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MANUAL DE BONSAI

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Que significa a palavra BONSAI?

A palavra BONSAI que é de origem japonesa, tem o mesmo significado que a milenar
palavra chinesa PUN-SAI , palavra que se utilizava em chinesa desde a antigüidade para
descrever as árvores que por motivos de climatologia e restantes adversidades, não
puderam desenvolver-se de forma natural ficando mermado seu tamanho. Estas
pequenas árvores eram recuperados nas montanhas deste país por experientes
cultivadores para depois ser plantados e cultivados em vasilhas, mantendo as formas
com as que foram recuperados sem submeter-lhes mal a técnicas de modelado como se
faz hoje em dia.

Parece ser, que o início deste tipo de cultivo não era com árvores singulares senão que
foram paisagens formadas por várias árvores com rochas, casas, figuras e restantes
elementos necessários para conseguir representar uma paisagem natural, e para
denominar este outro tipo de expressão, utilizava-se a palavra PUN-CHING. Os primeiros
documentos que se conhecem e que falam disso, remontam-se aos anos 215
aproximadamente a. de J.C., é por tanto e sem dúvida alguma que o cultivo do BONSAI
começou faz mais de dois mil anos em China.

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OBTER UM BONSAI

Obter ou conseguir futuros bonsais

Por sementes.

A semente não é o primeiro passo, nem também não o único para criar e obter um futuro
bonsai, ...muitos calouros assim o crêem, mas quem tem tanta paciência?, no mundo do
bonsai há que ter muita, ser muito paciente, as pressas não são nada boas. O tempo de
espera para começar a trabalhar com um futuro bonsai desde semente nos pode levar a
desistir deste fato e perder o gosto. A maioria das árvores que se utilizam para bonsais
são de crescimento lento e obtê-lo desde semente pode ser desesperante para quase
todos. Cultivando-lhe em vaso desde o princípio nos levará praticamente a desistir, já
que o tronco de nosso bonsai praticamente não engordará, veremos que passaram três,
quatro,cinco, seis anos e praticamente não temos nada. Para o engorde do tronco,
devemos tê-lo primeiramente em terra, para depois passá-lo a vaso quando o creiamos
conveniente. Não obstante um bonsai obtido desde semente será um dos que mas
apreciemos e valorizemos

Por talos.

Por talos é uma forma mas rápida de conseguir nosso futuro bonsai, os talos se obtêm
da poda dos ramos de árvores normais, de bonsais, de pré-bonsais, mas sempre há que
o obter de podas estabelecidas e de ramos que vão perder, não podaremos por gosto, ou
por prazer, ou por aprender, ou por

querer obter um futuro bonsai a toda pressa. Não vás arrancando ramos por aí, há
espécies que estão protegidas e a lei pode cair sobre ti. Só o obteremos de ramos que
vão perder...... Quem não tem um amigo, ou um conhecido, ou vê algum vizinho, ou vê
pelas cidades ou povos de nosso meio que estão podando às árvores normais, aos
frutíferas/, etc., etc., pois como todos os vemos, esses ramos que atiram e que vão
perder, podem ser muito boas para talos, e portanto para a obtenção de nosso futuro
bonsai dessa espécie. Para isso, esses ramos as cortaremos em estacas à altura que
desejemos, e o plantaremos com hormônios enraizantes (no corte e nódulos) que
favorecem o crescimento de raízes. Se temos sorte e todo vai bem, em poucos anos se
pode ter um bonsai aceitável.

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Por injertos

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Por acodo.

O acodo é um método muito utilizado para a obtenção e propagação de árvores e


plantas, também se utiliza para melhorar o aspecto e desenhou de certas árvores e
bonsais, e todo isso consiste na capacidade que têm as árvores e plantas para gerar ou
produzir raízes em zonas de tronco ou ramos que ficaram enterradas. Basicamente
consiste em pelar um anel de crosta até a madeira, coloca-se hormônios enraizantes
arredor desse anel e se cobre com terra, para depois sujeitar ou fechar com tela, plástico
ou uma redecilla. Depois de uns poucos meses, dependendo da espécie teremos raízes
suficientes como para cortar e plantar a nova árvore ou planta. Antes de efetuar esse
corte, devemos assegurar-nos muito bem de que tem as suficientes raízes à altura do
acodo como para que possa nutrir-se e sobreviver, se temos dúvidas, é melhor deixá-lo
um período mas prolongado. A melhor época para os acodos costuma ser em primavera.

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Em viveiros.

É a forma mais rápida e efetiva para conseguir um futuro bonsai. Há que procurar no
viveiro que é o que queremos comprar, não podemos. Comprar qualquer espécie que se
nos agrade ou que tenhamos vontades de ter. Temos que ter muito em conta as
condições de vida dessa espécie, já que estará adaptada a um meio que quiçá em nossa
casa não se o possamos dar, tais como situação, umidade, temperatura, e um longo
antecederá. Senão reunimos essas condições em casa para essa espécie em concreto,
nos esqueceremos dela, porque mas tarde ou mas cedo morrerá e não há motivo para
sacrificar a um ser vivo por desejo de querer ter. Uma vez que saibamos a espécie que
queremos e que se pode adaptar perfeitamente a nossa casa, pois nada, há que procurar
com imaginação, ver a silhueta desse arbusto/ e olhar e prever para o futuro a onde
podemos chegar dentro de uns anos aplicando as técnicas de bonsai. Uma vez eleito e
com paciência, lhe iremos aplicando todas as técnicas de bonsai, poda de criação, etc.,
etc., assim em muito poucos anos estaremos desfrutando de nosso bonsai.

Com esta forma de obtenção de futuros bonsais podemos aplicar ao mesmo tempo
outras formas descritas, todo depende do arbusto eleito. Nesta forma de obtenção há
que podar ramos na criação, e se podamos ramos obtemos talos, aí já temos material
para tentá-lo por talos, também podemos tentá-lo por acodo, já que algum ramo que
sobrou nos pode valer ou pela altura do tronco, etc. , é ter imaginação do que podemos
obter desse arbusto/ do viveiro.

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Por recuperação

Por recuperação se entende "RECUPERAR", e recuperar não é ir arrancando arbustos por


aqui ou por ali destroçando tudo o que temos e vemos a nosso alcance. Muitos neófitos
pensam que onde está esse arbusto ninguém lhe cuida, que ninguém lhe rega, que
ninguém lhe abona, que ninguém faz nada por ele, e que chegaram eles, viram-lhe e são
os grandes salvadores do arbusto perdido, estão muito equivocados e muito confundidos.
Se esse arbusto está aí, é porque se adaptou e integrado nesse meio, e esse arbusto
perdido pode estar perfeitamente. Pelo contrário o neófito crê que vai melhorar essa
adaptação e integração que tem e arbusto nesse meio. Esses arbustos não se tocam, só
se apreciam e se respeitam, ademais muitas espécies estão protegidas por Lei, e lhes
pode cair em cima com todo seu peso, logo se lembrassem que eram os salvadores do
arbusto. Com tudo isto não se quer dizer que não se possa recuperar nada, pode-se
recuperar em lugares onde vão construir moradias, onde vão fazer polígonos industriais,
onde vão fazer carreteiras, auto-estradas, qualquer lugar que saibamos que uma
escavadora vai terminar com a vida de arbustos existentes nesse terreno, esses são os
arbustos de recuperação aos que devemos limitar-nos. Se podemos extrair esse arbusto
antes de que chegue a escavadora e conseguir que viva será todo um lucro, ademais se
sobrevive, será um de nossos bonsais que mas valorizemos por esse motivo, já que
sempre nos lembraremos que lhe salvamos de uma morte segura.

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ESPÉCIES

QUE SÃO As ESPÉCIES CADUCIFOLIAS

As espécies caducifolias são aquelas espécies que se caracterizam porque suas folhas se
secam e caem ao começo da estação fria (outono/inverno)

Observações Gerais

Rego : Em general lhes agrada manter o solo fresco, não encharcaremos, ainda que o
costumam suportar bastante bem, deixaremos secar um pouquinho entre rego e rego.

Pinçado e Poda : O pinçado dos surtos mas jovens e o das ramitas/ mas pequenas o
efetuamos durante o período de desenvolvimento vegetativo anual (primavera/outono).
A poda a efetuaremos aproveitando a perda das folhas, assim teremos uma maior
perspectiva de todo sua forma (outono/primavera).
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Abonado : Quantidades moderadas durante todo o período vegetativo
(primavera/outono), no período de descanso (perda de folhas - outono/inverno) não
abonaremos nada, se manterá perfeitamente com os nutrientes do substrato, assim nos
evitamos um excesso de adubo que não poderá absorver.

