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Ficha Técnica
ISG Montagem
ISG
Impressão e Acabamento ISG
Propriedade Instituto do Emprego e Formação
Profissional, Av. José
Malhoa, 11 1099-018 Lisboa
Edição Portugal, Lisboa,
Dezembro de 2004
Tiragem 100 exemplares
Copyright,
2004
Todos os direitos
reservados ao IEFP
Nenhuma parte deste título pode ser
reproduzido ou transmitido,
por qualquer forma ou processo sem o conhecimento
prévio, por escrito, do IEFP
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
ÍNDICE GERAL IEFP
Índice Geral
1. Objectivos Globais do Guia ........................................................................................................................... 1
2. Pré-Requisitos................................................................................................................................................ 2
3. Perfil do Formador ......................................................................................................................................... 3
4. Campo de Aplicação do Guia ........................................................................................................................ 4
5. Plano de Desenvolvimento do Módulo/das Unidades Temáticas ................................................................. 5
6. Orientações Metodológicas Recomendadas ................................................................................................. 8
7. Recursos Didácticos ...................................................................................................................................... 9
8. Bibliografia Recomendada ........................................................................................................................... 10
1. Resumo...........................................................................................................................................
13
2. Plano das Sessões .........................................................................................................................
15
3. Actividades/Avaliação .....................................................................................................................
17
4. Transparências ...............................................................................................................................
22
5. Textos Complementares para o Formador .....................................................................................
47
II. A GESTÃO E A ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS ....................................................49
1. Resumo........................................................................................................................................... 51
2. Plano das Sessões ......................................................................................................................... 52
3. Actividades/Avaliação ..................................................................................................................... 55
4. Transparências ............................................................................................................................... 57
5. Textos Complementares para o Formador ..................................................................................... 73
1. Resumo........................................................................................................................................... 77
2. Plano das Sessões ......................................................................................................................... 78
3. Actividades/Avaliação ..................................................................................................................... 82
4. Transparências ............................................................................................................................... 84
5. Textos Complementares para o Formador ..................................................................................... 95
1. Resumo............................................................................................................................................99
2. Plano das Sessões ....................................................................................................................... 100
3. Actividades/Avaliação ................................................................................................................... 103
4. Transparências ............................................................................................................................. 115
5. Textos Complementares para o Formador................................................................................... 139
1. Resumo......................................................................................................................................... 143
2. Plano das Sessões ....................................................................................................................... 144
3. Actividades/Avaliação ................................................................................................................... 145
4. Transparências ............................................................................................................................. 148
5. Textos Complementares para o Formador................................................................................... 153
1. Resumo......................................................................................................................................... 157
2. Plano das Sessões ....................................................................................................................... 159
3. Actividades/Avaliação ................................................................................................................... 162
4. Transparências ............................................................................................................................. 165
5. Textos Complementares para o Formador................................................................................... 181
GLOSSÁRIO.............................................................................................................................. 203
Disponibilizar informação coadjuvante que contribua para que os formandos atinjam os objectivos
de aprendizagem seguintes:
Seleccionar métodos e técnicas mais adequados e eficazes em função dos grupos alvo e dos
objectivos pedagógicos definidos.
2. PRÉ-REQUISITOS
3. PERFIL DO FORMADOR
O formador (M/F) deve estar habilitado com licenciatura ou bacharelato nas áreas da engenharia ou
gestão, preferencialmente com opções no ramo da produção industrial e especialização ou pós-
-graduação na área da gestão de materiais e da logística.
Experiência Profissional
O formador (M/F) deve possuir experiência profissional mínima de três anos em empresa produtora
ou distribuidora (de bens e/ou serviços), preferencialmente na área do aprovisionamento ou da
logística.
Certificação Profissional
O formador (M/F) deve possuir certificado de aptidão profissional emitido pelo IEFP, garantia de
que possui competências pedagógicas para exercer a actividade de formação.
Outros Requisitos
O formador (M/F) deve, ainda, revelar capacidades para entusiasmar os formandos, despertando-
lhes o interesse para os temas a abordar, alertando-os para os conceitos e ideias-chave das
unidades temáticas, apoiando-os em todo o processo da aprendizagem, propondo-lhes actividades
para desenvolverem em sala de aula e/ou em casa.
(horas)
Distinguir os tipos de materiais 5h
1. Os Stocks e a existentes numa empresa
Função
Aprovisionamento Definir stock e classificá-lo
Descrever o âmbito da função
aprovisionamento evidenciando a sua
importância
Posicionar a função aprovisionamento
na estrutura organizacional da empresa
Estruturar a função aprovisionamento no
âmbito do processo logístico
Caracterizar o modelo de gestão por análise
estatística de anterioridades
Caracterizar o modelo de gestão por
encomenda
Caracterizar o modelo de gestão misto
Descrever o âmbito e o 8h
2. A Gestão e a enquadramento estrutural da gestão física dos
Organização Física stocks na área do aprovisionamento
dos Stocks
Especificar os requisitos de uma gestão
física dos stocks eficiente
Caracterizar a função armazenagem e
os seus princípios gerais
Classificar os armazéns
Descrever as actividades e os principais
métodos da organização física dos stocks
O formador deve procurar alternar sessões expositivas de curta duração (cerca de 30 minutos) com
actividades pedagógicas estruturantes, como resolução de exercícios práticos e análise de temas
ou casos em grupo, com apresentação das respectivas conclusões.
No final de cada sessão, o formador deve incentivar os formandos a resolver as questões propostas
no fim de cada unidade temática do Guia do Formando, ainda não abordadas nas sessões
presenciais.
7. RECURSOS DIDÁCTICOS
Software de apoio:
GESMAT ou outro
12 Mb de RAM ou superior
Placa gráfica
Monitor policromático
Placa de som
Placa de rede
Um vídeo-projector (datashow)
Um ecran
8. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ASSIS, Rui, FIGUEIRA, Mário. MICROSTOCK - Apoio à Decisão em Gestão Económica de Stocks.
Lisboa, IAPMEI, 1991.
HESKETT, James L.. Sweeping Changes in Distribution. Harvard Business Review, Mar.-Apr.,
1973, pp. 123-132.
HESKETT, James L.. Logistics: Essential to Strategy. Harvard Business Review, Nov.-Dez., 1977,
pp. 85-96.
JESUÍNO, Jorge Correia - A Negociação: Estratégias e Tácticas. Lisboa, Texto Editora, 1996.
TERSINE, Richard J.. Materials Management and Inventory Systems. Amsterdam, North Holland,
1987.
A P R O V I S I O NTOA M
EG E STÃ O
D ESTO C K S
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
1. RESUMO
Numa empresa pode considerar-se dois tipos de materiais: recursos materiais (input) e produtos
acabados (output).
Neste capítulo, são, ainda, classificados os materiais de stock em matérias primas, componentes,
produção em curso, semiacabados, produtos acabados, subprodutos, materiais subsidiários e
materiais de embalagens (primárias, secundárias, terciárias).
