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H DEZ / 2004
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE DUTO
TERRESTRE
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Oleodutos Gasodutos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO............................................................................................................................................................5
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES................................................................................................................5
3 DEFINIÇÕES........................................................................................................................................................7
6.1.1 GERAL...........................................................................................................................................8
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7 CONDICIONAMENTO........................................................................................................................................49
TABELAS
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FIGURAS
FIGURA B-1 - INSTALAÇÃO DA TELA DE SEGURANÇA (COM FITA) E DA PLACA DE CONCRETO ..............60
_____________
/OBJETIVO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para construção, montagem, teste,
condicionamento e aceitação de dutos terrestres.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a
instalações já existentes, quando da sua manutenção, desde que citada nas normas
específicas.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 DEFINIÇÕES
4 PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS
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5 QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
Devem ser obedecidos os critérios dos itens 5.1 a 5.4 para a qualificação do pessoal técnico
empregado nas atividades cobertas por esta Norma.
Os inspetores de END devem ser certificados de acordo com as normas ABENDE NA-001 e
DC-001, ou por entidades internacionais que atendam os requisitos das normas ISO 9712
ou BSI EN 473, sendo neste caso necessária a aprovação prévia pela PETROBRAS.
6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6.1.1 Geral
6.1.1.1 Os materiais devem ser inspecionados logo após o seu recebimento e antes de sua
aplicação na montagem e devem estar de acordo com os documentos de compra e
especificações de projeto.
6.1.1.3 Todos os materiais metálicos, quando não identificados e não certificados, devem
ser submetidos aos ensaios de reconhecimento de aços e ligas metálicas conforme norma
PETROBRAS N-1592, confrontando o seu resultado com a especificação solicitada.
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6.1.2 Tubos
6.1.2.1 Devem ser verificados se todos os tubos estão identificados conforme os critérios da
norma API Spec. 5L.
6.1.2.2 Deve ser verificado, conforme o item 6.1.9, se as seguintes características dos
tubos estão de acordo com as especificações indicadas no projeto ou normas referenciadas:
6.1.2.3 Os critérios e exigências para aceitação e reparo de defeitos superficiais nos tubos
devem estar de acordo com os critérios das norma ASME B 31.4, para oleodutos, e norma
ASME B 31.8, para gasodutos.
6.1.2.4 Os tubos recebidos na obra devem ser identificados, por código de cores, quanto a
sua espessura de parede. A pintura deve ser aplicada em forma de anel, em uma das
extremidades, sobre o revestimento anticorrosivo.
6.1.3 Flanges
a) tipo do flange;
b) tipo de face;
c) especificação e grau do material;
d) diâmetro nominal;
e) classe de pressão;
f) diâmetro do furo.
a) diâmetro interno;
b) espessura do bisel nos flanges de pescoço de acordo com as especificações
de projeto;
c) altura e diâmetro externo do ressalto;
d) acabamento da face de contato;
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6.1.3.4 Deve ser verificado em todos os flanges se existem trincas, dobras, mossas,
rebarbas, corrosão e amassamentos, bem como o estado geral da face e ranhura, sem
presença de agentes causadores de corrosão, segundo critérios das normas ASME B 16.5
ou MSS SP-44.
6.1.4 Conexões
6.1.4.1 Deve ser verificado se todas as conexões estão identificadas por pintura ou por
punção pelo fabricante, com os seguintes dados:
6.1.5 Válvulas
6.1.5.2 Deve ser verificado se todas as válvulas, codificadas no projeto, estão identificadas
por plaqueta.
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6.1.5.7 Devem ser realizados na obra, logo após o recebimento, os testes hidrostáticos do
corpo e da sede para todas as válvulas de bloqueio conforme procedimento do fabricante. A
pressão de teste, tempo de duração e o critério de aceitação devem estar de acordo com a
norma API Spec 6D. A água a ser utilizada deve ter qualidade compatível com a
TABELA C-3 do ANEXO C.
6.1.5.8 Imediatamente após o teste hidrostático na obra, as válvulas devem ter os seus
internos (inclusive a cavidade interna do corpo) drenados e secos, com utilização de
nitrogênio ou ar seco e mantidas limpas, secas, engraxadas e protegidas. As hastes devem
ser condicionadas e protegidas mecanicamente.
6.1.6.1 Deve ser verificado se todas as juntas estão identificadas, contendo as seguintes
características:
a) material;
b) tipo de junta;
c) material de enchimento;
d) diâmetros;
e) classe de pressão;
f) padrão dimensional de fabricação.
6.1.6.2 As juntas de tipo anel (RTJ) não devem apresentar corrosão, amassamento, avarias
mecânicas ou trincas.
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6.1.7.1 Deve ser verificado se todos os lotes de parafusos e porcas estão identificados com
as seguintes características:
a) especificação;
b) tipo de parafuso;
c) dimensões.
6.1.7.3 Deve ser verificado, conforme o item 6.1.9, se as seguintes características das
porcas e parafusos estão de acordo com as especificações adotadas pelo projeto ou as
normas referenciadas:
a) diâmetro interno;
b) chanfro;
c) integridade do anel de vedação e sede;
d) classe de pressão;
e) material;
f) posição de abertura.
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6.1.9 Amostragem
a) tubos: nível geral de inspeção II, QL 15, plano de amostragem simples e risco
do consumidor 5 %;
b) parafusos e porcas: nível geral de inspeção II, QL 10, plano de amostragem
simples e risco do consumidor 5 %.
6.2.1 Tubos
6.2.1.1 O armazenamento dos tubos deve atender ao disposto nas seguintes normas:
6.2.1.2 Para o manuseio dos tubos durante carregamento ou descarregamento, devem ser
usadas cintas de largura mínima de 80 mm ou ganchos especiais (patolas) para evitar
danos nos tubos. Estes ganchos devem ser revestidos de material mais macio que o
material do tubo, sendo os ganchos projetados para conformarem-se à curvatura interna dos
tubos.
6.2.1.4 Os chanfros dos tubos e conexões devem ser protegidos com verniz à base de
resina vinílica após a sua limpeza manual ou mecânica que elimine gordura e pontos de
corrosão.
6.2.2.1 As faces de assentamento dos flanges devem ser protegidas contra corrosão com
aplicação de graxa anticorrosiva não solúvel em água. Os flanges e tampões de diâmetro
acima de 8” devem ser armazenados e manuseados sobre estrados de madeira (“pallets”),
de modo a protegê-los contra avarias. Todos os flanges e tampões devem ser protegidos e
abrigados.
6.2.2.2 Os chanfros dos flanges devem ser protegidos com verniz à base de resina vinílica.
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6.2.2.3 O anel de vedação dos tampões deve ser protegido com vaselina e armazenado em
embalagem plástica.
6.2.3 Válvulas
6.2.3.1 Devem ser armazenadas e preservadas de acordo com a norma API Spec 6D.
6.2.3.2 As válvulas com extremidades para solda de topo, devem ter os biséis protegidos
com verniz à base de resina vinílica após a sua limpeza manual ou mecânica que elimine
gordura e pontos de corrosão.
6.2.4.1 Devem ser protegidos contra corrosão pela aplicação de graxa anticorrosiva não
solúvel em água.
6.2.4.2 Devem ser armazenados em locais protegidos das intempéries, identificados e sem
contato direto com o solo.
6.2.5.1 As juntas devem ser armazenadas em superfícies planas, em locais abrigados das
intempéries.
6.2.5.2 As superfícies metálicas das juntas devem ser protegidas com graxa anticorrosiva
não solúvel em água.
6.2.6 Conexões
6.2.6.2 As conexões para solda de topo devem ter os chanfros protegidos por verniz à base
de resina vinílica.