Solos : Em general lhes agrada os solos ricos em nutrientes, a terra vegetal , mantillo,
etc..

Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotacão/ (fevereiro / março


/ abril).

Espécies de caducas mais comuns

Nombre Común Nombre Científico Comentarios


Abedul Común Betula Péndula Riego : Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Abedul Pubescente Betula Pubescen Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Almez Celtis Australis Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Almez Americano Celtis Occidentalis
Poda : Otoño/Primavera
Almez Cáucaso Celtis Caucasica Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Almez Chino Celtis Sinensis Alambrado : Otoño/Primavera
Arce Burger Acer Buergerianum
Arce Campestre Acer Silvestris
Arce Negundo Acer Negundo
Arce Palmado Acer Palmatum
Arce Palmado Acer Palmatum Seigen Riego : Abundante/Prudente
Arce Palmado Deshojo Acer Palmatum Deshojo Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Arce Palmado Japonés Acer Palmatum Matsumurae Abonado : Primavera/Otoño
Arce Palmado Rojo Acer P. Crimson Queen Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Arce Palmado Rojo Acer P. D. Inaba-Shidare
Arce Palmado Rojo Acer P. Dissectum Garnet
Arce Palmado Rojo Acer Palmatum Disectum
Arce Real Platanoide Acer P. Crimson King
Arce Sicomoro Acer Pseudoplatanus
Fresno Común Fraxinus Excelsior Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Fresno Flor Fraxinus Ornus
Poda : Otoño/Primavera
Fresno Espinoso Zanthoxylum Americanum Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Fresno Tierra Fraxinus Angustifolia Alambrado : Otoño/Primavera
Haya Común Fagus Sylvatica Riego : Abundante

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Poda : Otoño/Primavera
Abonado : Primavera/Otoño
Haya Roja Fagus Sylvatica Riversii
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Olmo Campestre Ulmus Procera
Olmo Común Ulmus Carpinofolia

Olmo Común Ulmus Minor

Olmo Común Ulmus Montana


Riego : Abundante/Prudente
Olmo de China Ulmus Parviflora Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Olmo de Siberia Ulmus Pumila Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Olmo Montano Ulmus Glabra Alambrado : Otoño/Primavera

Olmo Temblón Ulmus Laevis

Zelkova china Zelkova Schneiderana

Zelkova japonesa Zelkova Serrata

Roble Quercus Quercus

Roble Albar o Invierno Quercus Petraea Lieblein

Roble Boreal Rojo A. Quercus Borealis Michx. F.

Roble Carvallo o Fresnal Quercus Robur L.


Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Roble Comun Quercus Robur Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Roble Cerris o Cabelludo Quercus Cerris L.

Roble Melojo Quercus Robur Pyrenaica

Roble Palustre Americano Quercus Palustris M.

Roble Pubescente Quercus Pubescen Wild

QUE SÃO As ESPÉCIES DE FLOR E FRUTO

As espécies de flor e fruto são aquelas que se caracterizam por ter flores vistosas e/ou
frutos.

Observações Gerais
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Rego : Em general lhes agrada manter o solo fresco, não encharcaremos, deixaremos
secar muito pouco entre rego e rego.

Pinzado e Poda : O pinzado dos surtos mas jovens e o das ramitas/ mas pequenas o
efetuamos durante o período de desenvolvimento vegetativo anual (primavera). Há que
ter muito cuidado de não pinzar as de floração. A poda a efetuaremos aproveitando a
perda das folhas, assim teremos uma maior perspectiva de todo sua forma
(outono/primavera).

Abonado : Quantidades moderadas durante todo o período vegetativo


(primavera/outono), no período de descanso (perda de folhas, flores ou frutos -
outono/inverno) não abonaremos nada, se manterá perfeitamente com os nutrientes do
substrato, assim nos evitamos um excesso de adubo que não poderá absorver.

Solos : Em general lhes agrada os solos soltos e ricos em nutrientes, a terra vegetal ,
mantillo, etc..e não que sejam muito arenosos.

Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotación/ - floração


(fevereiro / março / abril). O transplantado dos frutales/ o efetuaremos como norma
geral cada dois anos.

Alambrado : O arame pelo geral deverá manter-se entre 5 e 8 meses.

Espécies de flor e fruto mas comuns

Nombre Científico Comentarios


Nombre Común
Acebo común Ilex Aquafolium Riego : Abundante/Prudente
Acebo de la China Ilex Crenata Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Acebo Japonés Ilex Crenata Thunb. Abonado : Primavera/Otoño
Acebo de King Ilex Kingiana Trasplantado : Febrero/Abril
Acebo de Perni Ilex Pernyi Alambrado : Otoño/Primavera

Albaricoquero Prunus Nume Riego : Abundante/Prudente


Cerezo Silvestre Prunus Avium Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Ciruelo Domestico Prunus Domestica Abonado : Primavera/Otoño
Ciruelo Rojo Prunus Pisardi Trasplantado : Febrero/Abril
Melocotonero Prunus Persica Alambrado : Otoño/Primavera

Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Bonetero Alado Euonymus Alatus
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Cotoneáster Cotoneaster Coral Beauty Riego : Abundante/Prudente
Cotoneáster Cotoneaster Horizontalis Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Abonado : Primavera/Otoño
Cotoneáster Cotoneaster Microphyllus Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Espino Albar Crataegus Monogyna Riego : Abundante/Prudente
Espino Negro Crataegus Calpodendron Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Acerolo Rojo Crataegus Mollis Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Majuelo Navarro Crataegus Oxyacanthoides
Alambrado : Otoño/Primavera
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Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Granado Púnica Granatum
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Higuera Común Ficus Carica
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Madreselva Lonicera Morowii
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Manzano Malus Haillana Riego : Abundante/Prudente
Manzano Malus Sielbodii Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Manzano Común Malus Pumila Abonado : Primavera/Otoño
Manzano Japonés Malus Floribunda Trasplantado : Febrero/Abril
Manzano Silvestre Malus Silvestris Alambrado : Otoño/Primavera

Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Membrillero Chino Pseudocydonia Sinensis
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Moral Blanco o Morera Morus Alba
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Piracanta, E. de Fuego Pyracantha Angustifolia Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Piracanta, E. de Fuego Pyracantha Cocinea Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Viña Virgen o Trepadora Parthenocissus Tricuspidata
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Serbal Americano Sorbus Joseph Rock Riego : Abundante/Prudente
Serbal de Cazadores Sorbus Aucuparia Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Serbal Común o Acerolo Sorbus Domestica Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Serbal Silvestre Sorbus Trominalis
Alambrado : Otoño/Primavera

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QUE SÃO As ESPÉCIES PERENES

As espécies perenes são aquelas espécies que se caracterizam porque suas folhas não se
secam e caem na época invernal (outono/inverno), permanecem durante a época
invernal com todas suas folhas.

Observações Gerais

Rego : Em general lhes agrada manter o solo bastante fresco, não encharcaremos, ainda
que algumas espécies suportam bastante bem a demasía de rego, outras em mudança
não.

Pinzado e Poda : O pinzado dos surtos mas jovens o efetuamos durante o período de
desenvolvimento vegetativo anual (primavera/verão). A poda a efetuaremos depois
desse período de desenvolvimento (outono/inverno).

Abonado : Quantidades moderadas durante todo o período vegetativo


(primavera/outono), no período de descanso (outono/inverno) abonaremos muito pouco,
practicamente nada, pode-se manter perfeitamente com muito pouco adubo e com os
nutrientes do substrato, assim nos evitamos um excesso de adubo que não poderá
absorver.

Solos : Em general lhes agrada os solos ricos em nutrientes, suportam bastante bem os
solos compactos, mas lhes agrada os solos soltos e não demasiado ácidos.

Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotación/ (fevereiro / março


/ abril).

Alambrado : O arame pelo geral deverá manter-se entre 6 e 8 meses

Espécies de perenes mas comuns

Nombre Común Nombre Científico Comentarios


Acebuche Olea Europaea Oleaster Riego : Prudente
Pinzado : Primavera/Verano
Poda : Otoño/Primavera
Olivo Olea Europaea Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Aligustre Ligustrum Lucidum Riego : Abundante
Aligustre de Hojas Ovales Ligustrum Ovalifolium Pinzado : Primavera/Verano
Poda : Otoño/Primavera
Abonado : Primavera/Otoño
Aligustre Malmadurillo Ligustrum Vulgare Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Boj Buxus Harlandii Riego : Abundante
Pinzado : Primavera/Verano
Poda : Otoño/Primavera
Boj Buxus Sínico Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Alcornoque Quercus Súber Riego : Abundante/Prudente

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Encina Quercus Ilex

QUE SÃO As ESPÉCIES TROPICAIS

As espécies tropicais são aquelas espécies que procedem de latitudes ou zonas cálidas
de nosso planeta, são latitudes ou zonas na que a temperatura durante toda a estação
anual é elevada. São as espécies que se denominam "falsamente" como espécies de
interior já que por seu habitat natural não suportam as baixadas de temperaturas, nem
as geadas invernais de outros meios, por isso devemos protegê-los das "baixas
temperaturas" que existem fora dessas latitudes, mas isso não quer dizer que tenhamos
a nosso bonsai tropical 365 dias do ano dentro de casa, já que morreria, são árvores
como os demais, e devemos tratá-los como o demais, a única regra com respeito aos
demais é protegê-los antes se existem baixas temperaturas. Como norma geral a todas
as espécies terá que os proteger por embaixo de 7 ou 8º C., se a temperatura é superior
não fará falta protegê-los e estará perfeitamente no exterior como outro bonsai não
tropical.

