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RELATÓRIO
DE SUSTENTABILIDADE
ÍNDICE
00: 00:
Âmbito e Perfil Mensagem
do Relatório 05 do presidente 07
Congressos e Conferências 97
:
01: 02: 03: 04:
Visão O Grupo Governação, Compromissos O Desenvolvimento
Estratégica 09 Parque EXPO 15 e Envolvimento 31 Sustentável do Território 69
:
O nosso contacto
O presente documento constitui o primeiro Relatório Os princípios da materialidade e contexto de sustentabilidade, seguidos
de Sustentabilidade do Grupo Parque EXPO, que aqui para a definição do conteúdo, foram de encontro ao sugerido nas Direc-
se entende como o conjunto das empresas Parque trizes de referência, tendo-se optado nesta sequência, pela definição de
EXPO 98, S.A, Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa, temas e indicadores que reflectem a importância do impacte da actividade
S.A. e Oceanário de Lisboa, S.A., sendo as duas últi do Grupo Parque EXPO na sociedade em que se insere, procurando
mas detidas a 100% pela Parque EXPO 98, S.A. sempre conciliar os factores internos e externos dessa actuação.
Este Relatório reporta-se ao ano civil de 2006, tendo A informação disponibilizada neste documento, que reflecte os procedi-
sido também incluídos dados relativos a 2004 e 2005 mentos internos do Grupo e as políticas estabelecidas, permite garantir
de forma a permitir perspectivar a evolução ocorrida. o equilíbrio, comparabilidade, exactidão, periodicidade e clareza, que
Pretende-se que esta publicação assuma uma perio- asseguram a qualidade do conteúdo deste Relatório de Sustentabili
dicidade anual. dade. A concordância deste relatório com os requisitos da GRI pode
avaliar-se através da matriz constante no final do Relatório.
O Relatório de Sustentabilidade foi elaborado tendo
presentes as mais recentes directrizes da Global Pretende-se com este Relatório apresentar um primeiro olhar sobre
Reporting Initiative (abreviadamente GRI), divulgadas a Sustentabilidade do Grupo Parque EXPO, cujos domínios de actuação
em 2006, tendo se procurado, sempre que possível passam pela requalificação urbana e ambiental, pela promoção do conhe
e adequado, seguir os princípios, critérios e recomen cimento dos oceanos e pela gestão integrada de eventos. Possibilitará
dações constantes das mesmas. assim a avaliação e divulgação das políticas e actividades do Grupo,
nomeadamente no que se refere aos principais impactes do funciona-
mento das Empresas e aos programas e iniciativas desenvolvidas para
melhorar a sua eficácia e o seu desempenho, no que respeita à dimen-
são ambiental, económica e social do exercício da sua actividade.
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00: MENSAGEM DO PRESIDENTE
O Grupo Parque EXPO apresenta, pela primeira vez, de requalificação urbana e ambiental são seguidos princípios, directrizes
o seu Relatório de Sustentabilidade. É, pois, um mo- e formas de actuação que vão ao encontro do objectivo último de pros-
mento importante da evolução do posicionamento secução do desenvolvimento sustentável.
do Grupo, um passo efectivo no reforço da sua dimen
são pública empresarial ao serviço da sociedade. No plano ambiental destaca-se a atitude proactiva e de prevenção para
Um marco que evidencia a sua crescente preocupa- minimização de impactes ambientais. Na vertente económica, procura‑se
ção e responsabilização social. a valorização dos projectos, promovendo a sua competitividade, tendo pre
sente os respectivos enquadramentos sociais, políticos, jurídicos e fiscais.
O Grupo Parque EXPO assume-se como uma orga- No contexto social, privilegiam-se aspectos como o diálogo entre a comu
nização responsável e comprometida com o futuro nidade e as restantes partes interessadas, num incentivo ao exercício da
da sociedade, permanentemente empenhada na cidadania e ao fortalecimento da identidade cultural individual e colectiva
prossecução de políticas sociais e ambientais que da sociedade.
promovam a qualidade de vida e o bem-estar geral e,
em particular, dos seus colaboradores. No domínio das relações com os seus colaboradores, o Grupo Parque
EXPO procura igualmente proporcionar um bom ambiente laboral, enfati-
Na sua missão empresarial, o desenvolvimento susten- zando o desenvolvimento profissional, com o incremento de acções de
tável suporta e estrutura a orientação estratégica do formação e através da melhoria das condições de trabalho.
Grupo Parque EXPO para as intervenções no territó-
rio, promoção do conhecimento dos oceanos e ges- O Grupo Parque EXPO promove, ainda, diversas iniciativas sociais e desen
tão e valorização dos espaços multiusos que gere. volve várias parcerias com organizações que prosseguem fins de valori-
Na concretização dos projectos e actividades do Gru- zação social, ligadas ao combate à exclusão, à saúde, à educação e à
po, as três vertentes da sustentabilidade – desenvol- cultura. A Fundação do Gil é um dos exemplos da preocupação social
vimento económico, coesão social e valorização am- do Grupo que, em parceria com o Ministério do Trabalho e da Segurança
biental – coexistem numa mesma dimensão, na qual Social, contribui para o bem-estar, valorização pessoal e plena integra-
interagem e se complementam. Desta forma, durante ção social de crianças e jovens. A Fundação promove acções de carácter
as diferentes fases de desenvolvimento de projectos cultural, educativo, artístico, científico, social e de assistência.
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01: Visão Estratégica
01: VISÃO ESTRATÉGICA
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MISSÃO, VISÃO E VALORES
A missão do Oceanário de Lisboa, S.A. consiste na Importa substituir esta lógica desenvolvimentista por uma ética de res-
promoção do conhecimento dos Oceanos, sensibili- ponsabilidade e de respeito pelos direitos das gerações vindouras.
zando os cidadãos para o dever da conservação do
património natural, através da alteração dos seus O Oceanário de Lisboa, S.A., empresa de natureza pública, está cons-
comportamentos. ciente do seu potencial para contribuir para a necessária alteração com-
portamental, assumindo essa responsabilidade, em virtude de:
O Oceanário tem como visão: «A conservação dos Oceanos
é da Responsabilidade de todos.» ≥ Deter o conhecimento científico para compreender os problemas
que ameaçam o planeta, particularmente dos Oceanos;
Os Oceanos estão crescentemente sujeitos aos efeitos
nefastos de uma contínua pressão económica desen ≥ Ter a capacidade de transformar conceitos complexos em mensa-
volvimentista, que afecta gravemente os ecossiste- gens simples;
mas e põe em risco a sustentabilidade da exploração
dos recursos marinhos. ≥ Transmitir ideias e necessidades a cerca de 1 milhão de pessoas que
visitam a exposição anualmente.
A missão do Oceanário Numa época em que a constante mutação das condições de mercado
de Lisboa, S.A. consiste obriga as empresas de sucesso a uma adaptação permanente das suas
estruturas e forma de funcionar, a actuação das mesmas tem de ser
na promoção do baseada em valores imutáveis e constantes.
conhecimento dos O Oceanário de Lisboa, S.A. pauta a sua actuação pela ética, rigor,
transparência, qualidade e inovação, tentando dar o exemplo através de
Oceanos e na sensibili- uma gestão eco-eficiente da sua estrutura, investindo na redução dos
seus impactes ambientais negativos e promovendo o desenvolvimento
zação para a conservação dos seus impactes positivos junto dos colaboradores, clientes, parceiros
e fornecedores.
do património natural, Assumindo claramente que a qualidade dos seus recursos humanos é a
através da alteração dos sua grande vantagem competitiva, a Oceanário de Lisboa, S.A. tem
como objectivo atingir a sua missão de uma forma sustentada, baseada
seus comportamentos. num elevado número de visitantes e equilíbrio financeiro.
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01: VISÃO ESTRATÉGICA
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VISÃO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Desenvolvimento Sustentável determina a orientação No plano ambiental, destaca-se no Grupo Parque EXPO a atitude proactiva
estratégica do Grupo Parque EXPO: e de prevenção para minimização de impactes ambientais. Os elementos
‑chave nesta abordagem são os princípios orientadores e as medidas
≥ Paraas intervenções no território, promovendo relevantes da Agenda 21, o domínio de técnicas e sistemas para utiliza-
a qualidade de vida urbana, a competitividade ção de energias renováveis, o domínio de sistemas passivos para mini-
das cidades e o equilíbrio ambiental do território mização de consumos e optimização da utilização mais eficiente dos
em geral; recursos (eco-eficiência) e o conhecimento de sistemas alternativos para
optimização no quadro da gestão do ciclo da água.
≥ Paraa promoção do conhecimento dos oceanos,
sensibilizando para o dever de conservação do Na vertente económica, procura-se a valorização das actividades e pro-
património natural; jectos promovendo a sua competitividade, tendo presente os respec
tivos enquadramentos sociais, políticos, jurídicos e fiscais. A abordagem
≥ Para a gestão e valorização dos espaços multi desta temática efectua-se através de modelos de estudo e de pesquisa
usos que gere, afirmando-se como organização de mercado para efeitos de diagnóstico e de modelos de análise econó-
de reconhecido mérito no mercado nacional e inter mico-financeira para estimar os impactes directos e indirectos, incorpo-
nacional. rando análises de sensibilidade aos diversos cenários e pressupostos
possíveis.
As três vertentes da Sustentabilidade – valorização
ambiental, desenvolvimento económico e coesão social No contexto social, privilegiam-se os aspectos que se prendem com
– coexistem numa mesma dimensão, onde interagem o diálogo entre a comunidade e com todas as partes interessadas, com
e se combinam na concretização dos projectos e acti o incentivo ao exercício da cidadania e com o fortalecimento da identi-
vidades do Grupo. O entendimento dos princípios da dade cultural individual e colectiva da sociedade.
Sustentabilidade é, assim, dirigido para o plano das
acções concretas numa visão transdisciplinar, com
base, por um lado, na implementação de políticas
públicas, e, por outro, nas boas práticas de actuação,
designadamente ao nível da gestão, em actividades
devidamente articuladas e integradas.
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02: O Grupo Parque EXPO
02: O GRUPO PARQUE EXPO
Para conceber, executar, construir, explorar O início dos trabalhos de construção da Durante quatro meses e meio mais de 12 mi-
e desmantelar a Exposição Mundial de Lisboa EXPO ’98 foi antecedido pela desmontagem lhões de pessoas visitaram a EXPO ’98.
(EXPO ’98), bem como para intervir no reor- e demolição da generalidade das constru-
denamento urbano na zona oriental de Lisboa, ções existentes. Comemorando o tema «Os Oceanos, Um
o Governo Português decidiu constituir a Património Para o Futuro», o destaque foi
sociedade anónima de capitais públicos – A zona de Intervenção foi palco da maior para os pavilhões temáticos e respectivos
Parque EXPO 98, S.A. operação de descontaminação de solos e conteúdos expositivos – Pavilhão dos Ocea
águas subterrâneas contaminados realizada nos, Pavilhão do Conhecimento dos Mares,
em Portugal. Pavilhão do Futuro, Pavilhão da Utopia
e Pavilhão de Portugal, para as áreas temá-
As obras incluíram a construção de edifí ticas, Exposição Náutica, Jardins Garcia de
cios, de natureza definitiva ou efémera, as- Orta, Jardins da Água, Alameda dos Ocea-
sociados ao funcionamento da Exposição, nos, Vulcões de Água e a Doca dos Olivais,
nomeadamente: Oceanário, Pavilhão da Utopia
para os frequentes momentos de Arte e Ani-
(Pavilhão Atlântico), Pavilhão de Portugal,
mação Urbana, para o aproveitamento da
Pavilhão do Conhecimento, Teatro Camões
frente ribeirinha do Tejo e a Exibição Náutica,
e Torre Vasco da Gama. com a presença de 320 embarcações e onde
muitos países prolongaram os seus pavilhões.
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Reabertura do Parque das Nações,
Encerramento da EXPO ’98 em 30 de incluindo a abertura ao público do Ocea Pavilhão Atlântico recebe 1º concerto
Setembro de 1998. nário, em 16 de Outubro de 1998. em 10 de Novembro de 1998.
1998 1998
O Parque das Nações, que ultrapassa o re- A Parque EXPO fica responsável pela gestão Com o álbum Mezzanine os Massive Attack
cinto onde se realizou a Exposição Mundial urbana do Parque das Nações. anunciam a estreia do novo Pavilhão Atlân-
de Lisboa, de 22 de Maio a 30 de Setembro tico, com sala cheia.
de 1998, reabriu no dia 16 de Outubro se-
guinte – apenas duas semanas depois –
como espaço de fruição universal.
Pré-EXPO 98
EXPO ’98
Pós-EXPO 98
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02: O GRUPO PARQUE EXPO
Contribuindo para a diversidade e equilíbrio A Parque EXPO alarga as suas competên- Do total das 39 intervenções Polis, a Parque
de funções urbanas, a segunda fase de cias à intervenção em projectos de ordena- EXPO é responsável pela elaboração dos
desenvolvimento imobiliário tem como objec- mento do território, deixando de estar limi- Planos Estratégicos de 22 cidades.
tivo a consolidação do Parque das Nações tada ao Parque das Nações.
como espaço urbano de alta qualidade. Pelas suas principais características arqui-
Na sequência do sucesso da intervenção da tectónicas e operacionais o Pavilhão Atlân
Mercedes, TMN, Nestlé e Unicer foram os Parque EXPO na revitalização de 330 hecta- tico mereceu o reconhecimento do Comité
primeiros patrocinadores do Pavilhão Atlân- res na zona oriental de Lisboa, o Ministério Olímpico Internacional e da Associação
tico. A TMN e a Unicer mantêm‑se como do Ambiente atribuiu à empresa a tarefa de Internacional de Equipamentos de Desporto
parceiros até hoje. dinamizar o Programa Polis, um programa e de Lazer.
pensado para criar no País um movimento
de requalificação urbana e ambiental com A Atlântico passou a gerir comercialmente
o Pavilhão de Portugal, Pavilhão do Futuro
características exemplares.
e Torre Vasco da Gama.
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Certificação do Sistema de Gestão da
Assinatura com o Estado de Pernam- Qualidade e Ambiente do Oceanário
buco, Brasil, de um protocolo para o em Julho de 2003.
Arranque da execução das principais desenvolvimento de projectos de requa
intervenções do Programa Polis geridas lificação urbana e ambiental de uma Desenvolvimento e implementação da
pela Parque EXPO. importante área da zona de Recife/Olinda. plataforma eTicketing.
2002 2003
A Parque EXPO celebra Contratos de Man- A assinatura deste protocolo constitui a pri- O Oceanário é o 1º Aquário da Europa a ver
dato com 10 Sociedades Polis (Viana do Cas- meira pedra do projecto de internacionaliza- o seu Sistema de Gestão da Qualidade e
telo, Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Viseu, ção das actividades da Parque EXPO. Ambiente ser certificado segundo as normas
Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Cacém, NP EN ISO 9001 e 14001. A cerimónia de
Costa de Caparica e Albufeira), asseguran- entrega dos certificados contou com a pre-
do a gestão global das intervenções. sença do Presidente da República.
Pré-EXPO 98
EXPO ’98
Pós-EXPO 98
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02: O GRUPO PARQUE EXPO
2004 2005
O Oceanário organiza e acolhe a realização A Parque EXPO assume-se como instru- O Oceanário é distinguido como a orga
deste simpósio internacional que reuniu 174 mento do Estado Português para a prosse- nização mais inovadora na aplicação e di-
especialistas de 23 países. cução de políticas de ambiente, ordena- vulgação do Sistema Comunitário de Eco-
mento do território e desenvolvimento gestão e Auditoria da União Europeia, na
Durante cerca de 35 dias o Pavilhão Atlânti- regional. categoria de pequenas e médias empresas.
co recebeu a grande maioria dos jornalistas
que se deslocaram ao nosso País para co- A conclusão das negociações com a CML No dia 2 de Junho o Pavilhão Atlântico foi
brir o EURO 2004. Durante 72 dias a Atlân- culminou na assinatura do acordo financeiro o grande vencedor. Nomeado juntamente
tico, S.A. disponibilizou todos os seus recur- que permitiu a reestruturação do passivo da com o Centro de Congressos do Estoril e o
sos, empenhamento e profissionalismo ao Parque EXPO. Centro de Congressos de Lisboa, o Pavi-
serviço deste projecto ambicioso. lhão Atlântico reuniu o consenso da maioria
que participou na votação.