O U.S. Council of Logistics Management adoptou para logística a definição seguinte: é o processo
estratégico (porque gera valor reconhecido pelos clientes, criando vantagem competitiva
sustentada) de planeamento, organização e controlo, eficaz e eficiente, dos fluxos e armazenagem
de materiais (matérias primas, componentes, produção em curso, produtos semiacabados e
acabados) e de informação relacionada, desde a origem (fornecedores) até ao destino final
(consumidores) visando maximizar a satisfação das necessidades dos clientes, externos e internos.
A logística pode ser considerada uma fonte de vantagem competitiva na medida em que gera
diferenciação através:
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 13
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
I
14 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
5. Relação da
Os formandos, reunidos em grupos, debatem o 30 min
função
processo logístico como fonte de vantagem competitiva
aprovisionamen
to com o As conclusões dos debates são apresentadas
processo pelo porta-voz de cada grupo.
logístico
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 15
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
I
16 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
3. ACTIVIDADES/AVALIAÇÃO
Exercício 1
Resolução:
Materiais consumíveis que são objecto de processamento interno na empresa tais como: matérias
primas, materiais subsidiários, material de embalagem.
Materiais de utilização permanente que são imobilizado, ou seja, materiais que não são consumidos
no processo produtivo, mantendo-se ao dispor deste durante vários ciclos de transformação.
Numa empresa comercial os bens transaccionados designam-se por mercadorias, não estando
sujeitos a qualquer transformação dentro da empresa.
Exercício 2
Resolução:
Bens tangíveis são aqueles que têm presença física, que possuem corpo.
Bens intangíveis são aqueles que não têm presença física, que não possuem corpo.
Exercício 3
Resolução:
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 17
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
Exercício 4
Resolução:
Venda de Expedição
material de material FORNECEDOR
PRODUTOR
Depósito de Expedição
produto de produto
GROSSISTA
Compra de Transporte Venda de
Recepção Armazenagem
produto primário produto
Picking Expedição
RETALHISTA
Compra de Transporte Ponto de
produto Recepção Retém
secundário Venda
CONSUMIDOR
Exercício 5
Resolução:
I
18 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
Exercício 6
Resolução:
Procura aleatória - quando as vendas são dispersas no tempo e nos pontos de venda, não se
podendo encontrar qualquer modelo estatístico que as reproduza. Este comportamento das
vendas é típico quando o produto se encontra na fase de lançamento do seu ciclo de vida.
Exercício 7
Resolução:
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 19
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
O custo de rotura de stock (Cr) que é o custo associado a uma solicitação ou requisição de
material de stock, não atendida totalmente pelo armazém
Exercício 8
Resolução:
Necessidades Dependentes
Necessidade Independente
Há casos em que as necessidades logísticas têm origem em valores aleatórios, como os dados
resultantes das análises estatísticas de vendas, e são para utilização posterior com o prazo de
utilização indeterminado.
É o que acontece nos armazéns de Aprovisionamento, cuja existência resulta de uma gestão de
stocks, baseada em previsões de consumo considerado aleatório.
I
20 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
Exercício 9
Resolução:
O modelo misto também designado modelo de gestão MRP (Material Requirements Planning) foi
desenvolvido, na década de 60, nos EUA e considera-se misto porque recorre ao cálculo de
necessidades logísticas independentes para um horizonte temporal de médio prazo e de
necessidades dependentes para um horizonte de curto prazo.
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 21
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
4. TRANSPARÊNCIAS
TIPOS DE MATERIAIS
Materiais de input ou recursos materiais
Materiais de output ou produtos acabados
1.1
I
22 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
NOÇÃO DE STOCK
Stock ou stocks é o conjunto de materiais consumíveis ou de mercadoriais
acumulados, à espera de uma utilização posterior, mais ou menos
próxima, e que permite assegurar o fornecimento aos utilizadores quando
necessário. São os elementos patrimoniais classificados e valorizados
em existências.
1.2
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
23
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
1.3
I
24 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
- Bens de Consumo
- Bens duradouros
Bens Tangíveis
- Matérias-primas
- Subconjuntos
- De suporte
1.4
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
25
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
FUNÇÃO APROVISIONAMENTO
A função aprovisionamento compreende o conjunto de
operações que permitem pôr à disposição da empresa
em tempo oportuno, na quantidade e na
qualidade definidas, todos os recursos materiais e
serviços necessários ao seu funcionamento, ao menor custo.
1.5
I
26 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
IMPORTÂNCIA DO APROVISIONAMENTO
Gerardiferenciação face à concorrência, através de uma selecção
criteriosa de fornecedores qualificados que assegurem a qualidade dos
fornecimentos e serviços prestados;
Reduzir os custos e os prazos de entrega dos produtos (bens e
serviços) fornecidos através de contratação adequada, de gestão
económica dos stocks, de armazenagem e expedição convenientes.
1.6
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
27
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
LOGÍSTICA
Logística é o processo estratégico (porque gera valor reconhecido pelos
clientes, criando vantagem competitiva sustentada, na medida em que
acrescenta diferenciação, aumenta a produtividade ea rendibilidade) de
planeamento, organização e controlo, eficaz e eficiente, dos fluxos e
armazenagem de materiais (matérias primas, componentes, produção em
curso, produtos semiacabados e acabados) e de informação relacionada,
desde a origem (fornecedores) até ao destino final (consumidores) visando
maximizar a satisfação das necessidades dos clientes, externos e internos.
1.7
I
28 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
CADEIA LOGÍSTICA
FORNECEDOR
Venda de Expedição
material de material
PRODUTOR
Compra de Transporte Armazenagem Transform.
material de material Recepção de material
Depósito de Expedição
produto de produto
GROSSISTA
Compra de Transporte Armazenagem Venda de
produto Recepção
primário produto
Picking Expedição
RETALHISTA
Compra de Transporte Ponto de
produto Recepção Retém
secundário Venda
CONSUMIDOR
I
30 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
1.9
FLUXOS DE INFORMAÇÃO
FLUXOS DE MATERIAIS/PRODUTOS
FLUXOS FINANCEIROS
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 31
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
TES. S.
MARKETING VENDAS APROVISION. DISTRIBUIÇ. CONCEPÇ. FABRIC. CONT. ADM.
1.11
I
32 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
DIRECÇÃO
GERAL
1.12
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
33
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
APROVISIONA-
MENTOS
Programação
1.13
I
34 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
1.14 I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
35
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
A procura
Os custos
Os prazos
1.15
I
36 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
CONCEITO DE PROCURA
Procura é a expressão dinâmica de um mercado que
corresponde a medidas qualitativas e quantitativas dos
consumidores, que desejam e podem adquirir um produto.
1.16
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
37
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
1.17
I
38 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
1.18
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 39
IEFP I. OS STOCKS E A FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
NECESSIDADES LOGÍSTICAS
Necessidade logística - É toda a solicitação de natureza
material ou de serviço, que visa satisfazer quantitativa,
qualitativa etemporalmente, qualquer requisito de carência a
jusante do fluxo material, no cumprimento de um objectivo
organizacional.
