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LIPIDIOS

São um grupo diverso de compostos, sua principal característica esta na sua insubilidade em água..
A suas funções são diversas, elas podem ser:
- Reserva Energética  gorduras e óleos (acilgliceróis)
- Membranas Celulares  fosfolipídios e glicolipídios
- Hormonal  esteróides
- Isolante Térmico  acilgliceróis
- Antioxidantes  Vitaminas A e E
- Digestiva  sais biliares
- Impermeabilizantes  ceras

Lipídios de Reserva:

São ácidos monocarboxilicos, que se classificam de acordo com:

- cadeia – necessidade na - Nº de C
lateral dieta alimentar.

Nomenclatura dos ácidos graxos:


- A partir do C1:
Nº de carbonos 18 : 0 Nº de ligas duplas
18 : 1 (9) Posição da liga dupla 18 : 1 (∆ 9)

- A partir do Cω :
Nº de carbonos 18 : 1 ω 9 Nº de ligas duplas e posição

Exemplo de ácidos graxos saturados:


- Láurico ( 12C ) - Palmítico ( 16C ) - Esteárico ( 18C )

Exemplo de ácidos graxos insaturados: Os ácidos linolenico e linoleico devem ser obtidos
- OLEICO ( 16:1 (∆ 9) ) da dieta alimentar. O ac. Linoleico será convertido
- LINOLEICO ( 18:2 (∆ 9,12) ) nos ácidos eicosatrienoicos e araquidonico, e o
- LINOLENICO ( 18:3 (∆ 9,12,15) ) linolenico, no ácido eicosapentanoico, que
- ARAQUIDONICO ( 20:4 (∆ 5,8,11,14) ) formarão os eicosanóides.

Propriedades dos ácidos graxos:


- Carboxila: caráter ácido, detergencia, formação de ésteres
- Cadeia carbonada: oxidação, hidrogenação, halogenação
- Ponto de fusão a.g saturados: maior o nº de maior o pto de fusão
- Ponto de fusão de a.g insaturados: maior o nº de ligas duplas, menor o pto de fusão
* Nos vertebrados, os ácidos graxos livres (não esterificados) circulam no sangue ligados não covalentemente a
uma proteína carregadora, a albumina sérica. No entanto, os ácidos graxos estão presentes no sangue

LIPIDIOS MAIS ABUNDANTES


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Os lipídios mais simples construídos a partir dos ácidos graxos são os triacilgliceróis. Eles são
compostos por três ácidos graxos cada um ligado por uma ligação éster em um único glicerol.
Os triacilgliceridios são estocados nos adipocitos, células
especializadas em armazenar triacilgliceróis em pequenas
gotas. Os adipócitos contem lípases, enzimas que catalisam
a hidrolise dos triacilgliceróis armazenados, liberando
ácidos graxos que serão exportados para os locais onde são
necessários.
Existem duas vantagens significativas para o uso de
triacilgliceridios como combustíveis de reserva ao invés de
glicogênio e amido:
- Primeiro por que os átomos de carbono dos ácidos
graxos são mais reduzidos que os dos açucares, e a oxidação dos triacilgliceridios libera
mais do que o dobro de energia que a oxidação de carboidratos.
- Segundo porque os triacilgliceróis são hidrofóbicos e portanto desidratados, os organismos
que usam as gorduras como combustível não precisam carregar o peso extra da água que
esta associada aos polissacarídeos.
Principais funções:
- Reserva energética
Nas baleias cachalote, a reserva de - Isolamento térmico
triacilgliceridios e ceras possibilita - Proteção mecânica
ao animal manter uma densidade
parecida com a do ambiente durante Hipertrigliceridemias podem causar
seus mergulhos profundos na água hiperlipidemia (genético), diabetes, obesidade,
gelada. estresse, alcoolismo, pancreatite.

As ceras são ésteres saturados e insaturados de cadeia longa com álcoois de cadeia longa. Servem
como proteção e lubrificação.

Lipídios de Sinalização e Cofatores

São derivados cíclicos de certos ácidos graxos, sendo o ácido araquidonico (20:4 (∆ 5,8,11,14)) o
maior precursor. Eles estão envolvidos na reprodução, na resposta inflamatória, febre, dor
associada a acidentes ou doenças, na formação das coágulos e na regulação da pressão sangüínea,
na secreção do ácido gástrico.Classes de eicosanóides:
 PROSTAGLANDINAS: elas regulam a síntese de AMPc. Suas principais funções são:
- controle da pressão arterial
- estimulação da contração da musculatura lisa
- indução da resposta inflamatória
- inibição da agregação plaquetaria

A síntese das tromboxanas TXA2 e TXA3 é feita a partir da prostaglandina PGH2. Elas são
produzidas pelas plaquetas e agem na formação dos coágulos sanguíneos e na redução do fluxo de
sangue perto do coagulo. Principais funções:
- estimulação da contração lisa da musculatura lisa
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- indução da agregação plaquetaria
Os ácidos graxos ω -3 inibem a formação de TXA2 pelo ácido araquidonico. A TXA3 é menos
trombogenica e apresenta menor risco de arteriosclerose.

As drogas antiinflamatórias não esteroidais, como a aspirina, inibem a enzima


prostaglandina H2 sintetase que catalisa passo inicial
na rota de conversão do ácido araquidonico em prostaglandinas e tromboxanas.

Uma produção excessiva de leucotrienos causa ataques de asma.


