes. Não serão

29
30

formuladas questões que envolvam o conhecimento de espectros atômicos, números quânticos,


modelo orbital ou configuração eletrônica em subníveis de energia.

III - PERIODICIDADE QUÍMICA


1. Periodicidade das propriedades macroscópicas: temperaturas de fusão e ebulição, caráter
metálico de substâncias simples, estequiometrias e natureza ácido-básica de óxidos.
2. Critério básico da classificação periódica moderna. Configurações eletrônicas e elétrons de
valência.
3. Grupos e períodos. Elétrons de valência, número de oxidação e localização dos elementos.
4. Símbolos de elementos mais comuns.
5. Periodicidade das propriedades atômicas: raio atômico, energia de ionização.

Quanto a este item, espera-se que os candidatos saibam interpretar tendências gerais de variação
das propriedades macroscópicas e microscópicas em termos do efeito da carga nuclear e da dis-
tância média entre elétrons de valência e núcleo.

IV - LIGAÇÕES QUÍMICAS E INTERAÇÕES INTERMOLECULARES


1. Propriedades macroscópicas de substâncias sólidas, líquidas e gasosas e de soluções:
correlação com os modelos de ligações químicas e de interações intermoleculares.
2. Energia em processos de formação ou rompimento de ligações químicas e interações
intermoleculares.
3. Modelos de ligações químicas e interações intermoleculares. Substâncias iônicas, moleculares,
covalentes e metálicas.
4. Regra do octeto: utilização e limitações.
5. Polaridade das moléculas. Reconhecimento dos efeitos da polaridade de ligação e da
geometria na polaridade das moléculas e a influência desta na solubilidade e nas temperaturas
de fusão e de ebulição das substâncias.

V - REAÇÕES QUÍMICAS E ESTEQUIOMETRIA


1. Reação química: conceito e evidências experimentais.
2. Equações químicas: balanceamento e uso na representação de reações químicas comuns.
3. Oxidação e redução: conceito, balanceamento, identificação e representação de semi-reações.
4. Massa atômica, mol e massa molar: conceitos e cálculos.
5. Aplicações das leis de conservação da massa, das proporções definidas, do princípio de
Avogadro e do conceito de volume molar de um gás. Cálculos estequiométricos

No que concerne a este item, não serão formuladas questões que demandem muito tempo em
cálculos aritméticos, bem como não se exigirá a classificação usual das reações, segundo a qual
são agrupadas em análise, síntese, substituição simples, dupla troca e outras.

VI - SOLUÇÕES LÍQUIDAS
1. Soluções e solubilidade. O efeito da temperatura na solubilidade. Soluções saturadas.
2. O processo de dissolução: interações soluto/solvente; efeitos térmicos.
3. Eletrólitos e soluções eletrolíticas.
4. Concentração de soluções: em g/L, em mol/L e em percentuais. Cálculos.
5. Propriedades coligativas. Relações qualitativas entre a concentração de soluções de solutos
não-voláteis e as propriedades: pressão de vapor, temperatura de congelação e de ebulição
e a pressão osmótica.

VII - TERMOQUÍMICA
1. Calor e temperatura: conceito e diferenciação.
2. Processos que alteram a temperatura das substâncias sem envolver fluxo de calor – trabalho
mecânico, trabalho elétrico e absorção de radiação eletromagnética.
3. Efeitos energéticos em reações químicas. Calor de reação e variação de entalpia. Reações
exotérmicas e endotérmicas: conceito e representação.
4. A obtenção de calores de reação por combinação de reações químicas; a lei de Hess.
Cálculos.

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5. A produção de energia pela queima de combustíveis: carvão, álcool e hidrocarbonetos.


Aspectos químicos e efeitos sobre o meio ambiente.

VIII - CINÉTICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO


1. Evidências de ocorrência de reações químicas: a variação de propriedades em função do
tempo.
2. Velocidade de uma reação química: conceito e determinação experimental. Reações muito
rápidas e muito lentas Efeito do contato entre os reagentes, de sua concentração, da
temperatura, da pressão na velocidade de reações químicas. Catalisadores e inibidores.
3. Colisões moleculares: freqüência e energia. Energia de ativação e estado de transição
(complexo ativado): conceitos, construção e interpretação de diagramas.
4. Reações químicas reversíveis. Evidências experimentais para o fenômeno da reversibilidade.
5. Equilíbrio químico: caracterização experimental e natureza dinâmica.
6. A modificação do estado de equilíbrio de um sistema: efeitos provocados pela alteração da
Concentração dos reagentes, da pressão e da temperatura. O princípio de Lê Chatelier.
Aplicações.