Estas necessidades logísticas podem ser de dois tipos:
Necessidades dependentes
Necessidades independentes
1.19
I
40 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
NECESSIDADE DEPENDENTE
NECESSIDADE INDEPENDENTE
I
42 Guia do Formador
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 43
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
I
44 Guia do Formador
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
GESTÃO JIT
JIT (Just-In-Time) é uma filosofia de gestão global, centrada no
mercado, cujo princípio fundamental é “produzir quando e
apenas o que o cliente necessita ou deseja e aprovisionar
quando e apenas o necessário e suficiente para garantir aquela
produção”.
A gestão JIT propõe-se alcançar os 6 objectivos seguintes:
Zero existências em armazém;
Zero defeitos durante a fabricação;
Zero avarias dos equipamentos em produção;
Zero acidentes com o pessoal;
Zero atrasos e prazos curtos;
Zero papel em circulação;
1.24
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 45
IEFP I. OS STOCKS EA FUNÇÃO
APROVISIONAMENTO
1.25
I
46 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
I. OS STOCKS EA FUNÇÃO APROVISIONAMENTO IEFP
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 47
I I. A G E S TO ÃE A O R G A N I ZOAF ÇÍ SÃIACD OS STO C K S
A P R O V I S I O NTOA M
EG E STÃ O
D ESTO C K S
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
1. RESUMO
À gestão material dos stocks compete assegurar que as operações realizadas com os stocks,
desde a sua entrega na empresa até à sua saída de armazém, sejam executadas com eficiência,
isto é, ao menor custo e em tempo oportuno.
Os requisitos de uma gestão física dos stocks eficiente são garantir o bom funcionamento da
recepção, a adequação dos meios de movimentação, a especificidade das instalações e do
equipamento de armazenagem, a desburocratização administrativa e as condições de higiene e
segurança das instalações.
São enunciados procedimentos, métodos, técnicas e regras correntemente adoptados, para facilitar
o trabalho e reduzir o custo logístico da armazenagem. Por exemplo, para facilitar a localização dos
stocks, são apresentados os métodos da quadrícula e dos corredores.
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 51
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
II
52 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 53
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
Total 8 horas
II
54 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
3. ACTIVIDADES/AVALIAÇÃO
Exercício 1
Resolução:
Exercício 2
Resolução:
Este sistema obedece ao princípio de “seja qual for no sítio disponível”. Nos espaços livres pode
colocar-se qualquer material, não existindo lugares marcados, mas critérios gerais de
localização.
Vantagens:
Inconvenientes:
Nota:
Este tipo de armazenagem é frequentemente utilizado em materiais de compra directa para obras,
que em princípio só entram em armazém uma vez (encomenda e recepção únicas), embora,
possam sair em parcelas, mas, até esgotar a quantidade em stock.
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 55
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
Exercício 3
Note-se a correspondência desta medida com a do trabalho humano, por exemplo: hora x homem.
Exercício 4
Posição 2
Prateleira B
Estante 03
Exercício 5
II
56 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
4. TRANSPARÊNCIAS
2.1
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
57
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
2.2
II
58 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
2.3
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 59
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
2.4
II
60 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
Aviamento
É a actividade de entrega do material requisitado no armazém ou o
encaminhamento para o local de utilização, em conformidade com
a programação.
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 61
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
Expedição
É a actividade que assegura as boas condições de
acondicionamento do material durante o transporte,assim como o
carregamento eficiente do material no meio de transporte utilizado.
2.6
II
62 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
2.7
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 63
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
2.8
II
64 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
2.9
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 65
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
Categorias de Armazéns
Armazéns Industriais
Armazéns de Distribuição
Entrepostos
2.10
II
66 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
Tipos de Armazéns
Armazéns cobertos
Parques
Áreas livres
2.11
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 67
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
Armazém
2.12
II
68 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS IEFP
STOCKS
Arrumação
2.13
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 69
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
Métodos de Localização
2.14
II
70 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
Conservação
Consiste na preservação da qualidade dos materiais armazenados,
assegurando que ao serem utilizados estão em perfeitas condições,
mantendo intactos todos os seus atributos, como as características
físico-químicas, as formas e as dimensões.
2.15
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 71
IEFP II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA
DOS STOCKS
Saneamento de Existências
É a actividade que consiste na análise periódica dos artigos
existentes em armazém e na eliminação de todos aqueles que
revelam muito baixa rotação por obsolescência ou inadequação às
necessidades.
2.16
II
72 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
II. A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO FÍSICA DOS STOCKS IEFP
II
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 73
I I I. A G E S TO ÃE A O R G A N I ZOAAÇDÃM I N IAT
S TVIRA D OS STO C K S
A P R O V I S I O NTOA M
EG E STÃ O
D ESTO C K S
III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
1. RESUMO
Designação,
Codificação,
Especificação,
Unidades de compra e de
utilização,
Quantidades entradas e saídas e respectivas datas de
movimento,
Último preço de custo unitário e custo médio
ponderado,
Saldo em quantidade e
valor.
Depois de definidos os sistemas de codificação dos materiais: numéricos, alfabéticos, alfa-
numéricos e de barras; é exemplificado um código numérico com cinco campos para identificar o
tipo de material de stock, a classe, a família, o número de ordem e um algarismo de controlo
(checkdigit).
A especificação de um material é o conjunto de atributos ou características, que permite distinguir o
material e conferir-lhe aptidões de utilidade.
Uma empresa deve normalizar os materiais de stock reduzindo a respectiva variedade.
A empresa deve manter um ficheiro de materiais adaptado às suas necessidades de gestão e
actualizado, se possível, em tempo real.
O controlo dos stocks em quantidades físicas pode efectuar-se através de inventários e, neste
capítulo, compararam-se três tipos de inventários:
Inventário permanente, obtido a partir do ficheiro de materiais, que permite conhecer o stock
de cada artigo, em tempo real.
Inventário programado, que permite conhecer, por artigo do ficheiro, para um certo horizonte
temporal e por cada período de controlo, o stock teórico e o disponível teórico.
Inventário físico, que permite manter controlados os stocks em armazém, com base
em contagens físicas.
O controlo de existências em valor monetário pode obter-se através da Contabilidade Geral.
Segundo o POC, a classe 3 serve para registar a movimentação de contas de existências que visa,
essencialmente dois objectivos:
Conhecimento do valor dos stocks.
Apuramento do resultado nas vendas ou na produção.
Tais objectivos podem atingir-se através de dois sistemas
informativos: Sistema de inventário permanente.
Sistema de inventário intermitente.
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 77
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
II
78 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 79
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
II
80 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 81
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
3. ACTIVIDADES/AVALIAÇÃO
Exercícios 1
Indique os dados, que devem ser registados, relativos a cada artigo do stock
Resolução:
Torna-se necessário, para gerir os stocks, ter um conhecimento exacto de cada “item” ou artigo das
existências não só em quantidade física, valor e qualidade, mas também em dimensão, forma, peso
e campo de aplicação.