Observações Gerais

Rego : Em geral lhes agrada manter ou só fresco, nou encharcaremos, deixaremos


secar um pouquinho entre rego e rego, algumas espécies lhes agrada mas ou água
( Serissa) que a outras que sou mas sensíveis ( Scheflera).

Pinzado e Poda : O pinzado dos surtos mas jovens e o das ramitas/ mas pequenas o
efetuamos durante o período de desenvolvimento vegetativo anual (primavera/outono).
A poda a efetuaremos despues desse período (outono/primavera).

Adubadontidades moderadas durante todo o período vegetativo (primavera/outono), no


período de descanso (outono/inverno) abonaremos muito pouco, practicamente nada,
pode-se manter perfeitamente com muito pouco adubo e com os nutrientes do substrato,
assim nos evitamos um excesso de adubo que não poderá absorver.

Solos : Em general lhes agrada os solos soltos e ricos em nutrientes.

Transplantado : O realizaremos preferivelmente antes da brotación/ (fevereiro / março


/ abril).

Alambrado : O arame pelo geral deverá manter-se entre 5 e 8 meses.

Espécies de Tropicais mas comuns

Nombre Común Nombre Científico Comentarios


Árbol de Jade Crapsula Arborescens Riego : Prudente
Bambusa S.P. Bambú Riego : Abundante
Bonetero Alado Euonymus Alatus Riego : Abundante

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Bonetero Alado Euonymus Alatus Riego : Abundante
Pinzado : Primavera/Otoño
Bonetero Euonymus Europaeus
Poda : Otoño/Primavera
Abonado : Primavera/Otoño
Bonetero Japonés Euonymus Sieboldianus Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Ficus Ficus Retusa Riego : Abundante
Ficus Enano Ficus Benjamina Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Ficus Cyathistipula Ficus Cyathistipula Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Ficus Macrocarpa Ficus Macrophylla
Alambrado : Otoño/Primavera
Riego : Abundante/Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Murraya Murraya Paniculata
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera
Riego : Prudente
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Scheflera Schefflera Actinophylla
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : No Necesita
Riego : Abundante
Pinzado : Primavera/Otoño
Poda : Otoño/Primavera
Serissa Serissa Foetida
Abonado : Primavera/Otoño
Trasplantado : Febrero/Abril
Alambrado : Otoño/Primavera

TERRA

O substrato deve proporcionar estabilidade à planta, reter a umidade e os nutrientes e


ser o bastante esponjoso como para que as raízes, o água e o ar circulem através dele
sem dificuldade. Também deve drenar bién o excesso de água.

A maioria dos bonsais/ procedentes de Japão crescem numa argila granulosa que só
existe na região de Akadama. Os bonsais importados de outros países orientais
costumam vir numa argila mais compacta. Estes substratos são perfeitos para as árvores
cultivadas nessas zonas , mas ao instalá-los em nossas casas, pátios ou jardins, não
necessariamente são os melhores.

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A Akadama japonesa é muito fácil de conseguir e parece que os arces japoneses a
preferem a outros solos. Não obstante , podem-se cultivar arces japoneses num
substrato universal para bonsais de qualidade, durante anos com excelentes resultados .
Todas as árvores prosperam num substrato destas características.

Substrato tipo um: Duas partes em volume de multidão, duas partes em volume de areia
gorda(areia de rio, gorda, granito descomposto, etc.), uma parte de terra de jardim.

Composição: A multidão serve como elemento básico para armazenar a umidade. A areia
mantém o substrato esponjoso, facilitando a drenagem e provendo dos diminutos
espaços necessários para os requerimentos de oxigênio. A terra de jardim serve como
fonte inicial de elementos nutrientes e também ajuda a manter a umidade. Cada um
destes elementos deve ser separadamente passado por uma peneira e qualquer partícula
menor de 5 mm. de diâmetro deve ser separada para ser usada em , bonsai ou para
propagação de sementes. Todas as partículas maiores de 10 mm de diâmetro são
demasiado grandes para a maioria dos vasos , e devem ser separadas para sua utilização
no jardim . A esta mistura básica se lhe podem adicionar componentes para
determinadas espécies , mas é operativa para a maioria de árvores. Com este substrato
é aconselhável proceder ao transplante cada dois ou três anos.

Substrato tipo dois: Uma parte em volume de areia gorda inerte, uma parte de terra
vulcânica, como meio de crescimento este substrato drena de maneira excelente ,
contém os espaços necessários para o ar e a absorção da terra vulcânica mantém a

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exata quantidade de água com o nutrientes nela dissolvidos, o substrato está
completamente livre de terra e não tem nenhum outro componente baseado no humus,
exceto por uma delgada capa de terra vegetal na superfície, por razões estéticas, e como
base para o desenvolvimento do musgo.

Substrato tipo três: três partes de multidão gorda, mantillo de folhas ou matéria
orgânica similar, 2 partes de areia gorda ou cascalho fino, tamizar todos os ingredientes
por separado eliminar as partículas de menos de 1,5 mm ou mais de 6 mm antes de
misturá-los muito bién.

ADUBO

POR QUE HÁ QUE ABONAR.

Todos comemos em cada dia, o alimento é imprescindível para a vida. As plantas se


alimentam dos sais nutritivos que extraem do solo. Os bonsais, como vivem em vasos
pequenos, podem chegar a consumir todos os nutrientes que há na terra, por isso, temos
de ir repondo mediante o abonado os elementos que consome a árvore.

Estes nutrientes são os mesmos que precisariam qualquer planta normal. Há três
elementos básicos para manter uma planta sã, são o nitrogênio ( N ), que favorece o
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crescimento e suas folhas se verão verdes sãs, os outros dois elementos fósforo ( P ) e
potássio ( K ) favorecem a floração bem como o desenvolvimento e endurecimento. Em
menores quantidades se fornecem também um conjunto chamado microelementos que
podem ser cálcio, enxofre, magnésio, ferro, cobre, boro, etc.

TIPOS DE ADUBO COMUNS.

Há dois tipos diferentes de adubo para os Bonsais, os adubos líquidos e os sólidos.

O adubo líquido se dissolve no água de rego, ou se aplica com o água de vaporización


acima das folhas, e o adubo sólido se introduz dentro da terra do vaso.

Quando se abone, se utilizamos um adubo líquido, dissolve-se a metade da dose


recomendada pelo fabricante e depois regaremos por imersão.

Nou obstante se recomenda um adubo sólido de libertaçou lenta, pois com uma só
vez que abonemos temos para todo ou ânus e sem riscos de overdoses, que poderia
queimar a árvore.

QUANDO NÃO HÁ QUE ADUBAR

Não abonaremos em inverno, nem durante os períodos ou dias de calor extremo, nem
quando o bonsai está em brotación, se despues de que tenham aberto as folhas e
madurado.

Também não há que os abonar quando notemos que estão enfermos, ao igual que nós
quando adoecemos que nunca pretendemos curar-nos a base de alimento, pois não há
que pretender arrumar os Bonsais enfermos a base a aboná-los. Primeiro há que saber
qual é a causa e dar o adequado tratamento, já abonaremos quando esteja reposto da
doença.

Também não há que abonar aos recien/ transplantados, ou que ficaram secos por
descuido.

E por último também teremos em conta que um bonsai jovem ou em formação


precisasse mais quantidade que uno já estabelecido ou adulto.

TRANSPLANTE

Antes de proceder ao transplante de um bonsai, devemos podar ao redor de um terço do


pão de raízes, tratando qualquer corte com massa selladora, devem-se podar todas as
raízes excessivamente longas, assim como as que destaquem por sua grossura , também
devemos tentar não desprender a terra próxima à base do tronco, pués esta nos ajudará
a criar um buén sistema radical desde o tronco, evitaremos que as raízes primárias se
cruzem entre elas, se não podemos arrumá-lo ou desfazer o nodo , é melhor podar

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O sistema de raízes deveria refletir o sistema de remaje, estendendo-se ambos de forma
similar.