Quanto a este item, não serão formuladas questões que envolvam o conhecimento de leis de
velocidade – na Primeira ou na Segunda Etapa – ou o conceito de constante de equilíbrio – na
Primeira Etapa.

IX - ÁCIDOS E BASES
1. Distinção operacional entre ácidos e bases.
2. Ácidos e bases (fortes e fracos) de Arrhenius; reações de neutralização.
3. Produto iônico da água. pH: conceito, escala e usos.
4. Indicadores ácido-base: conceito e utilização.

No que se refere a este item, serão abordados somente os ácidos e bases mais comuns, inclusive os
orgânicos.

X - QUÍMICA ORGÂNICA
1. Conceituação de grupo funcional e reconhecimento por grupos funcionais de: alquenos,
alquinos e arenos (hidrocarbonetos aromáticos), alcoóis, fenóis, éteres, aminas, aldeídos,
cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres e amidas.
2. Representação de moléculas orgânicas. Carbono tetraédrico, trigonal e digonal e ligações
simples e múltiplas. Fórmulas estruturais – de Lewis, de traços, condensadas e de linhas,
tridimensionais e projeções de Fischer.
3. Variações na solubilidade e nas temperaturas de fusão e de ebulição de substâncias
orgânicas causadas por: aumento da cadeia carbônica, presença de ramificações,
introdução de substituintes polares, isomeria constitucional e diastereoisomeria cis/trans.
4. Polímeros: identificação de monômeros, unidades de repetição e polímeros – polietileno, PVC,
teflon, poliésteres e poliamidas.

Espera-se, quanto a este item, que o candidato saiba aplicar a substâncias e reações orgânicas os
conhecimentos abordados em todos os pontos deste Programa. Não serão formuladas questões que
envolvam mecanismos de reação ou classificação de isômeros de cadeia, função e posição de
substituintes, nem a notação e nomenclatura sistemática (IUPAC) de compostos orgânicos.

PROGRAMA – SEGUNDA ETAPA

Incluem-se neste Programa todos os itens relacionados no da Primeira Etapa. Os pontos que são
idênticos e têm o mesmo título estão citados, simplesmente, por esses títulos, como lembrete. Os
pontos e itens acrescentados são devidamente detalhados.

I - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

II - ESTRUTURA ATÔMICA DA MATÉRIA - CONSTITUIÇÃO DOS ÁTOMOS

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III - PERIODICIDADE QUÍMICA

IV - LIGAÇÕES QUÍMICAS E INTERAÇÕES INTERMOLECULARES


Fórmulas eletrônicas de moléculas simples e que não envolvam deslocalização de elétrons:
representação e aplicações.

V - FUNÇÕES INORGÂNICAS
Funções da Química Inorgânica: reações ácido-básicas de ácidos, hidróxidos, óxidos ácidos e
óxidos básicos.

VI - REAÇÕES QUÍMICAS E ESTEQUIOMETRIA

VII - SOLUÇÕES LÍQUIDAS

VIII - TERMOQUÍMICA

IX - CINÉTICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO


Constante de equilíbrio: conceito, aplicações e cálculos.

X - ÁCIDOS E BASES
1. Ácidos e bases de Brønsted-Lowry; pares conjugados; espécies anfipróticas.
2. Força relativa de ácidos e bases em solução aquosa. Constantes de acidez e de basicidade.
3. Solução tampão: discussão qualitativa.

XI – ELETROQUÍMICA
1. Equações de reações de oxidação/redução: balanceamento e obtenção a partir daquelas
referentes a semi-reações.
2. Potencial de redução; série eletroquímica e cálculos de força eletromotriz.
3. Células eletroquímicas: componentes e funcionamento.
4. Eletrólise: conceito e aplicações.

