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FALTAM POUCOS DIAS PARA O NATAL

Faltam poucos dias mesmo; o tempo passa tão rápido que em breve
cantaremos os hinos natalinos.

Mas, enquanto não chega o Natal, vamos viver ainda das coisas que vimos e
ouvimos nos últimos dias. Viver das coisas boas vividas é continuar crendo no
amanhã.
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Recentemente falando ao telefone com uma nossa irmã, ela disse (não lembro
suas palavras na íntegra): Pastor; ainda estou na bênção do culto de ontem.
Seria muito bom se não esquecêssemos o quanto foi bom o último culto.
Sempre levamos alguma coisa para casa quando vimos à igreja para adorar.
Não levaremos se viermos para criticar ou porque temos medo de ficar
sozinhos em casa.

Se não conseguimos viver o Natal todos os dias, nos satisfazemos em saber que
faltam poucos dias para o Natal.

Mas, enquanto não chega o Natal, podemos pensar o que disse


Simeão a respeito do menino nascido (Lc 2.34,35).

I – O MENINO PROVOCARÁ UMA CRISE EM ISRAEL

1. A vinda do menino traria consigo uma dupla missão ou aspectos


distintos da mesma missão.
2. Simeão era homem que tinha o Espírito Santo sobre ele (v.25) e tinha a
promessa de ver o Cristo do Senhor (v.26).
3. Simeão, movido pelo Espírito, vai ao templo, toma a criança nos braços e
profetiza a respeito dele (v.27). Simeão se disse satisfeito por ver a
salvação que veio do Senhor (v.30).
4. Naquele menino estavam contemplados para a salvação pessoas de todas
as raças (v.31). Os gentios teriam a iluminação para perceberem em
Jesus a salvação vinda de Deus. Os judeus receberiam a glória de darem
às nações o salvador do mundo (v.32).
5. Os versos 34 e 35 definem a missão do Filho de Deus: arruinar e
reerguer. A BV traduz assim: “Esta criança será rejeitada por muitos
em Israel, e isto para própria destruição deles. Ele será motivo de
contradição, mas uma grande alegria para outros”.
6. Jesus, já crescido, nos faz ver em sua própria vida o que dissera Simeão.
Na Galiléia ele ensinou nas sinagogas e era glorificado por todos (Lc
4.14,15). Pregar na sinagoga era sinal de que Jesus começou pregando
aos seus (v.16), mas os seus não o receberam (v.28,29) (Jo 1.6-12).
7. O ministério de Jesus, marcado por amor e ódio, traspassaria o coração
de sua mãe ao vê-lo sobre a cruz (Lc 2.35).
8. O ministério de Jesus desvendaria
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de Jesus ninguém deixará de mostrar o que de fato é, mesmo que não
queira.

Enquanto não chega o Natal, podemos parar para refletir sobre o


João Batista disse a respeito de Jesus.

II – NÃO É COMPLEXO DE INFERIORIDADE; É HUMILDADE MESMO

1. (Lucas 3.15-17) João era primo de Jesus. O que ele diz a respeito de Jesus
nem parece ser coisa de família. João era gente fina; João era gente boa.
2. João compara os ministérios: Eu vos batizo com água. João diz do
outro, do primo: Vem o que é mais poderoso que eu (...) Ele vos batizará
com o Espírito Santo.
3. Ele fala da sua insignificância diante do que vem: Não sou digno de
desatar-lhe as correias das sandálias. João estava dizendo que não
tinha a dignidade nem de ser um escravo para a majestade que chegava.
4. O que chegava era mais poderoso que João, pois traria consigo um tipo
de batismo não desejado: o batismo com fogo. Traria o juízo sobre os
incrédulos.
5. O que vem tem em suas mãos a pá que separa o trigo da palha. Trigo ou
palha? O trigo vai para o celeiro (o céu); mas a palha, será jogada no fogo
que nunca parará de queimar. A palha é o ímpio que é como a moinha
que o vento espalha. A palha são aqueles que amam o caminho largo.
6. O que chegava chegou e quis ser batizado por João. João o menor,
entendia que deveria ser batizado pelo maior. Jesus argumentou e
convenceu João a batizá-lo (Mt 3.13-15).
7. O que pensamos a respeito de Jesus define o que receberemos Dele
amanhã.
Enquanto não chega o Natal, podemos parar para refletir sobre o
que Jesus disse de Si mesmo.

III – JESUS DEFINIU O QUE É E O QUE SERÁ

1. Eu sou Aquele que tira o peso e nos deixa leves (Mt 11.28-30). Jesus
conhecia as condições das pessoas de sua época e das de hoje também.
Vivemos em um mundo de pessoas atribuladas que, infelizmente nos
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atribulam com as suas tribulações (Um bando de sem-o-que-fazer
fecharam a nossa rua para fazer uma balada). Somos ou não somos
atribulados?
2. Eu sou a luz do mundo (Jo 8.12). Jesus confirma diante dos homens o
que Simeão disse a seu respeito.
3. Eu sou a porta das ovelhas. Transitar por esta porta é certeza de
provisão, segurança e salvação (Jo 10.7-10).
4. Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11.25,26). Os nossos mortos
ressuscitarão e nós, os vivos, não morreremos jamais.
5. Mas Jesus também falou do Filho do homem, que virá para por fim às
coisas antigas e inaugurar um novo tempo. O novo tempo inaugurado
será de alegria e pavor: o trigo será recolhido no celeiro, as ovelhas
colocadas à sua direita, e a eternidade de paz será o destino deles.
6. Haverá também um momento de pavor, que inaugurará um tempo de
terror: a palha e os cabritos serão separados para um destino inglório;
ambos serão lançados no castigo eterno.

CONCLUSÃO

Faltam poucos dias para o Natal.

Enquanto não chega o Natal, que tal pararmos para pensar em tudo o que a
Bíblia nos ensina com essas personagens?

Enquanto não chega o Natal não nos esqueçamos do agradável convite de


Jesus: “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está
preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.34).

Pr. Eli da Rocha Silva

26/12/2010 – Igreja Batista em Jd Helena – Itaquera - SP

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