6.2.6.3 As roscas das conexões devem ser protegidas por meio de graxa anticorrosiva não
solúvel em água ou verniz removível à base de resina vinílica.
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6.2.6.4 O armazenamento deve ser feito de modo a evitar acúmulo de água dentro das
conexões e o contato direto entre as conexões ou com o solo.
6.3.3 Todos os documentos devem ser executados em meio digital, com o emprego de
softwares definidos no projeto básico.
6.3.4 Deve ser elaborada uma planilha de distribuição de tubos, baseada no levantamento
planialtimétrico, contendo, no mínimo, os seguintes dados: material, diâmetro, espessura,
revestimento anticorrosivo, isolamento térmico, raio e ângulo da curva, revestimento de
concreto e número do tubo (conforme seqüência de montagem). Nesta planilha devem ser
considerados os comprimentos reais dos tubos a serem utilizados, incluindo a sua
identificação para rastreabilidade e orientação para as atividades de curvamento e desfile.
Nota: Caso seja adotada numeração seqüencial do tubo para montagem, deve haver
uma correlação com o número do fabricante.
6.4.1 A faixa de domínio e a pista devem ser demarcadas a partir da diretriz estabelecida
nos documentos de projeto e de acordo com as seguintes condições:
6.4.2 Somente em condições excepcionais, quando for concluída pela total inviabilidade na
manutenção da diretriz projetada esta pode ser alterada, desde que a modificação seja
previamente aprovada e analisada as conseqüências no dimensionamento hidráulico e
mecânico do duto. O levantamento planialtimétrico, cadastral e jurídico da faixa de domínio
e apresentação de resultados da diretriz modificada devem ser executados de acordo com
as normas PETROBRAS N-2624 e N-2180.
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6.5.1 Em casos de faixas com dutos existentes, verificar se os pontos de baixa cobertura
apontados no projeto estão devidamente sinalizados, protegidos e eventualmente isolados,
precedendo a movimentação de máquinas sobre a faixa.
6.5.2 A pista deve ser aberta com a largura determinada para a faixa de domínio. Quando a
diretriz atravessar trechos especiais, tais como: pomares, jardins, matas, reservas florestais
e áreas de reflorestamento, entre outros, a pista pode, a critério da PETROBRAS, ser aberta
com a largura estritamente necessária ao lançamento da linha e de modo a não ocasionar o
rebaixamento do nível de terreno original (greide).
6.5.4 Os raios de curvatura horizontais e verticais da pista devem estar compatíveis com o
método previsto para a mudança de direção do duto, procurando-se, sempre que possível,
respeitar os limites para curvamento a frio dos dutos revestidos, conforme definido no
item 6.8.4. No caso de construção de dutos para produtos aquecidos, devem ser
observados os raios mínimos de curvatura, estabelecidos pelo projeto.
6.5.5 A camada superior do solo composta de matéria orgânica, quando removida, deve ser
estocada para posterior reposição nos taludes de corte, aterros, pistas, caixas de
empréstimo ou bota-fora, evitando a sua contaminação pela mistura com outros materiais
retirados da pista.
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6.5.6 O bota-fora, inclusive o rochoso, quando ocorrer, deve ser disposto em local
adequado, preferencialmente fora da faixa de domínio, com a prévia autorização dos
proprietários, envolvendo as autoridades competentes, e com inclinações compatíveis com a
natureza do material constituinte, de modo que seja evitado qualquer dano a terceiros e
obstrução ou poluição de mananciais.
6.5.7 Independente dos serviços de proteção e drenagem definitiva que são realizados na
pista, serviços de drenagem e proteção provisórios em áreas críticas devem ser
imediatamente realizados, de modo a não expor a riscos de erosão e assoreamento, tanto a
pista como as propriedades adjacentes.
6.5.8 Deve ser evitado que os talvegues originais dos cursos d’água interceptados sejam
assoreados pelo material da terraplenagem, com o conseqüente lançamento do duto em
cota superior à linha do talvegue original.
6.5.9 Eventuais acessos de serviço somente podem ser executados com a autorização
prévia e formalizada junto aos proprietários e autoridades competentes.
6.5.10 Nas travessias, a abertura da pista deve ser feita de forma a evitar o represamento
ou diminuição da seção de escoamento.
6.5.11 Tanto quanto possível deve ser evitada a realização de aterros na pista, os quais
quando necessários devem ser realizados de forma controlada, de modo a ser obtido um
grau de compactação, no mínimo, igual ao das condições locais. As saídas de água sobre
as saias dos aterros devem ser evitadas; quando indispensáveis, a região atingida do aterro
deve ser adequadamente protegida.
6.5.12 Os cursos d’água que originalmente escoem para ou sobre a pista devem ser
desviados e canalizados. Nos casos em que não for possível executar o desvio dos cursos
d’água ou em que a abertura da pista interferir com mananciais, devem ser executadas as
obras que se fizerem necessárias para evitar o arraste de material, a erosão da pista ou a
destruição do manancial.
6.5.13 Quando a faixa atravessar áreas ocupadas por vegetações arbóreas onde for
autorizada a supressão vegetal, devem ser tomados os seguintes cuidados:
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Nota: Caso seja necessário o uso de material explosivo, devem ser observadas as
disposições da norma regulamentadora no 19 (NR-19) e das normas de segurança
do Ministério do Exército. Em faixa de domínio com dutos existentes, a utilização
de material explosivo fica condicionada a apresentação prévia de estudos que
comprovem que as tensões induzidas nos dutos existentes pelas detonações,
estejam dentro dos valores admissíveis para os dutos.
6.5.17 Os blocos de rocha que se apresentam em posição perigosa nas laterais da pista
devem ser removidos ou estabilizados.
6.6.1 Recomenda-se que a abertura e preparação da vala seja realizada somente após a
preparação da coluna para abaixamento, exceto no caso mencionado no item 6.7.11 e em
áreas que apresentem interferências subterrâneas que possam influenciar o projeto da
coluna a ser abaixada. [Prática Recomendada]
6.6.2 Em áreas habitadas ou nas suas proximidades, as valas devem ser abertas somente
após a preparação da coluna para abaixamento e devem ser cercadas e sinalizadas.
6.6.3 Na execução dos serviços de abertura da vala devem ser consideradas as seguintes
informações fornecidas pelo projeto:
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6.6.4 Devem ser estaqueados, a cada 2 m, os locais com curvas horizontais executadas
mecanicamente.
6.6.5 A locação do eixo e do fundo da vala devem ser realizados por levantamento
planialtimétrico, verificando o atendimento ao projeto executivo.
6.6.6 Nos pontos onde o tubo deve ser curvado, a vala deve ser pelo menos 30 cm mais
larga (curvas horizontais) ou mais profunda (curvas verticais) do que as dimensões originais,
a fim de permitir a acomodação do duto.
6.6.7 Devem ser removidas todas as irregularidades existentes no fundo e laterais da vala,
de forma a garantir o apoio contínuo do duto.
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6.6.9 A abertura da vala deve atender às autorizações emitidas pelo órgão responsável ou
proprietário, tais como: sinalização, tapumes, remanejamento, passagens provisórias,
escoramentos, proteções de estruturas e edificações adjacentes. O material proveniente das
escavações deve ser disposto de modo a não causar obstruções a terceiros.
6.6.11 Devem ser evitados trabalhos que exijam presença do homem dentro da vala. Caso
isto seja impossível, critérios adicionais de segurança devem ser implementados, de acordo
com a norma regulamentadora no 18 (NR-18) e a norma ABNT NBR 9061.
6.7.1 As operações de transporte dos materiais, especialmente tubos, devem ser realizadas
de acordo com as disposições das autoridades responsáveis pelo trânsito na região
atravessada. As ruas, rodovias federais, estaduais e municipais, ou estradas particulares
não devem ser obstruídas durante o transporte e este deve ser feito de forma a não
constituir perigo para o trânsito normal de veículos.