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Parque EXPO participa em dois concur-
sos internacionais na Argélia. Oceanário recebe Medalha de Mérito
Turístico e regista o melhor resultado de Pavilhão Atlântico é escolhido para aco-
Parque EXPO reduz 120 milhões de euros sempre desde a sua abertura ao público lher a realização da Presidência da União
de endividamento. em 1999. Europeia.
2006
Nos concursos internacionais para a elabo- O Oceanário foi em 2006 o equipamento Durante o 2º semestre de 2007 o Pavilhão
ração do Plano Director de Ordenamento e mais visitado pelos turistas da cidade de Atlântico irá ser palco da Presidência Portu-
Urbanização da Wilaya d’Alger e para a ela- Lisboa. guesa da União Europeia.
boração dos Planos Estratégicos e de Ac-
ção da zona costeira da Baía de Argel, a Registou também o maior número de visi-
Parque obteve a pré-qualificação e foi se- tantes anuais – recebeu um total de 966
leccionada para a fase final de apresentação 578 visitantes.
de propostas.
Pré-EXPO 98
EXPO ’98
Pós-EXPO 98
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02: O GRUPO PARQUE EXPO
CARACTERIZAÇÃO SOCIETÁRIA
Apresenta-se em seguida a lista de empresas participadas pela Parque EXPO e que constituem na sua totalidade o Grupo Parque EXPO.
Parque EXPO 98, S.A. Lisboa - 66 051 000 ¤ Requalificação Urbana e Ambiental
Oceanário de Lisboa, S.A. Lisboa 100% 1 000 000 ¤ Criação, manutenção e exploração
de um complexo de aquários oceânicos
Parque EXPO – Imobiliária, S.A. Lisboa 100% 50 000 ¤ Aquisição, arrendamento e alienação
de imóveis, promoção da construção
e da comercialização de imóveis
Gare Intermodal de Lisboa Lisboa 51% 1 952 160 ¤ Construção e exploração de uma plataforma
intermodal de transportes
Pólo das Nações – Construções Lisboa 30% 50 000 ¤ Construção, ampliação, transformação
e Empreendimentos Imobiliários, S.A. e reparação de edifícios
Telecabine de Lisboa, Lda Lisboa 30% 1 000 000 ¤ Elaboração de projectos, fabrico, instalação,
exploração, comercialização, reparação
e manutenção de sistemas de teleféricos
Marina do Parque das Nações, S.A. Lisboa 16,35% 16 400 872 ¤ Construção do porto de recreio, exploração
e manutenção do estabelecimento da concessão
Coimbra Inovação Parque – Parque de Coimbra 8% 150 000 ¤ Gestão e administração de parques
Inovação em Ciência, Tecnologia, Saúde, S.A. empresariais, científicos e tecnológicos
Valorsul, S.A. Lisboa 5,79% 22 500 000 ¤ Tratamento e valorização de resíduos sólidos
Climaespaço – Sociedade de Produção Lisboa 5,75% 7 500 000 ¤ Climatização de espaço e produção
e Distrubuição Urbana de Energia Térmica, S.A. e fornecimento de electricidade
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Estrutura Accionista mercados
A Parque EXPO 98, S.A., empresa de capitais exclusi Afirmando-se como agente do sector empresarial do Estado ao serviço
vamente públicos, tem um capital social de 66.051.000 ¤, da valorização dos territórios e da qualificação das cidades, a Parque
que se encontra integralmente subscrito e realizado EXPO tem em Portugal o seu mercado preferencial. No entanto, como
em dinheiro pelos seus dois accionistas:
Estrutura Accionista agente no mercado da reabilitação urbana, a partir da vasta experiência
adquirida e na forte notoriedade alcançada, a Parque EXPO tem vindo
a desenvolver um programa de internacionalização, no âmbito do qual
tem estabelecido contactos e desenvolvido diversos protocolos de coo-
peração, nalguns casos com resultados já expressivos.
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02: O GRUPO PARQUE EXPO
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mercados
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02: O GRUPO PARQUE EXPO
mercados
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POLÍTICAS DE QUALIDADE E AMBIENTE
A Parque EXPO possui um Sistema de Gestão da A Política de Qualidade segue um conjunto de directrizes definidas com
Qualidade para as actividades de Prospecção, Con o objectivo de fazer cumprir os requisitos dos Sistemas de Gestão da
cepção e Gestão de Projectos de Renovação Qualidade (SGQ) existentes ao nível das várias empresas do Grupo e de
Urbana e Requalificação Ambiental. melhorar continuamente a sua eficácia, nomeadamente:
da Parque EXPO foi ≥ estabelecer uma comunicação eficaz, interna e externa, destinada
a todas as partes interessadas sobre assuntos associados à sua
reconfirmada, consolidando actividade;
o Projecto de Qualidade ≥ fomentar uma estreita relação com fornecedores e clientes procu-
rando assim um permanente relacionamento de efectiva parceria
que a Empresa tem e promovendo a melhoria da qualidade dos serviços prestados;
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02: O GRUPO PARQUE EXPO
O Oceanário de Lisboa possui, desde 2003, um Sistema de Gestão Na sua Política de Qualidade e Ambiente, o Oceanário
Integrado de Qualidade e Ambiente certificado segundo as normas aplica e desenvolve os seguintes princípios:
NP EN ISO 9001 e ISO 14001. Este Sistema é aplicado às actividades
de concepção e manutenção de exposições e actividades recreativas, ≥ procura continuamente a satisfação dos clien-
educativas e comerciais associadas. tes através do reconhecimento da Qualidade dos
seus serviços e produtos;
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA), para além de cumprir todos os
requisitos da norma ISO 14001:2004, encontra-se, desde Maio de 2005, ≥ providencia as condições adequadas para o desen
verificado de acordo com o Regulamento (CE) nº 761/2001 do Parla- volvimento das competências, o enriquecimento
mento e do Conselho Europeu – Registo EMAS – Sistema Comunitário do conhecimento e a satisfação pessoal dos
de Ecogestão e Auditoria. seus colaboradores, tendo em vista um desem
penho eficaz e eficiente;
O Sistema EMAS constitui-se como um veículo essencial da comuni
cação dos compromissos da Empresa com a comunidade, em especial ≥ promove o trabalho em equipa, a interligação
no que respeita à eco-eficiência da gestão, à prevenção da poluição entre as diferentes áreas da organização, de
e à utilização racional dos recursos naturais. modo a criar um ambiente de trabalho que favo-
reça uma participação proactiva;
Refira-se a este propósito que, em Outubro de 2005, após avaliação de
um júri internacional composto por peritos nos domínios da Indústria, ≥ mantém uma comunicação eficaz, interna e ex
Comunicação, Design Gráfico e Verificação, o Oceanário de Lisboa foi terna, destinada a todas as partes interessadas
distinguido com o Prémio EMAS 2005, que premeia as organizações sobre assuntos associados à sua actividade;
mais inovadoras na aplicação e divulgação do Sistema Comunitário de
Ecogestão e Auditoria da União Europeia. ≥ fomenta uma estreita relação com os fornece
dores procurando um permanente relaciona-
mento de efectiva parceria;
O Oceanário de Lisboa possui, ≥ persegue sistematicamente a melhoria do nível
desde 2003, um Sistema de de desempenho da Empresa;
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POLÍTICAS DE QUALIDADE E AMBIENTE
≥ empenha-se numa gestão eco-eficiente, pro Na prossecução da sua missão de contribuir para o sucesso dos eventos
curando minimizar os efeitos ambientais resultan- dos seus clientes, a Atlântico focaliza a sua actividade na sua total satis-
tes das suas actividades, prevenindo a poluição fação. Neste sentido, no ano em que cumpre doze anos de existência,
e utilizando racionalmente os recursos naturais; a Atlântico considerou essencial desenvolver o processo de implemen-
tação de um Sistema de Gestão da Qualidade, pelo que se encontra
≥ avalia com regularidade os impactes ambien actualmente em fase de certificação a gestão de espaços multiusos
tais e assegura o integral cumprimento da legis- e prestação integrada e qualificada de serviços destinados a eventos,
lação aplicável às suas actividades segundo o referencial NP EN ISO 9001:2000, processo que se prevê ficar
concluído em Julho de 2007.
≥ procura envolver os colaboradores da empresa,
os clientes e os fornecedores na melhoria do
desempenho ambiental da Empresa. Na Atlântico, encontra-se
As certificações dos Sistemas de Gestão e o prémio
EMAS traduzem deste modo o comprometimento
actualmente em fase de certificação
total do Oceanário, em todos os níveis da organi
zação, com a Qualidade e o Ambiente e constituem
a gestão de espaços multiusos
um reconhecimento de que os procedimentos prati- e prestação integrada e qualificada
cados visam obter produtos e serviços com qualidade,
que respondam às necessidades e expectativas dos de serviços destinados a eventos.
Clientes e tenham o menor impacte ambiental possível.
Atestam também que o conjunto de processos, práti
cas, métodos e meios aplicados, permitem ao Oceanário
estabelecer uma política e um conjunto de objectivos
de qualidade e ambiente, identificando e gerindo os
impactes das suas actividades, produtos e serviços
no meio ambiente.
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03: Governação,
Compromissos e Envolvimento
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
:32
ESTRUTURA DE GOVERNO
O modelo de governo adoptado pelas empresas Parque EXPO, Atlântico e Oceanário é o modelo clássico composto pelo Conselho
de Administração, Fiscal Único e Assembleia Geral, tendo em 2006 a seguinte composição:
Atlântico
Parque EXPO 98, S.A. Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A. Oceanário de Lisboa, S.A.
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00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
≥ Aprovar o Orçamento e acompanhar a sua execução; Por razões de lógica de Grupo, os Administradores
e quadros superiores da Parque EXPO exercem fun-
≥ Aprovar a cooptação de Administradores; ções de Administração em sociedades participadas,
designadamente na Atlântico e no Oceanário. Nestas
≥ Aprovar a prestação de garantias pela sociedade; situações o desempenho de funções de Adminis
tração não confere aos respectivos titulares o direito
≥ Aprovar a mudança de sede e aumentos de capital; a qualquer acréscimo de remuneração.
:34
Fiscal Único Em consonância com as orientações estratégicas e os objectivos fixados
pelas Tutelas Governamentais, as Empresas enquadram a sua actividade
A fiscalização é exercida pelo Fiscal Único, Revisor num Plano de Negócios de médio prazo e no Plano de Actividades
Oficial da Sociedade, com os poderes de vigilância, e Orçamento anual.
fiscalização e verificação legalmente previstos.
As actividades e gestão do Grupo Parque EXPO são controladas através
de um conjunto alargado de entidades internas e externas à Empresa,
Assembleia Geral que verificam o cumprimento das regras estabelecidas na execução dos
actos de gestão.
A Assembleia Geral, além dos poderes que tem por
força da lei e pelos estatutos, reserva para si a compe Internamente, o Gabinete de Auditoria verifica o cumprimento dos pro-
tência para autorizar a aquisição e alienação de par- cedimentos internos e a conformidade dos actos contratuais com as
ticipações no capital de outras sociedades sempre deliberações tomadas pelo Conselho de Administração e Comissão
que exista ou passe a existir uma relação de domínio. Executiva. O Gabinete de Planeamento e Controlo analisa e reporta
o desenvolvimento das actividades operacionais das Empresas.
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00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
ESTRUTURA Organizativa
Conselho de Administração
Núcleo de Secretário Geral
Núcleo de Auditoria Interna
Gabinete de Apoio ao CA Staff CA
Núcleo de Serviços Jurídicos
Núcleo de Qualidade Núcleo de Comunicação
Gabinete de Planeamento e Controlo e Acessoria Mediática
Direcção Administrativa Direcção de Prospecção Direcção de Gestão Direcção de Projectos Direcção de Gestão
e Financeira e Concepção de Projectos Internacionais do Território
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A Parque EXPO dispõe de um conjunto de métodos A estas junta-se a Direcção Administrativa e Financeira, que é responsável
e meios necessários para assegurar que o conjunto pela contabilidade e tesouraria e assegura as componentes de sistemas
das suas actividades se encontra centrado na con- de informação e logística da Empresa.
secução de objectivos de resultados partilhados
e conhecidos pelos colaboradores. O modelo compreende ainda um conjunto de assessorias especializadas
na dependência do Conselho de Administração, das quais se salienta
Desta forma, a actual estrutura de organização e fun- o Gabinete de Apoio ao Conselho de Administração, que compreende
cionamento privilegia as áreas de negócios da Em- os Núcleos de Auditoria Interna, de Secretariado Geral, de Qualidade
presa e estas encontram-se repartidas pela: e de Serviços Jurídicos, bem como o Gabinete de Planeamento e Controlo,
o Gabinete de Recursos Humanos e o Núcleo de Comunicação e Asses
≥ Direcção de Prospecção e Concepção, orien- soria Mediática.
tada para as actividades de angariação, prospec
ção e concepção de intervenções integradas de Para a implementação de uma política integrada de Responsabilidade
revitalização em território nacional; Social e com o objectivo de reforçar e desenvolver as práticas de Respon
sabilidade Social da Empresa, foi criado, em Dezembro de 2006, o Núcleo
≥ Direcção de Gestão de Projectos, focada na de Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social, cuja principal
gestão e implementação de grandes projectos atribuição é a incorporação no Grupo Parque EXPO de uma cultura
de âmbito nacional; socialmente responsável, através da integração da Sustentabilidade nos
modelos de gestão da empresa, na forma de actuação e nas metodo
≥ Direcção de Projectos Internacionais, que logias de trabalho.
assegura as actividades de prospecção e anga-
riação de projectos de âmbito internacional e a Através da definição de um plano de actividades que estabelece um
respectiva concepção e gestão; conjunto de objectivos e de medidas que serão implementadas e poste-
riormente monitorizadas e divulgadas, pretende-se identificar, gerir e con-
≥ Direcção de Gestão do Território, centrada trolar as questões sociais, económicas e ambientais decorrentes da acti
nas actividades relacionadas com o Parque das vidade e acomodar as diversas pressões de todas as partes interessadas
Nações. da Empresa. Este Núcleo responde directamente ao Administrador res-
ponsável pelo pelouro da Responsabilidade Social.
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00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
Conselho de Administração
Direcção Geral
Apoio Administrativo
Galerias
Quarentena e Colecções
Laboratório
Habitats Galerias Quarentena Laboratório Apoio Controlo Educação Vaivém CNODL Operações Loja Marketing
e Colecções Administrativo Financeiro e Qualidade Vendas e
e Financeiro Comunicação
:38
A estrutura organizacional do Oceanário compreende os seguintes órgãos
funcionais:
:39
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
Conselho de Administração
Gabinete Comunicação e Relações Públicas Qualidade
Comunicação
Relações Públicas
Núcleo
Assistente Direcção Direcção Direcção Direcção
de Produção Operações Comercial e de Promoção Financeira, Tecnologias e Ticketing Manutenção e Assistência
:40
A estrutura organizacional da Atlântico compreende 6 áreas:
:41
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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Neste capítulo são identificadas as principais partes interessadas na actuação do Grupo Parque EXPO, bem como as respectivas
formas de envolvimento com cada um dos stakeholders. Constitui um desafio possibilitar uma crescente inclusão das expectativas
e interesses dos stakeholders nos negócios das empresas do Grupo.
