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Avaliação de

Investimentos

1
Conceito de Investimento
Aplicação de Capital ou Investimento é o
fato de se empregar recursos visando obter
benefícios futuros.
 Abertura de uma nova fábrica
 Lançamento de um novo produto

 Compra de novos equipamentos

 Abertura de uma filial

 Projetos de redução de custos

 Aquisição de uma empresa

Prentice Hall 2
Valor do
Dinheiro Fluxo
Fluxo de
de Caixa
Caixa
no Tempo

Análise
Análise de
de
Investimento
Investimento

Taxa
Taxa de
de Desconto
Desconto

Prentice Hall 3
Fluxo de Caixa

FCL FCL FCL FCL FCL

0 1 2 3 4 5

Io

Prentice Hall 4
Fluxo de Caixa

200.000 200.000 200.000 200.000 200.000

0 1 2 3 4 5

500.000
Que taxa de desconto ( i) usar?

Prentice Hall 5
Custo de Oportunidade
É a melhor remuneração que seria
obtida em uso alternativo.
Taxa de Desconto
Taxa Mínima de Atratividade ( SELIC, CDI, IGP-M)
Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)

6
Valor do Dinheiro No Tempo
Para que os valores monetários se tornem equivalentes em diferentes
datas (períodos de tempo), é necessário adotar-se uma taxa de desconto
(i) que pode ser entendida como um custo de oportunidade.

Exemplo:
110
100

0 i = 10% ao mês Mês 1

É indiferente falar-se em $100 hoje ou $ 110 daqui a um mês, se a taxa de


desconto for igual a 10% no mesmo período de um mês.

Prentice Hall 7
Notação
n - Número de Períodos de Tempo.

I - Taxa de desconto por Período de Tempo.


PV - Valor Presente.
FV - Valor Futuro.
PMT - Valor das Prestações Iguais.

Prentice Hall 8
Juros Compostos
 A Taxa de Desconto (i) incide sobre o Capital Inicial aplicado
(PV), originando o valor dos Juros que será somado ao Capital
Inicial (PV), resultando no Montante (FV).

Ao fim de cada período, os Juros serão incorporados ao Capital.


Assim, para os períodos seguintes, os Juros serão calculados sobre o
total do Capital mais os Juros incorporados.

A Taxa de Desconto (i) incidirá sempre sobre o valor acumulado


nos períodos anteriores (isto é, Capital Inicial mais Juros ).

Prentice Hall 9
Juros Compostos
FV = PV x (1+i) n REGRA GERAL

(+) A taxa de desconto ( i ) é aplicada


i = taxa de desconto ao capital inicial (PV) para o
0 n primeiro período; a partir do 2º
período é calculado sobre valor
(-) acumulado ( PV + Juros ) do 1º
período e, assim, sucessivamente
PV

Prentice Hall 10
Exemplificando
Período 1
Direto ( Períodos 1 e 2 )
PV = 100; i = 10%; n= 1
FV = 100 x (1+i)n
FV = 100 x (1+0,10)¹ PV =100; i =10; n =2
FV = 100 x (1+0,10) 2
FV = 100 x ( 1,10) FV = 100 x (1,10) 2
FV = 110 FV = 121
Período 2
PV = 110; i = 10%; n= 1
FV = 110 x (1+i) n
FV = 110 x (1+0,10) ¹

FV = 110 x ( 1,10)
FV = 121
Capital = 100
Juros = 21
Montante = 121
Prentice Hall 11
Principais Fórmulas

FV = PV (1 + i) n

FV
PV = -----------
(1 + i)n

Prentice Hall 12
Cálculos Financeiros
com HP 12C
Teclas usadas

n i PV FV CHS

PV = Valor do capital aplicado


CHS = Tecla para troca de sinal
n = Tempo da aplicação ou número de períodos
i = Taxa de desconto composta
FV = Valor do montante

Prentice Hall 13
Resolvendo Problemas
1. Definir as variáveis do Problema:
– Qualquer problema referente ao valor do dinheiro no tempo
considera, no mínimo, com 4 variáveis: PV, FV, Prestações
(iguais ou diferentes), i e n.