A síntese de leucotrienos é o alvo de drogas para asmáticos,
como a prednisona..

São sintetizados a partir de um


derivado do ácido araquidonico. A maior parte dos leucotrienos é produzida pela via 5-
lipoxigenase (presente nos basófios, leucócitos, macrófagos e mastócitos).
Funções:
- estimulação da contração da musculatura lisa
- indução da resposta alérgica
- indução da resposta inflamatória
Leucotrienos

Lipídios de Membrana
Ácido Araquidonico Prostaglandinas
Aspirina Tromboxanas
Acetaminofen
corticoesteroide Ibuprofen
Meclafenamato

Hidrocarbonetos acíclicos ou que apresentam


uma porção cíclica na molécula

Vitamina A  precursor: β -caroteno (ações


do caroteno e seus derivados: age como antioxidante combatendo a ação dos radicais livres) 
deficiência: cegueira noturna, hiperqueratinose folicular
Vitamina E  importante antioxidante. Forma ativa: α -tocoferol. A ingestão de ácidos graxos
deve ser casada com a ingestão de vitamina E, para não ocorrer problemas cardiovasculares.
Vitamina K  participa da coagulação sangüínea. Deficiência: hipertrombinemia.
Ubiquinona  transportador de elétrons na mitocôndria.

Derivados cíclicos do isopreno. O colesterol é o precursor dos demais esteróides. No organismo o


colesterol apresenta uma estrutura esterificada. O colesterol é transportado para os tecidos pelas
lipoproteínas plasmáticas. O colesterol estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das
membranas, por interações de van der waals.
Os ácidos biliares são derivados do colesterol que atuam na digestão de lipídios.
Vitamina D3 ou colecalfiferol  deficiência: raquitismo (crianças) e osteomalacia (adultos).

Os hormônio esteróides atuam em diferentes funções: Nas células intestinais, estimula a síntese
- Cortisol - Testosterona - Calcitriol da proteína responsável pela absorção do
cálcio, a calbinden. Junto com o PTH,
promove a reabsorção óssea de cálcio e
inibe a excreção de cálcio pelos rins.
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- Aldosterona - Estradiol

PRINCIPAL LOCAL DE DIGESTAO: ADULTO: DUODENO


RECÉM-NASCIDO: ESTOMAGO

Estomago: formação da emulsão lipidica. Devido a ação das lípases, os ácidos graxos de cadeia
media, curta e os insaturados de cadeia longa são liberados dos triacilgliceróis. Eles irão atuar
como detergentes, auxiliando na emulsificação lipidica, aumentando a superfície de contato,
facilitando a interação enzimática.
- Lípase Lingual: secretada pela glândula sublingual. É de fundamental para o lactente.
Hidrolisa triacilgliceróis com ácidos graxos de cadeia media, curta e insaturados de cadeia
longa no carbono 3 do glicerol formando ácidos graxos livres e 1,2-diacilglicerois
- Lípase Gástrica: secretada pelo estomago. O seu pH ótimo é entre 3 e 6. Hidrolisa
triacilgliceróis com ácidos graxos de cadeia media, curta e insaturados de cadeia longa. A
hidrolise no carbono 3 forma ácidos graxos e 1,2-diacilglicerois.

Intestino: principal local de digestão lipidica. Sofre ação da lípase pancreática e dos sais biliares.
- Sais Biliares: emulsificam os lipídios da dieta. A bile é secretada no duodeno através do
ducto biliar comum, é um poderoso detergente, originados no fígado a partir do colesterol.
Possui uma região polar e uma região apolar.
- Lípase Pancreática: não consegue hidrolisar a ligação éster secundaria do triacilglicerol,
por isso o 2-monoacilglicerol é o principal produto. A lípase age em conjunto com a
proteína colipase formando o complexo protéico lípase-colipase chamado lípase
pancreática. Ela age na interface água- óleo. Na ausência da micela lipidica o sitio ativo
esta coberto por uma “tampa” helicoidal. A colipase fixa a lípase na gotícula de gordura
afastando os sais biliares e estabiliza a “tampa’ helicoidal na sua conformação deslocada,
expondo o sitio ativo da lípase.
- Isomerase: age transformando o 2-monoacilglicerol em 1-monoacilglicerol

Controle Hormonal da Digestão:

Lipídios e proteínas da dieta ⊕  COLECISTOQUININA  Motilidade Gástrica


Células endócrinas ⊕ Pâncreas: secreção de enzima
intestinais  ⊕ Vesícula Biliar: bile

Acidez do quimo ⊕  SECRETINA  ⊕ Pâncreas  secreção de bicarbonato e enzimas

RESUMAO BASICO DA DIGESTAO:


 Os sais biliares emulsionam os lipídios da dieta no intestino delgado, formando as micelas.
 A lípase intestinal degrada os triacilgliceróis
 Os ácidos graxos e outros produtos da degradação são capturados pela mucosa intestinal e
convertidos em triacilgliceróis.
 Os triacilgliceróis são incorporados, com o colesterol e apoliproteinas, pelo quilomicrons.
 Os quilomícrons locomovem-se pelo sistema linfático e a corrente sangüínea para os tecidos.
 A lipoproteína lípase, ativada pela apoC-II nos capilares, libera os ácidos graxos e o glicerol.
 Os ácidos graxos entram nas células.
 Os ácidos graxos são oxidados para fornecimento de energia ou reesterificados para reserva.
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Os ácidos graxos de cadeia media e curta livres podem ser absorvidos pelo estomago, passando
diretamente a circulação porta, onde serão transportados pela albumina para o fígado. Os lipídios
restantes vão para o duodeno onde serão absorvidos pela mucosa intestinal. As micelas de lipídios
e sais biliares se difundem entre as microvilosidades do intestino, sendo absorvidas pelas células
da mucosa do jejuno. Os sais biliares são essenciais para a absorção dos lipídios, exceto para os
ácidos graxos de cadeia media e curta que já foram absorvidos diretamente pelo enterócito.