Clientes Parque EXPO Governo / Ministérios Sistema de avaliação da satisfação dos clientes
Autarquias Deslocação de equipas de trabalho para junto do cliente
Empresas Municipais e Intermunicipais Consultas ao mercado e materiais promocionais
Privados
Entidades Públicas / Privadas Internacionais
Promotores / Mediadores Imobiliários
Comunidade Parque EXPO Utentes dos projectos e intervenções Consulta e sensibilização às populações afectadas pelos projectos
ONG de requalificação urbana e ambiental
Comunicação social Serviço de gestão e acompanhamento de reclamações
Instituições de apoio social (Parque das Nações)
Site na Internet
:42
GRUPO DE STAKEHOLDERS ESPECIFICAÇÃO FORMAS DE ENVOLVIMENTO
Parceiros Parque EXPO Universidades e Organismos Públicos Desenvolvimento de trabalhos em parceria e articulação
Gabinetes de Projectistas e Arquitectura
Oceanário Patrocinadores institucionais Iniciativas que permitem aumentar a visibilidade das marcas
Atlântico Patrocinadores institucionais Iniciativas que permitem aumentar a visibilidade das marcas
:43
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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Acção de Formação,
Maio 2006
Colaboradores
O Grupo Parque EXPO conta nos seus quadros com um amplo conjunto
pluridisciplinar de profissionais experientes, detentores das competên-
cias e valências necessárias ao desenvolvimento das suas actividades.
:44
De forma a acompanhar e gerir a carreira dos seus cola Este sistema tem como objectivos:
boradores, o Grupo Parque EXPO dispõe de vários
instrumentos: ≥ harmonizar os objectivos individuais com os objectivos empresa-
riais;
O Sistema de Avaliação e Desenvolvimento é um
instrumento de gestão que orienta todos os colabo- ≥ melhorar a comunicação entre chefias e colaboradores;
radores para a partilha dos objectivos da Empresa,
promovendo um sistema de comunicação interactivo ≥ assegurar um «Balanço Periódico da Actividade» que proporcione
e que constitui, igualmente, um estímulo ao seu cres- adequado feedback ao colaborador;
cimento profissional.
≥ proporcionar um diálogo aprofundado sobre o modo de funciona-
Contributo para os resultados mento mais ajustado à consecução dos objectivos;
Matriz de Avaliação dos Colaboradores
≥ determinar as necessidades de Formação, visando a elaboração de
um plano de formação integrando necessidades individuais e orga-
15% Empresa 5% nizacionais.
:45
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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O Plano de Formação do Grupo Parque EXPO desenvolve-se ao longo O impacte que as diferentes acções de formação
de quatro grandes áreas: têm no desempenho dos colaboradores é avaliado
internamente através da recolha de dados e imple-
≥ Formação no âmbito do conhecimento dos princípios – formação mentação do Indicador Impacte da Formação, indi-
interna ou externa cujos objectivos principais passam por aprofundar cador que integra a monitorização do Processo de
o nível de conhecimentos científicos e tecnológicos, nos domínios Gestão do Conhecimento do Sistema de Gestão da
da caracterização do território, estratégias de actuação e modelos Qualidade.
de intervenção e pela formação em ferramentas operacionais, nomea
damente, em gestão de projectos através da Certificação Interna Tendo como meta inicial a obtenção de um valor igual
cional. ou superior a 40, a Empresa alcançou os seguintes
resultados para o Indicador Impacte da Formação ao
≥ Formação no âmbito das novas tecnologias e/ou novas disposições longo de 2006:
legais – formação externa orientada para a actualização do nível de
conhecimentos técnicos e acompanhamento das alterações am-
bientais, técnicas e tecnológicas, através da adaptação dos compor
tamentos às novas condições.
≥ Formação em desenvolvimento pessoal – formação externa poten- Indicador de Impacte da Formação em 2006 (0 a 60) – Por Trimestre
ciadora do desenvolvimento de capacidades de natureza pessoal,
social e relacional, a par da aquisição de competências técnicas exi-
gidas. Participação em acções de carácter nacional e/ou internacio-
nal, que permitam a actualização e transferência do conhecimento.
56
47 50
≥ Formação de carácter geral – formação que abrange todos os cola- 43
:46
Com o objectivo de desenvolver uma base de dados No caso do Oceanário, o plano de comunicação com e entre os colabo-
interna foi desenvolvido na Intranet do Grupo o Espaço radores inclui uma série de reuniões intra e inter departamentos de modo
Formação. Os principais objectivos do Espaço Forma a garantir que todos os colaboradores se encontram informados sobre
ção são os seguintes: as actividades e projectos da Empresa. Destas reuniões destaca-se:
≥ manter actualizada uma base de dados de conteú ≥ Reunião Geral Técnica – acontece nas primeiras quartas-feiras de
dos de formação, disponível a todos os colabora cada mês e têm por objectivo transmitir informações de carácter
dores; geral, salientando as actividades e os objectivos de toda a organiza-
ção para esse mês. Nesta reunião participam, além do Administra-
≥ os participantes em acções de formação exter- dor Delegado, todos os elementos dos Departamentos de Biologia,
nas disponibilizarem neste espaço um relatório Engenharia e Operações;
descritivo da acção de formação, bem como
toda a documentação/ informação inerente; ≥ Reunião Geral Administrativa – acontece nas primeiras quintas-feiras
de cada mês e tem o mesmo objectivo da reunião acima menciona-
≥ informar diariamente todos os colaboradores das da. Nesta reunião estão, além do Administrador Delegado, todos os
Acções de Formação/Seminários externos, com elementos dos Departamentos de Educação, Administrativo-Finan-
impacte na actividade da Empresa; ceiro, Comercial e Operações;
≥ divulgar o Plano Anual de Formação, bem como ≥ Reunião de Coordenação – acontece quinzenalmente e tem por
os indicadores que monitorizam o Processo de objectivo a coordenação e acompanhamento de toda a actividade
Formação. da empresa. Nesta reunião estão presentes o Administrador Dele
gado e os coordenadores de todos os Departamentos;
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00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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:48
≥ Privados | que detenham territórios com dimen- Considerando que a actividade da Parque EXPO agrega a Prospecção,
são e significado no ordenamento do território e Concepção e Gestão de Projectos, o relacionamento e envolvimento
cujas intervenções se insiram no objectivo da sua com potenciais clientes, ou clientes com contrato em execução, é regu-
requalificação e valorização e se revistam de par- lado pela fase em que o processo se encontra.
ticular complexidade, nomeadamente pela
multiplicidade de agentes e necessidade de con- Em fase de Prospecção, a articulação com o cliente depende da pro-
ciliação entre o interesse público e o interesse gramação das actividades, variando em função da evolução do interesse
privado – entidades com quem a Parque EXPO demonstrado, da forma de possível contratação e, por vezes, da neces-
poderá intervir. sidade de agrupar entidades com interesses comuns numa determinada
operação. Sem prejuízo do recurso a meios informáticos para comuni
≥ Entidades públicas ou privadas a nível inter- cação regular e célere, ou de representantes nomeados ou contratados
nacional | que sejam detentoras ou tenham para o efeito, a Parque EXPO privilegia a presença dos seus técnicos
jurisdição sobre territórios degradados ou sobre junto dos clientes com alguma regularidade.
territórios com potencial de desenvolvimento.
Em fase de Concepção e Gestão do Projecto, a permanência de uma
Consoante o tipo de clientes e o tipo de intervenção, equipa da Parque EXPO no local da intervenção, em particular nos pro-
a actuação da Parque EXPO poderá adquirir as se- jectos internacionais, tem-se demonstrado como imprescindível, podendo
guintes formas: no entanto a sua presença não ser contínua. Esta permanência é objecto
de acordo prévio com o cliente, podendo, em certos casos, a equipa da
≥ Agente do Estado na concepção e desenvolvi- Parque EXPO desenvolver a sua actividade em colaboração com equipas
mento de programas e de projectos específicos locais.
para os quais for mandatada.
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00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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No que se refere à gestão de projectos no âmbito do Programa Polis, De forma a garantir uma ajustada avaliação da Satis-
cabe à Parque EXPO a gestão e coordenação de 10 das intervenções fação dos seus Clientes, a Parque EXPO recorre a
e a interacção com os accionistas de cada uma das Sociedades Polis um dos mecanismos consagrados no Sistema de
constituídas para o efeito. Neste âmbito, a actividade mais característica Gestão da Qualidade, o qual envolve a realização de
no desempenho das funções cometidas à Parque EXPO assenta na inquéritos de satisfação do cliente aplicados aos pro-
apresentação aos Conselhos de Administração, constituídos por repre- jectos de prestação de serviços que se consideram
sentantes do Estado e do Município local, de propostas de actuação, abrangidos no âmbito das actividades de Prospec-
contendo as estratégias consideradas mais adequadas para a imple- ção, Concepção e Gestão de Projectos de Requalifica-
mentação das acções que integram cada intervenção. Uma vez aprovadas ção Urbana e Ambiental. Por se configurar como um
as actuações propostas, são preparados todos os passos necessários mecanismo de melhoria contínua dos níveis de de-
à sua execução (procedimentos concursais, análise de propostas, contra sempenho, instituiu-se gradualmente um alargamen-
tualização, entre outros), na sequência dos quais é desenvolvida toda to da avaliação da satisfação do cliente a todos os
a actividade respeitante à condução e gestão das acções e tarefas ine- projectos em execução. Neste contexto, optou-se
rentes à execução das intervenções. pelo método de entrevista directa como forma mais
interessante e conciliadora com os interesses de am-
A Parque EXPO desenvolve assim uma relação permanente e próxima bas as partes.
com os seus clientes, elegendo sempre em cada projecto, como priori-
dades, os objectivos, as especificações e as condicionantes dos seus
clientes (orçamentais, prazos, qualidade, segurança, entre outros), bem
como as suas expectativas em relação ao resultado final. Proporcionando
De forma a garantir a
as soluções que melhor se adequam ao projecto, procura promover
a inteira satisfação de cada Cliente no que respeita à qualidade e confor-
avaliação da satisfação
midade dos seus serviços. dos seus clientes,
a Parque EXPO realiza
regularmente inquéritos
presenciais.
:50
Assim, nos primeiros anos de implementação do Sis ≥ Em2005 foi previsto o agendamento dos inquéritos de satisfação do
tema de Gestão da Qualidade observaram-se as cliente para todos os projectos em execução. Do universo de sete
seguintes tendências: projectos agendados, apenas foram obtidas duas avaliações de satis
fação do cliente, cujos valores resultaram numa apreciação global de
≥ Em 2004, primeiro ano de implementação do Sis satisfação com o serviço prestado pela Parque EXPO de 4,38.
tema de Gestão da Qualidade, foram seleccio
nados quatro projectos, de modo a que fossem ≥ Para o ano de 2006 foram seleccionados 15 projectos, com o pro-
suficientemente representativos dos diversos pósito de avaliar a satisfação do cliente face à qualidade da presta-
estados da execução física, tendo-se apurado um ção de serviços. Esta meta foi integralmente cumprida e determinou
valor de apreciação global de satisfação de 4,25, que o Índice Global de Satisfação do Cliente fosse plenamente con-
cuja meta pretendida afigurava-se como sendo seguido para os intervalos trimestrais avaliados, confirmando uma
igual ou superior a 3,5 (numa escala de 1 a 5). média anual de 4,23.
Índice Global de Satisfação dos Clientes (0 a 5) Refira-se que no âmbito das actividades de Gestão de Activos no Parque
das Nações, nomeadamente no que respeita à venda de terrenos, os
clientes da Parque EXPO são na sua maioria promotores imobiliários.
Neste caso, pese embora se privilegie o contacto directo com os clientes
finais, existem algumas circunstâncias e situações em que nos negócios
4,25 4,38 4,23
intervêm mediadoras devidamente credenciadas.
15
4
2
2004 2005 2006
:51
00: GOVERNAÇÃO,
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Clientes
Estudante Portuguesa
Quadro médio Espanhola
Trabalhador especializado Brasileira
Quadro técnico Italiana
Quadro superior Inglesa
Outros Francesa
Outros
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94% dos visitantes O Oceanário, no âmbito do seu Sistema de Gestão da Qualidade, desen
volve, com carácter periódico, a Avaliação da Satisfação dos Visitantes.
inquiridos considera Esta avaliação é efectuada por uma empresa especializada em estudos
de mercado e satisfação, através de um questionário que é distribuído,
que o Oceanário cumpre por amostragem, aos visitantes no final da sua visita do Oceanário.
a Missão para a qual Em 2006 foi atingido um índice global de satisfação de 83,4% (média
desenvolve a sua anual), uma diminuição de 2,4 p.p. face a 2005. Esta variação está rela-
cionada com o facto de durante alguns meses do ano terem sido reali-
85,8 83,4
2005 2006
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03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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Clientes
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Fornecedores
Para a concretização e desenvolvimento dos vários Dependendo da complexidade dos projectos em que está envolvida,
projectos e intervenções, a Parque EXPO procede e no sentido de equacionar problemas específicos com impacte relevante
à contratação de prestadores de serviços em várias no ordenamento do território, a Parque EXPO recorre pontualmente tam-
áreas técnicas, nomeadamente: bém a consultorias especializadas nas disciplinas do urbanismo.
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00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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Neste âmbito foi criado um Manual de Qualidade nas vertentes projecto/ A avaliação contínua dos fornecedores constitui um
fiscalização/empreitada, que está integrado no SGQ da Empresa e que dos princípios fundamentais da Gestão da Qualidade
encerra um plano de acções programadas e sistemáticas relevantes da Parque EXPO. Dessa forma e no âmbito do seu
para a qualidade dos fornecimentos, contemplando o correcto desem- Sistema de Gestão da Qualidade, a Parque EXPO
penho de todas as obrigações contratuais quanto a qualidade, segurança, possui procedimentos próprios para a avaliação dos
ambiente, cumprimento de prazos e custos. seus fornecedores/subcontratados, cujos resultados
são utilizados para a construção do Índice de Qualifi-
Nas prestações de serviços, a Parque EXPO exige dos seus fornecedores cação de Fornecedores. Este índice de qualificação
o cumprimento de todas as suas obrigações fiscais e da segurança determina a existência de um estatuto hierárquico de
social, em Portugal e no espaço económico Europeu, bem como que classificação em 3 níveis, mediante a aplicação de
detenham em cada caso os requisitos técnicos e de capacidade econó- um conjunto de critérios:
mica ao bom desempenho das funções a concurso.
≥ Fornecedor nível A | fornecedor encontra-se apto
A qualidade dos produtos e dos serviços dos fornecedores externos para continuar a fornecer a Parque EXPO.
é determinante para a qualidade da actividade desenvolvida pela Parque
EXPO. Nessa medida a Empresa tem vindo a investir no processo de ≥ Fornecedor nível B | fornecedor, embora mantendo
selecção e de relacionamento com os seus fornecedores, promovendo um fornecimento, deverá melhorar a sua presta-
o acompanhamento e controlo do seu desempenho e a avaliação dos ção.
serviços prestados e/ou dos produtos fornecidos, fomentando, também,
a sua própria melhoria, de forma a garantir a aplicabilidade dos princípios ≥ Fornecedor nível C | fornecedor é confrontado
de sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de valor. com a necessidade de apresentar um plano de
melhoria, para não perder as encomendas em
curso.
A Parque EXPO promove Face ao exposto e mediante o conjunto de avaliações
a melhoria dos seus fornecedores realizadas a fornecedores/sub contratados, tendo como
pressuposto o resultado global do Índice de Qualifi-
a fim de garantir os príncipios cação de Fornecedores que previa como meta um
resultado acima dos 80%, registou-se, em 2006, um
da sustentabilidade ao longo valor médio de 84,2% de fornecedores de nível «A».