2. Compatibilizar as Unidades de Tempo da Taxa de Desconto (i) e


do Período (n):
– Ex: Se o juro (i) for mensal, o prazo (n) deve ser em meses

3. Montar o Diagrama do Fluxo de Caixa


4. Uso de Fórmulas,Tabelas, Máquina HP 12 C ou Planilha Excel
Prentice Hall 14
Exercícios
1) Dados: PV = 1.000 n = 9 meses; i = 2,5% a.m. Calcular FV.
R: FV = 1.249
2) João quer comprar um carro novo daqui a 20 meses (n). Se o preço máximo a ser
desembolsado for de 22.000 (FV) quanto (PV) ele deverá depositar hoje num fundo
de investimentos que se espera renda 1,5% ao mês ( i ) ?
R: VP = 16.334
3) Aplicando $ 10.000 em um Banco que paga 25% ao ano, quanto uma pessoa terá
acumulado ao final de 5 anos?
R: VF = 30.518
4) Qual a melhor alternativa para quem tem condições de aplicar dinheiro a 30% ao ano:
receber 100.000 hoje ou 400.000 daqui a 5 anos? A) Hoje = 100.000; B) 107.732
R: B

Prentice Hall 15
Análise de Investimentos
 Permite avaliar alternativas diferentes de decisões de
alocação de recursos.

 Exemplos:

– Substituição de equipamentos - comprar uma máquina nova ou


continuar com a antiga?
– Lançamento de um novo produto - lançar o produto "A" ou o "B“?
– Modernização - automatizar ou não departamentos administrativos?
– Aquisição - comprar ou não uma empresa concorrente?

Principal característica: é o fluxo de caixa (entradas menos saídas


de recursos) que importa e não só o lucro

Prentice Hall 16
Tipos de Projetos
 Independentes - projetos sem nenhuma relação
entre si.

– Dependentes - para se investir no projeto "B" há


a necessidade de se investir primeiro no projeto
"A”.

– Mutuamente Excludentes - a opção pelo projeto


"B" implica na rejeição automática do projeto
"A”.

Prentice Hall 17
Etapas na Análise de
Investimentos
1. Projeção dos Fluxos de Caixa

2. Avaliação dos Fluxos de Caixa

3. Cálculo da Taxa de Desconto

4. Escolha da melhor alternativa de investimento através do uso


de técnicas ( PAYBACK, VPL e TIR).

5. Análise de Sensibilidade

Prentice Hall 18
Técnicas para Avaliação de
Investimento de Capital
PAYBACK Simples

 PAYBACK Descontado

 Valor Presente Líquido (VPL)

 Taxa Interna de Retorno (TIR)

Prentice Hall 19
Analisando um Projeto na sua
Empresa
Você está examinando a possibilidade de adquirir um
novo equipamento no valor de R$ 150.000,00. Este
equipamento propiciará uma economia de R$ 80.000,00
por ano com gastos de mão-de-obra e manutenção.
Você, dono da empresa, quer saber se esse projeto do
ponto de vista financeiro deve ser aprovado ou não. O
custo de capital de sua empresa é de 18% ao ano.

Prentice Hall 20
Compra de Nova Máquina

– Preço de aquisição $ 150.000

– Economias anuais com mão-de-obra $ 80.000

– Depreciação da nova máquina 10 anos

– Custo de Capital 18% a a

Com estes dados em mãos devemos calcular o Fluxo


de Caixa Livre do projeto.
Prentice Hall 21
Fluxo de Caixa Livre
Vendas Líquidas Ano 1 Ano 2 Ano 3 .... Ano n
(-) CMV
(=) Lucro Bruto CMPC
(-) Despesas Operacionais
. Vendas
. Administrativas
. Outras
(=) EBITDA
(-) Depreciação e Amortização
(=) EBIT
(-) I.Renda/ C.Social
(=) Lucro Líquido
(+) Depreciação
VPL, TIR
(=) Fluxo de Caixa Operacional
PAYBACK
(-) Investimentos
. Ativo Fixo
. Capital de Giro
(=)Fluxo de Caixa Livre
Prentice Hall 22
Fluxo de Caixa Livre
 O Fluxo de Caixa Livre é Obtido:
– EBITDA
– ( - ) Imposto de Renda (1)
– = Fluxo de Caixa Operacional (FCO)
– ( - ) Investimentos (2)
– = Fluxo de Caixa Livre

