You are on page 1of 3

1.

Título
Determinação da força centrípeta
2. Objetivo
Determinar a força centrípeta que age sobre um objeto em movimento circular uniforme
, o qual se encontra preso a um eixo fixo, que, por sua vez, está ligada a um moto
r elétrico.
3. Introdução Teórica
A força centrípeta, a qual queremos determinar, resulta do seguinte experimento:

Figura 1 – Montagem da plataforma rotacional para experimento da Força Centrípeta.


Quando um móvel percorre o arco AB, além de sofrer o deslocamento ΔS, ele também varre u
m ângulo Δφ, como na igura:

A velocidade angular deste móvel é calculada analogamente à velocidade linear, pois re


laciona-se o deslocamento angular ao tempo, assim como no calculo da velocidade
que é calculada relacionando o espaço percorrido ao tempo.
ω=Δφ
T
(1)
Ao associarmos 2π a uma volta realizada elo móvel, e Δt pelo período T,
de uma volta, temos:
ω=2 π
T
(2)
A velocidade linear e a angular se relacionam ela exressão:
V=ω.R
(3)
Para que a velocidade mude sua direção e sentido, é necessária a atuação de uma aceleração,
al é calculada analogamente à aceleração linear, aós algumas modificações:
a= v2
R
(4)
Tal aceleração está diretamente relacionada à força centríeta, uma vez que, ara se modifi
ar o vetor velocidade, é necessária a atuação de uma força, a qual mantém o móvel em sua tr
tória curvilínea.
Sendo
F=m.a
(5)
Substituindo a aceleração da equação (4) em (6), obtemos:
F=m.v2
R ,
(6)
Substituindo (3) em (6) e osteriormente (2) em (6), chegamos à equação (7), na qual a
força centríeta é calculada através da equação:
Fc= 4 π 2.m.R
T2
(7)
onde m é a massa em kg e T o eríodo em segundos.

4. Materiais utilizados
1. Cronômetro Pasco
2. Plataforma rotacional
3. Porta-massas de massa 2,77.10-2kg
4. Suorte ara adição de massas laterais
5. Motor Pasco
6. Moeda de massa 2.10-2kg
7. Balança
8. Linha

5. Procedimentos
Primeiramente, nivelamos a lataforma rotacional a fim de minimizar ossíveis erro
s nos dados obtidos. Alinhamos os fios horizontais à haste lateral, fixada inicial
mente a 8 cm da haste central, e osicionamos o fio vertical aralelamente à haste
lateral. Os fios laterais em equilíbrio estão diretamente relacionados à anulação da resu
ltante de forças.
Com o sistema em equilíbrio, regulamos o anel móvel ao disco indicador, de forma que
o segundo se encontrasse no interior do rimeiro. Desse modo, obtemos uma osição d
e referência de quando o sistema se encontra em equilíbrio. Em seguida, retiramos o
orta-massas, desequilibrando o conjunto.
Utilizamos o motor, acolado à lataforma, ara rotacioná-la, iniciando assim o movi
mento circular. Com a lataforma em rotação, o disco indicador aos oucos retornava
ara dentro do anel móvel. Assim, odemos observar que, neste momento, a força centrí
eta que estava sendo exercida sobre o objeto se igualava à tração que o orta massa es
tava exercendo anteriormente, fazendo assim com que o sistema retornasse à sua con
dição anterior de equilíbrio.
Este rocedimento foi reetido igualmente ara os raios de 10, 12 e 14 centímetros
.
6. Dados e Resultados
No exerimento utilizamos um objeto de massa (M) igual a 2,082.10-1 kg, e um o
rta-massas com massa igual a 2,79.10-2kg.
Com auxílio de um cronômetro Pasco, marcamos o eríodo das rotações ara cada raio
e elaboramos a tabela abaixo.

Tabela 1 – Medidas do eríodo (T) ara diferentes raios (R)


Raio (m) T1 (s) T2 (s) T3 (s) T4 (s) T5 (s) Tm (s) T² (s)
0,08 1,540 1,516 1,500 1,512 1,472 1,508 2,274
0,10 1,675 1,653 1,644 1,644 1,669 1,656 2,744
0,12 1,838 1,835 1,828 1,829 1,810 1,828 3,342
0,14 2,050 2,054 2,022 2,010 2,003 2,028 4,112
No início do exerimento utilizamos a equação (5) ara encontrarmos um valor d
e referência ara a força centríeta, fato que só foi ossível ois o sistema se encontrav
a em equilíbrio. Considerando a aceleração da gravidade como sendo 9,8 m/s e a massa d
e 2,79.10-2kg do orta-massas, encontramos o valor de 2,734.10-1 N como referência
ara o valor da força centríeta.
Calculamos a força centríeta também a artir do gráfico RxT² ara obtermos o valo
r ex erimental encontrado da força centríeta.


7. Conclusão
Segundo os dados coletados durante o exerimento, o valor teórico ara a força centrí
eta sofrida elo objeto é de 2,891×10-1N, calculada ela equação (5), onde “a”, refere-se a
aceleração gravitacional, tida como constante de valor 9,8 m/s².
O valor calculado exerimentalmente ossui um desvio de 37% em seus resu
ltados em relação ao teórico, havendo assim uma imrecisão do exerimento, sendo o valor
da força exerimental calculado or (7) e com valor igual a 4,700x10-1 N.
Os erros de recisão, como or exemlo, o fio não ser erfeitamente elástico, as mensu
rações terem sido feitas a olho nu e a dificuldade em manter a velocidade constante
são as rováveis causas de tal desvio; se utilizássemos métodos mais recisos, evitaríamos
, ou atenuaríamos a discreância.
8. Bibliografia
htt://t.ikiedia.org/iki/Força_centríeta
htt://.feiradeciencias.com.br/sala05/05_11.as
htt://educar.sc.us.br/fisica/circteo.html
htt://educacao.uol.com.br/fisica/ult1700u13.jhtm

You might also like