Exercício 2
Resolução:
Se fornecedores e clientes usarem para o mesmo artigo ou material a mesma nomenclatura, isto é,
a mesma designação e código para a mesma especificação, será facilitada a transacção e o
respectivo processamento.
II
82 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
Exercício 3
Resolução:
A partir do ficheiro de materiais pode efectuar-se uma listagem que contem todos os itens em
armazém e as respectivas quantidades físicas num dado instante.
Se esta listagem for actualizada no acto de cada movimento de entrada e de saída, e aplicado o
adequado critério valorimétrico, é possível saber em cada momento o que existe no(s) armazém(s)
da empresa em quantidade e valor monetário. Esta listagem é designada por inventário
permanente.
Através deste sistema é possível determinar permanentemente o valor dos stocks em armazém e
apurar em qualquer momento os resultados obtidos nas vendas ou na produção. Para tal basta
criar dois tipos de contas: conta ou contas que nos dêem a conhecer permanentemente o valor dos
stocks da empresa e conta ou contas de custo dos produtos vendidos ou consumidos para nos dar
a conhecer, também permanentemente, o custo das vendas ou produção, apurando-se a partir do
valor de venda ou de produção os respectivos resultados.
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 83
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
4. TRANSPARÊNCIAS
Materiais armazenados,
Movimentos de entrada e saída de armazéns,
Quantidades em unidades físicas e monetárias dos stocks.
3.1
III
84 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
Nomenclatura DE UM ARTIGO
3.2
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 85
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
3.3
III
86 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
3.4
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 87
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
CÓDIGOS EAN
(European Article Numbering)
• EAN-13 (código europeu de 13 dígitos)
→ 3 dígitos país + 4 dígitos empresa + 5 dígitos produto + 1 dígito
controlo
• EAN-8 (código europeu curto de 8 dígitos)
→ 3 dígitos país + 4 dígitos empresa e produto + 1 dígito controlo
• 25 P1PPPP5 Q1QQQQ5 C
→ produtos industriais (Pi) vendidos em quantidade variável (Qi)
• 26 P1PPPP5 V1VVVV5 C
→ produtos de retalho (Pi) de peso variável c/indicação de valor
(Vi)
3.5
III
88 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
3.6
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 89
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
CÓDIGO EAN-128
• A EAN Internacional desenvolveu um sistema aberto e global que
permite codificar informação suplementar, em formato de código de
barras, abrangendo, para além da identificação primária EAN-13,
outros dados que permitem melhorar a gestão da cadeia/rede
logística.
• Simbologia UCC.EAN-128
(Uniform Code Council. EAN Internacional)
- Simbologia unidimensional e alfanumérica que permite a
codificação dos 128 caracteres ASCII.
3.7
III
90 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 91
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
Especificação de um material
É o conjunto de requisitos, isto é, o conjunto de atributos ou
características, traduzido em termos qualitativos e quantitativos, que
lhe confere aptidões de utilidade ou de satisfação de necessidade e
permite verificar a conformidade.
3.9
III
92 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
3.10
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 93
IEFP III . A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA DOS STOCKS
Inventários
Inventário permanente
Inventário programado
III
94 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
III A GESTÃO EA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DOS STOCKS IEFP
III
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 95
IV. A G E S TO ÃE C O N Ó AMDI OCS STO C K S
A P R O V I S I O NTOA M
EG E STÃ O
D ESTO C K S
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
1. RESUMO
Neste capítulo começa por definir-se a gestão económica dos stocks (GES), como a aplicação de
um conjunto de princípios, regras de decisão e metodologias que visam determinar a quantidade a
reaprovisionar de cada artigo do stock e estabelecer quando fazê-lo, por forma a assegurar um
custo total do stock mínimo, com roturas controladas.
Os conceitos fundamentais associados à GES são os seguintes:
Prazo de (re)aprovisionamento (Pa) de um artigo que é o prazo de disponibilização do material
a partir da data de detecção da necessidade;
Stock médio (Sm) de um artigo que é a quantidade média em armazém do artigo durante um
ano (em unidades físicas);
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 99
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS
STOCKS
IV
100 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 101
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS
STOCKS
12
Total horas
IV
102 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
3. ACTIVIDADES/AVALIAÇÃO
Exercício 1
Resolução:
500 + 200
u = 20 + = 22,33 Euros
300
Exercício 2
u = 10 Euros
a = 150 Euros
Taxa de posse
tp = 20%
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 103
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Resolução:
S 200 000
Nee = = = 36,5
Qee 5 477
i. e. 37 encomendas anuais
5 477
Pe = = 9,99
200 000
365
Exercício 3
Uma empresa pretende aprovisionar um artigo cujo consumo anual previsto é de 2 000 unidades
IV
104 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
2x Sx a 2 x 2 000 x 10
Qee = = = 408,2
u x tp 0,6 x 0,4
Esta quantidade é < 1 000, portanto está fora do intervalo de validade da tabela do fornecedor
2. Cálculo da Qee para u = 0,8 Euros
2 x 2 000 x 10
Qee = = 353,6 < 500 unidades,
0,8 x 0,4
portanto está fora do intervalo de validade da tabela do fornecedor
3. Cálculo da Qee para u = 1,0 Euros
2 x 2 000 x 10
Qee = = 316,2 < 500 unidades,
1,0 x 0,4
portanto está no intervalo válido da tabela do fornecedor
Cálculo do custo total anual do stock para Qee = 316 unidades:
2 000 316
CT(316) = 2 000 x 1 + . 10 + x 1x 0,4 = 2 126,49 Euros
316 2
Não será necessário examinar outras curvas com preços unitários diferentes, mas é necessário
calcular os custos totais dos break point e seleccionar o menor.
u = 1,0
Custos E
Totais u = 0,8
E
2 126,49
1 720,00 u = 0,6
E
1 340,00
Quantidade a
316,2 408,2
Encomendar
353, 500 1 IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 105
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
2 000 500
CT(500) = 2 000 x 0,8 + . 10 + x 0,8 x 0,4 ~ 1 720 Euros
500 2
2 000 1000
CT(1 000) = 2 000 x 0,6 + . 10 + x 0,6 x 0,4 ~ 1 340 Euros
1000 2
2 000
- Número económico de encomendas no ano: Nee = = 2
1000
1 000
- Prazo económico de encomenda: Pe = ~ 26 semanas
2 000/52
Exercício 4
Para o ano em curso, com 219 dias úteis de trabalho, a empresa prevê a produção e venda de 7
300 equipamentos.
Cada equipamento consome 1,5 m de cabo coaxial especial e o preço de custo deste cabo é de 16
Euros/metro, em bobinas de 300 metros.
Calcular:
O ponto de encomenda
Resolução:
IV
106 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
2 x 10 950 x 60
Qee = = 573, 149 m (2 bobinas)
16 x 0,25
Ponto de encomenda:
Pe = Ss + Pa x consumo diário
10 950 m
S d = consumo diário = = 50 m/dia
219 dias úteis
Pe = 100 + (5 dias x 50m/dia) = 350 m
Exercício 5
Para o ano em curso, com 220 dias úteis de trabalho, a empresa prevê fabricar e vender 8 630
unidades de P.