SINTESE DE LIPIDIOS PELO ENTEROCITO


Lumen intestinal Enterócito
Linfa
Lípase pancreatica
TAG 1,2-DAG 2-MAG TAG
Lipase
Pancreática Colesterol Quilo-
AG mícron
Acil-CoA Fosfolipídios
2-MAG Sintase dos graxo
acil-CoA graxo
Isomerase
AG AG Glicerol-3-P
Lipase Glicerol
1-MAG Intestinal Quinase
1-MAG Glicerol Porta

GLICEROL Glicerol
* pacientes com deficiência de lípase pancreática recebem uma dieta rica em triacilgliceridios de cadeia media e curta, que serão hidrolisados pela lípase
intestinal no intestino.

No enterócito os ácidos graxos (>12C) formam complexos com a proteína intestinal ligadora de
ácidos graxos, sendo transportados para o reticulo endoplasmático liso. No reticulo, os ácidos
graxos serão ativados formando os acil-CoA graxo.

No reticulo liso, os
lipídios da dieta serão Forma um fluido leitoso coletado pela linfa, chamado
reesterificados. No golgi quilo. São lipoproteínas constituídas por colesterol, ésteres de
eles serão organizados colesterol, fosfolipídios, triacilgliceróis, vitaminas lipossolúveis e por
em partículas proteínas denominadas: Apo B-48, Apo CII, Apo CIII e Apo E.
lipoprotéicas chamadas
Quilomícrons Apo A A HDL fornece as
Nascentes. Os ácidos Apo CII Apo B-48 proteínas Apo CII
graxos de cadeia curta e HDL Apo E Quilomícrons e Apo E para o
Nascente quilomícron
media passam
Apo B-48 nascente,
diretamente para a transformando-o
Apo A Apo CII Quilomícrons
circulação porta sendo HDL Apo E Maduro em quilomícron
transportados pela maduro.
Nos capilares sangüíneos, a enzima extracelular
Lipoproteína lípase, ativada pela Apo C-II, hidrolisa os triacilgliceridios a ácidos graxos e glicerol. O
remanescente do quilomícron, livre da maioria dos triacilgliceridios vai ate o fígado, onde é recebido por
receptores para suas apoproteinas. Os triacilgliceridios que entram no fígado podem ser oxidados para gerar
energia ou serem precursores da síntese de corpos cetônicos.

 Colestase: obstrução do fluxo biliar. Ocorre em pessoas com Anemia Hemolítica. Formação de calculo biliar.
 Icterícia: acumulo de bilirrubina na pele e na esclera. Obstrução do ducto biliar. Deficiência de bile.
 Deslipoproteinemias: defeito genético na formação, transporte ou na destruição das lipoproteínas, levando a uma
condição primaria de hipo ou hiperlipoproteinemia.
 Esteatorréia: excesso de lipídios nas fezes. Mal absorção dos lipídios. Dieta rica em
 Quiluria: presença de quilomícrons na urina. Urina leitosa. triacilgliceróis de cadeia
media e curta
 Quilotorax: presença de quilomícrons no liquido pleural. Liquido pleural leitoso.
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GERAÇÃO DE ATP A PARTIR DE ÁCIDOS GRAXOS E CORPOS CETÔNICOS