6.7.2 No transporte de tubos, as cargas devem ser dispostas de modo a permitir amarração
firme, evitando deslizamento ou queda da carga, sem danificar o tubo ou seu revestimento.
6.7.2.1 Antes de desamarrar a pilha para descarga, deve ser feita uma inspeção visual, a
fim de verificar se os tubos estão convenientemente apoiados, sem risco de rolamento.
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6.7.3 Devem ser mantidos nos locais de armazenamento e nos de distribuição de tubos ao
longo da faixa, pessoal e equipamentos adequados ao manuseio dos tubos, conforme
norma PETROBRAS N-1965, bem como devem ser tomados cuidados quanto à
manutenção, segurança e limpeza permanente da área.
6.7.4 Os tubos devem ser distribuídos ao longo da faixa, de maneira a não interferir no uso
normal dos terrenos atravessados.
6.7.7 Para o manuseio dos tubos durante carregamento ou descarregamento, devem ser
utilizados os procedimentos do item 6.2.1.2.
6.7.8 Com a finalidade de guiar os tubos durante sua movimentação, cordas devem ser
fixadas nas suas extremidades possibilitando a sua condução, de modo a evitar golpes
inesperados e movimentos bruscos.
6.7.9 Para o descarregamento de feixes de tubos não revestidos devem ser utilizadas
cintas de náilon. Tais cintas devem ajustar-se ao feixe, de modo a impedir movimentos
relativos entre os tubos.
6.7.10 Os equipamentos utilizados na distribuição dos tubos devem ter as suas lanças
protegidas com borracha, feltro ou material similar.
6.7.11 Nos trechos em que for necessário o emprego de explosivos, a distribuição de tubos
deve ser executada após a escavação.
6.7.12 Em rampas íngremes, deve ser executada uma ancoragem provisória dos tubos
distribuídos na pista para evitar o seu deslizamento ou rolamento.
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6.7.13 Quando distribuídos, os tubos devem ser apoiados com cuidado, de forma a impedir
a ocorrência de danos no bisel e no revestimento anticorrosivo. Os tubos devem ser
apoiados sobre sacos com material selecionado isento de pedras e raízes e ficar, no
mínimo, a 30 cm do solo.
6.7.14 Nos dutos com extensão superior a 3 km, deve ser prevista a colocação de niples
marcadores, espaçados no máximo, a cada 2 km para facilitar a localização de defeitos
detectados pelo “pig” instrumentado. Estes niples devem ser fabricados com segmentos de
tubos com a mesma especificação dos tubos adjacentes e com comprimento máximo de
4 m. Todos os niples devem ter sua localização definida em sistema de coordenadas com a
mesma origem e precisão utilizadas nos desenhos “conforme-construído”, sendo sinalizados
na faixa de dutos utilizando os marcos definidos na norma PETROBRAS N-2200.
6.8 Curvamento
6.8.2 Deve ser verificada a adequação dos equipamentos de curvamento ao tubo a ser
curvado.
6.8.3 Para adequação ao projeto de terraplenagem e abertura da vala, no que se refere aos
raios horizontais e verticais, o raio mínimo de curvatura do tubo deve ser previamente
verificado, através de um teste de qualificação, utilizando-se os tubos a serem aplicados,
preservando-se o disposto no item 6.8.1.
6.8.3.2 Posteriormente, o tubo testado deve ser examinado internamente, nas regiões mais
tracionadas e comprimidas, determinando o limite angular aceitável por golpe, sem danos ao
revestimento, de maneira a atender aos critérios de enrugamento, ovalizacão e espessura
de parede apresentados nesta Norma e nas normas ASME B 31.4 ou B 31.8.
6.8.3.3 Todos os parâmetros envolvidos nesse teste devem ser registrados em relatório
específico para incorporação na documentação “conforme-construído”, de acordo com o
Capítulo 11 desta Norma.
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Dp = 0,98 DE - 2e (1 + K)
Onde:
Dp = diâmetro externo da placa (polegada);
DE = diâmetro externo do tubo (polegada);
e = espessura nominal de parede do tubo ou da conexão, o que for maior
(polegada);
K = tolerância da espessura, conforme TABELA 1.
d) deve ser feita inspeção visual em toda a superfície do tubo para verificar
possíveis danos nos biséis, corpo e no revestimento anticorrosivo;
e) a curvatura deve ser distribuída, o mais uniformemente possível, ao longo do
comprimento do tubo;
f) em cada extremidade do tubo a ser curvado deve ser deixado um comprimento
reto mínimo determinado na qualificação;
g) nos tubos com costura, não é permitida a coincidência da solda longitudinal
com a geratriz mais tracionada ou mais comprimida, devendo o curvamento ser
executado de forma que a solda longitudinal seja localizada o mais próximo
possível do eixo neutro do tubo curvado, com uma tolerância de ± 30°;
h) nos curvamentos de tramos que contenham uma solda circunferencial, deve
ser deixado um comprimento reto mínimo de 1 m para cada lado da solda
circunferencial;
i) o curvamento de tubos com costura deve ser realizado de modo a evitar,
durante a soldagem, a coincidência das soldas longitudinais;
j) antes do curvamento, a geratriz que vai ser mais comprimida deve ser marcada
à tinta;
k) devem ser marcadas à tinta as seções do tubo a serem golpeadas durante o
curvamento;
l) o tubo já curvado não pode ter aumentado o seu raio de curvatura;
m) o tubo curvado deve ter a posição de sua geratriz superior marcada junto às
extremidades;
n) no caso de oleodutos utilizando tubos com costura longitudinal, deve ser
evitada a localização da costura na geratriz inferior quando da sua montagem.
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6.8.5 O curvamento natural não deve ultrapassar o limite elástico do material, sendo o raio
mínimo calculado pela seguinte fórmula:
D
Ec ⋅
R= 2
0,7 ⋅ P ⋅ D
(0,9 ⋅ Sy − − E c ⋅ α ⋅ ∆θ)
(2 ⋅ e)
Onde:
R = raio mínimo de curvatura para curvamento natural, em cm;
Ec = módulo de elasticidade do aço, em MPa;
Sy = tensão mínima de escoamento especificada, em MPa;
D = diâmetro externo do tubo, em cm;
e = espessura nominal da parede do tubo, em cm;
P = pressão, em MPa;
α = coeficiente de dilatação térmica linear do aço, em ºC-1;
∆θ = diferença entre a temperatura de operação do duto e a temperatura
estimada de montagem do duto, em ºC.
6.8.6 O curvamento a quente só pode ser empregado quando seu método de execução
previr aquecimento uniforme por indução elétrica de alta-freqüência e resfriamento
controlado. O raio da curva obtido deve atender a limitação definida pelo projeto básico,
quanto ao raio mínimo para a passagem de “pig” instrumentado.
6.8.7 Os tubos curvados devem ser marcados com pintura externa com as seguintes
informações:
a) ângulo/raio da curva;
b) posição da geratriz superior (na montagem);
c) local de aplicação;
d) sentido de montagem.
6.9.1 O revestimento externo dos tubos e juntas de campo com concreto, deve ser
executado de acordo com a norma PETROBRAS N-2432, atendendo às condições
estabelecidas no projeto.
6.9.2 Nas travessias, cruzamentos e onde indicado no projeto, as juntas de campo de tubos
revestidos externamente com concreto, devem ser igualmente concretadas com as mesmas
características construtivas utilizadas nos tubos.
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6.10 Soldagem
6.10.1 A soldagem deve ser executada de acordo com as normas PETROBRAS N-133, e
ASME B 31.4 ou ASME B 31.8.