Calcule:
b) Quando reaprovisionar
Resolução:
Dados:
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 107
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Quanto reapriovisionar
2xSx a 2 x 43150 x 35
Qee = =
u x tp 10 x 0,20
= 1 228,92 ~ 6 embalagens por encomenda
Quando reaprovisionar:
Questão 6 - Uma pequena empresa industrial pratica o JIT, sempre que possível, no entanto,
mantém em stock 10 artigos relativamente aos quais se conhece
Resolução:
O índice ou taxa de rotação do conjunto do stock indica o número de vezes que a existência média
em armazém é renovada por ano.
IV
108 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
a) Classificação ABC
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 109
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
100a
100
69,6
50%a
5%
A B C
Questão 7
O responsável da logística de uma empresa constatou que nos últimos 2 anos se tem comprado
directamente um determinado artigo, com uma certa frequência, ao preço médio unitário de 200
Euros a retalhistas, localizados próximo das filiais da empresa, que vendem a dinheiro, mas,
entregam o material nas respectivas filiais.
IV
110 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
Resolução:
2 x 800 x 30
Qee = = 38,25 unidades
164 x 0,20
800 40
Cs = 800 x 164 + x 30 + x 164 x 0,20 =
40 2
= 132 456 Euros a 60 dias
Cd = 800 x 200 + 90 =
Exercício 8
Prevê-se que o consumo no ano corrente de um artigo do stock seja, em média, semelhante ao do
ano anterior, que foi mensalmente o seguinte:
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 111
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Consultado, hoje, o inventário permanente constata-se que o stock livre é de 122 unidades, com um
stock de segurança de 75 unidades e um stock reservado de 20 unidades.
Pretende-se calcular:
a) O stock total
b) A quantidade a encomendar, hoje, se necessário
c) O stock máximo admissível do artigo
Resolução:
Dados:
a) Stock total
ST = SS + SL + SR + SP
=
= 75 + 122 + 20 = 217 unidades
b) Quantidade a encomendar
2x Sx a 2 x 1 200 x 45
Qee = = = 173,2
u x tp 18 x 0,20
c) Ponto de encomenda:
Pe = SS + (Pa x S sem) = 75 + (5 x 25) = 200 unidades
Considerando que ST > Pe, poder-se-á hoje não encomendar, embora haja SR = 20 unidades
Smáx = Pe + Qee = 200 + 173 = 373 unidades
IV
112 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
Exercício 9
Os artigos que compõem o stock não são de fácil aquisição, pois são importados e os prazos de
(re)aprovisionamento são incompatíveis com as necessidades das intervenções/reparações, quase
sempre imediatas.
Está a ser efectuada uma análise, com vista ao próximo reaprovisionamento de um relé, cujo preço
unitário DDP (Delivery Duty Paid) é de 10 Euros, o prazo de aprovisionamento é de cerca de um
mês e o consumo do ano anterior encontra-se no mapa anexo dos consumos mensais.
Os valores determinados para a taxa de posse e custo de efectivação de uma encomenda são
respectivamente de 25% e 50 Euros.
Na ficha informatizada do material, de actualização on-line, vem indicado o stock real de 150
unidades, uma encomenda em curso de 100 unidades a chegar na próxima semana e que o stock
de segurança admite um risco de rotura de 5%.
Pretende-se calcular:
a) O stock livre
b) O ponto de encomenda
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 113
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Resolução:
Dados:
SS = Z x ⌠ x pa
Desvio padrão:
2 2 2
= (Si - S ) (60 - 100) + (120 - 100) + ...
=
n 12
= 1 583,3 = 39,79 ~ 40 unidades
2 x 1 200 x 50
= 164 - (150 + 100) = 134 unidades
10 x 0,25
+
IV
114 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
4. TRANSPARÊNCIAS
4.1
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 115
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
OBJECTIVOS DA GES
4.2
IV
116 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
PRAZO DE APROVISIONAMENTO
Prazo de aprovisionamento(pa) ou de disponibilização é o
intervalo de tempo que decorre entre a data de detecçãoda
necessidade do material e a data de disponibilização do material
para o utilizador.
PRAZO DE APROVISIONAMENTO
Data da detecção da Data Limite (programada)
Necessidade
4.3
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 117
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Sm
IV
118 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
EXISTÊNCIA MÉDIA E
4.5
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 119
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
4.6
IV
120 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
4.7
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 121
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Exemplo:
Cp = E x tp
4.8
IV
122 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
4.9
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 123
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Ct = Cm + Ce + Cp
Ct = S x u + S x a + ( SS + Qe ) x u x tp
Qe 2
4.10
IV
124 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
C Ct t
∆ + 2%
Custo
mínimo
Cp
Cm 4.11
Ce
Qe
- 15% Q ee + 20%
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 125
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Qee = 2⋅
S⋅ a (Fórmula de Wilson)
u ⋅ tp
4.12
IV
126 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
4.13
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 127
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Stock
Qee Qee
Ponto de Pe
Encomenda
(a)
SS
Stock de
(b)
Segurança
t0 t1 t2 t3 Tempo
Pa Pe
4.14
IV
128 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
Pe = (pa + ps) x S
4.15
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 129
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
Stock
Q3
Q1
Q5
Q2
Ponto de
Alerta Q4
Stock de
Segurança
Pa P Pa P Pa P Pa P Pa
4.16
P P P P
IV
130 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
St St • Stock • Stock
o o Reserv Poten
ck ck
S Quantidade actual
•
Li em armazém
d •
il
Quantidade
em aquisição
Stock de Segurança (SS) – Quantidade suplementar para obstar a roturas do
stock devidas a irregularidades de consumo e/ou atrasos de fornecedores.
Stock Livre (SL) – Quantidade disponível, passível de ser imediatamente utilizada.
Stock Reservado (SR) ou Afectado – Quantidade cativa ou reservada para
determinada(s) finalidade(s), podendo considerar-se como consumida.
Stock Potencial (SP) – Quantidade encomendada e não recepcionada.
4.17
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 131
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
4.18
IV
132 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
Ir = C
E ou S
Ir = Sm
4.19
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 133
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
S = 12 ⋅ S ou Iro = 12
Ir o = Sm (ps + pe) ps+ pe
⋅ 2S 2
4.20
IV
134 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
E ou Icm =
Sm
Em termos de médias: Icm = C S
E S a
Em termos reais: Icr = C ou Icr =
S
4.21
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 135
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
totalmente satisfeitas/ano
Tr = Nº de solicitações x 100%
não
Total de solicitações/ano
4.22
IV
136 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
4.23
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 137
IEFP IV. A GESTÃO ECONÓMICA
DOS STOCKS
O Método ABC
Pareto constatou:
Que o grupo ou classe A, que é constituído pelos artigos do stock
com cerca de 80% do valor de consumo anual, representa
aproximadamente 20% do número total de itens em stock;
Que o grupo ou classe B, que é constituído pelos artigos do stock
representando cerca de 30% do número total de itens, atinge 15%
do valor de consumo anual;
Que o grupo ou classe C, que abrange a maioria dos itens do
stock, ou seja, cerca de 50%, representa um valor de apenas 5%
do consumo total.