Cobriremos os buracos de drenagem do vaso com bocados de malha de plástico sujeito


com arame de cobre, e passaremos através dos mesmos buracos , bocados mais longos
de arame , que posteriormente nos servirão para sujeitar a árvore.

Para incrementar a drenagem se estenderá uma primeira capa fina de cascalho de 5 a 25


mm. dependendo da medida do vaso, cobriremos o resto com o adequado substrato para
Bonsai e situaremos a árvore na posição adequada segundo sua forma e o tipo de vaso.

A seguir adicionaremos mais terra e a ajudaremos penetrar por entre as raízes fincando-
a com um palillo de bambú, a mistura de terra deve estar mais bién seca, pués assim
penetrará mais facilmente por entre as raízes, sustentaremos e este momento o pão de
terra com os arames previamente sujeitos aos buracos de drenagem, cruzando-os sobre
este e atando firmemente , por razões estéticas cobriremos agora a superfície da terra ,
com uma capa de terra fina, à que se pode adicionar musgo seco em pó que regado

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convenientemente, começará a reverdecer e formar um novo musgo ao cabo de seis ou
oito semanas. Isto formará uma superfície mais agradável do que a mistura de terra de
cultivo que tende a ser gorda e áspera. Não devemos nunca comprimir a terra numa
árvore recien trasplatado, pués ésto comprimiria os diminutos espaços de ar
existentes na terra, dificultando assim a respiração das raízes, além de entorpecer seu
crescimento. Por outra parte também não devem deixar-se espaços vazios que
facilitariam a putrefacción das raízes.

As árvores recém trasplatados devem regar-se com uma regadora com a saída de água
o mas fina possível , a fim de que o água caia suavemente sobre a terra do vaso e não a
arraste fora deste. Também se pode regar primeiro com um pulverizador, até que a
superfície da terra mostre signos de começar a secar-se, então regaremos a fundo com a
regadora, continuaremos alternando os dois sistemas de rego durante as próximas 4
semanas , isto evitará um possível excesso de rego , que tenderia a encharcar a terra, e
dificultaria o crescimento das novas raízes nesta etapa.

Não começaremos a abonar uma árvore recen transplantado até passadas seis ou oito
semanas, já que as novas raízes são muito delicadas e poderiam ser danadas pelo adubo,
em mudança o que si é aconselhável é adicionar um composto de vitamina b1

. Como regra geral as árvores jovens em suas primeiras etapas de desenvolvimento


precisam um transplante anual, em exemplares adultos o transplante normalmente se
faz cada 2 ou 3 anos.

A melhor época para o transplante e dependendo da espécie é a seguinte:

Acer- de Fevereiro a Abril


Rhododendron- de Fevereiro a Abril
Prunus Mume- de Fevereiro a Março
Malus- de Fevereiro a Março
Pinus- de Março a Abril
Wistaria floribunda- de Março a Abril
Zelcowa- de Fevereiro a Abril
22
Celtis-de Fevereiro a Abril
Camelia- de Fevereiro a Abril
Carmona- de Maio a Agosto
Ficus- de Abril a Agosto
Gardenia -de Fevereiro a Março
Ulmus-de Fevereiro a Abril
Sageretia- de Março a Abril
Serissa- de Abril a Setembro

Plantacão em Grupo

23
TIPOS DE TRANSPLANTES

Transplante de criação:

• O efetuamos com uma árvore que chega até nós pela primeira vez e se efetua
tão só uma vez na vida de um Bonsai.

Transplante de estabelecimento:

• É aquele no que criamos um cepellón de raízes finas suficientes como para


manter o futuro desenvolvimento da copa do Bonsai.

Transplante de manutenção:

• Aquele que efetuamos num Bonsai para prover-lhe de novas substâncias


nutritivas e suficiente aireación para as raízes.

TRANSPLANTE DE CRIAÇÃO

As raízes de todas as árvores crescem para encontrar o água e os nutrientes que lhe são
tão necessários para a vida. Por conseguinte, quando uma árvore cresce num vaso, as
raízes vão crescendo até ocupar a totalidade do espaço limitado. Ao mesmo tempo a
terra se vai desgastando e perde a faculdade de proporcionar os nutrientes que a árvore
precisa. Se levantamos a árvore do vaso veremos que as raízes formam um novelo
espesso e enredado. Este será pois o momento de transplantar se desejamos manter a
saúde da árvore, ou bem deveremos plantá-lo num vaso maior ou no solo.

São só as raízes mais jovens e finas as que trabalham para alimentar à árvore e estas,
ao igual que os ramos, ativam-se e estimulam mediante a poda.

Gordas para proporcionar-lhe estabilidade, tal e como as precisam as árvores crescendo


no solo, e quando se podam estas raízes, a árvore reage

Uma árvore num vaso não precisa de raízes emitindo grande quantidade de raízes jovens
e finas. Os resultados podem observar-se na copa, com um crescimento são e vigoroso.
Em vez de um vaso cheio de raízes velhas e pouco úteis, renovamo-las com raízes que
são muito úteis e necessárias para a árvore.

Assim, poda-a de raízes é necessária nos Bonsai/, e tal como em cada ano que passa
estes adquirem as características de velhice que procuramos, simultaneamente lhes
proporcionamos um sistema de raízes jovens que convertem aos Bonsai/ no ser vivo
mais próximo à imortalidade.

Ademais, com a poda de raízes temos a oportunidade de estudar o cepellón em procura


de alguma raiz podre ou enferma.

Outra razão que faz necessário o transplante é que quanto mais cheia de raízes vai
ficando o vaso, a porosidade da terra diminui e, conseqüentemente, também a circulação
de ar e água, com o que nosso Bonsai não poderá viver são muito tempo mais.

O transplantado é uma operação que nos veremos obrigados a efetuar muitas vezes ao
longo da vida de um Bonsai, pelo que podemos dividir esta técnica em três variedades,
dependendo da idade da árvore que tenhamos entre mãos:

À maioria das árvores não lhes agrada ser molestados em seu meio habitual de
crescimento. Por esta razão, tentaremos transplantar só quando seja imperativa a
necessidade de fazê-lo.
24
Assim, se nosso Bonsai foi transplantado o ano passado, não precisará de um novo
transplante até dentro de dois anos, se é de uma espécie de folha caduca, ou até dentro
de quatro anos se se trata de uma espécie de folha perene.

Por suposto, se a árvore tem algum problema de crescimento radicular, tal como
podridão de raízes, devemos transplantá-lo imediatamente.

Algumas árvores, no entanto, podem precisar de um transplantado mais frequente, bem


seja por sua rapidez natural de crescimento, ou bem porque estejamos forçando-o a
crescer mediante um programa intensivo de abonado. O sauce, por exemplo, pode
precisar uma mudança de solo, inclusive duas vezes ao ano.

Aqui só trataremos o transplante de criação, em outras seções se trata o resto de


transplantes.

É necessário naqueles casos em que as raízes que possui a árvore no momento de sua
obtenção são demasiado velhas e gordas, ou estão excessivamente enredadas.

Geralmente é sempre necessário com exemplares recuperados procedentes de viveiro;


em casos excepcionais, um Bonsai muito velho precisará também deste tipo de poda de
raiz. Como seu nome indica, vamos sentar as bases de crescimento do futuro cepellón
de raízes, e por isso devemos seguir as seguintes normas:

- Favoreceremos o crescimento em longitude, em detrimento do crescimento em


profundidade, de maneira que cortaremos as raízes que cresçam diretamente para acima
ou para abaixo.

- Os ramos serão um reflexo do crescimento das raízes, e por isto devemos


desenmaranharlas evitando cruzes entre elas e cortando também as que cresçam para o
interior, para o tronco.

Devemos ter em conta quais vão ser as dimensões do vaso em que nosso Bonsai ficará
plantado definitivamente num futuro, a vaso menor, será necessário encurtar mais as
raízes gordas e vice-versa.

Uma singela forma de evitar uma poda drástica de raízes é selecionar cuidadosamente o
material virgem com o que trabalhamos. Ainda que num exemplar recuperado pouco
podemos influir na maneira em que crescem suas raízes, quando vamos a algum viveiro
para adquirir uma planta para Bonsai, devemos recusar as que estejam plantadas num
solo muito argiloso, sobretudo se a planta que elegemos está crescendo num vaso. Essas
árvores, ao crescer num terreno muito duro, vêem-se obrigados a emitir raízes muito
gordas e, com freqüência, enroladas ao redor do vaso, encontrando-se as raízes finas
tão só no fundo do recipiente. Pelo contrário, aquelas árvores que estão plantados num
vaso com substrato esponjoso, possuem abundantes raízes finas em todo o cepellón,
com o que o sucesso do transplante num vaso de Bonsai está quase assegurado.