:56
Fornecedores Fornecedores
No mesmo enquadramento, o Oceanário avalia, desde A Atlântico possui um conjunto diversificado de fornecedores sendo que
2003, de forma regular e sistemática os seus forne- alguns, pelas suas especificidades, relativamente às qualificações técni-
cedores críticos e estabelece relações de verdadeira cas exigidas ou à frequência e volume da sua prestação, funcionam quase
parceria de forma a melhorar os serviços fornecidos. em carácter de exclusividade para a Atlântico, tendo assim um elevado
grau de dependência em relação a esta.
No processo de avaliação são tidos em conta, para
além dos aspectos relacionados com o preço, aspec Incluem-se claramente neste caso, pelas qualificações técnicas neces-
tos ligados às questões da Qualidade, de Ambiente, sárias, a empresa que presta serviços de rigging – trabalho de suspensão
de Higiene e Segurança no trabalho. de estruturas na teia técnica ou nos pórticos das Salas Atlântico e Tejo
do Pavilhão.
Nos fornecimentos de animais dá-se primordial prefe
rência a animais reproduzidos em cativeiro e, no caso Quanto à representatividade que assumem, dado o volume de serviços
de não existir essa possibilidade, recorre a fornece- que lhes é permanentemente solicitado pela Atlântico, destacam-se os
dores internacionalmente reconhecidos e cujas téc- fornecedores de alcatifas e de montagem e desmontagem de salas.
nicas de captura sejam não destrutivas.
:57
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
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Comunidade
Para tal, entre outras medidas, e para além dos processos legais de dis «Passeio Polis», visita guiada para esclarecimento
cussão pública de instrumentos de gestão do território, promove o diá- da população relativamente aos trabalhos em curso.
:58
Enquanto entidade gestora do Parque das Nações, área da cidade de
Lisboa que corresponde à antiga Zona de Intervenção da EXPO ’98, a
Parque EXPO dispõe, igualmente, de um serviço de gestão e acompa-
nhamento de reclamações. A perspectiva que decorre deste modelo de
cidadania participativa permite consciencializar o utente perante o espa-
ço partilhado entre todos os sectores da comunidade, que advém de um
conceito alargado de sustentabilidade.
Em 2006 foram recebidas 290 reclamações, sendo que destas, 209 foram
resolvidas, 63 estão em vias de resolução e 18 foram consideradas sem
solução.
:59
00: GOVERNAÇÃO,
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Comunidade
:60
Comunidade
:61
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
:62
Accionista Estado
Enquanto instrumento das políticas públicas do Minis Para além de integrar no desenvolvimento da sua actividade as orienta-
tério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do ções e objectivos estratégicos definidos pelo seu Accionista, a Parque
Desenvolvimento Regional (MAOTDR), a Parque EXPO EXPO obedece a requisitos relativos à gestão corrente da Empresa.
desenvolve a sua actividade através de uma política As recomendações do Accionista Estado são transmitidas à Parque EXPO
orientada e concebida para o Desenvolvimento Sus- por meio da realização da Assembleia Geral, por via legislativa e por
tentável do território. instruções directas ao Conselho de Administração.
O relacionamento entre a Parque EXPO e o accionista Enquanto sociedade anónima de capitais públicos, a Parque EXPO rege-se
Estado desenvolve-se assim numa base de parceria por um conjunto de responsabilidades pré-estabelecidas referentes
estratégica, na qual se definem linhas de orientação à prestação de informação periódica ao Accionista, que compreende
para a Requalificação do Território. a disponibilização à Inspecção-Geral de Finanças, ao Tribunal de Contas
e ao Controlador Financeiro do MAOTDR dos seguintes elementos:
A identidade entre as políticas do accionista Estado
e a actividade que a Empresa tem vindo a desenvolver ≥ Plano de Actividades anual e plurianual
ao longos dos últimos anos surge como resultado do
papel que a Parque EXPO tem assumido ao serviço ≥ Relatório trimestral de execução orçamental
do MAOTDR em todas as suas vertentes – Ambiente,
Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional. ≥ Relatório e Contas do exercício, incluindo relatório dos auditores
externos, parecer do fiscal único e certificação legal de contas.
Realçando a sua capacidade e vocação para ser
também um instrumento de articulação entre os muni
cípios e o Governo central, conforme referido ante-
riormente, em função do tipo de cliente e do tipo de
intervenção, a actuação da Parque EXPO poderá
adquirir a forma de Agente do Estado na concepção
e desenvolvimento de programas e de projectos espe
cíficos para os quais for mandatada.
:63
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
Associações
A Parque EXPO é membro das seguintes instituições: ≥ Fundação Luso-Brasileira para o Desenvol-
vimento do Mundo de Língua Portuguesa,
≥ INTA – International Urban Development Organization, uma instituição portuguesa que tem por finalidade
rede internacional de troca de informação, experiências e boas prá- promover ou apoiar iniciativas de carácter cultural,
ticas sobre desenvolvimento e renovação urbanas; educativo, científico, empresarial e assistencial,
a concretizar em Portugal, no Brasil e nos restan-
≥ ULI – The Urban Land Institute, uma associação que tem por tes países e territórios de língua oficial portuguesa;
missão estudar as tendências e aspectos relacionados com a utiliza-
ção do solo a nível urbano; ≥ Câmara de Comércio e Indústria Luso Chi-
nesa, instituição portuguesa que tem como objec
≥ Association Internationale Villes et Ports, associação fundada tivo fomentar os contactos entre entidades por-
com o objectivo de criar uma estrutura permanente para a troca de tuguesas e chinesas, promover investimentos
informação e contactos para o desenvolvimento projectos. recíprocos e elaborar e difundir informação sobre
o mercado chinês;
≥ BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvi-
mento Sustentável, uma associação sem fins lucrativos, que tem ≥ Associação de Turismo de Lisboa, associação
como missão promover a eco-eficiência, a inovação e a responsabi- que tem como objectivo promover e desenvolver
lidade social nas empresas rumo ao Desenvolvimento Sustentável; Lisboa como destino turístico e disponibilizar
informações a turistas.
≥ Câmara de Comércio e Indústria Portugal – Angola, uma asso-
ciação privada de empresas portuguesas e angolanas que tem com
o objectivo apoiar o desenvolvimento das relações empresariais entre
os dois Países;
:64
Associações
O Oceanário coordena O Oceanário de Lisboa faz parte de uma rede internacional de institui-
ções que promovem e desenvolvem projectos de investigação e prestam
o grupo de Educação apoio específico aos seus membros, nomeadamente:
Directiva);
de Zoos e Aquários (Membro da Junta
recebendo cerca de uma Além destas associações estreitamente ligadas à essência da instituição,
o Oceanário é ainda associado das seguintes entidades:
centena de participantes
≥ APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade
nas suas instalações.
≥ ATL – Associação de Turismo de Lisboa
:65
00: GOVERNAÇÃO,
03: MENSAGEM DOCOMPROMISSOS
PRESIDENTE E ENVOLVIMENTO
Associações Parceiros
A Atlântico, enquanto empresa preocupada com as principais questões A missão da Parque EXPO acentua o papel da Empre
que decorrem do relacionamento com os seus stakeholders no desenvol sa como elemento chave no processo de articulação
vimento da sua actividade, integra as seguintes associações: e coordenação das diversas entidades envolvidas
na concepção e implementação de projectos.
≥ EAA – European Arenas Association, associação com sede na
Holanda, que representa 23 prestigiadas arenas de 19 países euro- Nesse sentido, a Empresa tem privilegiado associa-
peus, e que tem como objectivo fundamental analisar, discutir e im- ções em parceria com universidades, com institutos
plementar medidas e acções referentes a questões comuns, tanto e gabinetes nacionais de projectistas e arquitectura
no plano dos procedimentos operacionais como no das políticas para os concursos internacionais a que tem concor-
comerciais, promocionais e de conteúdos das principais salas de rido, que reforça, nos casos convenientes, com a par
espectáculos europeias; ticipação de empresas locais.
≥ APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congres- Neste contexto, a Parque EXPO está a desenvolver,
sos, Animação Turística e Eventos, uma plataforma de colaboração em parceria com o ICLEI – The International Council
entre os seus associados, que tem como objectivo afirmar a impor- for Local Environmental Initiatives, o Centro de Estudos
tância estratégica do sector para o desenvolvimento do Turismo em de Desenvolvimento Regional e Urbano da Universi-
Portugal; dade Clássica de Lisboa e o Centro de Estudos de
Sistemas Urbanos e Regionais do Instituto Superior
≥ ATL – Associação de Turismo de Lisboa, associação que tem Técnico, o Projecto Estratégico da Costa da Trafaria,
como objectivo promover e desenvolver Lisboa como destino turístico que entre outros objectivos, procura incorporar con-
e disponibilizar informações a turistas. ceitos de eficiência energética.
:66
Parceiros Parceiros
Desde a abertura do Oceanário de Lisboa que os recur A Atlântico procura manter com os seus Patrocinadores Institucionais
sos humanos responsáveis pela manutenção e opera e com as empresas detentoras de Camarote no Pavilhão uma estreita
ção dos edifícios do Oceanário foram fornecidos pela relação de contacto tendo em vista a concretização dos objectivos e expec
SIEMENS, sendo a gestão desta área efectuada por tativas de cada um, relativamente à associação com o Pavilhão e com
colaboradores do Oceanário. Em 2005 formou-se a marca Atlântico.
o Agrupamento Complementar de Empresas (ACE)
«SIEOCEAN», detido em 35% pelo Oceanário e 65% Através da exposição da marca, produto ou serviço dos seus parceiros
pela SIEMENS, com o objectivo de facilitar a gestão no Pavilhão, a Atlântico garante a multiplicação de contactos. Nesse
e desenvolvimento dos Recursos Humanos, fortalecer sentido a Atlântico dá prioridade a acções e iniciativas de colaboração
a ligação mutuamente vantajosa entre as duas empre que visem assegurar, em cada caso, uma destacada visibilidade das
sas e melhorar a performance da área de engenharia marcas de cada parceiro, junto do grande público.
do Oceanário de Lisboa.
O Pavilhão Atlântico é um espaço de eleição que dá continuidade ao
Dois anos após o início deste ACE os resultados posi prestígio dos seus parceiros.
tivos são facilmente comprovados através de um au-
mento claro da produção da área de Engenharia, sendo
os custos mantidos em níveis idênticos a anos ante-
riores, o que demonstra claramente um aumento de
eficiência. Eficiência essa também demonstrada na
redução de consumo de utilities em 2006, nomeada-
mente água, energia térmica e eléctrica, resultado de
uma gestão e manutenção cuidada de todos os equi-
pamentos.
:67
04: O Desenvolvimento
Sustentável do Território
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO
NA CONCEPÇÃO
:70
≥ Inclusão – redução da exclusão social e das Constituem directrizes de acção em cada projecto:
desigualdades territoriais, fixação da população
e criação de emprego; Dinamizar o urbanismo participado, acordado e negociado entre
os vários actores – A nova sociedade de informação gera novos con-
≥ Protecção – dos ecossistemas naturais e do textos e dinâmicas e cria também exigências acrescidas aos decisores.
património cultural (sítios, edifícios, ocorrências, Quando o espaço de intervenção dos cidadãos não é acautelado há
etnografia); a possibilidade de surgirem situações de conflito. Para evitar situações
controversas de difícil resolução e atenuar possíveis conflitos, há a neces
≥ Valorização – paisagística e do espaço público; sidade premente de ouvir os utentes dos espaços a intervencionar.
Entendendo a necessidade de promover o urbanismo participado, a Parque
≥ Melhoria– das infra-estruturas, da mobilidade, EXPO tem desenvolvido acções junto à população das áreas onde inter-
transportes e estacionamento, da rede de equipa vém, promovendo fóruns de participação, entrevistas com decisores locais
mentos colectivos e serviços à comunidade; no âmbito do esclarecimento, da partilha de informação e da recolha de
contributos.
≥ Viabilização
– económica das realizações (cap-
tação de equipamentos-âncora e promotores Contribuir para a competitividade do território – O desenvolvimento
urbanos). e a qualificação das cidades pressupõe a capacidade das cidades enfren
tarem os desafios da sua modernização, com respeito pelo ambiente
e as suas características intrínsecas, sem contudo deixarem de ser com-
petitivas na captação dos investimentos.
Nas equipas Constituir a inovação urbanística como referência-âncora – O pro
multidisciplinares são jecto do Parque das Nações é um exemplo da criação de uma cidade
nova, onde a arquitectura, nas suas mais variadas expressões, tem o seu
promovidos os princípios máximo expoente. Constituem exemplos de Âncoras Urbanísticas: Pavilhão
de Portugal, Teatro Camões, Torre Vasco da Gama, Estação do Oriente,
da sustentabilidade na Oceanário e Feira Internacional de Lisboa (FIL).
:71
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO
Requalificar e promover o ambiente natural – No entendimento Recuperar o espaço público para utilização dos
do território como um todo, em que o construído e o natural se comple- cidadãos como espaço de encontro, convívio
mentam, o entendimento da Parque EXPO vai no sentido de promover e relação – Actualmente o espaço público deixou
acções de sensibilização para que o património natural assuma o verda- de ser olhado como um espaço residual para ser enten
deiro valor etimológico da sua designação – algo que pertence a todos. dido como um elemento estruturante da malha urbana.
É o suporte da dimensão social na vida urbana das
Assegurar a unidade da paisagem urbana – A cidade é uma entidade cidades e como tal deve ser integrado como um ele-
que se consolida no tempo através da sedimentação de unidades terri- mento condicionador no modelo das novas interven-
toriais, mais ou menos homogéneas na forma, mais ou menos contínuas ções urbanas.
no espaço, que respondem a necessidades diversificadas. Para que
a identidade da cidade prevaleça procura-se, nas intervenções conduzidas Constituir parcerias para o desenvolvimento dos
pela Parque EXPO, privilegiar a integração na envolvente que valorize projectos convergentes na reabilitação do terri-
a conexão com as unidades vizinhas ou com as componentes naturais tório – A Parque EXPO, enquanto agente operacio-
da paisagem urbana. nal na transformação do território, desempenha um
papel fundamental na concertação de interesses entre
Ligar espacial, funcional e vivencialmente os territórios – Pretende os vários actores envolvidos nas operações, quer ao
‑se que a articulação entre as diversas unidades que compõem o espaço nível da definição de programas concertados, quer
urbano ultrapassem a dimensão do traçado (desenho urbano). A cidade na definição da partilha de responsabilidades pela
é feita por pessoas e para pessoas pelo que as dimensões não directa- execução dos projectos.
mente territorializáveis – sociais, culturais e económicas – integram, forço
samente, a preocupação conceptual das intervenções conduzidas pela Reduzir a dependência estrutural de recursos –
Parque EXPO. A aposta na utilização de fontes renováveis, no aumento
da eficiência e na maximização da qualidade dos ser-
Respeitar a memória dos territórios – Procura-se respeitar as refe- viços associados à distribuição e usos de energia, água
rências físicas e vivências do território – garantindo uma continuidade e materiais na generalidade dos sectores de actividade
histórica que integre os seus valores estéticos, culturais e sociais. A me- do sistema urbano (espaços públicos, infra-estruturas,
mória colectiva constitui um valor patrimonial fundamental na identificação transportes, edifícios), permite reduzir no presente
dos cidadãos com o território. Valorizar essas especificidades de ima- e para o futuro a dependência dos recursos naturais.
gem e de costumes é essencial na abordagem das operações de reabili Os projectos concebidos pela Parque EXPO caracte-
tação, para garantir a prevalência desses elementos diferenciadores rizam-se por uma significativa e clara inclusão da
como factores positivos de caracterização de cada território. componente ambiental. Neste sentido, é contemplada
a vertente do ambiente quer dos espaços exteriores,
quer dos espaços interiores (ambiente construído),
com incidência particular nos factores de risco da quali
dade de vida (conforto, saúde) no espaço urbano.