4.24
IV
138 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
IV. A GESTÃO ECONÓMICA DOS STOCKS IEFP
IV
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 139
V. A R E C E POÇQÃU A TAT
L I VI A E Q U A NTAT
T I VI A D OS MAT E R I A I S
A P R O V I S I O NTOA M
EG E STÃ O
D ESTO C K S
V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS MATERIAIS IEFP
1. RESUMO
À função recepção de stocks compete assegurar a conformidade das remessas de materiais dos
fornecedores com os requisitos expressos nas respectivas encomendas e com a legislação e
regulamentação aplicáveis.
Modelo repartido, instalado em áreas reservadas junto dos diferentes armazéns da empresa,
mas, com coordenação técnica e de gestão específica e centralizada;
V
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 143
IEFP V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
DOS MATERIAIS
Total 2 horas
V
144 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS MATERIAIS IEFP
3. ACTIVIDADES/AVALIAÇÃO
Exercício 1
Resposta:
Exercício 2
Resolução:
Depois de concluídas com sucesso as actividades deste processo de recepção quantitativa, pode
então ser elaborada a guia de entrada a título provisório, a qual só terá validade definitiva após ser
sancionada pela Recepção Qualitativa.
Se o resultado destas verificações for positivo pode sancionar-se a guia de entrada provisória, a
qual passará a definitiva, confirmando a entrada dos materiais na empresa (aceitação).
Exercício 3
Resolução:
V
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 145
IEFP V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
DOS MATERIAIS
A verificação pode visar as características físicas e químicas dos materiais, as dimensões, etc.,
segundo determinados critérios, padrões e tolerâncias.
Exemplos
- Verificação dos certificados enviados pelo fornecedor a fim de concluir sobre a validade da
conformidade com os requisitos exigidos;
- Verificação das garantias a fim de concluir sobre os prazos de validade e/ou condições de
utilização.
Questão 4
Resolução:
Pode ser um órgão descentralizado com as respectivas funções atribuídas ao pessoal dos
armazéns ou outro, desde que possuam conhecimentos e competência para o efeito, obtendo-se
assim menores custos logísticos de movimentação dos materiais.
V
146 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS MATERIAIS IEFP
Questão 5
Resolução:
Deve observar-se a regra: “nenhum material deve ser entregue ao Armazém ou ao circuito
produtivo, sem que tenha sido objecto de aceitação, sendo então acompanhado por guia de
entrada definitiva”.
V
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 147
IEFP V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
DOS MATERIAIS
4. TRANSPARÊNCIAS
5.1
V
148 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS MATERIAIS IEFP
QUALIDADE
Conceito genérico de Qualidade segundo a norma ISO 9 000:2000
Grau de satisfação de requisitos dado por um conjunto de
características intrínsecas ou permanentes de uma entidade (produto,
processo, ...)
Conceito de Produto de Qualidade
Um produto tem qualidade quando cumpre os requisitos do cliente e os
requisitos regulamentares aplicáveis e o fornecedor demonstra a sua
aptidão para fornecer consistentemente o produto com aqueles
requisitos.
Nota
A monitorização da satisfação do cliente requer a avaliação da
informação relacionada com a percepção do cliente quanto ao
produtor/fornecedor ter cumprido todos os requisitos do produto.
(→ Confiança no produtor/fornecedor)
5.2
V
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 149
IEFP V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
DOS MATERIAIS
5.3
V
150 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS MATERIAIS IEFP
5.4
V
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 151
IEFP V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
DOS MATERIAIS
V
152 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
V. A RECEPÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS MATERIAIS IEFP
V
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 153
V I. F U N ÇO ÃC O M P SREAA S UA O R G A N I Z A Ç Ã O
E G E S TO ÃA D M I N IAT
S TVIRA
A P R O V I S I O NTOA M
EG E STÃ O
D ESTO C K S
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
1. RESUMO
Uma compra efectua-se através de um contrato, cujos parâmetros--chave são: o preço, o prazo, a
quantidade, a qualidade, a garantia e o nível de serviço logístico.
Os materiais centrais devem ser fornecidos por fornecedores pré--qualificados que assegurem
a melhor relação qualidade/preço;
Os materiais vulneráveis devem ser fornecidos no âmbito de contratos de baixo risco de falha;
Adjudicação da encomenda;
Seguimento da encomenda;
Recepção do material;
Conferência de facturas;
Tratamento de reclamações;
Pagamentos.
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 157
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
Este processo tem tendência a simplificar-se através do recurso a contratos abertos com
fornecedores pré-qualificados segundo determinados parâmetros. Assim se reduzem os prazos de
reaprovisionamento e se melhoram os fornecimentos em qualidade e preço.
São, ainda, referidas condições standard dos contratos internacionais de fornecimento (incoterms):
FOT DDP
VI
158 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 159
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
VI
160 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
Total 8 horas
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 161
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
3. ACTIVIDADES/AVALIAÇÃO
Considere que está a analisar uma proposta de contrato aberto de fornecimento, no qual se
estabelece:
Preço base de 1 000 Euros por quantidade mínima de remessa de 2 000 unidades do artigo X;
onde
S é o salário base para um nível profissional bem definido e expresso no Contrato Colectivo de
Trabalho aplicável á empresa
Exercício 1
b.) Que valores da fórmula de revisão devem estar claramente justificados no contrato e referidos
a que momento?
c.) Qual é o preço actual de uma remessa de 25 000 unidades de X, considerando os dados
abaixo, devidamente documentados:
Resolução:
VI
162 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
872 5,8
c) Pa = 1 000 0,1 + 0,3 + 0,4 + 0,2 =
32 804 6,5
30
= 1 030 Euros
1 030
Pa (25 000 unid.) = 25 000 x = 12 875 Euros
2 000
Exercício 2
exercício 3
Exercício 4
Exercício 5
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 163
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
Exercício 6
Exercício 7
Exercício 8
VI
164 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
4. TRANSPARÊNCIAS
contrato de fornecimento
6.1
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
165
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
O prazo,
A quantidade,
A qualidade,
A garantia,
O nível de serviço logístico.
6.2
VI
166 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 167
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
6.4
VI
168 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 169
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
6.6
VI
170 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
Pré-Qualificação de Fornecedores
A pré-qualificação é uma selecção de fornecedores, por famílias de
materiais e de serviços a aprovisionar, a realizar pela empresa com
base numa avaliação objectiva, suportada em critérios claros, e
numa negociação de contratos abertos de fornecimento, a prazos
renováveis.
6.7
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 171
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
VI
172 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
6.8
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Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 173
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
Incoterms
6.9
VI
174 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
tipos de incoterms
Incoterms de partida,
Incoterms de envio não pago,
Incoterms de envio pago,
Incoterms de chegada.