Já que vamos efetuar uma profunda remodelação e seleção nas raízes da árvore, é
necessário que as vejamos, e por isso trabalharemos a raiz nua. Esta tarefa só se deve
evitar em coníferas, pois estas espécies não suportam uma lavagem total de terra. Para
isso, depois de sacar a árvore do vaso original, desfaremos a parte mais exterior do
cepellón, com ajuda de um garfo ou uns palitos de bambú.

Seguidamente, com água a pressão, limparemos o cepellón de raízes de toda a terra


original. No caso de que a planta crescesse num solo argiloso e compacto, o
procedimento muda um pouco, o submergiremos (sacado já do vaso) num cubo ou
balde com água durante duas ou três horas, passado este tempo, com água a pressão,
eliminaremos a terra. De não o fazer assim, arrancaríamos muitas raicillas junto com a
terra.TRASPLANTE DE ESTABLECIMIENTO

25
As raízes de todas as árvores crescem para encontrar o água e os nutrientes que lhe são
tão necessários para a vida. Por conseguinte, quando uma árvore cresce num vaso, as
raízes vão crescendo até ocupar a totalidade do espaço limitado. Ao mesmo tempo a
terra se vai desgastando e perde a faculdade de proporcionar os nutrientes que a árvore
precisa. Se levantamos a árvore do vaso veremos que as raízes formam um novelo
espesso e enredado. Este será pois o momento de transplantar se desejamos manter a
saúde da árvore, ou bem deveremos plantá-lo num vaso maior ou no solo.

São só as raízes mais jovens e finas as que trabalham para alimentar à árvore e estas,
ao igual que os ramos, ativam-se e estimulam mediante a poda. Uma árvore num vaso
não precisa de raízes gordas para proporcionar-lhe estabilidade, tal e como as precisam
as árvores crescendo no solo, e quando se podam estas raízes, a árvore reage emitindo
grande quantidade de raízes jovens e finas. Os resultados podem observar-se na copa,
com um crescimento são e vigoroso. Em vez de um vaso cheio de raízes velhas e pouco
úteis, renovamo-las com raízes que são muito úteis e necessárias para a árvore.

Assim, poda-a de raízes é necessária nos Bonsai/, e tal como em cada ano que passa
estes adquirem as características de velhice que procuramos, simultaneamente lhes
proporcionamos um sistema de raízes jovens que convertem aos Bonsai/ no ser vivo
mais próximo à imortalidade.

Ademais, com a poda de raízes temos a oportunidade de estudar o cepellón em procura


de alguma raiz podre ou enferma.

Outra razão que faz necessário o transplante é que quanto mais cheia de raízes vai
ficando o vaso, a porosidade da terra diminui e, conseqüentemente, também a circulação
de ar e água, com o que nosso Bonsai não poderá viver são muito tempo mais.

O transplantado é uma operação que nos veremos obrigados a efetuar muitas vezes ao
longo da vida de um Bonsai, pelo que podemos dividir esta técnica em três variedades,
dependendo da idade da árvore que tenhamos entre mãos:

À maioria das árvores não lhes agrada ser molestados em seu meio habitual de
crescimento. Por esta razão, tentaremos transplantar só quando seja imperativa a
necessidade de fazê-lo.

Assim, se nosso Bonsai foi transplantado o ano passado, não precisará de um novo
transplante até dentro de dois anos, se é de uma espécie de folha caduca, ou até dentro
de quatro anos se se trata de uma espécie de folha perene.

Por suposto, se a árvore tem algum problema de crescimento radicular, tal como
podridão de raízes, devemos transplantá-lo imediatamente.

Algumas árvores, no entanto, podem precisar de um transplantado mais frequente, bem


seja por sua rapidez natural de crescimento, ou bem porque estejamos forçando-o a
crescer mediante um programa intensivo de abonado. O sauce, por exemplo, pode
precisar uma mudança de solo, inclusive duas vezes ao ano.

Aqui só trataremos o transplante de estabelecimento, em outras seções se trata o resto


de transplantes.

Se graduamos a idade de um Bonsai pelos anos de cultivo como tal (menino, jovem,
adulto, ancião), o transplante de estabelecimento corresponde a uma árvore de idade
jovem.

Efetuou-se já faz duas ou três anos o transplante de criação, e agora a copa está quase
formada. Mediante o transplantado que agora nos ocupa, vamos fazer possível que as
raízes possam manter a crescente densidade da parte aérea da árvore.

26
Nesses dois ou três anos em que as raízes cresceram livremente, e se seguimos um
correto programa de abonado e rego, nosso quase Bonsai terá emitido durante o
primeiro ano uma grande quantidade de raízes, das que agora deve estar totalmente
enche o vaso.

Algumas delas serão já demasiado gordas, e quiçá algumas das mais próximas à capa de
drenagem estejam podres.

Estamos ao final de inverno ou princípio de primavera, e ao igual que no transplante de


criação, trabalharemos a raiz nua. Para limpar a terra, utilizaremos água a pressão, de
modo que danemos o mínimo de raízes possíveis.

É frequente também que no transplante de criação não cortássemos suficientemente a


raiz pivotante, para maior segurança. Agora devemos fazê-lo, já que o tronco deve ter
suficientes raízes laterais. Este é também o momento em que podemos plantar nossa
árvore num vaso de Bonsai.

Bem como faz dois anos o mais importante era estabelecer as dimensões da base do
futuro cepellón de raízes, agora nosso atendimento deve fixar-se na direção na que
crescem e no vigor com que o fazem. Algumas delas serão mais fortes do que as demais,
e cortaremos de maneira que todas elas se igualem em força: não cortaremos as muito
finas, e encurtaremos mais as gordas do que as de tamanho médio.

Provavelmente, devido ao rápido crescimento das raízes, o cepellón esteja


completamente enredado. Já que se tratará de raízes finas, muito sensíveis ao contato
com um material duro, como ferro ou madeira, agora são nossos dedos os que realizarão
o desenmarañado.
Sobre uma superfície lisa, as iremos estendendo em longitude. Para evitar que se
sequem, as pulverizaremos freqüentemente com água.
Seguidamente, com umas tesouras muito afiadas, as recortaremos de acordo com seu
calibre, até que fiquem totalmente desenredadas, tanto agora como em seu futuro
crescimento

Transplante de Manutenção

São só as raízes mais jovens e finas as que trabalham para alimentar à árvore e estas,
ao igual que os ramos, ativam-se e estimulam mediante a poda.

Uma árvore num vaso não precisa de raízes gordas para proporcionar-lhe estabilidade,
tal e como as precisam as árvores crescendo no solo, e quando se podam estas raízes, a
árvore reage emitindo grande quantidade de raízes jovens e finas. Os resultados podem
observar-se na copa, com um crescimento são e vigoroso. Em vez de um vaso cheio de
raízes velhas e pouco úteis, renovamo-las com raízes que são muito úteis e necessárias
para o

Assim, poda-a de raízes é necessária nos Bonsai/, e tal como em cada ano que passa
estes adquirem as características de velhice que procuramos, simultaneamente lhes
proporcionamos um sistema de raízes jovens que convertem aos Bonsai/ no ser vivo
mais próximo à imortalidade.

Ademais, com a poda de raízes temos a oportunidade de estudar o cepellón em procura


de alguma raiz podre ou enferma.

Outra razão que faz necessário o transplante é que quanto mais cheia de raízes vai
ficando o vaso, a porosidade da terra diminui e, conseqüentemente, também a circulação
de ar e água, com o que nosso Bonsai não poderá viver são muito tempo mais.

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O transplantado é uma operação que nos veremos obrigados a efetuar muitas vezes ao
longo da vida de um Bonsai, pelo que podemos dividir esta técnica em três variedades,
dependendo da idade da árvore que tenhamos entre mãos ou dependendo de como o
obtenhamos:

À maioria das árvores não lhes agrada ser molestados em seu meio habitual de
crescimento. Por esta razão, tentaremos transplantar só quando seja imperativa a
necessidade de fazê-lo.

Assim, se nosso Bonsai foi transplantado no ano árvore. Passado, não precisará de um
novo transplante até dentro de dois anos, se é de uma espécie de folha caduca, ou até
dentro de quatro anos se se trata de uma espécie de folha perene.

Por suposto, se a árvore tem algum problema de crescimento radicular, tal como
podridão de raízes, devemos transplantá-lo imediatamente.