:72
NA GESTÃO
Cerca de 268 ha da Zona de Intervenção do Pro- Na gestão de projectos realiza-se a coordenação dos investimentos e opera
grama Polis da Costa de Caparica, projecto sob cionalizam-se as intervenções nas suas várias componentes – administra
a gestão da Parque EXPO, estão localizados em tiva, técnica, financeira e jurídica – com vista à implementação dos respec
área protegida – a Paisagem Protegida da Arriba tivos programas/projectos, numa lógica de Gestão Integrada. Além das
Fóssil da Costa de Caparica. Foi neste contexto actividades inerentes à elaboração de planos e projectos e à execução
realizado um levantamento das espécies existen- de obras, salientam-se, no contexto do desenvolvimento sustentável,
tes, tendo-se identificado inúmeras espécies incluí as actividades nas áreas de valorização ambiental e comunicação.
das na Lista Vermelha da IUCN e em Listas Nacio
nais de Conservação de espécies.
Valorização Ambiental
Foram elaborados vários Planos de Pormenor
que incluem medidas de recuperação de habitats No contexto da valorização ambiental e de forma a minimizar os impactes
protegidos. ambientais das actividades desenvolvidas, é promovida, numa fase inicial,
a elaboração de diversos estudos que permitem identificar antecipada-
≥ Plano de Pormenor das Praias Equipadas: rege mente os impactes ambientais que potencialmente poderão vir a ser
neração dos sistemas de vegetação com gerados com a implementação dos projectos e que apontam medidas
iferentes tipologias (mata, pinhal, zimbral,
d minimizadoras de impactes negativos e potenciadoras dos impactes
tamariz e outras tipologias de porte reduzido) positivos previstos – Estudos de Impacte Ambiental.
apropriadas à heterogeneidade de situações
do território, que permitem aumentar a qua- De forma a assegurar a correcta implementação das medidas de minimi-
lidade botânica e ecológica; zação dos impactes, são elaborados Planos de Gestão Ambiental (PGA)
que têm como principais objectivos garantir o cumprimento dos requi
≥ Planode Pormenor da Frente Urbana e Rural sitos legais aplicáveis, minimizar impactes da fase de obra, promover
Nascente: implementação de um parque verde a redução e reciclagem dos resíduos, prevenir situações de risco ambien
agrícola, de forma a manter a actividade agrí tal e atribuir responsabilidades às entidades intervenientes no processo,
cola produtiva existente, mas sujeita a um através da definição de procedimentos de gestão ambiental.
conjunto de regras de boas práticas ambien-
tais e introdução de uma valência didáctica
e pedagógica para o aproveitamento da po-
tencialidade do local.
Na gestão das intervenções
destacam-se a valorização
ambiental e a comunicação.
:73
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO
Programa de
Monitorização Ambiental Plano de Gestão Ambiental Indicadores Ambientais
:74
Durante a fase de obra realiza-se o acompanhamen-
to ambiental das empreitadas, através da verificação
da implementação do Plano de Gestão Ambiental, por
parte de todas as entidades intervenientes. Através
da aplicação do Plano de Gestão Ambiental é possível
obter informação relativa ao desempenho ambiental
das empreitadas. Com a aplicação desta metodolo-
gia, após a conclusão da implementação dos projec-
tos, é assim possível realizar uma avaliação global da
qualidade ambiental da intervenção implementada. Criação de acessos pedonais durante Conservação do Património
a fase de obra – Polis de Leiria Polis em Coimbra
:75
00: O
04: MENSAGEM
DESENVOLVIMENTO
DO PRESIDENTE
SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO
Comunicação
No âmbito da responsabilidade social, as actividades desenvolvidas pela A área de Sensibilização Ambiental e Comunicação
Parque EXPO não se centram exclusivamente na gestão do projecto, contempla o desenvolvimento de acções de comuni-
na gestão da «obra», associando-se também um plano de comunicação cação com os objectivos de:
que fomenta a participação e empenhamento de todos na concretização
dos programas/projectos. ≥ Fomentar e promover a participação activa da
população na elaboração dos planos e programas;
A comunicação visa informar, dar a conhecer, explicar e promover a ape-
tência das populações – «Eu apoio o projecto!», «Eu acredito!», «Eu quero ≥ Sensibilizar as populações no que respeita à educa
:76
Investimentos Ambientais
Nos Planos Estratégicos, Enquanto gestora de 10 Programas Polis, a Parque EXPO tem desenvol-
vido inúmeras iniciativas de carácter ambiental e de participação que
elaborados pela Parque incluem, nomeadamente, campanhas de sensibilização, definição e apli-
cação de medidas minimizadoras dos impactes ambientais negativos,
EXPO para as intervenções elaboração de estudos e projectos ambientais.
prevista a construção de
781 344
Centros de Interpretação
Ambiental, que têm um 328 758 335 074 349 409
31 348
mais técnico,
nomeadamente
na monitorização
de diversos descritores
ambientais.
:77
05: Os Projectos
de Requalificação Urbana
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA
A Parque EXPO, empresa que com um olhar público e em respeito pelos quer com o Ministério do Ambiente, do Ordenamento
princípios do desenvolvimento sustentável intervém no território e requa- do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR),
lifica e valoriza património do Estado, tem vindo a desenvolver intenso quer com as diversas autarquias, pelo acompanha-
trabalho de prospecção e apresentação de propostas no desenvol mento e operacionalização destas intervenções nas
vimento de conceitos e desenho de projectos e programas nacionais de componentes técnicas, administrativas e jurídicas,
intervenção que se concretizaram em 2006 nas actividades e principais com vista à implementação dos respectivos Planos
projectos que se apresentam de seguida. Estratégicos.
:80
O que é o Programa Polis?
Polis Matosinhos
:81
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA
Programa Escolas
Tendo desempenhado um papel fundamental na concretização dos objec Programa Integrado de Modernização das
tivos deste grupo de trabalho, a Parque EXPO concluiu e apresentou Escolas do Ensino Secundário de Lisboa e Porto
Contratada pelo Município de Vila Nova de Gaia, a Parque EXPO foi res-
ponsável pela elaboração e apresentação pública do Estudo de Enqua-
dramento Estratégico da Área Crítica de Reconversão Urbanística de Vila
Nova de Gaia, com uma dimensão superior a 140 ha. A Parque EXPO
será também responsável pelo desenvolvimento e pela gestão desta
intervenção.
Estudo de Eanquadramento Estratégico
Ria Formosa para Vila Nova de Gaia
:82
A proposta de Plano em elaboração contempla a deli Revitalização Baixa-Chiado
mitação e caracterização da área a intervencionar,
a definição preliminar das intervenções a efectuar, A Parque EXPO iniciou, em 2005, estudos sobre a frente ribeirinha da
a quantificação preliminar do investimento associado Baixa Pombalina e a refuncionalização da Praça do Comércio. Em Julho
e proposta para o seu financiamento, o planeamento de 2006 o Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do
físico e financeiro das acções consideradas e uma Desenvolvimento Regional designou o Presidente do Conselho de Admi-
proposta de solução institucional base para a imple- nistração da Parque EXPO como representante do Ministério para a coor
mentação do plano e instrumentos legais necessá- denação e detecção das possíveis intervenções futuras do Governo
rios. A proposta assenta numa estratégia integrada e para colaborar na definição das soluções institucionais de colaboração
para esta zona costeira singular, suportada em três entre o Governo e o Município de Lisboa.
eixos estratégicos – preservar o património natural
e paisagístico; qualificar a interface ribeirinha e valori- O Governo, após ponderação do Relatório elaborado pelo Comissariado
zar os recursos como factor de competitividade. da Baixa-Chiado, e aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa, decidiu
pela sua intervenção em dois Projectos considerados estruturantes –
A proposta de Plano incluirá o modelo jurídico para a Requalificação da frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Sta Apolónia
a implementação desta intervenção, prevendo-se e a Requalificação funcional do Terreiro do Paço – e pela criação de uma
a criação de uma sociedade específica para o desen Sociedade, que se propõe constituir com o Município de Lisboa.
volvimento do Programa, tendo como accionistas
o MAOTDR e os Municípios abrangidos, para a qual Neste enquadramento, a Parque EXPO foi mandatada pelo MAOTDR
a Parque EXPO poderá vir a prestar serviços de gestão para, no quadro da Sociedade a constituir, ser a entidade responsável
e coordenação da intervenção. pela gestão da operação.
:83
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA
O projecto da Costa da Trafaria teve como objectivo inicial a realização O projecto Parque das Nações encontra-se já conso-
de estudos, coordenação geral e gestão de projecto, assistência técnica lidado e em fase final de desenvolvimento. Durante
e acompanhamento da operação urbanística a desenvolver em S. João o ano de 2006 a Parque EXPO continuou a assegurar,
da Caparica, numa área de 120 ha, propriedade da Urbanizadora da por conta dos Municípios de Lisboa e Loures, a gestão
Praia do Sol. Em 2005 e 2006, no entanto, em consequência de um urbana do Parque das Nações, nomeadamente:
protocolo realizado com a Câmara Municipal de Almada, o projecto Costa
da Trafaria viu o seu âmbito ser alargado para a elaboração de Estudo ≥ manutenção dos espaços verdes;
de Enquadramento Estratégico e de mais dois Planos de Pormenor, pas-
sando a abranger grande parte da freguesia da Trafaria. Está em curso ≥ manutenção de pavimentos e redes de drenagem;
a elaboração das três Propostas Preliminares dos Planos, estimando-se
que os mesmos sejam aprovados em 2009. ≥ conservação e reparação do mobiliário e arte urba
:84
Parque das Nações, Lisboa
≥ gestão
de acessos, circulação e tráfego na Zona Para além das actividades de gestão urbana do espaço público do Parque
de Acesso Condicionado (ZAC); das Nações, a Parque EXPO mantém ainda a actividade de gestão de
activos, que garante a rentabilização do património de sua propriedade,
≥ monitorização e gestão ambiental; quer através da venda de terrenos e de edifícios, quer através do aluguer
de espaços e da exploração de estacionamentos.
≥ manutenção e limpeza das instalações sanitárias
públicas; Constitui ainda parte de um dos mais ambiciosos projectos nacionais
de requalificação e desenvolvimento do território a realização das últimas
≥ fiscalização
da ocupação do espaço público, grandes obras de infra-estruturação do Parque das Nações, que a Parque
nomeadamente por estaleiros de obras; EXPO tem vindo a concretizar faseadamente ao longo dos anos. À excepção
do Parque do Tejo, a infra-estruturação do Parque das Nações encon-
≥ acompanhamento e apoio logístico a eventos tra-se praticamente concluída.
no Parque das Nações.
:85
05: OS PROJECTOS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA
Em 2006 foram ainda desenvolvidos diversos trabalhos no âmbito dos ≥ Marvão – Execução da Acção Integrada de Pla-
seguintes projectos: neamento Territorial do Concelho de Marvão,
contrato celebrado com o Município.
≥ Almada Nascente – Análise e Parecer ao Plano de Urbanização de
Almada Nascente e Assessoria Técnica Especializada nos domínios ≥ Marina Vicente de Pinzón – Assessoria técnica
do Ordenamento do Território e do Urbanismo, contrato celebrado especializada em sede de Urbanismo, Planea-
com a Margueira, SGFII, S.A. mento Estratégico do Território e Conceito de
Negócio, no âmbito do Estudo de Ideias para
≥ Estremoz – Definição do Enquadramento e Implementação a curto Zona da Marina Vicente de Pinzón, em Fortaleza
prazo de acções candidatáveis a financiamento no âmbito do III Qua- (Brasil).
dro Comunitário de Apoio, elaboração das propostas de intervenção
no espaço público e constituição da Sociedade de Reabilitação Urba
na para o Centro Histórico de Estremoz, contrato celebrado com
o Município de Estremoz.
≥ Vila Real
de Santo António – Elaboração de estudos de concepção
do «Parque Industrial Norte» e de «Requalificação da Entrada Norte»
da cidade de Vila Real de Santo António, contrato celebrado com
o Município de V.R.S.A.
Marina Vicente de Pinzón,
Fortaleza
≥ Pavilhão Rosa Mota – Elaboração de diversos estudos relaciona-
dos com o Pavilhão Rosa Mota, nomeadamente: Estudo de Mercado
Potencial de Eventos para o Pavilhão Rosa Mota; Estudo de Inter-
venção de Renovação do Pavilhão; «Business Plan»; Elaboração de
Termos de Referência para os Projectos de Execução a contratar,
contrato celebrado com a Porto Lazer, E.M.
:86
Já em 2007 a Parque Na actividade de prospecção destaca-se a apresentação de propostas para:
EXPO venceu o concurso ≥ Argélia | PDAU – Elaboração do Plano Director de Ordenamento e Urba
≥ Portalegre
– Elaboração de Estudo de Enquadramento Estratégico
da cidade de Portalegre.
≥ Viseu
– Elaboração de Estudo de Enquadramento Estratégico para
a Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística definida
pela Câmara Municipal de Viseu.
≥ Siderurgia Nacional
| Quimiparque – Elaboração de Estudo de
Baía de Argel,
Enquadramento Estratégico para os terrenos da Siderurgia Nacional
Argélia e Quimiparque.
:87
06: O Projecto Pedagógico
do Oceanário
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO
:90
PROGRAMA EDUCAÇÃO
O Oceanário apresenta todos os anos lectivos um ≥ programas escolares: «Atelier dos Oceanos»;
programa educativo para todas as idades, desde
o pré-escolar ao 12º ano. Pretende-se promover ≥ programas especiais: festas de aniversário, «Dormindo com os tuba-
o interesse pelos organismos marinhos e a conserva- rões», «Férias debaixo de água», «Dança criativa», «Concerto para
ção dos oceanos, explorando conceitos científicos bebés», «Curso de ilustração da vida marinha»;
variados, de uma forma muito apelativa. No Programa
Educação, através de apresentações multimédia e ≥ visitas guiadas: exposição e bastidores;
actividades lúdico-pedagógicas, os alunos poderão
melhor explorar o tema escolhido. Partirão de segui- ≥ workshop educacional para professores.
da para uma visita guiada aos habitats do Oceanário
e poderão livremente conhecer os mais de 30 fasci- Em 2006 as actividades do Programa Educação do Oceanário registaram
nantes aquários que o compõem. No final todos os 42 190 participantes. Apostando nos meios e conteúdos educacionais
participantes receberão um pequeno manual educa- mais inovadores, tem verificado uma procura crescente ao longo dos
tivo relativo ao tema explorado no Atelier. anos, registando um aumento anual consecutivo do número de partici-
pantes.
O Programa Educação do Oceanário, com os seus
vários produtos, constitui assim um instrumento pri- Participantes no Programa Educação por Tipo de Actividade (nº)
vilegiado do cumprimento da componente ambiental 32 848 40 569 42 190
e social da missão da Empresa. Dirigido principal- 0
200
mente às escolas, este programa, orientado por mo- 9 021
187 7 023
nitores qualificados, tem para cada nível de ensino 3 933 8 263 7 780
actividades no âmbito dos oceanos, adaptadas às 5 368
salientam-se:
2004 2005 2006
Ateliers
Especiais
Visitas guiadas a bastidores
Workshop educacional para professores
:91
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO
≥ 1º
ciclo (6 a 10 anos) – «SOS Mamíferos Marinhos»; «Volta ao Mundo
em 80 minutos»;
≥ participa
em acções que contribuem para o desenvolvimento susten
tável dos oceanos;
≥ contribui
para a divulgação de acções de conservação do Oceanário
junto da Escola, dos Alunos e da Sociedade.
:92
VAIVÉM OCEANÁRIO
≥ a
acção em Santiago do Cacém, organizada em parceria com a Caixa
Agrícola de Santiago do Cacém e com a Câmara Municipal, uma das
acções com maior adesão por parte do público (2 316 visitantes);
CENTRO NÁUTICO
:93
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO
Bastidores do Oceanário Curso de Ilustração Científica
S.O.S. Oceano!
