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Ao Senhor Doutor

Diretor da 20ª Circunscrição Regional de Trânsito de


Taubaté

Luiz Custódio Roberto, brasileiro,


portador do CPF nº 60473126834, Carteira de Identidade
n°725660-8, residente e domiciliado na Rua Ivan da Silva
Cunha, 144 Bairro Parque São Luis – Taubaté - SP, vem, mui
respeitosamente, a presença de Vossa Senhoria,
apresentar:

RECURSO DE INFRAÇÃO DE TRANSITO

Aos termos da seguinte Notificação de Auto


de Infração:

AIT n: 104677-1

Placa Veículo: MTP 4309/SP

RENAVAN: 763884782

Marca/modelo: GOL SPECIAL

Data do Auto: 15/03/2008

Cód. Infração: 5169 (Dirigir sob


influência de álcool ou substância
entorpecente).
I. Da Tipificação pela Autoridade de
Trânsito.

O Autor foi enquadrado como infrator do


disposto no Código de Infração n° 5169 / Art 165 do CTB,
Dirigir o veículo sob influência de álcool ou substância
entorpecente”.

I.I DO ENQUADRAMENTO DA
AUTUAÇÃO.

Conforme a tipificação feita pelo Agente da


Autoridade de Trânsito o Autor foi enquadrado como infrator
do disposto no Código de Infração n° 5169 / Art 165 do CTB,
embora não fosse entregue o auto de infração de trânsito
ao acusado, porém o autor foi enquadrado, posteriormente,
sem que se tivesse feito um laudo conclusivo que se
indicasse a presença de qualquer substância alcoólica ou
entorpecente, ainda, foi feita a apreensão do veículo sem
que se tivesse sido lavrado um TAV – Termo de Apreensão
de Veículo, documento essencial e obrigatório, para
preservação do patrimônio apreendido, o que descriminaria
o estado do veículo e os seus agregados. Diante dessas
arbitrariedades cometidas pelo agente autuador,
verificamos que foram negados completamente os direitos
tutelados do autor, que foi submetido a um prejuízo
material e moral sem qualquer prova concreta, como um
laudo conclusivo de um patologista, logo verificamos que a
norma utilizada pelo agente não foi a norma legal e sim
uma norma própria e usada “in pejus” já nada se comprova
pelo “parece”, “acho”, como ficou evidenciado.

Senhores, caso aceitássemos a imputação


feita pela Autoridade de Trânsito e admitíssemos o
enquadramento arbitrário sobre o autor, e o não
cumprimento das formalidades exigidas por lei, estaríamos
em desacordo com a própria lei, que exaltamos e iríamos
ferir um dos princípios fundamentais dos direitos do
cidadão que é o da legalidade.

Em face do exposto, peço que seja


declarado nulo de pleno direito o AIT em comento.

III. REQUERIMENTO

Diante do direito demonstrado, vem


requerer seja reconhecida e declarada a inconsistência do
auto de infração de trânsito, bem como a penalidade
imposta, pelas irregularidades saciamente demonstradas,
bem como seja a pontuação de igual forma baixada do
prontuário do Recorrente.

Acreditando no bom senso e imparcialidade


no julgamento de Vossa Senhoria, pede-se deferimento.

Anexos: Cópia do Auto de Infração de


Trânsito;
Cópia CRLV do Veículo

Cópia do Comprovante de Endereço

Cópia da CNH

Nestes Termos

Pede Deferimento.

Taubaté, 22 de Abril de 2008.

____________________________

Luiz Custódio Roberto – 725660-8

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