6.10
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 175
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
ADMINISTRATIVA
6.11
VI
176 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
Incoterm de Partida
EXW (Ex Works): Ex-Fábrica, Ex-Armazém, ...
Significa que o cliente é responsável pela recolha e transporte e
que o fornecedor apenas se compromete a deixar o
material/mercadoria em condições de recolha na sua fábrica,
armazém, ... em embalagem normal de expedição e não
contentorizada para transporte a longa distância.
6.12
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 177
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
6.13
VI
178 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
VI
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador
179
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA
Incoterms de Chegada
DES (Delivered Ex Ship)
Significa que o fornecedor é responsável pela entrega, mas não paga o
transporte marítimo nem o desembarque.
DEQ (Delivered Ex Quay)
Significa que o fornecedor é responsável pela entrega, mas não paga despesas
de cais.
DAF (Delivered At Frontier)
Significa que o fornecedor é responsável pela entrega na fronteira.
DDU (Delivery Duty Unpaid)
Significa que o fornecedor coloca o material/mercadoria à porta do cliente, mas é
este que paga as taxas de importação.
DDP (Delivery Duty Paid)
Significa que o fornecedor assume total responsabilidade pela entrega do
material/mercadoria no cliente, livre de todos os encargos.
6.15
VI
180 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ADMINISTRATIVA IEFP
I
Aprovisionamento e Gestão de Stocks Guia do Formador 181
IEFP VI. FUNÇÃO COMPRAS E A SUA ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
ADMINISTRATIVA L
VI
182 Guia do Formador Aprovisionamento e Gestão de Stocks
F I C HS ADE AVA L I A OÇ GÃ L BA
O L
A P R O V I S I O NTOA M
EG E STÃ O
D ESTO C K S
FICHAS DE AVALIAÇÃO GLOBAL IEFP
Ficha nº 1
1. Defina os principais tipos de recursos materiais indispensáveis aos processos de uma empresa
industrial.
Ficha nº 2
7. Indique as parcelas que normalmente se consideram no cálculo do custo total anual do stock
de um artigo.
Resolução
Ficha nº 1
Materiais consumíveis que são objecto de processamento interno na empresa tais como:
matérias primas, materiais subsidiários, material de embalagem;
Materiais de utilização permanente que são imobilizado, ou seja, materiais que não são
consumidos no processo produtivo, mantendo-se ao dispor deste durante vários ciclos de
transformação.
Numa empresa comercial os bens transaccionados designam-se por mercadorias, não estando
sujeitos a qualquer transformação dentro da empresa.
3.
À gestão física dos stocks compete assegurar que as operações realizadas com os materiais,
desde a sua entrega na empresa até à sua saída de armazém, sejam executadas com eficiência,
isto é, ao menor custo e em tempo oportuno.
4. Uma eficiente gestão física de stocks deve obedecer aos seguintes requisitos:
- Boas condições para a execução rápida e cuidada das funções administrativas da recepção;
- Corredores amplos;
- Meios de transporte interno adequados aos espaços disponíveis para a movimentação e aos
artigos a movimentar.
- Pouca burocracia;
Torna-se necessário, para gerir os stocks, ter um conhecimento exacto de cada “item” ou artigo das
existências não só em quantidade física, valor e qualidade, mas também em dimensão, forma, peso
e campo de aplicação.
6.
A nomenclatura compreende:
A designação;
A codificação.
Pode adoptar-se uma designação externa à empresa, por exemplo, a designação do fornecedor.
7.
Objectivos da GES
Estes objectivos são concretizados para cada artigo do stock, que tem características específicas.
PRAZO DE APROVISIONAMENTO
P. P. P. P. P.
circulação tratamento en desalfând. re
Data da
Colocação da Data Limite
Encomenda da Entrega
Entende-se por:
Prazo de circulação
Prazo de circulação - o intervalo de tempo desde a saída do pedido de compra da GES até
chegar a Compras.
Prazo de tratamento
Prazo de tratamento - o tempo que Compras leva a proceder às rotinas administrativas até a
adjudicação da encomenda ao fornecedor seleccionado.
Prazo de entrega
Prazo de desalfandegamento
Prazo de recepção
9.
A função recepção dos materiais tem uma componente técnica, nomeadamente no que se refere à
verificação das características dos materiais fornecidos, podendo ter de realizar testes e ensaios.
O órgão Recepção dos Materiais deverá dispor de espaço próprio para a sua actividade,
eventualmente de área para laboratórios, diferenciado do espaço dos Armazéns, com a capacidade
suficiente para albergar todos os fornecimentos a recepcionar e para separar os materiais
rejeitados até à respectiva resolução (devolução ou correcção de não-conformidade).
O órgão Recepção dos Materiais deverá dispor de recursos humanos habilitados para a realização
competente da sua actividade a ritmo compatível com os prazos dos programas da produção.
O processo de recepção
quantitativa;
O processo de recepção
qualitativa.
É neste processo de recepção que são determinadas as faltas, as trocas de artigos e os excessos,
os eventuais danos ocorridos no transporte, que devem ser comunicados (em princípio via
Compras) aos fornecedores e/ou transportadores a fim de se repor o que foi encomendado. É,
ainda, neste processo que deve verificar-se se os rótulos das embalagens cumprem a legislação e
regulamentos aplicáveis, para se poder aceitar o fornecimento.
11.
O preço;
O prazo;
A quantidade;
A qualidade;
A garantia;
Ficha nº 2
Nota
Produtos diferenciados;
Produtos normalizados;
Produtos especializados.
Inconvenientes:
- Desperdício de espaço visto que cada material tem o seu lugar cativo, para o seu nível máximo
de stock. Pode dizer-se que normalmente 40% do volume útil para armazenar se encontra vazio.
Este sistema obedece ao princípio de “seja qual for no sítio disponível”. Nos espaços livres pode
colocar-se qualquer material, não existindo lugares marcados, mas critérios gerais de
localização.
Vantagens:
Inconvenientes:
Nota: Este tipo de armazenagem é frequentemente utilizado em materiais de compra directa para
obras, que em princípio só entram em armazém uma vez (encomenda e recepção únicas), embora,
possam sair em parcelas, mas, até esgotar a quantidade em stock.
Armazéns industriais
Armazéns de distribuição
Entrepostos
Nº de ordem do artigo
Checkdigit
Como se constata do exemplo, o stock pode estar subdividido por tipos de material (matéria
prima), estes por classes, famílias e finalmente estas por números de ordem.
Assim,
Este sistema de codificação assenta numa base organizativa e classificativa de todos os materiais,
a qual deve ser estruturada e implementada pela gestão administrativa dos stocks.
Se fornecedores e clientes usarem para o mesmo artigo ou material a mesma nomenclatura, isto é,
a mesma designação e código para a mesma especificação, será facilitada a transacção e o
respectivo processamento.
7.
Objectivos da GES
Estes objectivos são concretizados para cada artigo do stock, que tem características específicas.