:94
PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO
:95
06: O PROJECTO PEDAGÓGICO DO OCEANÁRIO
No campo da investigação,
o Oceanário desempenha um
importante papel na conservação
de espécies, estudando a sua
reprodução em cativeiro para,
desta forma, minimizar as capturas
em meio natural.
De salientar ainda neste contexto, que o Oceanário é palco de inúmeros Número de Trabalhos de Investigação desenvolvidos no Oceanário
trabalhos de estudo e investigação, tanto por parte de colaboradores do
próprio Oceanário, como por parte de estudantes e investigadores que 1
procuram o Oceanário para apoiar o desenvolvimento dos seus trabalhos 8
8 10
individuais. Em 2006 foram desenvolvidos 40 trabalhos de investigação.
10
16 13
Sendo um dos grandes objectivos dos aquários e parques zoológicos
contribuir para a conservação da natureza, o Oceanário de Lisboa tem 22
17
14
desenvolvido uma série de trabalhos no campo das técnicas de manu-
tenção e reprodução das diversas espécies que constituem a sua colec- 2004 2005 2006
ção. Deste modo, segue um protocolo rigoroso no que diz respeito
à aquisição e captura de espécies que passa pelo apuramento das carac
Estágios
terísticas da espécie, pela selecção e utilização de empresas especiali- Comunicações em congressos
zadas em capturas e pelo estrito cumprimento de todas as licenças Trabalhos de licenciatura
Teses
legais necessárias.
:96
CONGRESSOS E CONFERÊNCIAS
≥ Trials
with Ghost Pipefish, organizado pelo Regional Aquatic
Workshop, realizado nos EUA.
:97
07: O Palco Cultural
da Atlântico
07: O PALCO CULTURAL DA ATLÂNTICO
:100
Das 20 às 20 000 Pessoas
Versátil por natureza, o Pavilhão Atlântico é composto por três áreas inte
gradas, constituindo a solução ideal para quem procura alugar um espaço
flexível e de qualidade. A Sala Atlântico, a Sala Tejo e o Centro de Negó-
cios servem de palco à realização de conferências, reuniões, acções de
formação, lançamentos de produtos, feiras, congressos, e muitos outros
tipos de eventos, para além dos conhecidos espectáculos.
Sala Atlântico
Sala Atlântico,
evento desportivo
A Sala Atlântico, com uma arena de 5200 m2, tem uma capacidade
de 20 000 pessoas. A Sala Atlântico é a maior Sala do Pavilhão. Dada
a grande dimensão deste espaço, face à diversidade dos eventos que
o procuram, são utilizadas configurações que permitem acolher, de for-
ma confortável e eficiente, eventos para públicos mais reduzidos. Nestes
casos, a área excedente é frequentemente utilizada para funções comple
mentares do mesmo evento, casos das exposições e banquetes.
Sala Tejo
A Sala Tejo, com uma arena de 2 200 m2, pode servir de apoio a grandes
eventos ou tornar-se num espaço independente, para os mais variados
tipos de acontecimentos Em plateia a sua capacidade máxima é de
2200 pessoas mas está licenciada para eventos com até 3500 pessoas,
desde que com público em pé. Neste espaço, que dispõe de um sistema
de blackout total, têm sido realizados eventos de catering, feiras, expo-
sições, lançamentos de produtos, reuniões diversas, espectáculos tele-
visivos e diversos outros. Dada a sua grande dimensão e à imagem do
que se faz na Sala Atlântico, a Sala Tejo também pode ser dividida com
grandes cortinas suspensas, permitindo o seu aproveitamento para duas
ou mais funções do mesmo evento.
Sala Tejo, prova técnica de vinhos
:101
07: O PALCO CULTURAL DA ATLÂNTICO
O Centro de Negócios engloba uma área de 600 m2, divisível até 11 salas,
apoiada por uma sala para catering ou exposições e um auditório em
anfiteatro com 97 lugares. O Centro de Negócios é um espaço que fun-
ciona predominantemente como break-out dos eventos da Tejo e/ou da
Atlântico, mas que pode também acolher eventos de forma autónoma.
:102
OS PÚBLICOS
Espectadores Pavilhão Atlântico 2006 Tendo sido palco de importantes eventos nos últimos anos, como os
MTV Europe Music Awards (2005), Final Draw do Euro-2004, Tennis
603 358
574 201 Masters Cup Lisboa 2000 e concertos de Madonna, Prince, Coldplay,
444 258
Robbie Williams e Ben Harper (recordista de lotação), entre outros,
a Atlântico é responsável pela organização de espectáculos que atraem
milhares de pessoas.
:103
07: O PALCO CULTURAL DA ATLÂNTICO
105 104
culos dos mais diversos tipos e públicos alvo. Mantendo a tradição que
tem vindo a construir, a Atlântico procura que a utilização do Pavilhão
Atlântico seja caracterizada pela variedade e diversidade dos eventos.
Realizaram-se, em 2006, 104 eventos, dos quais 34 espectáculos
e eventos desportivos que proporcionaram a realização de mais de 70
sessões ao longo do ano. 2004 2005 2006
O Pavilhão Atlântico
caracteriza-se pela
versatilidade em acolher
diversos tipos de
eventos: musicais,
infantis, desportivos,
Concerto de Rui Veloso
feiras, reuniões,...
:104
As duas apresentações de Roberto Carlos, os concertos de Ben Harper,
Waterboys, Pearl Jam, Simply Red e Andrea Bocelli, merecem especial
destaque no panorama dos artistas internacionais que encheram o Pavi
lhão de pessoas e emoções.
Importa referir a este respeito que, muito embora a Atlântico não seja res
ponsável directa pela contratação dos diversos espectáculos que acolhe
nos seus espaços, há da parte da Empresa uma preocupação e um
empenho em garantir que o mix de eventos anual seja rico e variado,
na perspectiva de poder atender às expectativas dos diversos públicos.
Por essa razão a empresa desenvolve acções de sensibilização junto
dos promotores relativamente à selecção de alguns eventos e/ou recorre
à opção de parcerias pontuais com alguns deles. Estas iniciativas permi-
tem uma intervenção a nível da agenda tendo em vista a concretização
Espéctaculo Infantil,
de eventos menos conhecidos, ou potencialmente menos interessantes
“NoddyLive” sob o ponto de vista comercial, mas que se revistam de grande atracti-
vidade cultural e interesse público.
:105
08: Ambiente
08: AMBIENTE
ENERGIA
Consumo de energia
3 499 3 342
2004 2005 2006 3 220
Parque EXPO
Oceanário
Atlântico
:108
Consumo de Energia (MWh/per capita) A análise destes indicadores deve contudo ter em consideração o nível
de actividade que lhes está subjacente. É assim importante referenciar
o consumo de energia em função do número de visitantes do Oceanário,
do número de espectadores do Pavilhão Atlântico e do número de cola-
boradores da Parque EXPO. O consumo per capita, assim considerado,
aponta para um acréscimo no edifício sede da Parque EXPO, ficando
15,8 16,4 14,6
essencialmente a dever-se à manutenção dos níveis de consumo apesar
10,3
7,6 8,5 7,9 da redução do número de postos de trabalho. Destaca-se, por outro
5,8 5,3
lado, as reduções expressivas ao nível do consumo per capita conseguidas
Parque EXPO Oceanário Atlântico em 2006 no Atlântico e no Oceanário.
Verificaram-se, em 2006,
1 345 1 194 1 124
2004 2005 2006
Parque EXPO
reduções expressivas no consumo
Oceanário
Atlântico da energia per capita no Atlântico
e no Oceanário.
:109
08: AMBIENTE
Edíficio EXPO 98
≥ instalação de detectores de presença;
≥ substituição de balastros indutivos por electrónicos; O Edifício EXPO 98 – sede da Parque EXPO – porque
a eficiência energética constituiu desde sempre uma
≥ substituição de lâmpadas de halogéneo por fluorescentes; importante preocupação para a Empresa, possui de
raiz um conjunto de características que o tornam um
≥ substituição
da areia dos filtros mecânicos do Tanque Central e Habitat edifício energeticamente inteligente:
Antárctico por AFM – Advanced Filter Media;
≥ Está dotado de uma subestação de produção
≥ optimização do consumo eléctrico associado ao ar comprimido; e distribuição de fluidos térmicos (água arrefecida
e água aquecida), assegurando o fornecimento
≥ monitorização dos consumos por áreas e identificar oportunidades da capacidade de arrefecimento e aquecimento
de melhoria. adequada à satisfação das necessidades do edi-
fício;
:110
≥ Permitetirar partido do arrefecimento (ou aqueci-
mento) estrutural do próprio edifício com benefí-
cios ao nível da redução da potência instalada.
A elevada inércia térmica do edifício apresenta
também vantagens ao nível do pré-arrefecimento
e pré-aquecimento estrutural na medida em que,
de acordo com as condições climáticas exterio-
res, e da estratégia de utilização da ventilação
durante os períodos de não ocupação, se pode
efectuar um pré-condicionamento dos espaços,
amortecendo e diferindo no tempo a ocorrência
dos picos de carga;
:111
08: AMBIENTE
ÁGUA
≥ possuium sistema de persianas dos grandes lanternins da cobertura Sendo a disponibilidade de água, ou a falta dela, tan-
móvel e de accionamento eléctrico que permite tirar partido da luz to em quantidade como em qualidade, um dos gran-
natural, aumentar o conforto visual e reduzir o gasto de electricidade des problemas do século XXI, o Grupo Parque EXPO
na iluminação artificial; tem pautado a sua actuação no sentido de diminuir
os consumos de água associados ao desenvolvi-
≥ de Verão, a água do Tejo é aproveitada para o pré-arrefecimento do mento das actividades das suas empresas.
ar insuflado. De Inverno a energia térmica de ar de extracção (mais
quente), é aproveitada por recuperadores de calor; Os consumos globais de água foram na ordem de
67 173 m3, representando uma diminuição de cerca
≥ possui
insuflação ao nível das cadeiras para concentrar a climatização de 5% relativamente a 2005. Esta redução no consu-
na zona ocupada pelo público; mo de água foi conseguida em grande parte pelo Oce-
anário, onde foi possível observar uma diminuição de
≥ é feita a admissão de 100% de ar novo, com recuperação de energia; 25% face a 2005.
36 771 40 503
30 436
de eficiência energética.
Oceanário
Atlântico
:112
MATERIAIS
Dada a lógica do serviço que presta, o Oceanário, com Ao nível da utilização de materiais, o Grupo Parque EXPO tem desenvol-
os seus 30 tanques de exposição, que contêm mais vido algumas iniciativas internas que permitem reduzir o seu consumo.
de 7000 m3 de água, é o maior contribuinte para É de salientar neste contexto, a disponibilização e a gestão de docu-
o valor global apurado, sendo responsável em 2006 mentos internos através da Intranet, que pretende reduzir a proliferação
por 45% do consumo de água do Grupo. de cópias e, consequentemente, o consumo de papel.
Tal como referido anteriormente, importa considerar Em Dezembro de 2006 foi implementado, nas várias empresas do Grupo
no caso do Atlântico, em que o consumo de água Parque EXPO, um sistema de emissão de facturação electrónica aos
está estreitamente relacionado com o número de seus clientes. Este sistema irá também contribuir significativamente para
pessoas que frequentam o Pavilhão, que o acréscimo a redução do consumo de papel e de todos os materiais relacionados
verificado no nível do consumo de água em 2006 com a impressão (impressoras, tinteiros, toners, etc).
deve-se em boa medida ao aumento do número de
espectadores. Apesar destas medidas, e porque os seus resultados só se revelarão
com mais impacte no próximo ano, o consumo de papel verificou uma
evolução ainda crescente. Contribui também para esta realidade o facto
de ter aumentado significativamente o número de projectos em que
a Parque EXPO está envolvida, traduzindo-se necessariamente no acrés-
cimo de utilização deste tipo de materiais.
Os consumos globais
de água apresentaram,
29 010
em 2006, uma redução 27 377
de cerca de 5%
relativamente a 2005. 2005 2006
:113
08: AMBIENTE
Consumo de combustíveis da frota automóvel da Parque EXPO (L) Consumo de Sal (toneladas)
140 000
130 000 126 000 170
165 161
Gasolina
Gasóleo
:114
A Central de Cogeração EMISSÕES E RESÍDUOS
da Climaespaço, que Exceptuando as emissões com origem nos consumos de gasolina e ga-
fornece energia térmica sóleo das viaturas de serviço, o Grupo Parque EXPO não é responsável
por emissões directas para a atmosfera. Não obstante este facto, está
do Grupo Parque EXPO, consciente da sua responsabilidade indirecta por emissões para a atmos
fera, pelo que tem pautado a sua actuação de forma a reduzi-las.
tem como fonte primária Refira-se a este propósito que a Central de Cogeração da Climaespaço
o gás natural, que surgiu na sequência da intenção do Grupo Parque EXPO instalar no Parque
das Nações uma rede centralizada de produção de energia térmica com
permite reduções de altos níveis de eficiência para abastecimento dos edifícios a construir
nesta zona de intervenção. A empresa Climaespaço é assim constituída
99% nas emissões após concurso internacional para a concepção, execução e exploração
de um sistema de distribuição urbana de energia térmica, lançado pela
de SO2 e de 25% Parque EXPO para este efeito.
:115
08: AMBIENTE
:116
Resíduos Sólidos Oceanário 2006
Resíduos de construção e demolição Apresenta-se no quadro seguinte os principais resíduos produzidos pelo
Carvão activado
Pilhas e acumuladores
Oceanário durante o ano de 2006. Note-se que os resíduos de constru-
Embalagens contaminadas ção e demolição e entulhos se revestem de um carácter esporádico,
Lâmpadas uma vez que se realizaram obras de beneficiação extraordinárias no edi-
Equipamento eléctrico
fício.
Embalagens contaminadas
Kg
Kg
164
104
L
29
2 240
prisionais para serem
reutilizadas.
:117
09: Capital Humano
09: CAPITAL HUMANO
colaboradores
Os Recursos Humanos do Grupo Parque EXPO encontram-se ajustados Estrutura de Recursos Humanos
309
274
222
Parque EXPO
Oceanário
Atlântico
:120
Representativa de uma juventude empreendedora, Relativamente à distribuição por género é de salientar a tendência para
a média etária dos colaboradores é de 38 anos. Em o equilíbrio que se tem vindo a verificar no triénio em estudo. Cerca de
termos gerais, a maioria dos colaboradores (52%) 48% dos colaboradores do Grupo Parque EXPO são mulheres.
pertence à faixa etária entre os 35 e os 50 anos e desem
penha funções de profissional qualificado. Existem, no
entanto, variações relativamente à faixa etária, ao género
e à qualificação profissional, que se revelam factores
enriquecedores de conhecimento e experiência.
19
19
12
24 8
122
3 0 0
54 0 0
33 9 4
Menos de De 35 a De 50 a De 60 a Mais de
35 anos 50 anos 60 anos 64 anos 64 anos
Sexo masculino - 58% Sexo masculino - 56% Sexo masculino - 52%
Sexo feminino - 42% Sexo feminino - 44% Sexo feminino - 48%
Parque EXPO
Oceanário
Atlântico
No Oceanário, a maioria
dos colaboradores são mulheres,
possuem menos de 35 anos
e desempenham funções
de quadro médio.
:121
09: CAPITAL HUMANO
ALBUFEIRA 5
COSTA DA CAPARICA 5
CACÉM 10
CASTELO BRANCO 1
COIMBRA 7
LEIRIA 4
VIANA DO CASTELO 6
VISEU 7
LISBOA 255
:122
Habilitações Académicas O nível de Qualificação dos Recursos Humanos do Grupo torna-se repre
sentativo pelos quase 90% dos colaboradores que possui habilitações
16 iguais ou superiores ao 12º ano de escolaridade, sendo que destes, 50%
26 têm formação superior de nível de licenciatura ou equivalente. De salientar
ainda a existência de oito colaboradores com o grau de mestrado e de dois
15 em fase de doutoramento. A tendência de aumento do nível de qualifica-
8
16 138 ções tem-se acentuado ao longo dos últimos anos.