Algumas árvores, no entanto, podem precisar de um transplantado mais frequente, bem


seja por sua rapidez natural de crescimento, ou bem porque estejamos forçando-o a
crescer mediante um programa intensivo de abonado. O sauce, por exemplo, pode
precisar uma mudança de solo, inclusive duas vezes ao ano.

Aqui só trataremos o transplante de manutenção, em outra seção (mas avançados) se


tratará o resto de transplantes.

Transplante de manutenção

No transplante de manutenção, o objetivo a conseguir é o de prover a nosso Bonsai de


um solo novo, poroso e rico em substâncias nutritivas.

Uma vez formada a copa e o cepellón, um Bonsai pode esgotar a terra de seu vaso em
dois anos; os centos de folhas de sua parte aérea estão demandando alimento e água às
raízes continuamente, pelo que estas crescem muito rapidamente.

Por isso, num Bonsai adulto, a data de transplante é importantísima; já não basta com
efetuá-lo a princípio de primavera em general, senão que devemos fazê-lo ao começo da
primavera para essa árvore em concreto.

O sinal para o transplante nos a dão as gemas: se começam a inchar-se e mudar de cor
para o verde ou vermelho, é o momento; se já tem um par de folhas, ainda que não
estejam desenvolvidas plenamente, é demasiado tarde. Se transplantamos muito tarde,
as raízes (algumas cortadas, e outras estresadas por ele mudança de meio não serão
capazes de prover de água tão rapidamente como é necessário às folhas, com o que a
árvore pode desidratar-se e inclusive morrer.

Se transplantamos demasiado cedo, uma geada tardia pode danar seriamente à planta.
O corte de raízes já não é agora tão importante, pelo que este se limita a um
saneamento das raízes em general, tirando as mais gordas, as podres, as enredadas,
etc., mas só cortaremos as pontas das mesmas, até um terço do cepellón original. Os
dois terços restantes se limparão de terra, e cuidadosamente iremos recheando-os de
terra e espalhando-os ao redor do vaso. Não deve ficar nenhuma raiz em contato direto
com o ar, e por isso nos ajudaremos de um palillo para ir introduzindo terra nova no
cepellón.

A mistura de terra também é muito importante: a grande densidade das raízes no


cepellón exige que o solo não seja demasiado compacto, pelo que limitaremos a
quantidade de argila ao mínimo possível, substituindo-a por areia de rio, de maneira que
a drenagem seja perfeito. Quando uma vez transplantado ele árvore o reguemos, o água
deve absorver-se rapidamente.

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PODA RAÍZES

Um bonsái começa a formar-se quando a planta é o suficientemente vigorosa para


tolerar certas operações sem morrer.

Os experientes sugerem que os bonsáis provenientes de semente, enxerto e talo são


bastante fortes quando têm surtos novos de 5 a 6 cm de longitude.

As árvores do bosque, como já se terá esperado 2 anos antes de ser colocados em


bandejas, podem começar a trabalhar-se tão cedo como se observe que se
estabeleceram bem nas novas condições.

A poda estabelece a forma básica do bonsai pela eliminação de ramos antiestéticas que
não sejam essenciais, o objetivo é modificar o crescimento da planta. O fato de
pretender esta modificação pode atender a várias razões:

Controlar o crescimento, estimulando-o ou retendo-o


Dirigir o crescimento
Controlar a floração
Manter a planta num bom estado de saúde, eliminando ramos enfermos,
mortas ou estragadas

É necessário conhecer algo o crescimento das plantas e o importante papel que nele têm
as gemas para entender as bases da poda. Neste sentido:

Existem umas gemas terminais ou apicales que se


desenvolvem no extremo de tallos e ramos. Estas
gemas são as causadoras do crescimento em
longitude.

Embaixo da gema apical se encontram as


denominadas gemas laterais ou auxiliares,
distribuídas segundo um modelo que depende de
cada espécie. Podem ser distribuídas de forma
alterna, opostas ou em forma de espiral.

Em algumas plantas Figura1 há também umas gemas latentes que permanecem em


estado de repouso embaixo da crosta e que podem passar à vida ativa depois de uma
poda.
Na estação de crescimento ativo, as gemas terminais aproveitam a maior parte da
energia da planta para crescer (sua longitude aumenta). Eliminando a gema terminal,
cessa o crescimento do ramo e se estimula o crescimento das gemas laterais situadas
por embaixo da gema suprimida. Em definitiva, a gema apical exerce uma
dominancia sobre as gemas laterais, ao romper esta dominancia se estimula o
crescimento lateral e a ramificação da planta.
O grau de dominancia apical varia segundo as espécies e as vezes segundo as
estações, já que cada espécie tem um ciclo determinado de crescimento. Em general,
as árvores apresentam uma forte dominancia apical, especialmente durante seus
primeiros anos de vida. Nos arbustos esta dominancia é menor.
Em plantas como a lilás, que tem gemas distribuídas em pares opostos, a
dominancia é compartilhada entre o par superior, originando um crescimento
particular já que os novos crescimentos vão aparecendo de dois em dois.
Quando vai podar convém observar a posição das gemas laterais já que estas

29
determinam a direção na que vão crescer os novos ramos. Se o corte se faz sobre
uma gema que aponta para o exterior da planta, se formará um surto na direção
desejada.
Num bonsai a poda principal de formação se faz geralmente uma só vez nas
árvores recolhidas da natureza ou que procedam de um viveiro e
excepcionalmente nas árvores já formadas mas aos que acidentes ou doenças
alteraram sua forma básica.
As podas posteriores serão de manutenção ou de formação, em onde se cortarão
os ramos mas nunca se eliminará um ramo inteiro.
Nas árvores que se cultivam desde pequenos para bonsais não é necessário realizar
uma poda drástica, dado que se podem ir formando pouco a pouco mediante recortes
e podas ligeiras em cada ano.
Antes de podar, convém estudar cuidadosamente a árvore, os ramos devem ser
numerosas e as inferiores mais longas do que as superiores. Ao realizar a poda
principal de formação para estabelecer a forma básica do bonsai, os ramos devem
podar-se de forma que os ramos superiores cresçam mais delgadas e curtas do que
as inferiores.
Em general, os ramos que devem suprimir-se por indesejados num bonsai:

Figura2.- Quando dois ramos cresçam paralelas a


um lado do tronco e bastante juntas deve eliminar-
se uma delas.

Figura3.- Devem eliminar-se os ramos que cresçam


diretamente para acima, são demasiado vigorosas.

Figura4.- Os ramos que cresçam para abaixo


devem cortar-se porque interferem e molestam
aos ramos inferiores.

Figura5.- Quando dois ramos se entrecruzan,


deve eliminar-se uma delas ou corrigir sua
direção mediante o alamabrado.

Figura6.- Quando há dois ramos simétricas que


crescem em direção oposta e nascem à mesma
altura, corta-se sempre uma delas.

Figura7.- Se cortam os ramos que cresçam por


adiante do tronco.

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Figura8.- Se cortam os ramos que crescem
diretamente para adiante desde a parte frontal
do bonsai e impedem apreciar a boa estrutura
do mesmo.

Figura9.- Se cortam os ramos do bonsai que


crescem para adentro.

Forma de podar

Os cortes que se realizem nos


ramos devem fazer-se sobre
uma gema bem orientada e sã.
O corte se faz inclinado uns 45º
e oposto à gema.

Na Figura12 aparece um corte inclinado 45º.

Figura13.- Quando se corta um ramo inteiro, para


minimizar as cicatrizes resultantes da poda drástica,
sempre se deve tentar sacar toda a madeira podada de
forma que a superfície da árvore fique côncava.

Figura14.- Quando se corta um ramo inteiro e não pode


conseguir-se que a superfície do tronco fique côncava, pode
terminar ao mesmo nível da superfície do tronco.

Figura15.- Quando se corta um ramo inteiro, se evitará que


fiquem restos de ramos que criarão um feio saliente de
madeira.

Ao cortar um ramo grande, tem-se que deixar um bocado de crosta da parte inferior
da mesma colada ao tronco, de uma longitude igual ao diâmetro do ramo na base de
forma que sirva para recobrir a superfície cortada que ficará no tronco. Esta crosta se
coloca bem e se ata com rafia até que a ferida sane provavelmente numas poucas
semanas.