XII - QUÍMICA ORGÂNICA


1. Isomeria constitucional e estereoisomeria: identificação de isômeros constitucionais em
substâncias alifáticas e aromáticas; identificação de diastereoisômeros em substâncias cíclicas
e etilênicas.
2. Reações orgânicas:
2.1. de compostos alifáticos insaturados: adição de H2 e de Br2 e polimerização;
2.2. de alcoóis: oxidação e eliminação;
2.3. de aldeídos e cetonas: oxidação e redução;
2.4. de esterificação e de saponificação.
3. Biomoléculas. Estrutura geral e funções biológicas dos:
3.1. glicídeos – glicose, sacarose, amido, glicogênio e celulose;
3.2. glicerídeos – óleos e gorduras);
3.3. aminoácidos, proteínas e enzimas;
3.4. ácidos nucléicos – DNA e RNA.
4. Polímeros: efeitos provocados pela formação de ligações cruzadas.

TEATRO
A Prova de Audição Didática Coletiva e a Prova de Improvisação, na Primeira Etapa, bem como
a Prova de Atuação, na Segunda Etapa, têm por objetivo avaliar o candidato quanto à:
1) Habilidade de desempenho em exercícios corporais, vocais e de improvisação;
2) Capacidade motora em exercícios corporais e de improvisação;
3) Capacidade rítmica e de afinação em exercícios vocais;
4) Capacidade mnemônica e criativa aplicada aos exercícios;

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5) Perícia na articulação dos elementos necessários na apresentação de cena teatral;


6) Destreza na manipulação de objetos cênicos;
7) Capacidade de manutenção de atenção e concentração nos exercícios corporais, vocais e de
improvisação.

PRIMEIRA ETAPA – PROVA DE AUDIÇÃO DIDÁTICA COLETIVA e PROVA DE


IMPROVISAÇÃO

PROGRAMA
1) Exercícios práticos corporais relativos a:
a) Alongamento e tonicidade muscular;
b) Flexibilidade articular;
c) Equilíbrio;
d) Saltos;
e) Rolamentos;
f) Ações corporais.
2) Exercícios práticos vocais relativos a:
a) Timbre, Entonação e Volume;
b) Dicção da fala e do canto;
c) Percepção musical – afinação e ritmo.
d) Expressividade musical;
e) Ações vocais.
3) Exercícios de improvisação relativos a:
a) Manejo físico de objetos, tanto imaginários quanto concretos;
b) Jogo teatral;
c) Contação de histórias.

OBSERVAÇÕES GERAIS
1) Com duração de, aproximadamente, duas horas e trinta minutos, as provas especificadas
abaixo consistem em uma série de exercícios práticos corporais, vocais e de improvisação,
aplicados por um Instrutor, aos quais os candidatos se submetem diante da Banca Avaliadora.
2) Como estabelecido no Edital do Concurso Vestibular 2009, para essas provas, é obrigatório
o uso de roupas adequadas – entre outras, calça e camiseta de malha justa, roupa inteira de
malha justa, colante e meia, calça sem pé, suporte masculino –, que devem ser de cor neutra,
sem estampas ou propagandas. Além disso, o candidato deve apresentar-se descalço, sem
adereços – anéis, brincos, piercings, relógio e outros objetos similares – e com cabelos
presos.

PROVA DE AUDIÇÃO DIDÁTICA COLETIVA

QUESTÃO 1
Na hora da prova, uma seqüência de movimentos, acompanhada de música, será apresentada, por um
instrutor. Primeiramente os candidatos deverão apenas observá-la. Em segundo lugar, deverão
executar a seqüência juntamente com o instrutor. Finalmente, os candidatos deverão executá-la
sozinhos.

QUESTÃO 2
Na hora da prova, cada candidato deverá compor e apresentar, para a banca examinadora, uma
seqüência contínua de movimentos com cinco ações sorteadas pela banca, entre as doze ações
propostas abaixo, variando a TONICIDADE MUSCULAR, a DINÂMICA e a INTENÇÃO. Além
disso, os candidatos deverão ao mesmo tempo em que executam cada ação, dizer o nome de cada uma
delas, variando o TIMBRE, a ENTONAÇÃO e a INTENSIDADE.

As doze ações propostas são: bater, atirar, flutuar, cair, rolar, torcer, olhar, abanar, espalhar,
saltar, expandir, contrair.