A oxidação de ácidos graxos é a maior fonte de energia para síntese de ATP. Os ácidos graxos
são oxidados principalmente na mitocôndria por um processo conhecido como β -oxidação. Esse
processo gera acetil-CoA e energia na forma de ATP.Tecidos como o músculo oxidam os ácidos
graxos em CO2 e H2O. No entanto, ácidos graxos não são uma significante fonte de combustível
para o cérebro e outros tecidos nervosos, e eles não podem ser utilizados pelas células vermelhas
do sangue, que não apresentam mitocôndria.
O fígado obtém energia a partir da β -oxidação de ácidos graxos, mas, nesse tecido, muito da
acetil-CoA é convertida dentro da mitocôndria em corpos cetônicos acetoacetato e β -
hidrobutirato, que são liberados no sangue. Uma pequena quantidade de acetona é também
produzida pela espontânea descarboxilação do acetoacetato.
Corpos cetônicos servem de combustível para tecidos como músculos e rins. Eles também são
usados pelo cérebro e outros tecidos nervosos mas somente quando a concentração no sangue é
elevada (depois de 3 a 5 dias de jejum). O fígado não usa os corpos cetônicos porque não produz a
enzima necessária para a ativação deles. As células vermelhas do sangue não oxidam corpos
cetônicos por sua falta de mitocôndrias.
Os tecidos oxidam os ácidos graxos sempre que a sua concentração aumenta no sangue. Ácidos
graxos são o principal combustível no período de jejum quando eles são liberados dos
triacilgliceróis dos adipócitos. A necessidade de energia na forma de ATP controla a velocidade de
oxidação dos ácidos graxos.
Depois que os ácidos graxos entram na célula, eles são ativados pela sua conversão em seus
derivados CoA. A ativação de longas cadeias de ácidos graxos ocorre na membrana externa da
mitocôndria e outras membranas citoplasmáticas. A cadeia longa de ácido graxo atravessa a
membrana interna da mitocôndria através do seu transportador, a carnitina. Devido ao fato de
ácidos graxos de cadeia longa serem predominantes no corpo, inibição desse transportador serve
como mecanismo de regulação da oxidação de ácidos graxos e síntese de corpos cetônicos.
Malonil-CoA, um intermediário chave na síntese de ácidos graxos, inibe a carnitina acil-
transferase que agrega o ácido acil graxo a carnitina.
Ácidos graxos que são saturados ou instaurados e que contêm um número par ou ímpar de
átomos de carbono podem ser submetidos a β -oxidação. Os três carbonos no fim da ω -oxidação
de uma cadeia com número impar de carbonos produz propinil-CoA.
Apesar de β -oxidação ser o principal processo de obtenção de energia a partir de ácidos
graxos, α , ω e peroxissomal oxidação também ocorrem. Na α -oxidação, uma unidade de
carbono da extremidade carboxílica é liberado como CO2. Na ω -oxidação, o carbono ω é
oxidado em um agrupamento carboxílico. A oxidação de ácidos graxos nos peroxissomos é similar
ao que acontece na β -oxidação mitocondrial, com exceção de que ela usa o oxigênio molecular e
não produz ATP via a cadeia de transporte de elétrons.
ATIVAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS
Cadeia Curta  2 -3C
Cadeia Média  4 -12C
Os ácidos graxos devem ser ativados antes de poderem ser
Cadeia Longa  12 -20C
oxidados. Isso envolve a enzima acil-CoA sintetase
Cadeia Muito Longa  + de 20C
(TIOQUINASE) que utiliza o ATP para produzir um composto
rico em energia o acil graxo-AMP e pirofosfato. O AMP ligado ao acil graxo é substituído pela
coenzima A (CoA).
Local de Ativação: TRANSPORTE DE ACIL-COA GRAXO DE
C. Curta:Citosol, Matriz Mitocondrial CADEIA LONGA PARA A MITOCONDRIA
C. Média: Matriz Mitocondrial
C. Longa: Membrana Mit. Externa,
REL, Peroxissomos
C. Muito Longa: Peroxissomos
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A carnitina serve como transportadora
de acil-graxos de cadeia longa através
da membrana interna da mitocôndria.
A carnitina pode ser obtida pela dieta
ou sintetizada a partir do aminoácido
lisina. O Malonil-CoA inibe a CAT I,
por isso que os ácidos graxos de
cadeia longa que foram recém
produzidos não são imediatamente
transportados para a mitocôndria para
serem oxidados.

Fontes de Ácido Graxo para oxidação: As primeiras três etapas da β -


- biossintese a partir de glicose e oxidação são muito similares as do
aminoácidos ciclo de krebs entre o succinato e o
- triacilgliceróis dos adipócitos
- lipídios da dieta alimentar oxalacetato. As quatro etapas, que
produzem FADH2, NADH e acetil-CoA, são repetidas até
todos os carbonos de uma cadeia par e linear de acil-CoA
graxo sejam
convertidos em
acetil-CoA.
Cada grupo de
reações resulta
numa
diminuição de 2
átomos de
carbono na
cadeia.
Balanço
energético:
Palmitoil-CoA
(16C):
É quebrado 7
vezes:

1 volta:
1 FADH2 
2ATP
1 NADH2 
3ATP
1 Acetil-Coa 
12 ATP

7 voltas:
7 FADH2 14ATP
7 NADH2 21 ATP
8 Acetil-Coa 96 ATP

Total: 131 ATP gerados


- 2 ATP consumido
129 ATP liberados
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As enzimas da 4 reações são específicas para cada tamanho de acil-CoA graxo:
VLCD (very long chain acyl-CoA dehydrogenase) MCAD (medium chain acyl-CoA dehydrogenase)
LCAD (long chain acyl-CoA dehydrogenase) SCAD (short chain acyl-CoA dehydrogenase)
A β -oxidação é regulada pela necessidade energética da célula, ou seja pelos níveis de ATP e
NADH
Hormônios regulatórios:
INSULINA  estimula a síntese de ácidos graxos e
OXIDAÇÃO DE CADEIA ÍMPAR
armazenamento deles após uma refeição rica em
carboidratos. No final das reações sobram 5 carbonos que
GLUCAGON  ativa a liberação de ácidos graxos dos vão formar um Acetil-CoA e Propionil-CoA.
tecidos adiposos. Ativa a gliconeogênese e a Esse propionil-CoA é carboxilado formando
glicogenólise durante o jejum. succinil-CoA, um intermediário do ciclo de
EPINEFRINA  estimula a liberação de ácidos graxos
dos tecidos adiposos.
Krebs. O succinil-CoA pode então ou ir para
CORTICÓIDES  estimula a liberação de ácidos graxos o ciclo de Krebs ou para a gliconeogênese.