Custos
Ct
∆ + 2% Ct
Custo
mínimo CC p
CC m
Ce
Qe
- 15% Q ee + 20% (quantidade por encomenda)
Assim, para cada artigo de armazém, o custo total anual será mínimo se calcular o valor de Q
(quantidade a reaprovisionar de cada vez) que minimiza o custo total - Ct, e essa quantidade é
denominada a quantidade económica de encomenda - Qee.
Assim, define-se
Desta definição de Wilson decorre que Qee é o valor de Q que minimiza o custo total. Então,
matematicamente Q obtém-se:
dCt
dQ = 0
Qee
2⋅ S
Qee =
⋅ a
u⋅
tp
tp - taxa de posse.
Variação do Ct com a
Qee
Demonstra-se que o custo total anual do stock de um artigo (Ct) é afectado apenas em cerca de
+ 2%, por variações de Qee no intervalo [- 15%, + 20%], como aliás se pode constatar no gráfico
da Figura. IV.3.
A fórmula da Qee pode ser utilizada como critério de decisão de compra, quando os fornecedores
concedem descontos nos preços unitários dos materiais, por aumento das quantidades a
encomendar.
A quantidade assim determinada corresponde à do mínimo custo total anual do artigo, sendo
portanto a opção a adoptar.
S
Resulta de N = e fazendo Q = Qee , vem
Q
S C⋅ tp
Nee = → Nee =
Qee 2⋅ a
198 Guia do Formando Aprovisionamento e Gestão de Stocks
FICHAS DE AVALIAÇÃO GLOBAL IEFP
É o tempo que Qee leva a ser consumida ao ritmo do consumo médio estimado.
Qee
De pe = 12 x e substituindo Qee pela sua expressão, obtém-se
S
2⋅ a
pe = 12 ⋅
C⋅ tp
(em meses)
12 12
Nee = pe =
pe Nee
9.
A verificação pode visar as características físicas e químicas dos materiais, as dimensões, etc.,
segundo determinados critérios, padrões e tolerâncias.
10. Em muitos casos, a empresa pode transferir o processo de recepção qualitativa para outras
empresas especializadas e credenciadas ou entidades acreditadas, mediante contratos, o que é
uma forma de outsourcing, que pode contudo ser condicionada pelos prazos.
11. O nível de serviço logístico é outra variável importante e corresponde à eficiência e eficácia
demonstradas pelo fornecedor. Avalia-se pelo grau de satisfação do cliente, em termos de:
Preços - se considerados certos e portanto dentro dos limites estabelecidos, quer pelas
negociações, quer pelos preços da concorrência;
Qualidade - se são cumpridos estritamente todos os requisitos exigidos, bem como se não
houve problemas com as certificações emitidas. Se houve, qual o empenhamento do fornecedor
em os resolver;
Litígios - se foram verificados litígios com o fornecedor, qual o seu grau de gravidade e como
se resolveram.
É o conjunto destas informações que em termos globais, e de uma forma objectiva, reflectem o
serviço prestado pelo fornecedor à empresa, que é sintetizado no seu nível de serviço logístico, e
pode exprimir-se quantitativamente como:
em que:
nº enc. absolutamente satisfeitas - aquelas que não tiveram qualquer tipo de reclamação, da
totalidade de encomendas adjudicadas ao fornecedor.
12.
Nota
A classificação ABC dos materiais, com origem na lei de Pareto 80/20, permite suportar uma
política de compras coerente com a apresentada, e com resultados práticos aceitáveis e não muito
afastados dos obtidos pelo modelo sumariamente descrito.
Bibliografia Consultada
ASSIS, Rui, FIGUEIRA, Mário. MICROSTOCK - Apoio à Decisão em Gestão Económica de Stocks.
Lisboa, IAPMEI, 1991.
HESKETT, James L.. Sweeping Changes in Distribution. Harvard Business Review, Mar.-Apr.,
1973, pp. 123-132.
HESKETT, James L.. Logistics: Essential to Strategy. Harvard Business Review, Nov.-Dez., 1977,
pp. 85-96.
JESUÍNO, Jorge Correia - A Negociação: Estratégias e Tácticas. Lisboa, Texto Editora, 1996.
TERSINE, Richard J.. Materials Management and Inventory Systems. Amsterdam, North Holland,
1987.
Glossário
A
Consumo previsto – S
Afectação de material ao stock É para um artigo do inventário a previsão de
É uma reserva antecipada ao stock de utilização desse item, em unidades físicas,
determinada quantidade de material que se para um determinado prazo (em princípio um
pretende disponível para utilização em data ano), baseada nas necessidades
prevista no programa da produção. independentes derivadas da procura nesse
Armazém prazo.
É todo o espaço coberto ou descoberto, Contrato de fornecimento
adequado e responsabilizado para a É um acordo oneroso que obriga o contraente
arrumação ordenada dos materiais da vendedor a transferir a propriedade do bem
empresa - stocks e outros - necessários ao para o contraente comprador, mediante a
circuito produtivo, o qual detém todos os obrigação deste à retribuição ou pagamento
equipamentos apropriados à: movimentação - do preço convencionado ou acordado, em
meios de manobra ou de transporte; valor monetário e nas condições expressas
contenção - os receptáculos e estruturas para no contrato, formalizado por uma encomenda
guardar os materiais com o mínimo risco ou nota de encomenda.
possível de os deteriorar.
Custo de efectivação de encomendas (Ce)
Arrumação de um artigo
É a operação que consiste na disposição É o custo administrativo anual relativo ao
racional e criteriosa dos materiais nos processamento das encomendas desse
dispositivos, ou nos locais próprios do artigo.
armazém.
Custo de efectivação de uma encomenda
Aviamento (a) ou custo de passagem de uma
É a actividade de entrega do material encomenda
requisitado no local de aviamento ou o É o encargo total correspondente à emissão
encaminhamento para o local de utilização, de uma encomenda de um artigo (pode
em conformidade com a programação. corresponder a uma posição da encomenda
C se esta tiver várias posições), relativo aos
encargos administrativos dos diferentes
Ciclo de vida de um produto órgãos intervenientes no processo de compra,
É o período caracterizado por várias fases até à liquidação da factura.
(concepção e lançamento, crescimento ou
desenvolvimento, maturidade e declínio), Custo de penúria
desde a pesquisa inicial até ao fim da É o custo resultante das roturas do stock as
produção. quis geram encargos devido às perturbações
causadas no fluxo material nos circuitos a
Codificação jusante do armazém.
É uma representação simbólica ou uma
referência que identifica exactamente o Custo de posse (C p )
material ou artigo de forma inequívoca. É o custo inerente à permanência do stock
Conservação médio em armazém, num ano.
Consiste na preservação da qualidade dos Custo total anual (do stock) de um artigo
materiais armazenados, assegurando que ao É o consumo anual desse material em valor,
serem utilizados estão em perfeitas acrescido dos encargos logísticos de
condições, mantendo intacto todos os seus armazenagem e dos custos de gestão,
atributos de qualidade, como as referidos a um ano de exploração.
características físico-químicas, as formas e as
dimensões. Custo total do stock – CTS
GLOSSÁRIO
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