 (1) A base de cálculo do Imposto de Renda deve


considerar as despesas de depreciação e amortização.
 (2) Considera os investimentos feitos tanto em ativo
permanente como capital de giro
Prentice Hall 23
EBITDA

EBITDA = Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation


and Amortization
( Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre o Lucro,
Depreciação e Amortização )

Permiti ao investidor medir a performance da empresa em


termos de fluxo de caixa explorando basicamente a
capacidade de geração de recursos dos ativos da
empresa.

Prentice Hall 24
EBITDA
O EBITDA é apurado da seguinte forma:

– VENDAS LÍQUIDAS
– ( - ) CUSTO DO PRODUTO VENDIDO*
– ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS*
– = EBITDA

 * Não inclui depreciação e amortização

Prentice Hall 25
FLUXO DE CAIXA LIVRE ( FCL ) - FEGUS - Compra de Nova Máquina - R$
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Economias de Caixa 80.000 80.000 80.000 80.000 80.000
Depreciação 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000
Lucro Antes dos Impostos 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000
I.R e C.S ( 34%) 22.100 22.100 22.100 22.100 22.100
Lucro Líquido 42.900 42.900 42.900 42.900 42.900
Depreciação 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000
Investimento 150.000
- Preço da Máquina: 145.000
- Custo de Instalação: 5.000

Fluxo de Caixa Livre ( FCL ) (150.000) 57.900 57.900 57.900 57.900 57.900
I.R = Imposto de Renda; C.S = Contribuição Social
Prentice Hall 26
PAYBACK Simples

 Calcula o número de períodos que a empresa


leva para recuperar o seu Investimento.

Prentice Hall 27
1) Exemplo de Fluxos de Caixa iguais:
– Investimento = 150.000
– Fluxo de Caixa = 57.900 Anuais

ANO FL CX FL CX ACUM
0 - 150.000 - 150.000
1 57.900 - 92.100
2 57.900 - 34.200
3 57.900 + 23.700
4 57.900 + 81.600
5 57.900 + 139.500

• O PAYBACK está entre os anos 2 e 3 como podemos observar


pelo fluxo de caixa acumulado.

Investimento 150.000
PAYBACK = = = 2,59 anos
Fluxo de Caixa 57.900
Prentice Hall 28
PAYBACK Simples
 Calcula o número de períodos que a empresa leva para recuperar
o seu Investimento.

 É fácil e rápido o seu cálculo, embora não considere os Fluxos de


Caixa após o período de Payback e o valor do dinheiro no tempo.

 O seu critério de aceitação está ligado ao número máximo de períodos


definido no próprio projeto de Investimento. Quanto menor, melhor.

 Os valores de Fluxos de Caixa poderão ser iguais ou diferentes na


sucessão de períodos.

Prentice Hall 29
PAYBACK Descontado
O método do PAYBACK pode, também, ser aprimorado
quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no
tempo. Isso é feito no método do PAYBACK
DESCONTADO que calcula o tempo de PAYBACK
ajustando os fluxos de caixa por uma taxa de desconto.

 Exemplo
– Investimento = 150.000

– Fluxos de Caixa = 57.900 iguais para 5 anos

– Taxa de Desconto = 18% ao ano

Prentice Hall 30
PAYBACK Descontado
ANO FL CX ANUAL FL CAIXA AJUSTADO FL CX ACUM AJUST
0 - 150.000 - 150.000
1 57.900 49.068 - 100.932
2 57.900 41.583 - 59.349
3 57.900 35.240 - 24.109
4 57.900 29.864 + 5.755
5 57.900 25.309 + 31.064

 O PAYBACK está entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar


pelo fluxo de caixa acumulado ajustado.
 Assim, temos:
PAYBACK = 3 + 24.109 / 29.864 = 3,81 anos.