4
64
20 A grande diversidade ao nível das habilitações académicas dos seus cola
Ensino Ensino Ensino boradores constitui para o Grupo Parque EXPO uma enorme mais valia.
básico secundário superior
Parque EXPO - Áreas de Formação Académica Oceanário - Áreas de Formação Académica Atlântico - Áreas de Formação Académica
:123
09: CAPITAL HUMANO
ROTATIVIDADE
Em 2006 cessaram funções no Grupo Parque EXPO 92 colaboradores. ≥ desenho, organização e realização de acções for
Deste total, 83% corresponderam a saídas da Parque EXPO, 13% do mativas ajustadas à superação de gaps comuns
Oceanário e 4% do Atlântico. Esta redução de colaboradores resultou a grupos de ex-colaboradores, quer ao nível da
fundamentalmente da diminuição das actividades ligadas à Gestão do formação de base (informática, línguas, entre ou-
Território do Projecto Parque das Nações e da conclusão de alguns pro- tras), e/ou mesmo no domínio comportamental;
jectos específicos.
≥ apoio à frequência de acções formativas que per-
Das saídas ocorridas ao longo de 2006, 70% ocorreram por mútuo acordo, mitam superar gaps identificados em número
11% por caducidade dos contratos de trabalho, 7% pela finalização reduzido de ex-colaboradores;
de estágios e as restantes por término de requisições, de mandatos e de
cedências dentro do Grupo. Do conjunto das saídas, 67 eram colabora- ≥ apoio à procura de emprego, designadamente:
dores com contrato permanente e 13 com contrato a termo. definição de estratégia de procura, identificação
de possíveis empregadores, elaboração de curri-
Tendo a maioria das saídas resultado de acordos de revogação dos con- culum, preparação para a entrevista;
tratos de trabalho e tendo subjacente o entendimento perfilhado pelo
Conselho de Administração, de que a gestão empresarial integra uma ≥ contacto institucional com entidades que possam
componente de responsabilidade social, foi preocupação prioritária apoiar a futura colocação de profissionais;
o acompanhamento e apoio ao processo de reinserção profissional
de cada um dos ex-colaboradores. Neste contexto, existe no Grupo ≥ contactoformal com entidades que possam vir
o Núcleo de Apoio à Reinserção Profissional (NARP). a ser empregadoras de ex-colaboradores;
Este Núcleo tem como principal objectivo o de acompanhar e apoiar ≥ apoio à criação de empresas, participando nas
o processo de Reinserção Profissional de cada um dos ex-colaboradores despesas iniciais de constituição (escritura, regis
que a ele recorram, de acordo com as necessidades individuais especí- tos, entre outras), nas diligências formais e con-
ficas. Em ordem ao cumprimento desse objectivo, o NARP poderá asse- tactos com entidades oficiais ou privadas neces-
gurar nomeadamente: sários para esse efeito;
≥ avaliaçãodo potencial individual de desenvolvimento e, com base ≥ suporte logístico e administrativo às diligências
nessa avaliação, apoio à definição de uma estratégia individual de a desenvolver em cada caso (telefone, fax, acesso
reorientação profissional; à Internet, espaço físico, entre outros).
:124
Apoios mais significativos A adequação do número de colaboradores e a colmatação de algumas
competências inexistentes em cada área de actividade implicou igual-
Globais mente a admissão de novos colaboradores. Em 2006 foram admitidos
no Grupo 29 novos colaboradores.
Relativamente às saídas dos colaboradores que
exerciam funções na Zona de Acesso Condicio- Simultaneamente, o Grupo Parque EXPO promove periodicamente a inte
nado (ZAC), integrante da área de Gestão Urba- gração de jovens estagiários. Possui um Programa de Estágios que visa
na, a Parque EXPO garantiu a possibilidade de fundamentalmente:
transição de todos os postos de trabalho para
uma empresa Municipal. A adesão foi de cerca de ≥ integrar jovens licenciados no mercado de trabalho, complemen
80%, estando estes colaboradores actualmente tando uma qualificação pré-existente, através de uma formação prá-
integrados nesta Empresa, com contratos de tra- tica a decorrer em contexto laboral;
balho sem termo.
≥ possibilitar
uma maior articulação entre a saída do sistema educativo/
De carácter Individual formativo e o contacto com o mundo do trabalho;
:125
09: CAPITAL HUMANO
150
100
50
0
2004 2005 2006
Até 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Entre 10 e 15 anos
:126
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
:127
09: CAPITAL HUMANO
Pela sua relevância, destacam-se as participações nas seguintes acções EMPENHO E FLEXIBILIDADE
de formação:
6,8
≥ XII Congreso Iberomaericano de Urbanismo
4,3
3,3
≥ Estágio no «Tracy Aviary»
:128
SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR
Nº de acidentes de trabalho O Grupo Parque EXPO formou uma equipa de Higiene e Segurança no
Trabalho constituída por elementos internos e externos com competências
na monitorização das condições de trabalho, através do desenvolvimento
de auditorias, programas de prevenção, implementação de planos de
31
20 16
melhoria e acções de formação. Anualmente e com o objectivo de dimi-
nuir o índice de sinistralidade, todos os dados sobre esta matéria são
2004 2005 2006 recolhidos e alvo de tratamento estatístico.
Nº de dias de trabalho perdidos por acidente de trabalho Nº de colaboradores participantes em acções de formação de segurança
53 64
26 29 27
9
:129
09: CAPITAL HUMANO
1 174 97 98
905 74
387
149 111 94
5 13 17
2004 2005 2006 2004 2005 2006
Exames de admissão
Exames periódicos
Exames ocasionais e complementares
:130
De forma a oferecer benefícios e vantagens extra, o Grupo Parque EXPO
possui diversos protocolos com entidades externas, no sentido de dispo-
nibilizar aos seus colaboradores condições exclusivas, por exemplo, em
Clínicas de Saúde e Ginásios.
de convívio.
:131
10: Sociedade
10: SOCIEDADE
INICIATIVAS SOCIAIS
Fundação do Gil
:134
Apoio ao Domicílio – De acordo com uma ideia do Apoio Hospitalar na Reinserção Social – Além dos três projectos
Hospital de Santa Maria, apoiada pela Sociedade específicos, a Fundação do Gil encontra‑se à disposição dos 93 hospitais
Portuguesa de Pediatria e pelo Hospital D. Estefânia, do país para, sempre que solicitado, ajudar na reinserção social de crianças
a Fundação do Gil desenvolveu um projecto inovador hospitalizadas em internamento prolongado.
de apoio à reinserção de crianças internadas nos
seus ambientes familiares de origem – Unidade Móvel Na qualidade de fundadora a Parque EXPO tem apoiado este projecto
de Apoio ao Domicílio (UMAD). Com viaturas total- através da atribuição de um donativo regular anual de 75 mil Euros.
mente equipadas e com o apoio de técnicos treinados, O envolvimento com a Fundação vai, no entanto, muito para além disso,
as crianças poderão estar em casa, sendo-lhes devol privilegiando muitas outras formas: transmissão de todos os direitos
vido o direito a uma vida regular, englobada na socie- de autor e de propriedade industrial sobre o boneco e as marcas Gil,
dade, e as famílias poderão receber o apoio e forma- cedência de instalações, disponibilização de tempo dos seus recursos
ção necessários. Centenas de camas serão libertas, humanos e reversão das receitas das máquinas de café disponibilizadas
e outras tantas crianças poderão usufruir dos hospi- pela empresa aos seus colaboradores. O Oceanário de Lisboa é também
tais, em melhores condições. parceiro da Fundação do Gil no projecto «Segundas-feiras diferentes».
:135
10: SOCIEDADE
Programa Educação
Constitui actualmente contributo da Parque EXPO a disponibilização do O Grupo Parque EXPO tem apoiado monetariamente,
espaço onde se encontra instalada a Associação, a cedência de equipa- de forma continuada, diversas outras acções promo-
mento informático, de software especializado, mobiliário e demais mate- vidas por organizações não-governamentais, nomea
rial de escritório. damente, a Meia Maratona de Lisboa (Maratona Clube
de Portugal), o 2º Congresso do Tejo (Associação Amigos
do Tejo) e o Festival Parque das Nações (Associação
Em 2005 a Associação Programa de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações).
O apoio do Grupo a iniciativas de carácter social passa
Educação do Parque das Nações também pelo contributo à realização de eventos no
Parque das Nações. Em 2006, realizaram-se:
foi responsável pela organização da
Festa de Natal para os filhos dos
colaboradores da Parque EXPO.
:136
Para assinalar a época ≥ «Triatlode Lisboa – Long Distance Internacional Triathlon», organizado
pela Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia;
de Natal, a Atlântico ≥ «Lisboa Bike Tour», organizada pelo Instituto da Droga e Toxicode-
ofereceu a um grupo pendência;
e da LPDM – Centro ≥ «Fim de Semana Solidário – Luta contra o Cancro da Mama, organi-
seguida do espectáculo ≥ «Corrida Terry Fox», organizada pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.
≥ Crinabel;
Social;
≥ Centro de Apoio aos Idosos e Familiares de Queluz;
:137
10: SOCIEDADE
Protocolos de Cooperação
:138
Acesso Gratuito ao Oceanário
Oceanário Solidário
:139
10: SOCIEDADE
reconhecimento
Em 2006 os apoios monetários concedidos totalizaram cerca de 103 mil Como reconhecimento do mérito das empresas e das
Euros. Para além deste apoio, há também a realçar a disponibilização actividades desenvolvidas, o Grupo Parque EXPO
de entradas gratuitas no Pavilhão Atlântico e no Oceanário, a cedência tem sido distinguido com vários prémios e galardões,
de recursos para a realização de eventos no Parque das Nações, a dispo tanto nacionais como internacionais.
nibilização de instalações e equipamentos, a dedicação dos colabora-
dores e outros auxílios não quantificados. Assim,
≥ Melhor
Projecto Urbano Internacional 1997 «Barce-
lona Meeting Point»;
128 378 131 797
103 390
≥ Melhor Projecto Urbano Ibérico 1999 (Revista
Real Estate, Espanha);
2004 2005 2006 ≥ Uma das «100 Obras de Engenharia Civil mais
notáveis construídas em Portugal no Século XX»
(Ordem dos Engenheiros-2003).
:140
Os Espaços Públicos do Parque das Nações O Pavilhão de Portugal foi galardoado com o Prémio Valmor e Municipal
receberam o Prémio Valmor 1998. de Arquitectura 1998, o mais prestigiado galardão nacional de Arquitec-
tura, destinado a promover e incentivar a qualidade arquitectónica, quer
O Edifício EXPO 98 (sede da Parque EXPO) foi pre- de novas edificações, quer na recuperação ou remodelação de imóveis
miado com: que contribuam significativamente para a valorização e/ou salvaguarda
do património arquitectónico de Lisboa.
≥ Menção Honrosa do Prémio Valmor 1997;
Imobiliária);
:141
10: SOCIEDADE
O edifício do Jardim de Infância Popular do Cacém, um projecto inse O Oceanário de Lisboa foi distinguido com:
rido na intervenção do Programa Polis Cacém, foi agraciado, em 2006,
com uma menção especial do Prémio de Arquitectura Sustentável Fassa ≥ Menção Honrosa do Prémio Valmor 1998;
Bortolo, instituído pela Universidade de Ferrara, que pretende distinguir
a arquitectura que se relaciona equilibradamente com o Ambiente. ≥ Um dos 10 Melhores Eventos Científicos em 1998
O Jardim, integrado no futuro Parque Linear da Ribeira das Jardas, é um (Revista Time);
projecto que resolve as questões ligadas à preservação do Ambiente,
como é o caso da recolha e reutilização das águas da chuva, bem como ≥ Prémio «Chiaja’ 98 Per Le Scienze» (Nápoles, 1998);
da utilização de painéis solares para o aquecimento das águas. Os arqui
tectos Nadir Bonaccorso e Sónia Silva, autores do edifício, receberam ≥ Prémio EMAS 2005 (Eco-Management and Audit
em Milão a menção especial do Prémio. Scheme), prémio internacional que distingue
a instituição mais inovadora na aplicação e divul-
gação do Sistema Comunitário de Ecogestão
e Auditorias (EMAS) da União Europeia;
:142
Em 2006 o Oceanário foi condecorado com a Medalha O Pavilhão Atlântico recebeu:
de Mérito Turístico, atribuída pela Secretaria de Estado
do Turismo pela afirmação do Oceanário como um ≥ Menção Honrosa do Prémio Valmor 1998;
dos equipamentos mais procurados pelos turistas
que visitam a cidade de Lisboa. ≥ Prémio Publituris 2004 para «Melhor Espaço para Congressos»;
:143
11: Perspectiva Económica
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA
A avaliação do desempenho económico, no presente relatório, é enca- A Parque EXPO apurou no exercício económico de
rada na óptica da sustentabilidade, dando ênfase aos impactes da orga- 2006 um Resultado Líquido de 1164 mil Euros, valor
nização sobre a economia dos diferentes stakeholders. Neste contexto, que compara com o prejuízo de 4715 mil Euros
serão considerados impactes directos, em relação aos quais são avalia- obtido em 2005.
dos os fluxos monetários entre as empresas do Grupo Parque EXPO
e as partes interessadas e a forma como afectam as suas condições O Resultado Operacional foi positivo em 2403 mil Eu-
económicas, bem como impactes indirectos, resultantes de externali ros. Os Proveitos Operacionais, expurgados os efei-
dades que causam impactes na comunidade. tos das reversões de ajustamentos, aumentaram em
cerca de 6% face ao ano anterior. Nos Custos Ope-
A avaliação de desempenho económico no presente relatório de susten- racionais houve um acréscimo na rubrica de Forneci-
tabilidade visa disponibilizar e realçar informações importantes que, embora mentos e Serviços Externos, também decorrente do
muitas vezes presentes em relatórios financeiros, são aqui orientadas aumento de actividade verificada, e registou-se uma
para a análise das interacções económicas com as partes interessadas redução dos custos com pessoal, excluindo custos
no âmbito das actividades da Empresa. Salienta-se a importância dada com indemnizações, em cerca de 9% face aos valo-
pelo Grupo Parque EXPO às relações económicas com os accionistas, res de 2005.
colaboradores, clientes, fornecedores e sobretudo a comunidade como
um todo, pretendendo ser referência no país, assume-se como indutora O Resultado Financeiro manteve-se em linha com os
de desenvolvimento. valores apurados no ano anterior, cifrando-se no
montante de 16 599 mil Euros. Este valor inclui 17,6
milhões de Euros de juros e encargos financeiros,
dos quais 4,2 milhões de Euros suportados com
a cessão de crédito sobre a Câmara Municipal de
Lisboa, e reflecte 1,7 milhões de Euros de resultados
positivos registados nas empresas participadas pela
Parque EXPO, nomeadamente Oceanário e Atlântico.
:146
Em 2006 a estrutura de custos da Parque EXPO 2004 2005 2006
apresentou-se conforme o gráfico ao lado. Activo Líquido 621 705 549 563 420 998
redução da dívida de terceiros em cerca de 138 mi- Capital Próprio 42 041 6 396 7 560
lhões de Euros verificada em 2006. Volume de negócios 49 332 47 370 49 905
montante de 120 milhões de Euros, em linha com a Custo dos Encargos Pessoal Fornecimentos Amortizações, Impostos Custos
Terrenos Financeiros e Serviços Ajustamentos Extraordinários
tendência de redução gradual e progressiva do endi- Vendidos* Externos e Provisões
vidamento da Empresa verificada nos últimos anos. * Inclui custos com expropriações, descontaminações, desmantelamentos, infraestruturação, etc.