OXIDAÇÃO DE CADEIAS INSATURADAS

Nesse caso antes de começar a β -oxidação, as ligas duplas da cadeia devem estar posicionadas
corretamente. Para tanto é necessária a ação de duas enzimas além das que catalisam as quatro
reações da β -oxidação. São elas: isomerase e redutase. Em cadeias monoinsaturadas, a isomerase
move a liga dupla até que ela se encontre entre os carbonos 2 e 3 na configuração trans.
Em cadeias poliinsaturas, uma liga dupla deve ficar entre os carbonos 2 e 3 e a outra entre os
carbonos 6 e 7. A isomerase troca a ligação dupla 3,4 por uma posição trans 2,3 e uma espiral da
β -oxidação ocorre junto com o primeira reação da segunda espiral. A redutase que usa um
NADPH converte essas duas ligas duplas (entre os carbonos 2,3 e 4,5) em uma única liga dupla
entre os carbonos 3 e 4 numa configuração trans. A isomerase move a liga dupla para os carbonos
2,3 reiniciando a β -oxidação.

MOMENTO METABOLICO DA LOCAL DA OXIDAÇAO:


OXIDAÇAO:  β -oxidação de a.g de c.c., c.m e c.l 
 O estado alimentar MATRIZ MITOCONDRIAL
 O jejum alimentar  β -oxidação e α -oxidação de a.g de c.m.l 
 A inanição PEROXISSOMO
 O exercício físico  ω -oxidação e α -oxidação de a.g ramificados
 O diabete não tratado  RETICULO ENDOPLASMATICO

TECIDOS QUE NÃO UTILIZAM A β -OXIDAÇÃO


- Eritrócitos  não possuem mitocôndria, logo não podem oxidar ácidos graxos via β -
oxidação.
- Cérebro  não utiliza ácidos graxos como combustível energético, pois esses não passam com
eficiência a barreira hemato-cefálica
REGULAÇAO DA β -OXIDAÇÃO:
 Malonil-CoA: inibe a CAT I ou CPT I
 Glucagon/Insulina ↑ -> ↑ AMPc / PKA -> ↓ Acetil-CoA -> ↓ Malonil-CoA -> ↑ Oxidação
carboxilase de A. Graxo
 Insulina ↓ -> ↓ Utilização de glicose -> ↓ Síntese de ácidos graxos -> ↑ Oxidação de A.G
(↓ Malonil-CoA)
 Consumo de energia ↓ -> ↑ NADH/NAD ⊗ β -hidroxi-acil-CoA-desidrogenase
↑ Acetil-CoA ⊗ tiolase

DEFICIENCIAS DA β -OXIDAÇÃO: freqüentemente associadas a HIPOGLICEMIA


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• Deficiência da MCAD produçao de uma desidrogenase instável. O paciente apresenta baixos
níveis de corpos cetônicos e glicose no sangue. Não ocorre oxidação completa de a.g de c.m.
• Deficiência de CAT  não consegue transportar a.g de c.l. para dentro da célula.

β -OXIDAÇÃO ACIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA:


- Os ácidos graxos de cadeia muito longa entram no peroxissomo por difusão simples. São
oxidados no peroxissomo, em um processo que se difere da β -oxidação da mitocôndria em dois
aspectos:
• no primeiro passo oxidativo os elétrons passam diretamente para o oxigênio molecular, gerando
H2O2.
• O NADH formado no segundo passo oxidativo não pode ser reoxidado. Ele é exportado da célula
para ser oxidado (na mitocôndria).
Em animais que hibernam, a β -
oxidação não para, sendo que a
oxidação dos ácidos graxos é a
principal fonte de energia, e em
 os ácidos graxos de cadeia muito longa podem sofrer α -
alguns animais essa β -oxidação
pode durar ate 7 meses sem a oxidação no peroxissomo, para a remoção de grupos carboxil na
ingesta de lipídios ou glicídiosforma de CO2. Este processo ocorre principalmente no tecido
nervoso, para a síntese de esfingolipídios.
 esta envolvida na oxidação de ácidos graxos de cadeia
ramificada
 utilizada para oxidar o ácido fitânico (produto metabólico do fitol, um constituinte da clorofila)
em decorrência de uma ramificação no Cβ . A α -oxidação ocorre no reticulo endoplasmático com
a formação do ácido pristanico. A seguir o ácido pristanico é β -oxidado no peroxissomo. Uma
falha na α -oxidação causa um acumulo de ácido fitânico no tecido nervoso, causando a
DOENÇA DE RAFSUM (doença autossômica recessiva, causa problemas neurológicos, o
tratamento consiste em dieta em que é baixo o nível de fitanato).

 Ocorre no reticulo endoplasmático e envolve O2, NADPH e o Citocromo P450. Os substratos


incluem ácidos graxos de cadeia media. Fica aumentado quando há uma falha na β -oxidação
mitocondrial, como na deficiência de carnitina ou de MCAD.

CH3 – (CH2)10 – COO- HIDROXILASES HO - CH2 - (CH2)10 – COO- ALCOOL DESIDROGENASE


ACIDO ADIPICO OHC- (CH2)10 – COO-

EXCRETADO URINA β -OXIDAÇÃO

PEROXISSOMAL -
ACIDURIA DICARBOXILICA OOC -- (CH2)10 – COO- ALDEIDO DESIDROG.