Prentice Hall 31
Valor Presente Líquido (VPL)
 É o resultado da diferença entre o valor dos Fluxos de Caixa trazidos ao período inicial e o valor do Investimento.
VPL = VP FL CX - Io

n
VPL 
t  0
 FL . CX .t - Io
( 1 i ) t

VPL > 0
A empresa estaria obtendo um retorno maior que o retorno mínimo exigido; aprovaria o
projeto;
VPL = 0
A empresa estaria obtendo um retorno exatamente igual ao retorno mínimo exigido; seria
indiferente em relação ao projeto;
VPL < 0
A empresa estaria obtendo um retorno menor que o retorno mínimo exigido; reprovaria o
projeto.

Prentice Hall 32
Teclas da HP 12C
PV PMT n i CHS g END BEG

 Se a série for de pagamentos postergados no visor da calculadora não aparece


qualquer mensagem.

 Se a série for antecipada devemos informar à calculadora digitando g <BEG> e


no visor aparecerá, na parte inferior, a palavra BEGIN.

 Caso a calculadora esteja programada para a série antecipada (BEGIN no visor) e


se tenha uma série postergada, basta digitar g <END> e o BEGIN desaparecerá.
Teclas a serem utilizadas:
 PV = Valor do financiamento
 n = Número de pagamentos
 i = Taxa de desconto composto para o financiamento
 PMT = Valor de cada pagamento/recebimento
Prentice Hall 33
CÁLCULO DO VPL
Manualmente
VPL = FLC(1) + FLC(2) + FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) - 150.000
(1+0,18)1 (1+0,18)2 (1+0,18)3 (1+0,18)4 (1+0,18)5

Onde FLC = 57.900

VPL = 49.068 + 41.583 + 35.240 + 29.864 + 25.309 - 150.000

VPL = 31.063
Usando a Calculadora Financeira HP 12 C
150.000 CHS g CF0 (valor de I)
57.900 g CFj (valor FLC 1)
57.900 g CFj (valor FLC 2)
57.900 g CFj (valor FLC 3)
57.900 g CFj (valor FLC 4)
57.900 g CFj (valor FLC 5)
18,0 i (taxa de desconto)
f NPV  31.063

Como VPL > 0, o projeto deve ser aceito

Prentice Hall 34
Solução Alternativa pela HP 12C
 O diagrama do Fluxo de Caixa é o seguinte:
57.900 57.900 57.900 57.900 57.900

0 1 2 3 4 5

- 150.000

150.000 CHS g CF0 (valor de I)


57.900 g CFj (valor FL CX)
5 g Nj (número de FL CX)
18 i (taxa de desconto)
f NPV = 31.063
Como VPL > 0, o projeto será aceito

Prentice Hall 35
Taxa Interna de Retorno (TIR )

 É a taxa de desconto que torna o VPL


dos Fluxos de Caixa igual a zero
VPL FL CX = 0
n

 FL.CX t
(1 TIR ) t
=0
t 0

É a taxa de retorno do Investimento a ser realizado em função dos


Fluxos de Caixa projetados para o futuro.

Prentice Hall 36
Critério de Aceitação
do Projeto
TIR > Taxa Mínima:
 A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
maior que a taxa de retorno mínima exigida;
aprovaria o projeto;
TIR = Taxa Mínima:
 A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
exatamente igual à taxa de retorno mínima exigida;
seria indiferente em relação ao projeto;

Prentice Hall 37
Critério de Aceitação
do Projeto
TIR < Taxa Mínima:
 A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
menor que a taxa de retorno mínima exigida;
reprovaria o projeto.
Observação: A utilização da TIR produz resultados equivalentes à do VPL na
grande maioria dos casos. No entanto, o cálculo da TIR pode apresentar
problemas algébricos e depende de hipóteses que nem sempre são verdadeiras.
Por essa razão, a teoria considera o VPL como método superior à TIR.