:147
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA
clientes
O volume de negócios atingiu 49,9 milhões de Euros para os quais con-
tribuiu a venda de património imobiliário associada à actividade de ges-
Em 2006 a Parque EXPO
tão de activos da propriedade da Parque EXPO no Parque das Nações. reduziu o endividamento
Os proveitos directamente associados à prestação de serviços de Con-
cepção e Gestão de Projectos de Requalificação Urbana representaram bancário em 120 milhões
em 2006 cerca de 18% do volume de negócios.
de Euros.
2004 2005 2006
:148
colaboradores
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Os custos com pessoal Resultante do nível de endividamento bancário da Empresa, os juros
e encargos financeiros assumem um peso importante na estrutura de
têm vindo a registar uma custos, representando um total de 17,6 milhões de Euros de custos
decorrentes dos vários instrumentos financeiros e da relação que a Em-
redução gradual. presa tem com diferentes instituições financeiras.
:149
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA
ACCIONISTA ESTADO
Clientes
Vendas e Prestações de Serviços
49 905 309 ¤
Estado Comunidade
Impostos Donativos
3 006 244 ¤ 103 390 ¤
Fornecedores
Fornecimento e Serviços Externos
9 811 097 ¤
:150
O ano de 2006 foi um ano de reforço da afirmação 2004 2005 2006
do Oceanário como instituição de referência no pa- Activo Líquido 4 305 3 878 4 805
norama lúdico-cultural nacional. Registou em 2006 o
Passivo Total 2 006 1 992 2 288
melhor resultado líquido desde que abriu as portas ao
público, em 1999 – cerca de 832 mil Euros. Capital Próprio 2 299 1 886 2 518
O acréscimo de cerca de 441 mil Euros no Resultado Resultado Líquido 571 391 832
Líquido relativamente a 2005 é explicado fundamen- Valores em milhares de Euros
O crescimento de 10% verificado nas receitas da bi-
lheteira do Oceanário em 2006 é explicado pelo au-
mento de número de visitantes (mais 55 mil visitantes 7 267
em 2006 do que em 2005) e pelo efeito da subida 6 597 6 602
dos preços dos bilhetes, ocorrida em Abril.
:151
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA
fornecedores
Em 2006 a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos registou o valor O indicador de custos com remunerações e encargos
de 5,6 milhões de Euros nas contas do Oceanário. anuais por colaborador, que se fixou em 36 mil Euros
em 2006, registou uma evolução crescente face ao
É de realçar a redução de cerca de 2,4% face ao ano anterior dos custos ano anterior, a que correspondeu simultaneamente
com fornecedores, resultante de uma política de racionalização de custos, um aumento verificado nestes encargos em termos
optimização e eficiência. absolutos.
Numa análise mais detalhada destaca-se o acréscimo verificado na rubrica O salário mais baixo da Empresa corresponde a um
de energia (+12% face ao ano anterior), tendo esta evolução ficado a dever coeficiente de 1,9 do salário mínimo nacional.
‑se ao aumento dos preços praticados pelos fornecedores (EDP e Clima
espaço), apesar dos consumos terem sido inferiores aos do ano de 2005. No que respeita à formação, no exercício de 2006,
os custos totais foram de 8 mil Euros, mantendo-se
a aposta na formação dos recursos humanos e reve-
colaboradores lando-se a valorização dos mesmos como estratégica
para a prossecução dos objectivos da Empresa.
No final de 2006 o Oceanário contava com 46 colaboradores.
Os custos com pessoal totalizaram no ano 1,9 milhões de Euros. O au- O Oceanário atribuiu
mento de 7% face a 2005 ficou essencialmente a dever-se ao pagamento
de indemnizações por rescisão de contratos de trabalho e à incorporação prémios de mérito aos
da perspectiva de atribuição do prémio de mérito a atribuir aos colabo-
radores pelo trabalho desenvolvido ao longo do ano, factos que não se colaboradores pelo seu
verificaram no ano anterior.
bom desempenho
Remunerações e Encargos
2004
1 373 705 ¤
2005
1 598 823 ¤
2006
1 624 583 ¤
ao longo do ano.
Nº Médio de colaboradores 45 48 45
:152
accionista
O Capital Social da sociedade Oceanário de Lisboa,
S.A. é detido a 100% pela Parque EXPO 98, S.A.
Clientes
Vendas e Prestações de Serviços
A aplicação dos resultados do exercício concretizou-
9 297 611 ¤
se na distribuição de dividendos ao accionista no va-
lor de 415 mil Euros.
O Oceanário distribuiu
em 2006 415 mil Euros
de dividendos ao
accionista.
:153
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA
2004 2005 2006 O ano de 2006 foi para a Atlântico um ano de conso-
Activo Líquido 4 631 4 358 4 770 lidação dos bons resultados obtidos nos últimos
anos – o Resultado Líquido registou um aumento de
Passivo Total 2 696 2 461 2 730
4% face ao ano anterior.
Capital Próprio 1 935 1 897 2 040
Volume de negócios 8 927 6 156 6 848 Apesar de uma conjuntura de mercado pouco favo-
EBITDA 1 599 642 830 rável, particularmente no segmento dos espectáculos
e eventos desportivos, a Atlântico conseguiu manter
Resultado Operacional 1 341 473 507
a sua performance através da aposta na melhoria da
Resultado Líquido 1 005 329 343 qualidade dos serviços prestados, da adopção de
Valores em milhares de Euros uma política comercial atractiva e inovadora e de uma
política de contenção e racionalização de custos.
O resultado líquido da Atlântico O ano de 2006 registou 318 dias de ocupação, me-
nos 8% do que em 2005, apesar disso os Proveitos
registou um aumento de 4% face Operacionais foram superiores aos registados no ano
anterior em cerca de 18%.
ao anterior. O recebimento de clientes de valores que se encon-
travam em dívida há mais de 3 anos foi também um
acontecimento importante para o desempenho eco-
nómico da Sociedade no ano.
clientes
2004 2005 2006 Consubstanciado no aumento do número de eventos
Aluguer de Espaços 7 952 5 120 5 531 realizados na Sala Atlântico, Sala Tejo e Centro de
Negócios, quer de espectáculos, quer de reuniões e
Patrocínios 582 573 601
feiras/exposições, a Atlântico registou um cresci-
Serviços de Intermediação 241 265 431
mento no volume de negócios de 11%. O aumento de
Outros 152 199 285 5% nas receitas de patrocínios reflecte a realização de
Total Vendas 8 927 6 156 6 848 novos contratos em 2006.
e Prestações de Serviços
Valores em milhares de Euros
:154
FORNECEDORES COLABORADORES
Em 2006 a Atlântico adquiriu 4,6 milhões de Euros No final de 2006 a Atlântico contava com 39 colaboradores.
de Fornecimentos e Serviços Externos (FSE), mais 17%
que no ano anterior. O acréscimo de custos com FSE, Os custos com pessoal registaram um crescimento anual de 14%, totali
face a 2005, resultou essencialmente do aumento do zando cerca de 2,1 milhões de Euros. Este comportamento reflecte o reco
valor da renda do edifício, ao abrigo do contrato nhecimento do prémio de mérito a atribuir aos colaboradores pelos
de concessão e exploração do Pavilhão Atlântico, resultados obtidos em 2006, facto que não ocorreu no ano anterior, e o
e da variação verificada nos custos indexados aos pagamento de indemnizações por rescisão de contrato de trabalho
eventos, que se traduzem simultaneamente em acrés a 3 colaboradores que deixaram a Empresa.
cimo de proveitos.
A média de custos anuais por colaborador foi na Atlântico de 48 mil Euros,
Destaca-se também o incremento verificado na rubrica apresentando uma evolução de continuidade face ao ano anterior.
de energia (+17% face ao ano anterior), que decorre
do aumento dos preços praticados pelos fornecedores Refira-se que em termos comparativos, na tabela salarial da Empresa,
(EDP e Climaespaço) e do aumento do número de o salário mais baixo corresponde a um coeficiente de 2,6 do salário míni
dias de ocupação dos vários espaços, que se traduziu mo nacional.
também em aumento de consumo.
2004 2005 2006
Nº Médio de colaboradores 36 37 38
:155
11: PERSPECTIVA ECONÓMICA
ACCIONISTA
O Capital Social da sociedade Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa de software e equipamentos informáticos, totalmente
é detido a 100% pela Parque EXPO 98, S.A. suportados pela Atlântico. A Parque EXPO, como
proprietária do edifício, suportou um total de 92 mil
A aplicação dos resultados obtidos no exercício económico de 2006 Euros de investimentos relativos a obras de benefi-
concretizou-se na distribuição de dividendos ao accionista no valor de ciação, como pinturas gerais e reparação da cober-
200 mil Euros. tura de zinco do Pavilhão.
Foram efectuados investimentos totais de 155 mil Euros, dos quais 63 mil
Euros foram dedicados à implementação do site eTicketing, a aquisição
Clientes
Vendas e Prestações de Serviços
6 847 589 ¤
Accionista Colaboradores
Dividendos Custos com Pessoal
200 000 ¤ 2 121 606 ¤
Fornecedores
Fornecimento e Serviços Externos
4 692 677 ¤
Nota:
Mais informações sobre o desempenho económico do Grupo Par-
que EXPO são apresentadas no Relatório e Contas de 2006.
:156
IMPACTES DA EXPO ’98 NAS RECEITAS DO SECTOR
PÚBLICO ADMINISTRATIVO
:157
12: Compromissos
para o Futuro
12: COMPROMISSOS PARA O FUTURO
≥ reforçar
as acções de sensibilização sobre impac
tes ambientais.
:160
Para os colaboradores: A nível social:
≥ continuar
a investir na formação contínua de todos ≥ fomentare apoiar projectos de investigação e desenvolvimento em
os colaboradores; matérias de interesse para as actividades do Grupo;
≥ criar
oportunidades que fomentem as relações ≥ desenvolverparcerias com entidades de referência nacionais e inter-
entre colaboradores e fortaleçam o espírito de nacionais que potenciem a promoção da Responsabilidade Social;
Grupo;
≥ continuar a apoiar iniciativas de carácter social e cultural;
≥ implementar medidas que promovam o bem‑estar
no local de trabalho; ≥ promoveracções de formação e campanhas de sensibilização para
a conservação do património natural;
≥ desenvolveracções de formação que contribuam
para a integração dos conceitos de Desenvolvi- ≥ dinamizar acções de apoio comunitário e de voluntariado.
mento Sustentável e Responsabilidade Social.
:161
Anexos
EXPLICITAÇÃO DE PROCESSOS
Fonte: http://www.ghgprotocol.org
:164
ÍNDICE REMISSIVO
DIVULGAÇÕES GERAIS
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
PERFIL ORGANIZACIONAL
Principais marcas, produtos e/ou serviços, incluindo o volume ou a quantidade 2.2 • 22; 80-105
de produtos/serviços disponibilizados
Principais decisões durante o período abrangido pelo relatório referentes à localização 2.9 • 32
ou a mudanças nas operações, inclusive abertura, encerramento e expansão
de unidades operacionais
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:165
ÍNDICE REMISSIVO
DIVULGAÇÕES GERAIS
Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias 3.8 • 5
não-integrais, instalações arrendadas, operações atribuídas a colaboradores externos
e situações adicionais, passíveis de afectar significativamente o benchmark entre
períodos e/ou entre organizações relatoras
Técnicas de medição de dados e bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas 3.9 • 164
que conferem uma base às estimativas, aplicadas à compilação dos indicadores,
e informações adicionais do relatório
Política e actual prática relativa à procura de verificação independente para o relatório 3.13 • -
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:166
DIVULGAÇÕES GERAIS
Estrutura de governação da organização, incluindo comités ao mais alto nível de 4.1 • 33-35
governação, responsável por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia
ou a supervisão da organização
Declarações da missão e dos valores, dos códigos de conduta e dos princípios 4.8 • 10-12; 27-29
desenvolvidos internamente, considerados relevantes para os desempenhos
económico, ambiental e social, assim como o estágio da sua implementação
Processos da administração para supervisionar a identificação e a gestão por parte da 4.9 • 27-29; 35
organização dos desempenhos económico, ambiental e social, incluindo a identificação
e a gestão dos riscos e das oportunidades relevantes, assim como a adesão ou a
conformidade com os padrões aceites internacionalmente, códigos de conduta e princípios
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:167
ÍNDICE REMISSIVO
DIVULGAÇÕES GERAIS
Lista dos grupos de partes interessadas envolvidas pela organização 4.14 • 42-43
Base para a identificação e selecção das partes interessadas a serem envolvidas 4.15 • 44-67
Abordagens para o envolvimento das partes interessadas, incluindo a frequência 4.16 • 44-67
do envolvimento por tipo e por grupos da parte interessada
Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes 4.17 • 44-67
interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas
DESEMPENHO AMBIENTAL
MATERIAIS
ENERGIA
Iniciativas para fornecer produtos e serviços com reduzido consumo de energia EN 6** • 72; 108-112
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:168
DESEMPENHO AMBIENTAL
ÁGUA
Fontes hídricas e respectivos habitats significativamente afectados pelo consumo de água EN 9** • -
BIODIVERSIDADE
EMISSÕES
NOx, SOx e iutras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso EN 20* • 115-116
EFLUENTES
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:169
ÍNDICE REMISSIVO
DESEMPENHO AMBIENTAL
RESÍDUOS
PRODUTOS E SERVIÇOS
Iniciativas para gerir os impactes ambientais dos produtos e serviços e o grau EN 26* • 72-77
de redução do impacte
CONFORMIDADE
TRANSPORTE
Impactes ambientais significativos do transporte utilizado para fins de logística EN 29* • 115
GERAL
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:170
DESEMPENHO ECONÓMICO
DESEMPENHO ECONÓMICO
Valor económico gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, EC 1* • 140; 146-157
remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade,
lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos
PRESENÇA NO MERCADO
Salário mais baixo comparado com o salário mínimo local em unidades operacionais EC 5* • 142; 152; 155
importantes
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:171
ÍNDICE REMISSIVO
DESEMPENHO SOCIAL
PRÁTICAS LABORAIS
Número total e taxa de rotatividade dos funcionários discriminados por faixa etária LA 2* • 120-124
e por género
Benefícios mínimos garantidos aos funcionários a tempo inteiro que não são LA 3** • 130
assegurados a funcionários temporários ou a tempo parcial
Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos LA 9** • -
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:172
DESEMPENHO SOCIAL
FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO
Média de horas de formação, por ano, por funcionário, discriminadas por categoria LA 10* • 127
de funcionário
Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam LA 11* • 44-47; 124-126
a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira
Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação LA 13* • 33; 121
dos funcionários por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, minorias
e outros indicadores de diversidade
DIREITOS HUMANOS
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:173
ÍNDICE REMISSIVO
DESEMPENHO SOCIAL
Procedimentos para gerir reclamações e queixas do trabalho feitas por clientes, HR 8* • 58-62
funcionários e comunidades, relativas aos direitos humanos, incluindo dispositivos
para não retaliação
SOCIEDADE
Numero e tipo de casos de não conformidade com regulamentos relativos aos efeitos PR 2** • -
dos produtos e serviços na saúde e segurança
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:174
DESEMPENHO SOCIAL
Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados com PR 5** • 49-54
a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem a satisfação
do cliente
Valor monetário de multas por não conformidade com leis e regulamentos relativos PR 9* • -
com a provisão e utilização de produtos e serviços
• Indicador «disponível»
• Indicador «não disponível»
• Indicador «parcialmente disponível»
• Indicador «não relevante» ou «não aplicável»
* Indicador da GRI considerado «essencial»
** Indicados da GRI considerado «adicional»
:175
Edição
Parque EXPO 98, S.A.
Coordenação
Núcleo de Desenvolvimento Sustentável
e Responsabilidade Social da Parque EXPO 98, SA
Consultoria
PROCESL, Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda.
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Abílio Leitão, Polis Castelo Branco
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