ÁCIDO SUBERICO

 AUSENCIA DE PEROXISSOMOS: acumulo de ácidos graxos de cadeia muito longa, de


ácido pristamico e de ácidos dicarboxilicos (>10) no plasma  DOENÇA DE ZELLWEGER
(deficiências neurológicas na infância  morte entre o 1º e o 2º ano de vida).
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 Ocorre na
matriz mitocondrial do hepatócito
 Destinos:
ACETONA: produzida em menores quantidades é expelida pelos pulmões
 ACETOACETATO E β -HIDROXIBUTIRATO: transportados pelo sangue para
tecidos extra-hepaticos, onde eles serão oxidados para produção de energia, principalmente para o
coração, o esqueleto e o córtex adrenal. O cérebro que preferencialmente usa a glicose como
combustível, pode usar esses corpos cetônicos em caso de jejum prolongado, quando a glicose não
esta disponível.
 Cetose Diabética:
 CETOGENESE  HIPERCETONEMIA
↑[corpos cetônicos] no sangue
2 ACETIL-COA

tiolase Síntese aumentada no jejum.


Coa-SH Atividade inibida pelo
CETOACIDOSE
excesso de CoASH
↓ pH sangüíneo
ACETOACETIL-COA
HIPERCETONURIA
Acetil-CoA+ H2O HMG-CoA
sintase Atividade aumentada no ↑ [corpos cetônicos] urina
jejum
Coa-SH
β -cetoacil-CoA
trasnferase HMG-CoA

HMG-CoA Regulada pela disponibilidade


Acetil-CoA ligase de NADH

ACETOACETATO

Acetoacetato β -hidroxibutirato
descarboxilase desidrogenase
CO2
ACETONA
NADH + H+

Hálito NAD+
cetônico
β -HIDROXIBUTIRATO

Fonte de carbono: Acetil-CoA,


MOMENTO METABOLICO DE SINTESE:
Excesso calórico na dieta (elevado conteúdo de glicídios ou
Malonil-CoA
proteínas). Fonte de NADPH: Ciclo das Pentoses
LOCAL DE SINTESE:
Transporte de Acetil-CoA para o
Citosol das células hepáticas, adiposas
(mamaria também), renais e nervosas. citosol: o acetil-CoA é impermeável a
membrana mitocondrial interna, por
isso ele reage com o oxalacetato
formando citrato, numa reação
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catalisada pela citrato sintase, o citrato então passa para o citosol onde vai sofrer
a ação de uma citrato liase que vai quebrar o citrato em oxalacetato e acetil-CoA.

Formação de Malonil-CoA: biotina


Acetil-CoA + HCO3- + ATP Malonil-CoA + H2O +ADP + Pi
ACETIL-COA CARBOXILASE

A ACP possui uma


HS -
fosfopantoneina com grupo As reações da sintase ocorrem ate
sulfidril a formação do ácido graxo,
quando a TE age e libera o ácido
Sintase dos HS - Composto multienzimatico, cada da sintase
ácidos graxos monômero possui 7 atividades
enzimáticas, incluindo uma porção protéica carreadora de grupo acil
(ACP).

Monômero da Malonil-CoA-ACP
 β -cetoacil-ACP
sintase dos transferase  transferência
ácidossintase
graxos  do grupo malonil para o grupo
CONDENSAÇAO –SH da pantoneina da ACP
 Acetil-CoA-ACP HS  β -cetoacil-ACP redutase 
transacetilase HS REDUÇAO
transferência do grupo
acetil para o grupo cys-SH CS  β -hidroxiacil-ACP
MT
da CS desidratase 
CR DESIDRATAÇAO
Tioesterase  liberação AT ACP
do palmitato da sintase HD
por sua ação hidrolitica  Enoil-ACP redutase 
TE ER REDUÇAO

PASSOS DA BIOSSINTESE:
CS
 CONDENSAÇAO  Acetil-CoA + Malonil-CoA Acetoacetil-ACP
CR
 REDUÇAO DO GRUPO CARBONILA  Acetoacetil-ACP β -hidroxibutiril-
ACP
HD
 DESIDRATAÇAO  β -hidroxibutiril-ACP trans-∆
ER
2
-butenoil-ACP

 REDUÇAO DA LIGA DUPLA  trans-∆ 2-butenoil-ACP butiril-ACP

Na glândula mamaria a mesma sintase que produz o palmitato, sintetiza ácidos graxos de cadeia media
e curta, pela quebra da ligação entre o ácido graxo e a pantoneina, antes da formaçao do palmitato.

REGULAÇAO:
 a insulina ativa a biossintese de ácidos graxos
+ Glucagon
Insulina Glicose
Glicose Insulina
Fosfatase + 
Citrato Acetil-CoA acetil-CoA
Acetil-CoA – P Acetil-CoA  carboxilase
Carboxilase carboxilase Acetil-CoA Malonil-CoA
PKA
Palmitato
Glucagon + 
CAT I
Insulina Palmitoil-CoA
Triacilgliceróis
GAC 12
GLUCAGON INSULINA
⊕ 
Lipólise no adipocito Lipólise no adipocito
( ↑ AMPc ) ( ↓ AMPc )

↑ AG livres ↓ AG livres

Acumulo de palmitato ↓ Inibição do palmitato sobre a acetil-CoA


carboxilase e o transportador de citrato
 
Transportador Acetil-CoA
de citrato
carboxilase ↑ SINTESE DE AG
↓ SINTESE DE AG
ELONGAÇAO DE ACIDOS GRAXOS NO R.E:
 semelhante a síntese citosolica de ácidos graxos No cérebro existem sistemas de
 o malonil-CoA é o doador de unidades de dois carbonos elongação adicionais que sintetizam
 o NADPH é o agente redutor AG de cadeia muito longa
 o substrato é o palmitato e o produto é o ácido esteárico necessários para os lipídios

ELONGAÇAO DE ACIDOS GRAXOS NA


Enzimas: β -cetotiolase
MITOCONDRIA:
β -hidroxiacil-CoA desidrogenase
 a acetil-CoA é a doadora de dois carbonos Enoil-CoA hidratase
 o NADH e o NADPH são os agentes redutores Enoil-CoA redutase
 os substratos são AG de cadeia curta e media

DESNATURAÇAO DE ACIDOS GRAXOS:


 ocorre no reticulo endoplasmático e requer NADH e citocromo b5
 as desnaturases humanas inserem as duplas ligações entre os carbonos C1 e C10, não podendo
introduzir ligações entre C10 e Cω .