6.10.2 A qualificação dos procedimentos de soldagem deve ser feita de acordo com a
norma API STD 1104. Adicionalmente nestas qualificações, a inspeção por ensaios
não-destrutivos das juntas soldadas deve também ser realizada por radiografia de acordo
com a norma PETROBRAS N-1595 e ultra-som de acordo com a norma PETROBRAS
N-1594.
6.10.2.1 Para complementos, como alternativa, pode ser usada a norma ASME Section IX.
[Prática Recomendada]
6.10.4 Quando necessária, a remoção de uma solda circunferencial deve ser feita através
de um anel cujo corte esteja, no mínimo, a 50 mm de distância do eixo da solda.
6.10.6 Antes do acoplamento dos tubos, deve ser feita inspeção e limpeza interna, para
verificação de presença de detritos ou impurezas, que possam prejudicar a soldagem ou
passagem dos “pigs” de limpeza e detecção de amassamento. Deve-se na oportunidade
identificar, nas extremidades, a posição da solda longitudinal.
Notas: 1) No caso de tubos com costura longitudinal, a localização da costura deve estar
situada fora da faixa compreendida entre ± 10º em relação à geratriz inferior,
quando da sua montagem.
2) Os tubos devem ser acoplados de tal maneira que não haja coincidência de
soldas longitudinais de 2 tubos consecutivos, havendo defasagem mínima de
um para outro de 1/4 do perímetro dos tubos ou 50 mm, o que for menor.
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6.10.7 Antes do acoplamento dos tubos, suas extremidades não revestidas devem ser
inspecionadas interna e externamente, verificando-se descontinuidades, como:
a) defeitos de laminação;
b) mossas;
c) amassamentos;
d) entalhes;
e) outras descontinuidades superficiais.
6.10.9 Todos os biséis de campo dos tubos devem ser feitos de acordo com os critérios de
acabamento previstos na norma API Spec 5L.
Nota: No acoplamento de tubos para soldagem de “tie-ins” não devem ser geradas
tensões residuais que possam comprometer a integridade do duto durante a sua
vida útil. Para tanto, devem ser atendidas as seguintes orientações:
6.10.13 O tubo não deve ser movimentado antes da conclusão do primeiro passe. Caso já
tenha sido realizado o lixamento do primeiro passe, deve-se concluir a execução do
segundo passe para permitir sua movimentação. No caso de tubos concretados ou colunas
que possam ser submetidas à tensão durante a soldagem, a movimentação só deve ser
feita após a conclusão do segundo passe.
Nota: Caso seja utilizado transição de paredes com chanfro interno, recomenda-se
substituir o ensaio de ultra-som por radiografia. [Prática Recomendada]
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6.10.15 O preaquecimento, quando aplicável, deve-se estender por pelo menos 100 mm de
ambos os lados do eixo da solda.
6.10.20 As lixadeiras utilizadas na limpeza de biséis e passes de solda devem ser utilizadas
com os seus protetores e hastes de manipulação montados, em conformidade com as
especificações de seus fabricantes.
6.10.22 Todos os trabalhadores que atuem nas imediações da área onde está sendo
realizada uma soldagem, devem portar dentre outros EPIs, óculos de segurança com lente
escurecida, com o propósito de prevenir queimaduras nos olhos.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
6.11.3 Completada a soldagem do trecho inicial, a soldagem só deve ser reiniciada após a
avaliação dos resultados dos ensaios não-destrutivos citados no item 6.11.2.
6.11.4 Se o índice de juntas reprovadas for inferior ou igual a 5 % das juntas soldadas, a
partir do trecho ensaiado devem ser usados os critérios previstos no item 6.11.6.
a) inspeção visual:
- 100 % das juntas, em toda a circunferência conforme norma PETROBRAS
N-1597;
b) inspeção por ensaio radiográfico conforme norma PETROBRAS N-1595 ou
ultra-som conforme norma PETROBRAS N-1594:
- 100 % das juntas, em toda a circunferência.
6.11.7 O ensaio por ultra-som das soldas circunferenciais deve ser realizado por
equipamento que atenda aos requisitos da norma ASTM E 1961 ou outro computadorizado
e mecanizado que seja capaz de fornecer ensaios reprodutíveis e registros permanentes de
100 % do volume da solda em toda a circunferência.
6.11.8 Durante a execução dos serviços de construção do duto, deve ser realizado um
acompanhamento do “Índice de Juntas Reprovadas” calculado para cada quilômetro do duto
soldado, conforme abaixo:
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6.11.10 Devem ser definidas área e forma adequada para a guarda da fonte radioativa, sem
prejuízo para a comunidade circundante a esta área, em conformidade com a legislação
específica.
6.12.2 Nos trechos aéreos deve ser executada pintura externa de acordo com a norma
PETROBRAS N-442, atendendo às condições ambientais estabelecidas no projeto.
6.13.1 O abaixamento dos tubos na vala deve ser realizado imediatamente após o exame
das condições dos tubos, do revestimento e da vala. O exame visa principalmente:
6.13.2 O abaixamento dos tubos não revestidos externamente com concreto deve ser
precedido do esgotamento da água existente na vala. Quando não for possível o
esgotamento e, conseqüentemente, a verificação das condições da vala, deve-se revestir
externamente a tubulação com concreto, de acordo com a norma PETROBRAS N-2432,
com a espessura necessária para garantir o assentamento e a permanência da tubulação no
fundo da vala.
6.13.3 Quando a vala for aberta em terrenos com ocorrência de rochas, que podem causar
danos ao revestimento externo ou ao isolamento térmico dos tubos, o abaixamento deve ser
precedido da utilização de meios adequados de proteção, podendo ser utilizados, inclusive
combinados, os métodos a seguir:
29
N-464 REV. H DEZ / 2004
6.13.4 Nos casos de solos não rochosos e em que a relação diâmetro nominal/espessura
da tubulação for superior a 50, deve ser assegurada uma camada com espessura de 20 cm,
composta de material isento de pedras e raízes, imediatamente abaixo da geratriz inferior do
tubo.
6.13.5 O abaixamento deve ser feito por método que garanta a perfeita acomodação do
duto no fundo da vala, evitando deslocamentos, deslizamentos, tensões e oscilações,
deformações e danos ao revestimento, conforme os limites estabelecidos no procedimento
executivo.
6.13.6 O espaçamento entre os pontos de sustentação dos tubos a serem abaixados, deve
ser de forma a garantir a não-ocorrência de tensões, que possam ultrapassar o limite
elástico do material. O número mínimo de pontos de sustentação durante o abaixamento
deve ser determinado pela executante, através da apresentação de uma memória de cálculo
e validado através de ensaio no campo.
6.13.7 Para o abaixamento de trechos revestidos com isolante térmico deve ser observado
o seguinte:
6.13.8 Antes de se iniciar a cobertura de qualquer trecho do duto, devem ser reparados
todos os danos porventura causados ao tubo e revestimento durante a operação de
abaixamento.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
6.13.10 Em trechos onde houver o paralelismo com outros dutos protegidos catodicamente,
a cobertura deve ser precedida da interligação elétrica entre os dutos, de forma a se obter o
equilíbrio do sistema e a proteção do novo duto.
Nota: Em caso de matacões ou rochas localizadas, devem ser utilizado o critério das
alíneas a), b) ou d), que melhor defina as condições locais.
Nota: O georeferenciamento deve utilizar coordenadas UTM com DATUM definido pelo
projeto básico.
6.13.13 A cobertura da vala deve ser realizada na mesma jornada de trabalho em que for
realizado o abaixamento. A primeira camada da cobertura, até uma altura de 30 cm acima
da geratriz superior da tubulação, deve ser constituída de solo isento de torrões, pedras
soltas e material orgânico e outros materiais que possam causar danos ao revestimento. O
restante deve ser completado com material da vala, podendo conter pedras de até 15 cm na
sua maior dimensão.