QUESTÃO 3

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Os candidatos deverão aprender, na hora da prova, uma pequena canção, associada a uma
seqüência de movimentos, que serão apresentadas pelo instrutor. Inicialmente, o exercício será
executado por todos os candidatos simultaneamente; em seguida, cada candidato, individualmente,
executará o mesmo exercício.

PROVA DE IMPROVISAÇÃO

QUESTÃO 01: Jogo em duplas: Trocar presentes


Os participantes de cada dupla deverão trocar presentes imaginários, observando as seguintes regras:
1) O primeiro dará um presente imaginário ao segundo, que não poderá recusá-lo, e deverá usá-
lo para demonstrar qual é o objeto ganhado.
2) Em seguida, o segundo agradecerá, dando, por sua vez, um outro presente ao primeiro, que
deverá usá-lo e agradecer, dando seqüência à troca de presentes.
3) A seqüência desenvolver-se-á continuamente, alternando-se os participantes, até que o
instrutor interrompa as duplas com um sinal. Caso alguma regra seja rompida, o instrutor
interromperá imediatamente o jogo.

QUESTÃO 02: Jogo em grupos – Narração coletiva improvisada com base na definição de onde,
quem e quando.
Os participantes de cada grupo deverão contar uma única história, observando as seguintes regras:
1) A escolha do onde, do quem e do quando deverá ser definida, previamente, pelo grupo de
narradores – ou seja, dos participantes da prova devidamente agrupados pelo instrutor, antes
do começo da narrativa.
2) O instrutor dará o sinal de início e, durante a atividade, o de passagem de um jogador para o
outro. A história deverá ser narrada de modo seqüencial pelos jogadores — ou seja, ao sinal
do instrutor, cada um dos jogadores, na sua vez, deverá contar a parte seguinte da história,
sempre dando continuidade ao conteúdo contado pelo jogador anterior.
3) O grupo é responsável por manter a coerência da narrativa na criação improvisada — ou seja,
todos deverão manter a seqüência lógica dos fatos em relação ao onde, ao quem e ao quando.
4) Todos os componentes do grupo deverão se portar como testemunhas do fato que está sendo
narrado.

SEGUNDA ETAPA – PROVA DE ATUAÇÃO

PROGRAMA
1) Ação Física;
2) Ação Verbal;
3) Articulação dos elementos técnicos da cena;
4) Percepção Musical – Afinação e Ritmo.

Observações:
1) O candidato deverá apresentar à Banca Avaliadora uma cena, de atuação individual,
previamente criada e preparada por ele, utilizando, na íntegra e de memória, o fragmento de
texto dramático que lhe será entregue no último dia das provas da Primeira Etapa.
2) O referido fragmento de texto inclui uma canção, que deverá ser executada
obrigatoriamente com o acompanhamento de um playback, gravado em um cd a ser
fornecido pela COPEVE no último dia das provas da Primeira Etapa. Esse cd contém a
versão original da canção e, também, 12 playbacks, que contemplam as 12 possibilidades de
tons. Assim, o candidato deverá escolher, entre as faixas de número 2 a 13, aquela que
considerar mais adequada à sua condição vocal.

ATENÇÃO: a faixa número 1 – a da gravação original, a ser utilizada apenas como


referência de estudo – não pode ser utilizada como playback para a realização da prova.

1) A cena a ser apresentada deve ser estruturada da seguinte forma:

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a) Na introdução instrumental – com duração de, aproximadamente, 40 (quarenta)


segundos –, o candidato deverá dar início à cena, utilizando-se da primeira parte do
texto falado, anterior à canção;
b) Na parte correspondente ao canto propriamente dito – com duração de,
aproximadamente, 40 (quarenta) segundos –, o candidato deverá cantar a canção
determinada, enquanto continua a execução da cena.
c) Após o término da canção, o candidato deverá finalizar a cena, utilizando-se do
texto proposto, de modo que a duração da apresentação seja de, no máximo, três
minutos.

2) Devem ser utilizados figurino, maquiagem, adereços e objetos cenográficos, providenciados


pelo candidato. É importante que a utilização desses elementos seja coerentemente articulada com
a proposta cênica apresentada.

ATENÇÃO: após receber as instruções da banca examinadora, o candidato terá, no máximo, 30


SEGUNDOS para se preparar – o que inclui distribuição de objetos e adequação do espaço
cênico.