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PODA RADICULAR

• Se usamos plántulas preparadas por nós mesmos como já se indicou devemos


fazer podas periódicas das raízes para ir modelando-as, poda-a se centra
sobretudo na eliminação da raiz principal para estimular a emissão de raízes mais
curtas que nasçam do pescoço da planta.
• A primeira poda se realiza no primeiro transplante quando a planta atinge 10-12
cm de altura, retira-se do almácigo e se coloca em vasos individuais ou de
crescimento, corta-se a metade da raiz principal, sem tocar as secundárias e se
semeia, a eliminação total da raiz principal se dará ao cabo de 2 ou 3
transplantes mais. Eliminam-se umas folhas.
• A primeira poda de uma plántula de viveiro se realiza uma vez comprada e antes
de semeá-la no vaso de acondicionamento, elimina-se a quarta parte da raiz
principal e se semeia. Na segunda poda se elimina uma porção mais e de modo
sucessivo, até ter uma massa de raízes de bonsai.
• Uma vez estabelecido o bonsai em seu vaso definitivo em cada transplante deve
fazer-se uma poda para manter a massa radicular apropriada ao vaso.
• · Os cortes devem ser limpos, e as raízes devem ficar distribuídas em forma
radial, sem montar-se uma sobre outra.

PODA RADICULAR

Raiz Inicial Primera Poda

Raiz Ideal Raiz Terminada

Antes del Transplante Despues del Transplante

PODA DAS FOLHAGENS

• Com a poda do follaje podemos determinar o tamanho bem como renovar as


folhas e ramos , asearlo e manter a forma do arbusto
• Com respeito à freqüência das podas, não há tempos exatos, dependerá da
velocidade de crescimento e portanto da necessidade da planta. Os pinheiros
têm um crescimento mais lento, enquanto as acácias crescem a maior
velocidade.
• Existem tipos de podas; poda de formação e poda de manutenção.

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• Normalmente a árvore requererá de várias podas para estabelecer sua forma
• Depois de decidir a forma do follaje, devem-se eliminar todos os ramos
desnecessários se deve eleger um testa, não devem superponerse os ramos
nem entrecruzarse para não se obstruir entre elas, os ramos devem sair
limpamente em forma radial (poda de formação).
• Durante a vida do arbolillo se fazem podas menores, geralmente cada dois
meses. De igual modo se eliminam gemas que começam a crescer e que não
nos parece que estejam bem localizadas (poda de manutenção).
• Os cortes dos ramos devem fazer-se ao ras do tronco da árvore sem deixar
tocones. O resultado final é um tronco liso.

ALAMBRADO

Muitos neófitos na arte Bonsai pensam que o arame é o sistema que se utiliza para
conseguir que as árvores não cresçam. No entanto, a prática do alambrado tem uma
resposta muito mais singela. O arame permite modelar a árvore, dar-lhe uma forma
concreta, uma maior beleza e uma maior similitude com as formas que adotaria
crescendo livremente nos diferentes tipos de habitat. Tambien é necessário para corrigir
a forma ou inclinação daqueles ramos com irregularidades em sua brotación, as que se
cruzam com outros ramos, as que têm um crescimento excessivamente vertical, etc,

Portanto, podemos considerar o alambrado como o método a utilizar para corrigir os


defeitos, afinar e realçar as qualidades da árvore. Com isso nos permite utilizar ramos de
que outro modo teríamos que podar, em certo modo o arame substitui a força do peso
dos ramos nas árvores grandes na natureza.

O primeiro passo a seguir na aprendizagem do alambrado, seria proceder a


desalambrar. Assim se aprecia com mais eficácia todos os erros que se cometeram
durante o alambrado e a forma correta de fazê-lo. Se não se dispõe de material para
desalambrar, é aconselhável praticar alambrando ramos secos.

Pela mesma razão antes exposta quando alambremos e enquanto não se tenha
experiência, começaremos pelos ramos mais finos, nelas se empregam calibres de arame
mais delgado, com o que o risco de partir um ramo ao alambrar ou ao dobrar o ramo, é
menor.
O arame deve seguir a forma que tem o tronco ou o ramo. Entre o arame e a crosta da
árvore, deve ficar justamente a grossura de uma folha de papel. Isto é o arame deve
sujeitar o ramo mas sem estrangular a crosta.

Demasiado juntos. Demasiado juntos e ademais


provavelmente marcará a crosta.

O alambrado é uma técnica que exige que a ramificação da árvore possa ver-se com o
maior detalhe possível. No suposto de uma árvore com folha caduca, a resposta óbvia
seria que o alambrado se realizasse em inverno, quando perdeu todas suas folhas. No
entanto esta época tem seus inconvenientes, os ramos das árvores nesta estação não
são tão flexíveis como em primavera ou verão. Em inverno os ramos sobre as que vamos
colocar o arame já estão lignificadas, o que supõe que este não começará a ser efetivo
até que a seiva não comece a circular de novo. Isto parece que não é importante, mas
em casa de quebrar algum ramo, esta não cicatrizará até a próxima primavera.

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TABLA DE ENFERMIDADES

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"Nenhum profissional honrado, lhe dirá que existem bonsais de interior"

Nenhum bonsai é de interior, apesar de que algumas lojas em seu afã de vender assim o
recomendam, isso não quer dizer que não possamos tê-los nada dentro de casa, não
passa nada se por exemplo o colocamos dentro de casa pelas tardes alguma vez para
que enfeite, sempre que não tenhamos calefação. Os bonsais, ainda que sejam
pequenos, são "tão árvores como os grandes", se entendemos bem isto, não nos será
difícil de compreender onde os temos de situarO lugar ideal, tanto de noite como durante
o dia, em inverno e em verão, será uma zona um pouco resguardada do exterior,
evitando o sol muito direto (¡OLHO! sempre que não sejam tropicais). As espécies
tropicais terá que as ter no interior em inverno pois não suportam as geadas de nosso
meio, ainda que isso não quer dizer que se encontrem bem no interior, nem que sejam
bonsai de interior como freqüentemente se nos diz, senão condições de interior, seu
lugar ideal seria o exterior, se não fosse pela baixas temperaturas. Se se trata de uma
árvore de folha caduca, tenha-se em conta que em outono, perderá estas, mas em
primavera voltará a brotar, enquanto a árvore, segue vivo, pelo que deveremos seguir
regando-lhe. Os bonsai já sejam tropicais ou não, devem de passar um período de
latência ou repouso de uns três meses (Novembro-Janeiro para Espanha ou Abril-Junho
para Argentina) dependendo da zona, ao igual que ocorre com as árvores na natureza.
Nesta época, os de folha caduca terão atirado as folhas e os de folha perene não devem
jogar surtos. Para conseguí-lo, os tropicais deverão passar esse período num lugar fresco,
não com temperaturas de geadas. Por exemplo, uma sacada coberta, etc. Os demais
basta apenas que nesses meses os passem numa sacada exterior, ainda que gele (não
em excesso).

COMO PROTEGER Os BONSAI DO CALOR DO VERÃO.

As árvores extraem o água da terra com as raízes e a conduzem pelo tronco e os ramos
até as folhas. As folhas evaporam uma grande quantidade de água. Se o tempo é seco e
caloroso as folhas evaporam ainda mais água, de maneira parecida à roupa tendida que
seca muito mas rapidamente os dias ensolarados e ventosos. Ainda que não deixemos
de regá-los, se o calor é extremamente forte, pode que as folhas cheguem a evaporar
mais água da que lhes chega pelas raízes. Se isto chega a suceder, podemos ter
queimaduras nas pontas das folhas, sobretudo nas árvores de folhas grandes e ternas.
Para impedir que isto suceda, poremos as árvores a resguardo do vento e do sol,
simplesmente deixando-os à semisombra/ de uma sacada exterior, de uma planta maior,
etc.

PROTECCION DAS GEADAS.

Quando chega o inverno, as temperaturas baixam. As árvores diminuem sua atividade e


se preparam para suportar o frio. Se as temperaturas não são extremamente baixas,
ainda que pela noite chegue a gelar, a maior parte de nossas árvores, não precisam
nenhuma proteção especial. Isto não vale para as árvores de espécies tropicais,
chamados freqüentemente de interior como se nos diz, que ainda que não chegue a gelar,
não suportam as baixas temperaturas. Estas árvores de origem tropical, há que os
proteger do frio, situando-os onde não cheguem as geadas, numa sacada coberta, num
invernadouro ou entrando-os dentro de casa

COMO SITUAR Os BONSAI DENTRO DE CASA.

Não há plantas de interior, senão condições de interior que permitem o cultivo das
plantas, os bonsai não são uma exceção à citada regra. Como vimos, sempre que seja
possível, os bonsai devem situar-se adequadamente no exterior. Isto não impede que
possam viver, inclusive durante algum tempo no interior das casas. No entanto, dentro
de casa não costuma ter as condições adequadas para o desenvolvimento de uma árvore,
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defeituosa luz e umidade, o que limita a vida das árvores. A adaptação de uma árvore no
interior de uma moradia, vai depender de que a localização reúna estas condições de luz
e umidade.