6.13.14 Não é permitido o rebaixamento do nível de terreno original da faixa para obtenção
de material para a cobertura.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
6.13.16 Em regiões urbanas ou industriais, deve ser instalada tela de segurança com fita de
aviso, conforme FIGURAS B-1 e B-2 do ANEXO B, sobre a placa de concreto de proteção
mecânica do duto.
6.14.3 Levantamentos batimétricos devem ser realizados em toda seção das travessias,
cuja largura seja superior a 50 m e a solução não seja por furo direcional ou que tenham
sido objeto de projeto específico, após o seu lançamento e antes da sua interligação com as
demais seções, com a finalidade de comparar o perfil projetado com o construído. Estas
informações devem constar também nos desenhos “conforme construído” em detalhe
específico, inclusive nos registros eletrônicos dos dados e interpretação oriunda do
levantamento de campo.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
6.14.3.1 Os levantamentos de campo devem ser realizados através dos seguintes métodos:
6.14.4 Nos casos de travessias enterradas, devem ser observadas as seguintes condições
gerais:
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N-464 REV. H DEZ / 2004
6.14.5 A instalação de tubo camisa em cruzamento sob vias deve obedecer às seguintes
recomendações gerais:
a) devem ser usados tubos concretados para evitar o contato direto com o tubo
camisa, facilitando a introdução e a retirada da tubulação;
b) as extremidades do tubo camisa devem ser vedadas com massa asfáltica;
c) deve ser assegurada a limpeza interna do tubo camisa, bem como a livre
passagem do duto pelo seu interior.
6.14.7 Nos cruzamentos com linhas de transmissão de energia elétrica, deve ser observado
o disposto na norma PETROBRAS N-2177 e as seguintes recomendações adicionais:
Nota: No caso de faixas com dutos existentes, antes do início dos serviços de
restauração deve ser recuperada a sinalização provisória, conforme item 6.4.1.
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6.16.4 A drenagem superficial da pista deve evitar o escoamento de águas pluviais sobre a
vala. Caso não seja possível, deve-se adotar medidas adicionais de proteção que garantam
a integridade do duto dentro da vala.
Nota: Deve ser prevista a descarga lateral das águas pluviais para fora da faixa,
tomando-se as providências necessárias para evitar qualquer impacto negativo
nas áreas atingidas.
6.16.6 A proteção vegetal da pista e encosta deve ser realizada em áreas expostas à
erosão superficial ou em área onde por qualquer motivo seja necessário o restabelecimento
da vegetação.
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6.16.9 Quando a pista atravessar terrenos cultivados, devem-se adotar cuidados especiais
em sua restauração para assegurar que os terrenos possam ser utilizados,
independentemente de qualquer outro serviço adicional por parte dos proprietários. Retirar
todas as pedras, raízes, galhos e outros materiais depositados na faixa e eliminar todos os
obstáculos e irregularidades do terreno resultantes dos serviços de construção, e ser
reposta a cobertura de terra vegetal existente antes da abertura da pista.
6.16.10 Devem ser eliminados ou removidos todos os acessos, pontes, pontilhões e outras
instalações provisórias, utilizadas nos trabalhos de construção, restaurando-se as áreas
afetadas, exceto quando estabelecido de outra forma.
6.16.11 Deve ser realizada a limpeza completa da faixa e dos terrenos utilizados durante os
serviços de construção, retirando-se equipamentos, ferramentas e sobras de materiais. A
destinação dos materiais inservíveis deve seguir procedimentos específicos, em função da
legislação ambiental vigente.
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6.17.3 A água a ser utilizada na limpeza e no enchimento, deve atender, no mínimo, aos
seguintes requisitos:
6.17.4 Nas atividades de limpeza, enchimento e calibração devem ser observados ainda os
seguintes requisitos adicionais:
37
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Um relatório abrangente e detalhado deve ser emitido para a fase de limpeza, enchimento e
calibração duto, contendo pelo menos os seguintes registros:
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TESTE DE
RESISTÊNCIA TESTE DE ESTANQUEIDADE
%
DA 24:00 4:30 24:00
PRESSÃO
DE TESTE
ESTABILIZAÇÃO
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
TEMPO EM HORAS
40
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PRESSÃO
50 % DA MÍNIMA
PRESSÃO DE TESTE
HIDROSTÁTICO
LINHA ESTÁTICA
EXTRAPOLAÇÃO
PRESSÃO DE
COLUNA ESTÁTICA
VOLUME DE AR VOLUME DE ÁGUA
ADICIONADA
6.18.4.4 A pressão deve permanecer por pelo menos 24 horas no valor de 50 % da pressão
de teste. Durante este período devem ser feitos todos os ajustes necessários para permitir
que a seqüência de operações do teste possa ter início e prosseguir sem interrupções.
41
N-464 REV. H DEZ / 2004
6.18.4.5 Após o período inicial de 24 horas à 50 % da pressão de teste, o trecho deve ser
pressurizado em taxa não superior a 1 kgf/cm2 por minuto, de forma a permitir que o controle
das variáveis pressão e volume garanta um traçado preciso do gradiente ∆P/∆V, até atingir
70 % da pressão de teste, definindo nitidamente a linha reta de um novo gráfico PV cuja
origem das ordenadas corresponde à pressão de 50 % da pressão de teste.
6.18.4.6 As pressões de teste em qualquer ponto do trecho testado devem estar limitadas
ao valor máximo e mínimo indicado no projeto.
6.18.4.8 Ler a pressão de teste efetuando os ajustes finos pela balança de peso morto e
prosseguir a pressurização até atingir, com exatidão, 100 % da pressão de teste, mantendo
a mesma taxa de incremento do item 6.18.4.7.
42
N-464 REV. H DEZ / 2004
6.18.4.15 O teste de resistência mecânica pode vir a detectar um eventual vazamento que
impossibilite a sua aprovação dentro dos critérios apresentados no item 6.18.4.11.
Constatada esta ocorrência e não tendo ainda sido localizado vazamento, parar de injetar
água e observar o comportamento da queda de pressão, que pode dar um indicativo do tipo
de defeito ou anomalia.
Nota: Após a localização e reparo do defeito, um novo período de teste deve ser
iniciado, devendo ser repetida toda a seqüência de teste anteriormente executada.
6.18.4.16 A pressão de teste deve, de preferência, ser elevada nas horas mais quentes do
dia, de modo a evitar sobrepressão no duto, decorrente da elevação da temperatura.
6.18.5.2 A pressão deve ser reduzida, após a realização do teste de resistência, para
atender aos limites definidos para o teste de estanqueidade.
6.18.5.6 O trabalho para corrigir possíveis defeitos detectados deve ser executado de
imediato e o teste de estanqueidade refeito. Eventuais reparos devem ser executados de
forma a não exigir novo teste de resistência mecânica.
44
N-464 REV. H DEZ / 2004
Para cálculo da variação de pressão por efeito térmico utilizar a fórmula a seguir:
264,7 x Tf
∆P = x ∆T
(D/t ) + 100
Onde:
∆P = variação teórica da pressão, em bar;
∆T = variação real da temperatura durante o teste, em °C;
D = diâmetro nominal do duto, em pol;
t = espessura nominal de parede do duto, em pol;
Tf = fator de temperatura conforme TABELA 2, em bar/°C.
O gráfico PV, para dutos enterrados, totalmente cheio de água (isento de ar) deve ser
elaborado a partir da seguinte correlação teórica de variação de pressão com o incremento
de água:
∆V D
= V ⋅ 0,044 ⋅ + 4,5 ⋅ 10 −5
∆P t
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N-464 REV. H DEZ / 2004
Onde:
∆P = variação incremental de pressão, em bar;
∆V = variação incremental de água, em m3;
V = volume da seção de teste, em m3;
D = diâmetro nominal do duto, em pol;
t = espessura nominal de parede do duto, em pol.