3) Ressalta-se que essa prova será aberta ao público espectador.

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BIOLOGIA/QUÍMICA - APENAS PARA 2ª ETAPA DO CURSO MEDICINA

(A) BIOLOGIA APENAS PARA 2ª ETAPA DO CURSO DE MEDICINA

PROGRAMA
Objetivo Geral
Avaliar a capacidade do candidato em:
• identificar princípios, leis e conceitos básicos da Biologia;
• aplicar conhecimentos da Biologia no entendimento de fenômenos em geral; e
• analisar, interpretar e generalizar os resultados de experimentos.

I - O AMBIENTE
1. Bases do funcionamento dos sistemas ecológicos.
2. Interações do homem com a natureza.
3. Condições ambientais e a saúde.

O funcionamento dos sistemas ecológicos deverá ser compreendido como resultado das interações
recíprocas entre os seres vivos e o ambiente, considerando-se o ciclo da matéria, o fluxo da
energia, a dinâmica das populações, a sucessão ecológica, a distribuição e caracterização dos
grandes biomas. Deve-se dar ênfase aos principais ecossistemas brasileiros.
Na interação do homem com a natureza, é importante destacar, na análise de situações reais, a
extração e a transformação de recursos naturais, decorrentes de tecnologias agressivas e
relacionadas a fatores sociais, políticos e econômicos. Deve-se enfocar o desenvolvimento
sustentado.
Deverão ser explicadas situações de modificações ambientais que favorecem a saúde – por
exemplo, saneamento básico –, bem como situações de modificação ambiental que propiciam o
aparecimento de doenças decorrentes de modos de morar, insalubridade no trabalho, poluição e
outros.
Devem-se enfatizar as doenças de alta incidência ou de surtos epidêmicos, provocadas por vírus,
bactérias, protozoários e helmintos, sem detalhamento de formas intermediárias do ciclo de vida
do parasita. Estudo do ciclo de vida e hábitat de vetores.

II - A DIVERSIDADE

II. A - NA ORGANIZAÇÃO
1. Níveis de organização dos sistemas biológicos.

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2. Processos fundamentais da fisiologia celular: respiração, síntese protéica e divisão celular –


mitose e meiose.
Noções básicas dos tipos de tecidos e de sistemas humanos

Quanto a este tópico, o importante é a compreensão de que a vida se organiza em "sistemas


dentro de sistemas" de tal forma, que, em cada nível de complexidade, os fenômenos observados
– dos sistemas celulares aos ecossistemas – exibem propriedades que não existem nos níveis
inferiores.
Recomenda-se o conhecimento da composição química dos seres vivos interligado com o
entendimento dos respectivos processos fisiológicos, sem necessidade de se enfatizarem suas
etapas intermediárias.
Recomenda-se, ainda, o conhecimento da diferenciação dos tecidos de acordo com suas funções,
sem necessidade de se enfatizarem detalhes de morfologia e classificação.

II. B - NAS CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE SERES VIVOS


1. Condições de hábitat, adaptações, importância ecológica e econômica dos seguintes grupos:
Vírus, Bactérias, e Fungos.

Características gerais dos vertebrados, dando destaque ao estudo do corpo humano como um todo
acrescido das ações hormonais e nervosas de integração e controle.
O estudo dos seres vivos deve ser feito num nível que permita o entendimento das adaptações
fisiológicas básicas e propicie argumentos explicativos para a história da diversidade e da
evolução das espécies.

III - CONTINUIDADE DA VIDA


1. Reprodução humana, métodos contraceptivos, DSTs e AIDS.

No que concerne ao desenvolvimento embrionário humano, é importante entender como de


sucessivas mitoses, deslocamentos e reacomodações das células se vai configurando o embrião.
É relevante a identificação das intervenções humanas nesses processos – como bebês de proveta,
mães de aluguel, congelamento de embriões, clonagem – associados a comparações dos
diferentes códigos de ética de várias culturas.

IV. HEREDITARIEDADE
1. Material genético; composição, estrutura e duplicação do DNA.
2. Código genético e mutação.
3. Funcionamento dos genes; noções de transcrição, tradução – síntese protéica.
4. Leis de Mendel
5. Padrões de herança: autossômica, ligada ao sexo – dominante e recessiva.
6. Grupos sangüíneos.
7. Noções básicas de genética de populações.