Prentice Hall 38
Exemplo
I = 150.000
FL CX = 57.900 para os períodos de 1 a 5 anos
i = 18% por período ( custo de capital)

 Solução pela HP-12-C: o diagrama do Fluxo de Caixa é o


seguinte:
57.900 57.900 57.900 57.900 57.900

0 1 2 3 4 5 tempo

- 150.000

a) 150.000 PV (valor de I)
57.900 CHSPMT (valor de FL CX)
5 n (número de FL CX)
i = 26,8% (TIR)
Como TIR > 18%, o projeto será aceito.
Prentice Hall 39
Outra forma de se calcular a TIR:

a) 150.000 CHS g CF0 (valor de I)


57.900 g CFj (valor de FL CX)
5 g Nj (número de FL CX)
 f IRR = 26,8% (= TIR)

Como TIR > 18%, o projeto será aceito.

Prentice Hall 40
CÁLCULO DO VPL PARA TIR = 26,8%
Manualmente

VPL = FLC(1) + FLC(2) + FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) - 150 .000


(1+0,268)1 (1+0,268)2 (1+0,268)3 (1+0,268)4 (1+0,268)5

VPL = 45.662 + 36.011 +28.400 + 22.398 +17.664 - 150.000

O VPL é aproximadamente igual a zero porque consideramos apenas uma casa decimal (26,8)
no cômputo da taxa de desconto.

Usando calculadora financeira


150.000 CHS g CF0 (valor de I)
57.900 g CFj (valor FLC 1)
57.900 g CFj (valor FLC 2)
57.900 g CFj (valor FLC 3)
57.900 g CFj (valor FLC 4)
57.900 g CFj (valor FLC 5)
26,8 i (taxa de desconto)
f VPL  0

Como VPL = 0, TIR = 26,8%

Prentice Hall 41
RESUMO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
TÉCNICAS VANTAGENS DESVANTAGENS
Não considera os fluxos de caixa após o
PAYBACK SIMPLES Simplicidade período de payback

Cálculo rápido Não considera o custo do dinheiro no tempo

Não considera os fluxos de caixa após o


PAYBACK DESCONTADO Simplicidade período de payback

Cálculo rápido
Considera o custo do dinheiro
no tempo
Considera o custo do dinheiro
VALOR PRESENTE LÍQUIDO no tempo
Fonece a idéia de riqueza
absoluta
Realístico, pois considera que
os fluxos líquidos de caixa são
reaplicados ao custo médio de
capital da empresa.
Considera o custo do dinheiro Limitações matemáticas quando o fluxo de
TAXA INTERNA DE RETORNO no tempo caixa não é convencional.
Não muito realístico pois considera que os
fluxos líquidos de caixa são reaplicados a taxa
interna de retorno do projeto.
Prentice Hall 42
Análise de Sensibilidade

Permite examinar o impacto de variáveis


relevantes na análise de viabilidade de
um projeto.

Prentice Hall 43
CUSTO DE CAPITAL

• Custo dos Empréstimos


• Custo do Capital Próprio
• Custo Médio Ponderado de Capital
( CMPC )

Prentice Hall 44
Administração Financeira
Objetivo
Maximizar o valor de mercado do capital dos
proprietários da empresa.

Conceito de Capital
Conjunto de Ativos Operacionais Líquidos
Ativo Operacional Líquido = Ativo Total - Passivo de
Funcionamento
Passivo de Funcionamento: Passivos em que não há
incidência de juros.

Prentice Hall 45
Conceito de Capital

Passivo Circulante

Obrigações Correntes sem incidência de juros


( Passivo de Funcionamento )
- Fornecedores / Contas a Pagar
- Impostos a Pagar / Salários a Pagar

Obrigações Correntes com Incidência de Juros


- Empréstimos de Curto Prazo

Prentice Hall 46
Conceito de Capital
1 Ativo Corrente

2 (-) Passivo de Funcionamento


3 Realizável a Longo Prazo
4 Ativo Imobilizado
5 (-) Depreciação Acumulada
6 Ativo Imobilizado Líquido ( 4 - 5 )
7 Investimentos / Diferido / Outros Ativos