LOCAL DE SINTESE: principalmente no reticulo endoplasmático liso, mas tb no citosol e mitocondria.


MOMENTO METABOLICO:
- Intestino: estado alimentado (presença de lipídios na dieta)
- Tecido adiposo: estado alimentado (presença de lipídios e glicídios na dieta)
- Fígado: estado alimentado (dieta rica em glicídios, AA ou lipídios), jejum, diabetes, alcoolismo

COMPOSTOS FUNDAMENTAIS PARA A SINTESE DE TAG:


- ácido fosfatidico (rim e tec. Adiposo)  glicerol + ácido graxo + ácido fosfórico
- 2-monoacilglicerol (enterócito)  glicerol + ácido graxo
Fontes de glicerol:
Fígado: quilomícrons e glicose Apolipoproteinas:
Tecido Adiposo: glicose - ApoB-48  associada a quilomicrons
- ApoB-100  VLDL, LDL  se liga ao receptor LDL
- ApoCIII  Quilomicrons, VLDL, HDL  inibe a
LPL
- ApoE  quilomícrons, VLDL, HDL
GAC 13
Glicose Glicerol TRANSPORTE DOS TAG DA DIETA:
glicolise

ATP  Quilomícrons (transportados para os


Dihidroxicetona-P ADP GLICEROL tecidos)
QUINASE  VLDL (TAG sintetizados no fígado 
NADH + H+
NAD+ R1-COOH
tecidos extra-hepaticos)
GLICEROL 3-P
ACIL-COA
ACIL SINTETASE
TRANSFERASE R1-CO-ScoA  o quilomícrons e o VLDL irão ativar,
R2-COOH
ACIL-COA através da lipoproteína lípase (LPL) presente no
SINTETASE endotélio vascular de diversos tecidos (coração,
R2-COO-ScoA baço, rim, pulmão). O quilomícrons e o VLDL
remanescentes serão captados pelos receptores
ÁCIDO FOSFATIDICO hepáticos, através do reconhecimento da
apoproteína E pelos receptores.
FOSFATIDATO FOSFATASE  a HDL fornece as proteínas ApoCII e ApoE
para o quilomícrons nascente, transformando-o
DIACILGLICEROL
em quilomícrons maduro.
ACIL TRANSFERASE  após a ativação da LPL o quilomícrons
maduro devolve para a HDL a proteína ApoCII
TRIACILGLICEROL transformando-se em quilomícrons
remanescente.

 a VLDL possui as apoproteinas B-


100, E e CII e alto conteúdo de TG
em relação a IDL e LDL.
 a HDL fornece as proteínas ApoCII e ApoE para a VLDL nascente, transformando-a em VLDL
maduro.
 após a ativação da LPL a VLDL devolve para a HDL a ApoCII transformando-se em IDL.
 a IDL devolve para a HDL a proteína ApoE transformando-se em LDL.
 alem de proteínas, a HDL troca ésteres de colesterol por triacilgliceróis.

METABOLISMO DOS TAG NO FIGADO:


FIGADO GORDO:
Dieta rica em lipídios ↑ Influxo Ultrapassa a Acumulo de TG Figado
Jejum prolongado de AG no capacidade de no fígado Gordo
Diabete não tratado fígado síntese de VLDL ou gorduroso

METABOLISMO DOS TAG NO TECIDO ADIPOSO:


 no adipócito, a adrenalina e o glucagon ativam, via AMPc, uma lípase hormônio-sensível, que
catalisa a hidrolise de triacilgliceróis. Os ácidos graxos são transportados pela albumina serica aos
tecidos, onde são oxidados. O glicerol fará gliconeogenese no hepatócito.

REGULAÇAO DO METABOLISMO DE TAG:


INSULINA  ⊕ glicerol-3-P aciltransferase
DIABETE NÃO TRATADO ↑[glucagon] ↓ Metabolismo de  Hiperlipoproteinemia
[insulina] quilomícrons e VLDL
CONSUMO DE ETANOL  ↑ síntese de TAG e acumulo de TAG  Fígado gordo ou gorduroso
GAC 14
Gordura Marrom as mitocôndrias da gordura marrom possuem uma proteína
desaclopadora. Os prótons H+ retornam para a matriz mitocondrial pelo canal existente nessa
proteína e não pelo canal da FoF1-ATPase. A energia do retorno produz calor.
Hormônio Leptina  é uma proteína produzida pelo adipócito, quando a reserva de TAG é
suficiente. Ela interage com seu receptor hipotalamico, promovendo a redução do apetite e
estimulação de neurônios simpáticos. O aumento da massa adiposa estimula a síntese de leptina,
que vai controlar a termogenese e o comportamento alimentar (a noradrenalina ira estimular
termogenese, a partir dos TAG dos adipócitos da gordura marrom, ao promover a síntese de
termogenia).

