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QUAIS AS LESÕES

FREQUENTES DO
TORNOZELO DO
ATLETA ?

COMO SE FAZ A SUA IDENTIFICAÇÃO


E O SEU SUPORTE
Incidência da patologia nas
modalidades
ALTO RISCO MÉDIO RISCO

Basquetebol Ténis
Futebol Atletismo
Hóquei Artes Marciais
Andebol
Voleibol
Esqui
PATOLOGIA MAIS FREQUENTE
NO ATLETA

• ENTORSE EXTERNA DO TORNOZELO


• ENTORSE DO MEDIO PÉ
• LUXAÇÃO DOS PERONEAIS
• FRACTURAS DA TIBIO-TÁRSICA
Entorse Externa do Tornozelo
Inversão

• É a mais comum lesão do desporto


• Varia entre 16 - 20% da totalidade das lesões do
desporto
• A maior percentagem ocorre em atletas com menos
de 35 anos
• A incidência maior fixa-se entre os 15 e 19 anos
MECANISMO MAIS FREQUENTE
DE ENTORSE EXTERNA

Flexão plantar, inversão


e adução
Classificação da Entorse
Externa do Tornozelo
Grau I

• Há estiramento ligamentar, sem rotura macroscópica

• Reduzida tumefacção e sem equimose

• Mínima defesa local

• Inexistente ou reduzida limitação funcional

• Sem instabilidade articular


Face externa do tornozelo
na entorse de grau I
Face externa do tornozelo
na entorse de grau I
Classificação da Entorse
Externa do Tornozelo
Grau II

• Há estiramento ligamentar, com rotura parcial macroscópica

• A tumefacção é de grau médio e aparece ligeira equimose

• Há defesa local e dor constante moderada

• A limitação funcional é de grau médio

• A instabilidade articular pode ser moderada


Face posterior do tornozelo
na entorse de grau II
Face externa do tornozelo
na entorse de grau II
Classificação da
Entorse Externa do Tornozelo
Grau III
• Há rotura completa macroscópica do ligamento

• A tumefacção é marcada e associada a derrame hemático

• A defesa local é significativa

• A dor constante é significativa

• A limitação funcional é acentuada

• A instabilidade articular é marcada


Avaliação Clínica na Entorse
Externa do Tornozelo
HISTÓRIA
• Lesões prévias
• Instabilidade, dor, tumefacção, rigidez ou defesa local,
residuais
• Uso de imobilização dinâmica ou artilheira com
frequência
• Avaliar o mecanismo traumático
• Percepção do estalo ou clique indicando rotura
ligamentar
• Avaliar a impotência funcional imediata
• Avaliar o tempo de ausência de sintomas após a lesão
• Avaliar o suporte imediato à lesão
Exame Físico na
Entorse Externa do Tornozelo

• Localização dos pontos de defesa e


identificação dos ligamentos lesados

• Teste da gaveta anterior


Avaliação Imagiológica da
Entorse Externa do Tornozelo
• Rx convencional
todos os graus I, II e III
• Rx de stress
todos os graus II e III
gaveta anterior
inversão em stress
• TAC
• RM
Suporte na fase Aguda da Entorse
do Tornozelo de grau I e II
PRIMEIRAS 48 HORAS

• Crioterapia
• Compressão
• Elevação
• Repouso articular
Sistema Aircast®
Anti-inflamatórios
CRIOTERAPIA COM O
SISTEMA AIRCAST
Suporte na fase Sub-aguda da
Entorse do Tornozelo de grau I e II

APÓS AS PRIMEIRAS 48 HORAS

• Estabilização articular dinâmica com


tape ou artilheira
• Carga até ao limiar do desconforto ou
dor
• Treino proprioceptivo
• Anti-inflamatórios
ARTILHEIRA
IMOBILIZAÇÃO DINÂMICA COM
“ TAPES “
Suporte na fase Sub-aguda da
Entorse do Tornozelo de grau I e II

• As modalidades passivas de fisioterapia, tais como


os ultra-sons, banhos de contraste, ondas curtas,
correntes diadinâmicas, correntes interferênciais,
estimulação galvânica, não apresentam eficácia
adequadamente comprovada
Suporte na fase Sub-aguda da
Entorse do Tornozelo de grau I e II

APÓS A PRIMEIRA SEMANA

• Mantêm-se a estabilização articular dinâmica


• Carga sem restrição
• Mantêm o treino proprioceptivo
• Inicia mobilização articular activa. Extensão dorsiflexão,
inversão e eversão
• Bicicleta estática
• Fortalecimento muscular
• Trote e saltitar à corda
Suporte na fase aguda da Entorse
do Tornozelo de grau III

PRIMEIRAS 48 / 72 HORAS

• Estabilização com tala ou artilheira


• Descarga parcial
• Crioterápia
• Anti-inflamatório por via sistémica
• Manutenção periférica muscular
Suporte na fase aguda da Entorse
do Tornozelo de grau III

• Tratamento médico conservador


Imobilização gessada 6 semanas

• Tratamento cirúrgico
Reparação anatómica e plástica
MECANISMO DE FRACTURA DA
TIBIO-TÁRSICA
MECANISMO DE FRACTURA DA
TIBIO-TÁRSICA
MECANISMO DE FRACTURA DA
TIBIO-TÁRSICA
FRACTURA COM SUB-LUXAÇÃO
DA TIBIO-TÁRSICA
NO ATLETA O TRATAMENTO É
CIRURGICO
CIRURGIA DA FRACTURA
MALEOLAR
CIRURGIA DA FRACTURA
MALEOLAR
SEQUELAS ARTICULARES DA
ENTORSE DE GRAU I E II

• Fractura condral do astrágalo


• Fractura osteocondral do astrágalo
• Sinovite antero-externa da tibio-
társica ( impingment )
ARTROSCOPIA DA
TIBIO-TÁRSICA PARA
TRATAMENTO DAS SEQUELAS

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