Ativo Operacional Líquido = 1 - 2 + 3 + 6 + 7


Prentice Hall 47
Balanço Patrimonial

Ativo Passivo
Circulante Circulante
Realizável a L. Prazo Exigível a L. Prazo
Permanente Patrimônio Líquido
. Investimentos . Capital
. Imobilizado . Reservas
. Diferido . Lucros Acumulados
Total Ativo Total Passivo & PL

Prentice Hall 48
Balanço
Patrimonial Ajustado
Ativo Passivo
Circulante (-) Passivo de Funcionamento
Empréstimos C. Prazo
Realizável a L. Prazo
Exigível a L. Prazo
Permanente Patrimônio Líquido
. Investimentos . Capital
. Imobilizado . Reservas
. Diferido . Lucros Acumulados

Total Ativo Total Passivo & PL

Prentice Hall 49
Balanço
Patrimonial Ajustado
Ativo Passivo

Circulante (-) Passivo de Empréstimos C.Prazo


Funcionamento

Realizável a L. Prazo Exigível a L. Prazo

Permanente Patrimônio Líquido

Total Ativo Total Passivo & PL

Prentice Hall 50
Balanço
Patrimonial Ajustado
Ativo Passivo

Circulante (-) Passivo de Empréstimos


Funcionamento  Curto Prazo
 Longo Prazo
Realizável a L. Prazo
Capital Próprio
 Ordinárias
Permanente
 Preferenciais

Total Ativo Total Passivo & PL

Prentice Hall 51
Conceito de Capital

EMPRÉSTIMOS
EMPRÉSTIMOS

ATIVO
ATIVO OPERACIONAL
OPERACIONAL
LÍQUIDO
LÍQUIDO
= +
PATRIMÔNIO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
LÍQUIDO

Prentice Hall 52
Custo de Capital

Empréstimos
Empréstimos(D)
(D)
Kd (%)
$$

Ativo
Ativo
Operacional
Operacional
Líquido
Líquido

Ke (%) Capital
Capital Próprio
Próprio(E)
(E)
$$

Prentice Hall 53
Custo de Capital
WACC - Weighted Average Cost of Capital
CMPC - Custo Médio Ponderado de Capital

WACC = Ke E + Kd D
D+E D+E

Ke = Custo do Capital Próprio


D = Endividamento
Kd = Custo do Endividamento
E = Equity ( Patrimônio Líquido )
T = Alíquota de Imposto de Renda/Contribuição Social
Prentice Hall 54
Custo de Capital
Fonte Part.(%) Custo (%) Resultado

Capital Próprio 60 20 1.200

Empréstimos 40 15(*) 600

Total 100 1.800

WACC = 1.800/100 = 18,0%

(*) Líquido de Impostos

Prentice Hall 55
Custo de Capital (WACC)
• É a taxa de desconto que deve ser
aplicada para se calcular o valor
presente de um Projeto ou Negócio

• É a taxa referencial contra a qual a taxa


interna de retorno deve ser comparada

Prentice Hall
56
Balanço
Patrimonial Ajustado

T
W
Aplicações Origens
Dívida (D) A
I Custo: Juros ( Kd )
Ativos Líquidos C
( AC + AP – PC* ) Capital Próprio (E) C
R Custo: remuneração dos
* Exceto financiamentos acionistas ( Ke )

Prentice Hall 57
Custo de Capital (WACC)

A Empresa só proporciona retorno aos seus


proprietários quando a taxa interna de retorno ( TIR )
que seus Ativos Líquidos proporcionam for superior
ao WACC.

Prentice Hall 58
Custo do Empréstimo
Kd = K x ( 1- T )

Kd = Custo do capital de terceiros após os impostos


K = Custo do capital de terceiros antes dos impostos
T = Alíquota dos impostos

EXEMPLO:

A Cia HBC possui um custo de capital de terceiros antes dos efeitos


tributários de 20% oriundo do lançamento de debêntures sendo sua
alíquota de impostos de 40% ( IR + CS ).