- SAIS BILIARES Destinos


- MEMBRANAS
- LIPOPROTEINAS DO SANGUE
- HORMONIOS ESTEROIDES
ORIGEM DO COLESTEROL ENDOGENO  FIGADO
FORMAS DE COLESTEROL  Colesterol ou Éster de Colesterol (colesterol + ácido graxo)
LOCAL DE SINTESE  Reticulo endoplasmático liso e citosol de todos os tecidos,
principalmente o fígado e o intestino.
MOMENTO METABOLICO DE SINTESE  durante o estado alimentado, quando há uma
ingestão insuficiente de colesterol para suprir a demanda.
FONTES DE CARBONO E ENERGIA PARA SINTESE: - ATP (glicose da dieta )
- NADPH (ciclo das pentoses)
- Acetil-CoA

SINTESE DE COLESTEROL:
 O colesterol pode ser esterificado pela ação da acil-
Acetil- CoA + Acetil CoA CoA Colesterol Aciltransferase ( ACAT ), no
enterócito.
TIOLASE (citosolica)
Ativada por insulina, sendo inibida por glucagon,
Acetoacetil-CoA colesterol intracelular e sais biliares

Acetil-CoA HMG-CoA
As estatinas, como a provostatina são utilizados no tratamento
SINTASE de hipercolesterolemia, elas inbem a HMG-CoA redutase
(citosolica)
Etapa
HMG CoA TRANSPORTE DO COLESTEROL
limitante da
+
HMG-CoA
síntese de Dieta
2NADPH + 2H REDUTASE
colesterol
(R.E)

MEVALONATO Estimula a QUILOMICRONS


proteólise

∆ 3-Isopentenil pirofosfato FIGADO

VLDL
HEME A
UBIQUINONA
VITAMINA A TECIDOS EXTRA HEPATICOS
VITAMINA E
VITAMINA K HDL / VLDL ( IDL e LDL )
CAROTENOIDES
FIGADO
COLESTEROL
GAC 15

HDL  - transfere as proteínas para outras lipoproteínas


- retira os lipídios de outras lipoproteínas
- retira o colesterol das membranas celulares
- converter o colesterol em ésteres de colesterol através da LCAT
- transferir os ésteres de colesterol para outras lipoproteínas, os quais serão
transportados para o fígado (transporte reverso do colesterol)
- transportar os ésteres de colesterol para o fígado

A LCAT É ATIVADA PELA PROTEÍNA APO-A1 DA HDL

COLESTEROL  Estimula a ACAT que age nos estoques de ésteres de colesterol.


Inibe a HMG-CoA e a transcrição do DNA para produção de receptor LDL.

PAPEL DA LDL NA ATEROSCLEROSE


 As partículas de LDL se depositam entre as células endoteliais e a camada de lamina do
endotélio vascular. Uma parte dos lipídios das LDLs se oxidam atraindo os macrófagos. Estes as
fagocitam, originando as células esponjosas. As células endoteliais da parede da artéria são
injuriadas, ou mecanicamente ou por citotoxidade pelas LDLs oxidadas ou pelas células
esponjosas, causando exposição da área afetada e agregação plaquetaria. Ocorre proliferação e
migração das células musculares lisas. Os TAG e colesterol intracelular são liberados e se
acumulam. Ocorre secreção de material fibroso que forma uma capa. As células começam a
morrer. Com o avanço da lesão, o tecido morre. O calibre dos vasos começa a diminuir. A oclusão
dos vasos provoca o infarto ou derrame.

HIPERCOLESTEROLEMIA  concentrações plasmáticas de colesterol elevadas,


particularmente a forma resultante da elevação da classe LDL. Forma os Xantelasmas. Fatores que
levam ao aumento da [LDL]: café (contem substancias gordurosas), sedentarismo, fumo, estresse,
diabete melitus, obesidade, hiperglicemia, açúcar (aumenta a VLDL pela síntese de AG), álcool
(aumenta a VLDL pela síntese de AG), consumo de ácidos graxos saturados (reduzem a expressão
do receptor LDL, facilita a entrada de colesterol nas partículas de LDL). A colestiramina é uma
resina ligadora de sais biliares que seqüestra os sais biliares, aumentando a sua síntese e a de
receptores LDL

FORMAS DE ELIMINAÇAO DO COLESTEROL:


 secreção de colesterol na bile
 síntese de sais biliares:
LOCAL DE SINTESE: produzidos no fígado, armazenados na vesícula biliar
CONJUGAÇAO: a conjugação dos ácidos biliares com a glicina e a taurina reduz os
valores de pKs desses ácidos, tornando-os ionizados no pH intestinal.
COLELITIASE: malabsorçao de sais biliares do intestino, obstrução do trato biliar,
disfunção hepática severa. Precipitação do colesterol na
Regulação: vesícula formando cálculos de colesterol.
Colesterol ⊕
Ácidos graxos insaturados:
ENZIMA - elevam a excreção de colesterol na bile
MARCAP
7-α - - elevam a conversão de colesterol em sais biliares
ASSO
hidroxilase Ácidos graxos saturados:
- inibem a conversão de colesterol em sir biliares

7- α - hidroxicolesterol

Sais Biliares ⊗

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