6.18.8.2 O teste hidrostático simplificado deve ter pelo menos o seguinte procedimento:
6.18.8.4 Instalações descritas nas alíneas a), b) e c) do item 6.18.8.1 mesmo tendo sido
aprovadas pelo teste hidrostático simplificado, devem ser também submetidas ao teste
hidrostático completo após a sua interligação ao duto.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
Um relatório abrangente e detalhado deve ser emitido para o teste hidrostático do duto e
suas facilidades, contendo pelo menos os seguintes registros:
Deve ser passado “pig” geométrico, em toda a extensão do duto, depois do teste
hidrostático. A passagem do “pig” geométrico deve ser precedida pela passagem de um
“pig” com placa calibradora (“pig” calibrador) dimensionada conforme previsto no
item 6.19.6, com a finalidade de detectar grandes reduções no diâmetro interno do duto,
preservando a integridade do “pig” geométrico. Deve ainda ser observado o descrito nos
itens 6.19.1 a 6.19.6.
47
N-464 REV. H DEZ / 2004
6.19.3 O relatório de inspeção por “pig” geométrico deve registrar reduções no diâmetro e
defeitos de qualquer extensão, dentro do limite de sensibilidade da ferramenta de inspeção.
Os seguintes defeitos devem ser considerados inaceitáveis:
Nota: A inspeção dos defeitos relacionados nas alíneas a) e b) do item 6.19.3 deve ser
realizada removendo-se o revestimento anticorrosivo externo do tubo.
6.19.4 As ovalizações podem ser corrigidas através da escavação e alívio das cargas sobre
a tubulação. Após a eliminação do defeito, a região afetada deve ser reinspecionada com
“pig” geométrico ou paquímetro e atender a alínea a) do item 6.19.3.
6.19.5 Os demais defeitos inaceitáveis citados no item 6.19.3 devem ser eliminados
mediante o corte e substituição do tubo na região afetada. Não é permitida a correção de
defeitos mediante aplicação de reforço, retalhos ou reparos.
Dp = 0,98 DE - 2e (1 + K) – 0,250
Onde:
Dp = diâmetro externo da placa, em pol;
DE = diâmetro externo do tubo, em pol;
e = espessura nominal de parede do tubo ou da conexão, o que for maior,
em pol;
K = tolerância da espessura, conforme TABELA 1.
Notas: 1) A placa calibradora deve ser recebida sem amassamentos, para que o trecho
seja liberado para a passagem de “pig” geométrico.
2) No caso de dutos com revestimento interno, a placa calibradora deve ser de
alumínio.
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Adicionalmente, quando requerida pelo projeto básico, inspeção interna do duto com “pig”
do tipo ultra-sônico deve ser realizada conforme requisitos do ANEXO D desta Norma.
7 CONDICIONAMENTO
7.1 Condicionamento são todas as atividades necessárias para, após o término do teste
hidrostático, colocar o duto em condições de ser pré-operado com o produto previsto.
Nota: Um duto, deve ser considerado como condicionado, estando com seu interior
limpo seco e inertizado, em toda a sua extensão.
7.2.1 Esvaziamento
7.2.1.4 Na operação de esvaziamento deve ser utilizado “pig” tipo “solid cast”, conforme
norma PETROBRAS N-2634. [Prática Recomendada]
7.2.1.5 Deve ser previsto em todos os pontos de descarte um medidor de vazão e válvula
que propicie o controle do fluxo.
7.2.1.7 Todo e qualquer descarte da água utilizada, deve ser realizado de acordo com o
procedimento executivo preparado previamente ao início dos serviços conforme descrito na
alínea b) do item 6.17.1 e alínea g) do item 6.17.2.
49
N-464 REV. H DEZ / 2004
7.2.2 Pré-Secagem
7.2.2.4 Devem ser passados “pigs” espuma de baixa densidade e “pigs” selados em
quantidade suficiente, até que seja alcançada a condição “seco ao toque”, na superfície do
“pig” quando da sua retirada da linha.
7.2.3.2 Nas atividades de limpeza final estão incluídas as etapas de passagem de “pigs”
raspadores, “pigs” espuma e “pigs” magnéticos de limpeza. O “pig” espuma deve ser
especificado conforme norma PETROBRAS N-2634.
7.2.3.3 Devem ser lançadas, no mínimo, 4 baterias de “pigs”, compostas de “pig” raspador
com escovas de aço temperado, seguido de “pig” espuma de baixa densidade. No caso de
dutos com revestimento interno, as escovas devem ser de material que não danifique o
revestimento.
7.2.3.4 O intervalo entre o lançamento das baterias de “pigs” deve ser, no mínimo, de
30 minutos.
7.2.3.5 A operação de passagem das baterias de “pigs” deve ser considerada satisfatória
quando os “pigs” raspadores sejam recebidos com as escovas íntegras e não saturadas de
material aderido.
50
N-464 REV. H DEZ / 2004
7.2.3.6 Após a passagem das baterias de “pigs” citadas no item 7.2.3.3, devem ser
passados “pigs” de espuma de baixa densidade em quantidade suficiente, até que a seção
transversal do “pig” revele uma profundidade de espuma impregnada com sujeira, menor ou
igual a 1”.
7.2.3.9 Devem ser passados quantos “pigs” magnéticos de limpeza adicionais sejam
necessários, para atingir o requisito estabelecido no item 7.2.3.8.
7.2.4 Secagem
7.2.4.1 Uma vez alcançado o critério definido no item 7.2.3.8, inicia-se a secagem da linha,
que deve ser precedida pela soldagem dos “tie-ins” entre as seções definidas no plano de
teste, e pela montagem dos complementos conforme Capítulo 9.
7.2.4.2 Na operação de secagem, devem ser passados “pigs” espuma de baixa densidade
com capa ou tipo “solid cast” em quantidade suficiente, até que seja alcançada a seguinte
condição de ponto de orvalho, medido no lançador, no recebedor e em todas as válvulas de
bloqueio:
7.2.4.3 A medição do ponto de orvalho deve ser feita à pressão atmosférica, com
instrumento aferido e calibrado.
7.2.4.5 Adicionalmente, quando requerida pelo projeto básico, inspeção interna do duto com
“pig” do tipo inercial deve ser realizada conforme requisitos do ANEXO D desta Norma.
7.2.5 Inertização
7.2.5.1 Uma vez alcançado o critério definido no item 7.2.4.2, inicia-se a inertização do
duto. O duto deve ser totalmente preenchido com nitrogênio, em uma pressão maior que
0,5 kgf/cm2.
51
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7.2.5.2 O preenchimento do duto com nitrogênio ou selo de nitrogênio deve ser realizado
através da passagem de um número mínimo de 3 “pigs” espuma de baixa densidade com
capa e 2 “pigs” copo de poliuretano intercalados entre os “pigs” espuma, para redução do
volume da interface nitrogênio/ar.
7.2.5.4 Uma contrapressão deve ser regulada de modo a garantir que os “pigs” mantenham
velocidade entre 0,2 m/s e 2,0 m/s.
8.1 Decorrido um tempo mínimo de 3 meses após a cobertura do duto e realização do teste
hidrostático no trecho, deve ser executado um levantamento de falhas do revestimento
externo, através de um dos métodos descritos nos itens 8.1.1 e 8.1.2. Na aplicação desses
métodos é necessária a perfeita localização e demarcação do traçado do duto, e o seu
isolamento elétrico de outros dutos existentes.