Quanto ao item 3, o conhecimento da expressão gênica deve implicar a compreensão de que nem
todos genes são ativos, ao mesmo tempo, em todas as células.
No item 4, devem-se enfatizar a escolha do material e o método empregado, bem como o
conhecimento dos conceitos de alelos, locos, genótipos, fenótipos, homozigose, heterozigose,
dominância, recessividade e da segregação independente como forma de recombinação.
Quanto ao item 5, devem ser identificados, na análise de heredogramas, os símbolos adequados e
conhecidos os critérios clássicos para a caracterização do modo de herança, bem como a prática
da análise probabilística.
No item 6, é importante o conhecimento dos grupos sangüíneos ABO (alelos múltiplos) e do Rh.
Quanto ao item 7, são relevantes os conceitos de fatores evolutivos, seleção, migração e mutação.

V - HISTÓRIA DA VIDA NA TERRA


1. Origem da vida.
2. Explicações sobre a diversidade.
3. Evidências da evolução.

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4. Teoria sintética da evolução.


5. Biogeografia.
6. A origem das espécies.
7. A conquista dos ambientes terrestres por animais e plantas.
8. A evolução do homem.

Quanto a este item, são importantes a compreensão dos contextos e pressupostos para explicar a
origem da vida e as bases do fixismo, do lamarckismo e do darwinismo na interpretação da
biodiversidade; o conhecimento dos exemplos clássicos de fósseis, embriologia, bioquímica e
anatomia comparada como evidências da evolução; o entendimento dos conceitos de mutações,
recombinação, seleção e adaptação, isolamento geográfico e reprodutivo e deriva continental para
explicar a origem das espécies.
Quanto à evolução do homem, é importante, além do conhecimento das características
morfofisiológicas e comportamentais, a compreensão da história da cultura humana.

(B) QUÍMICA – APENAS PARA A 2ª ETAPA DO CURSO DE MEDICINA

PROGRAMA

Incluem-se neste Programa todos os itens relacionados no da Primeira Etapa. Os pontos que são
idênticos e têm o mesmo título estão citados, simplesmente, por esses títulos, como lembrete. Os
pontos e itens acrescentados são devidamente detalhados.

I - PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

II - ESTRUTURA ATÔMICA DA MATÉRIA - CONSTITUIÇÃO DOS ÁTOMOS

III - PERIODICIDADE QUÍMICA

IV - LIGAÇÕES QUÍMICAS E INTERAÇÕES INTERMOLECULARES


Fórmulas eletrônicas de moléculas simples e que não envolvam deslocalização de elétrons:
representação e aplicações.

V - REAÇÕES QUÍMICAS E ESTEQUIOMETRIA

VI - SOLUÇÕES LÍQUIDAS

VII - TERMOQUÍMICA

VIII - CINÉTICA E EQUILÍBRIO QUÍMICO


Constante de equilíbrio: conceito, aplicações e cálculos.

IX - ÁCIDOS E BASES
1. Ácidos e bases de Brønsted-Lowry; pares conjugados; espécies anfipróticas.
2. Força relativa de ácidos e bases em solução aquosa. Constantes de acidez e de basicidade.
3. Solução tampão: discussão qualitativa.

X – ELETROQUÍMICA
Equações de reações de oxidação/redução: balanceamento e obtenção a partir daquelas referentes
a semi-reações.

XI - QUÍMICA ORGÂNICA
1. Reações orgânicas:
1.1. de alcoóis: oxidação e eliminação;
1.2 . de aldeídos e cetonas: oxidação e redução;
1.3. de esterificação e de saponificação.

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2. Biomoléculas. Estrutura geral e funções biológicas dos:


2.1. glicídeos – glicose, sacarose, amido, glicogênio e celulose;
2.2. glicerídeos – óleos e gorduras);
2.3. aminoácidos, proteínas e enzimas;
2.4. ácidos nucléicos – DNA e RNA.
3. Polímeros: efeitos provocados pela formação de ligações cruzadas.

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Aprovado pelo CEPE em 2 de junho de 2008


Prof. Ronaldo Tadêu Pena - Reitor da UFMG

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