Luz: O lugar ideal para situar uma árvore em casa é sempre muito cerca de uma janela
ampla e bem alumiada (sem cortinas). A distância máxima à janela será de um metro e
meio aproximadamente.

Umidade: O ambiente das casas, é em general demasiado seco para o bom


desenvolvimento das árvores. O melhor lugar para ter as árvores dentro de casa será
uma sacada coberta, uma habitação fresca, a ser possível sem calefação e os situaremos
longe dos aparelhos de calefação, chaminés ou eletrodomésticos que desprendam calor
como o televisor e pulverizando água freqüentemente.

QUE ESPÉCIES SE ADAPTAM MELHOR AO INTERIOR.

Em general as árvores de espécies tropicais ( Ficus, Sageretia, Serissa, Carmona, etc.)


resistem melhor as condições de interior. No outro extremo, as coníferas e as árvores de
folha caduca (pinheiros, juníperos, olmos, tenhas, etc.)

FERRAMENTAS

Ferramentas: Tudo o que realmente se precisa como equipe para as primeiras tentativas
de cultivo de bonsai, são instrumentos que provavelmente já temos.

-Uns alicates para cortar arame, podaderas oblícuas, umas tesouras afiadas, tesouras
de cortar unhas, um gancho puntiagudo de aço para desenredar as raízes, etc. Com
estas ferramentas se pode realizar qualquer trabalho quase tão bem como com as
ferramentas japonesas especializadas, mas à medida que se adquire experiência
começaremos a encontrá-las incômodas no melhor dos casos e totalmente inadequadas
no pior. Mais cedo ou mais tarde desejaremos adquirir nossa equipe básica de
ferramentas desenhadas para bonsai, mas antes de gastar muito dinheiro numa equipe
completa , o melhor é comprá-las de uma numa ou de duas em duas.

Equipe Básica:Devido a que são as ferramentas mais baratas e as mais necessárias,


provavelmente começaremos por comprar umas tesouras longas de poda de ramos, e
umas tesouras curtas para as tarefas mais duras, tais como poda de raízes. É uma boa
eleição e cedo descobriremos a facilidade de manejo das ferramentas japonesas.

A seguir convém comprar umas tenacillas laterais que cortem limpa e precisamente os
ramos, e uma desalambradora de cabo longo , desenhada para cortar bem até a ponta.
A principal vantagem de ambas ferramentas é que podem chegar perfeitamente até as
partes mais inaccesibles da árvore.

Depois virão as tenazas côncavas para ramos, as quais se utilizam para podar cerca do
tronco, onde se precisa um ligeiro oco para ajudar a que a ferida sane cedo. Também é
interessante adquirir umas tenacillas de bonsai. A forma de seus dentes as faz ideais
para pelar crostas de ramos ( jins e sharis), bem como manipular o arame uma vez se
aplicou à árvore.

E por último poderíamos adicionar a nossa equipe de ferramentas básico umas pinças
defoliadoras, que usaremos para defoliar, curtas peciolos e tallos finos.

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NOTA: Deveremos manter as ferramentas bem afiadas, e depois de seu uso as
deveremos esterilizar com álcool desnaturalizado.

Peneiras: Com eles poderemos crivar as terras e selecionar o tamanho de suas partículas
para eleger o mais adequado para cada caso em concreto. Os de malhas intercambiables
são ideais, já que com um mesmo bastidor dispomos de 3 peneiras diferentes.

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Cones: Facilitam a colocação da terra no interior do vaso quando se está transplantando
uma árvore. Alguns têm uma malha em sua parte inferior para eliminar o pó da terra
antes de pô-la no vaso.

Sem cones teríamos que introduzir a terra no vaso a punhados , o qual é pouco limpo e
impreciso .

Escovas Metálicas: A Escova metálica forte é necessário para eliminar os restos de


mugre e madeira podre aderidos às madeiras mortas. Não são aptos para limpar a crosta
já que, devido à dureza de suas porcas, a arrancariam . A escova metálica suave , está
indicado para a limpeza da crosta, não são muito adequados para limpar madeiras
mortas , já que as porcas são demasiado suaves para este trabalho.

Sob a primeira capa de crosta das sabinas/ há outra de cor avermelhada ques é muito
apreciada. Sacá-la à superfície é muito singelo, basta com escovar a crosta com uma
escova metálica suave.

Envelhecimento e refinamento

Vamos tratar diversas formas de refinar e envelhecer nosso bonsai:


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1.- Jins e Sharis

2.- Musgos e plantas decorativas

3.- Preparação para uma apresentação ou exposição

Jins e Sharis

A típica pergunta de uma pessoa quando vê um bonsai: Quantos anos tem? A idade de
um bonsai resulta muito enganosa, já que há umas técnicas (fáceis de dominar) que
fazem que o bonsai presente uma aparência muito antiga. Estas técnicas são :

O JIN

Os jins são ramos inúteis que em vez de cortá-las pela base, deixou-se um tocón para
que se pele e se lhe de uma forma de ramo velho, maltratada pelo tempo, as chuvas o
vento...

1 .- Se deixa um toco do ramo, que ainda esteja vivo, e no mês de Junho-Julho se


aproveita.

2.- Com uma faca fazemos um corte de banda a banda do ramo, sacamos a crosta da
parte que desejemos expor, mediante umas alicates.

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3.- Com um bocado de cristal ou umas tenazas cócncavas a damos a forma de ramo
rompido, gastada, maltratada porlos efeitos naturais... cada um a seu gosto.

4.- Deveremos porteger a madeira que ficou ao descoberto com polisulfuro de cálcio.
Também deveríamos proteger com massa selladora os bordes do Jin que ficam em
contato com a parte viva da árvore.

SHARIS

Se trata de desprender a crosta da árvore, fará que a árvore presente um aspecto


agreste, velho e como se tenha passado muito tempo maltratado pelo mau tempo.

1.- Marcaremos com algun tipo ou tipex todo o bocado de crosta que queremos sacar
da árvore. Devemos ter em conta que devemos deixar sempre um fio de crosta no tronco
para que passem o nutrientes.

2.- Com uma faca ou outro utensílio de cortar iremos cortando a crosta, se que o
utensílio se finque no tronco. Ainda não desprenderemos.

3.- Quando tenhamos todo plano marcado, procederemos à extração da crosta,


tenhamos em conta que um tronco não pode ficar nunca pelado totalmente, sempre
deixaremos uma beta de crosta.

4.- Poremos massa seladora arredor da ferida que deixou o shari, poremos massa ao
redor da crosta para que não se infecte e não se seque.

ESTILOS DE BONSAI

1. Erguido formal. Forma um ângulo de 90° em relação à base, os ramos se


dispõem em forma triangular horizontal. As plantas neste estilo se vêem bem num
vasilhame oval ou retangular

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2. Erguido informal: Igual ao erguido formal, mas o tronco principal é
ligeiramente torto. O vaso e a semeia é similar ao anterior.

3. Inclinado: O tronco e a base formam um ângulo de 45 graus. Os ramos são


paralelas à base. Vêem-se bem semeados no centro de um recipiente redondo ou
quadrado

4. Semi cascata: Parte dos ramos da árvore se inclinam para um custado mas não
ultrapassam o borde do vaso. Deve-se semear como no estilo cascata.

5. Cascata: Igual a semi cascata mas os ramos que se inclinam ultrapassam a base
do vaso. O vaso se coloca sobre um pedestal para sua exibição. A planta se vê
melhor num recipiente redondo ou hexagonal, cuja profundidade são maior do
que seu diâmetro. Deve semear-se descartando para o lado oposto da queda da
cascata.

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6. Soprado pelo vento: Tenta imitar uma árvore no deserto submetido a fortes
ventos, e cujas ramos crescem numa só direção

7. Tronco duplo: É uma árvore com dois ramos, uma principal e outra
secundária.Ambas nascem da base do mesmo tronco e crescem paralelos. Uma
domina à outra.

7. Estilo livre: Permite-nos fazer uso da imaginação e criatividade

8. Sobre pedras: As raízes da árvore crescem sobre uma rocha, rodeando-a ou


incrustando-se nela

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9. Bosquecillos: É a semeia de arbolillos em grupo, tratando de imitar um bosque.
Os de maior altura devem ir ao centro e as baixas no perímetro.

12. TAMANHOS DO BONSAI

Essencialmente são:

1 . Bonsai pequeno: Em média 8 cm de altura, geralmente se formam a partir de


sementes.
2 . Bonsai médio: Podem ter de 15 a 25 cm de altura como média. É o mais
difundido por ser o que se adapta melhor a diferentes condições de manejo e espaço.
3 . Bonsai grande: sua altura pode ir entre 40-80cm
4 . Grande Bonsai: chega a 1,20 m de altura

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