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8.2 Todos os pontos onde forem levantadas falhas no revestimento devem ser
inspecionados, mediante escavação, e os defeitos constatados devem ser reparados de
acordo com o procedimento aplicável.
a) lançadores/recebedores de “pig”;
b) válvulas de bloqueio e retenção, derivações e by-pass;
c) sistema de proteção catódica, incluindo:
- pontos de teste eletrolítico;
- leitos dos anodos;
- retificadores e equipamentos de drenagem;
- juntas de isolamento;
d) instrumentação e automação;
e) provadores de corrosão;
f) sistemas de alívio.
9.2 Antes da instalação das válvulas, deve ser garantida que não há presença de água no
interior do sistema de bloqueio, by-pass, drenos e suspiros.
9.4 Todos os complementos devem ser previamente verificados e testados de acordo com
procedimentos específicos.
10.1 Os serviços devem ser executados de acordo com os parâmetros de segurança, meio
ambiente e saúde estabelecido pelas autoridades competentes com jurisdição sobre a faixa
de trabalho ou de servidão do duto.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
10.2 Os serviços devem ser executados dentro dos níveis máximos de ruído estabelecidos
pela autoridade competente. Em caso de proximidade com comunidades, medidas para
atenuação de ruídos podem vir a ser necessários em determinadas fases do trabalho.
10.4 Todo trabalhador deve ser previamente treinado no tocante aos aspectos de
segurança, meio ambiente e saúde, consoante o estabelecido nos requisitos de segurança,
meio ambiente e saúde para a atividade, antes de ingressar pela primeira vez na faixa de
dutos.
10.5 Todo trabalhador deve ser retreinado periodicamente nos aspectos de segurança,
meio ambiente e saúde, consoante o estabelecido nos requisitos de segurança, meio
ambiente e saúde para a atividade.
10.6 Todos os dias, antes do início das atividades de construção, devem ser realizadas
pelos encarregados dos serviços, direcionadas aos seus comandados, palestras abordando
temas relacionados com aspectos de segurança, meio ambiente e saúde.
10.7 Devem ser recolhidas as sobras de materiais utilizados nas atividades construtivas, as
quais devem ser transportadas para o canteiro da obra, de onde devem ser enviadas para
local adequado, visando impedir que venham a provocar impacto ambiental.
10.9 Toda máquina somente pode ser movimentada mediante autorização do supervisor
encarregado pelos serviços a serem realizados.
10.11 Veículos de transporte e máquinas somente devem cruzar o raio de ação de uma
máquina em serviço, mediante contato visual e autorização direta do operador da máquina.
10.12 Toda máquina ou veículo que transite na pista de dutos deve ser prévia e
periodicamente inspecionado, verificando:
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N-464 REV. H DEZ / 2004
10.13 Nos serviços realizados em trechos com riscos de deslizamento de equipamento, tais
como: escavadeiras, “side booms” e outros, deve estar prevista a amarração por guincho ou
outro método que impeça o tombamento e o deslizamento destes equipamentos.
10.14 Nas faixas de dutos existentes, deve ser evitado o trânsito de equipamentos sobre os
dutos. Caso isto não seja possível, deve ser realizado estudo de influência das cargas
externas de terra e tráfego sobre todos os dutos existentes na faixa de domínio, visando
definir, caso necessário, critérios para implementar medidas de proteção, tais como
execução de sobre-cobertura ou estiva.
10.15 Não são admitidos transportes de pessoal em veículos de carga, a não ser na cabine
ou que estejam devidamente adaptados para isso, de acordo com a legislação específica.
10.17 Deve ser previsto um plano de comunicação prévia, englobando todas as atividades
de construção, montagem e condicionamento, destinado às autoridades competentes e
grupos de combate de emergências, bem como às comunidades existentes ao longo da
faixa.
10.18 Para trabalhos com máquinas em faixa existente, deve haver um isolamento da pista,
com uso de fita de segurança provisória, visando sinalizar e evitar o tráfego sobre os dutos
existentes.
10.23 Deve ser analisado o impacto ambiental causado pelo volume, vazão e qualidade da
água captada e descartada.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
10.24 A energia da água de descarte deve ser dissipada por meio de instalação de difusor
na tubulação de descarte ou outro meio que impeça a erosão do terreno.
10.25 No descarte da água deve-se utilizar sistema para decantação de resíduos sólidos
existentes na água antes de sua reintegração ao meio ambiente.
11.1 Durante a execução dos serviços de construção, montagem e testes, devem ser
preparados documentos “conforme construído” (“as built”) das instalações, reunidos em
meio digital, constando, no mínimo, das informações abaixo:
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N-464 REV. H DEZ / 2004
11.2 Para cada cruzamento e/ou travessia executada, devem ser indicados nos desenhos
de detalhe específicos, os seguintes elementos:
11.3 Todos os desenhos citados nos itens 11.1 e 11.2 devem conter o seguinte alerta, em
local de fácil visualização:
11.4 Todos os desenhos citados no item 11.1 devem ser elaborados em formato digital,
abrangendo, no máximo, 1 000 m de faixa em escalas compatíveis com a norma
PETROBRAS N-2047.
11.5 Todos os desenhos citados no item 11.2 devem ser elaborados em formato digital, em
escala horizontal de 1:200.
_____________
/ANEXO A
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N-464 REV. H DEZ / 2004
∅ Duto L1 L2 ∅ Derivação
(pol) (mm) (mm) (pol)
6 510 620 4
8 680 650 4
10 900 650 6
12 1 050 700 6
14 1 130 750 6
16 1 140 940 8
18 1 310 970 8
20 1 380 1 110 8
22 1 550 1 140 10
24 1 630 1 260 10
26 1 800 1 290 12
28 1 890 1 410 12
30 2 080 1 420 12
32 2 160 1 540 14
34 2 410 1 490 16
36 2 500 1 600 16
38 2 600 1 700 18
40 2 770 1 750 18
42 2 840 1 880 18
_____________
/ANEXO B
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Valores Especificados
Propriedades Métodos de Ensaio
Mínimo Máximo
Cor Alaranjado-Segurança 1867 Visual
Preto 0010 (inclusive o desenho
Inscrição -
da caveira)
Variação de espessura (%) -0 +20 Micrômetro
Variação de largura (%) 10 Escala
Densidade (g/cm³) 0,915 0,930 ASTM D1505
Alongamento na ruptura (%) > 400 - ASTM D882
Tensão na ruptura (MPa) 17 22 ASTM D882
Valores Especificados
Propriedades Métodos de Ensaio
Mínimo Máximo
Cor Alaranjado-Segurança 1867 Visual
_____________
/ANEXO C
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N-464 REV. H DEZ / 2004
ANEXO C - TABELAS
Período
Volume
Máximo de
Determinação Recipiente Mínimo de Preservação
Estocagem
Amostra (mL)
Recomendado
Alcalinidade P, V 200 Refrigerar 24 horas
Analisar imediatamente ou
Carbono Orgânico
V 100 refrigerar e acrescentar H2SO4 7 dias
Total
até pH < 2
Cloreto P, V 500 Analisar imediatamente 0,5 horas
Condutividade P, V 500 refrigerar 28 dias
V, boca Acrescentar HNO3 até pH < 2,
Óleos e Graxas 1 000 28 dias
larga refrigerar
Dureza P, V 100 Acrescentar HNO3 até pH < 2 6 meses
Para metais dissolvidos, filtrar
P(A),
Cálcio e Ferro - imediatamente, acrescentar 6 meses
V(A)
HNO3 até pH < 2
Analisar assim que for
Nitrogênio P, V 500 possível ou acrescentar 7 dias
H2SO4 até pH < 2; refrigerar
Oxigênio Frasco de
300 Analisar imediatamente 0,5 hora
Dissolvido DBO
Analisar em poucos dias,
Turbidez P, V - manter em local escuro por 24 horas
24 horas
PH P, V - Analisar imediatamente 2 horas
Sílica P - Refrigerar, não congelar 28 dias
Sólidos Totais P, V - Refrigerar 7 dias
Sólidos Suspensos P, V - Refrigerar 7 dias
Sulfato P, V - Refrigerar 28 dias
Refrigerar; adicionar 4 gotas de
Sulfeto P, V 100 2N (CH3COO)2Zn Imediato
pH alcalino
Onde:
P = plástico (polietileno ou equivalente);
V = vidro;
V(A) ou P(A) = lavado com solução de HNO3, proporção de 1:1.
Notas: 1) Para determinações não listadas, deve ser usado recipiente de vidro ou
plástico; é preferível refrigerar durante a estocagem e analisar o mais rápido
possível.
2) A refrigeração e a estocagem devem ser a 4 °C, no escuro.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
Volume
Período Máximo
Mínimo da
Determinação Recipiente Preservação de Estocagem
Amostra
Recomendado
(mL)
Manter refrigerado
(não congelar). O
Bactérias Redutoras de
V(C) 1 50 frasco deve ser 24 horas
Sulfato (BRS)
completamente
preenchido.
Manter refrigerado
Bactérias Anaeróbias (não congelar). O
Heterotróficas Totais V(C) 1 50 frasco deve ser 24 horas
(BANHT) completamente
preenchido.
Manter refrigerado
Bactérias Facultativas (não congelar). O
Heterotróficas Totais V(C) 1 50 frasco deve ser 24 horas
(BFHT) completamente
preenchido.
Onde:
V(C) 1 = frasco de vidro tipo antibiótico (cap. 50 mL), lavado com detergente,
enxaguado com água corrente, seco em estufa a 100 °C, lacrado e
esterilizado em autoclave por 15 minutos a 121 °C/1 atm;
V(C) 2 = frasco de vidro (cap. 125 mL), boca larga e esmerilhada. Lavado com
detergente, enxaguado com água corrente, seco em estufa a 100 °C e
esterilizado em autoclave por 15 minutos a 121 °C/1 atm.
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Classificação da Tempo de
Parâmetro Resultado Procedimento
Água Hibernação
Sólidos
suspensos (após > 30 mg/L Ruim Independe Filtrar com filtro de 15 micra
filtro de 30 micra)
Turbidez (após
> 10 NTU Ruim Independe Filtrar com filtro de 15 micra
filtro de 30 micra)
Classificar pelas Seguir o estabelecido para
O2 < 5 mg/L Independe
Bactérias as bactérias
Óleos e graxas > 10 mg/L Ruim Independe Remover o óleo
0 UFC/mL a ≤ 30 dias Não necessita dosar biocida
Bactérias Boa a Razoável
103 UFC/mL > 30 dias Dosar biocida (2 e 3)
Aeróbias Totais
> 103 UFC/mL Ruim Independe Dosar biocida (2 e 3)
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_____________
/ANEXO D
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D-1.1 Deve ser passado “pig” ultra-sônico, depois da inspeção com o “pig” geométrico com
a finalidade de se obter a “assinatura 0” (primeiro registro de passagem de “pig” tipo
ultra-sônico no duto) e detectar eventuais defeitos que possam vir a ser confundidas com
corrosão em futuras inspeções de perda de espessura.
D-1.2 O Equipamento para bombeamento deve estar dimensionado conforme o item 6.19.1.
Cavidade {[0 < l < 1A] e [0 < L < 1A] 1/2A x 1/2A
Onde:
POD = probabilidade de detecção da ferramenta de inspeção;
L = comprimento do defeito (direção longitudinal);
L = largura do defeito (direção circunferencial); e
A = parâmetro geométrico que está relacionado aos métodos de ensaios não
destrutivos (END) da seguinte maneira:
- se t (espessura de parede) < 10 mm, então A = 10 mm;
- se t (espessura de parede) ≥ 10 mm, então A = t.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
CANAL CIRCUNFERENCIAL
RISCO CIRCUNFERENCIAL
GERAL
8
LARGURA DO DEFEITO (A)
"PITS"
2 RISCO AXIAL
1
CANAL AXIAL
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
CAVIDADE
COMPRIMENTO DO DEFEITO (A)
D-1.3.1 Embora os defeitos descritos no item D-1.3 sejam defeitos clássicos de perda de
espessura, busca-se, com a inspeção inicial do duto, detectar, localizar e identificar, além
dos defeitos listados: trechos com mudanças de espessura, defeitos de fabricação tais como
duplas laminações, inclusões e incrustrações.
D-1.3.2 Os defeitos indicados devem ser avaliados de acordo com a norma ASME B31.4 e
ASME B31.8. Os defeitos que forem aceitos devem ser registrados e incorporados no “as
built”.
D-1.4 As cabeças de teste a serem utilizadas nas extremidades dos trechos a serem
inspecionados com “pig” ultra-sônico, devem ter suas dimensões adaptadas às dimensões
do “pig” utilizado.
D-2.1 A inspeção com “pig” inercial tem como objetivo adquirir informações de posição e
mudança de direção do duto, definindo seu traçado e a localização de outros pontos
notáveis, tais como: válvulas, outros acessórios, soldas circunferenciais e outras indicações
de mesma natureza com base em um levantamento de coordenadas “x, y” e “z” no sistema
UTM (“Universal Transversa de Mercator”). Tal inspeção visa também a monitoração futura
dos dutos que atravessem regiões sujeitas a movimentação do solo.
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N-464 REV. H DEZ / 2004
D-2.2 A base para definir o geoposicionamento do duto pelo “pig” inercial, deve ser o
conjunto de coordenadas UTM levantadas para os niples instalados conforme definido no
item 6.7.14 desta Norma.
_____________
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D, E e F
Não existe índice de revisões.
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.3 Incluído
2 Revisado
3 Revisado
4 Incluído
4.2.7 Excluído
4.8.5 Excluído
4.10.6 Excluído
4.10.10.2 e 4.10.10.3 Excluídos
4.13.7 Excluído
5 Renumerado
5.1.1.1 Incluído
5.1.2.4 Incluído
5.1.3.1 e 5.1.3.3 Revisados
5.1.4.1 Revisado
5.1.5.1 a 5.1.5.8 Revisados
5.1.6.1 Revisado
5.1.7.1 e 5.1.7.2 Revisados
5.1.8.1 Revisado
5.1.9.1 Revisado
5.1.9.2 Incluído
5.2.1.1 alínea b) Revisada
5.2.2.1 Revisado
5.2.2.3 Incluído
5.2.3.2 Incluído
5.2.6.1 Revisado
5.2.6.5 Incluído
5.4.1 a 5.4.3 Revisados
5.5 Revisado
IR 1/3
N-464 REV. H DEZ / 2004
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
5.6.1 alínea e) Incluída
5.6.6 Revisado
5.7.5 Revisado
5.7.6 alínea b) Revisada
5.8.4 alínea j) Revisado
5.8.7 e 5.8.8 Revisados
5.9.2 Nota Incluída
5.9.19 alínea a) Incluída
5.10.2 Nota Renumerada
5.10.7 Revisado
TABELA 1 Excluída
5.10.9 Nota Revisada e renumerada
5.11.1 alíneas a) e b) Revisadas
5.13.4 Revisado
5.13.9 alínea a) Excluída
5.13.13 Revisado
5.13.16 Revisado
5.13.17 Incluído
5.14.1 Revisado
5.14.4 alínea c) Revisada
5.16.1 Nota Renumerado
5.16.5 Revisado
5.16.10 e 5.16.11 Revisados
5.17 e 5.18 Revisados
TABELA 1 Incluída
6 Incluído
7 Renumerado
8 Incluído
9.1 Revisado e renumerado
9.3 Incluído
9.4 Renumerado
ANEXO A Incluído
ANEXO B Renumerado
TABELA C-3 Incluída
IR 2/3
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REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
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IR 3/3
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Membros
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