Kd = 20% x ( 1 - 0,40 ) = 12,0%

Prentice Hall 59
Custo do Empréstimo
Benefício Fiscal - Exemplo:

Lucro Operacional 6.000 6.000


Desp. Financeiras 0 2.000(*)
LAIR 6.000 4.000
IR + CS (40%) 2.400 1.600
Lucro Líquido 3.600 2.400

(*) 20% de $10.000

Economia de imposto: $ 2.400 - 1.600 = $ 800

$ 2.000 - $ 800 = $ 1.200


12,0% = 20% x ( 1 - 0,40 )

12,0% de $ 10.000
Prentice Hall 60
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias

CAPM - Capital Asset Pricing Model

Prentice Hall 61
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias

CAPM

Ks = Krf + ( Krm - Krf )b

Krf = Taxa livre de risco


b = Beta
Krm = Rendimento do mercado

Prentice Hall 62
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias
Exemplo: A Cia HBC deseja calcular o custo de suas
ações ordinárias sabendo-se que a taxa Selic
é de 18,5%, o índice Bovespa é de 21,5% e o
seu beta é de 1,2.

Ks = Krf + ( Krm - Krf )b = 22,1%


Krf = 18,5%
b = 1,2
Krm = 21,5%
Krm - Rrf = 21,5% - 18,5% = 3%
Prentice Hall 63
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias - CAPM
Tipos de Risco
• Risco Individual ( diversificável )
Específico

• Risco de Mercado (não diversificável)


Tendência da ação de uma empresa mudar junto
com o mercado

Prentice Hall 64
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias - CAPM
Beta de uma Ação
Medida de volatilidade da ação em relação ao mercado
acionário.

Beta > 1,5 Agressivos

Beta < 0,5 Defensivos

Beta = 1,0 Alinhado

Prentice Hall 65
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias - CAPM
b = 0,69
Ação b = 1,01

b = 0,63
b=1

Bovespa
Prentice Hall 66
Custo do Capital Próprio
Beta
Coteminas: 0,69 GE: 1,18 ( Nyse )
Hering: 0,80 GM:1,04
Santista: 0,66 Yahoo: 3,89 (Nasdaq)
Telesp: 0,74 Oracle: 1,83
Telemar Norte Leste: 1,01 Cisco: 1,93
Sadia: 0,63 Gillette: 0,77
Vigor: 0,49 IBM: 1,24
VCP: 0,84 Microsoft: 1,85

Prentice Hall 67
Custo do Capital Próprio
Ações Preferenciais

Kp = Dp
Pn

Kp = Custo da Ação Preferencial


Dp = Dividendo preferencial
Pn = Valor a ser recebido pela emissão da Ação
Preferencial livre de todas as despesas de colocação
(underwriting).

Prentice Hall 68
Custo do Capital Próprio
Ações Preferenciais
Exemplo:
A Cia HBC possui ações preferenciais que pagam
dividendos de R$ 2,90 por ação, sendo o valor unitário
da ação negociado em bolsa no momento de R$
25.Qual o custo da ação preferencial da HBC sabendo
que se ela emitir novas ações preferenciais incorrerá
em um custo de underwriting de 2,5% ?

Kp = Dp
Pn
Dp = R$ 2,90
Np = R$ 24,38 Kp = 2,90 / 24,38 = 11,9%
Prentice Hall 69
Cálculo do WACC
Etapas
• Cálculo do Custo dos Empréstimos ( Dívidas )

1. Cálculo do Custo das Ações Ordinárias

1. Cálculo do Custo das Ações Preferenciais

2. Determinação da ( % ) de cada Fonte de Capital

1. Ponderação dos itens acima.

Prentice Hall 70
Cálculo do WACC

Exemplo:
Calcular o WACC da empresa HBC considerando
a seguinte estrutura de capital:
Empréstimo = 30%; Preferencial = 10%
e Ordinária = 60%.

WACC = WdKd + WpKp + WsKs


= 0,30{(20%)(0,60)} + 0,10(11,9%) + 0,60(22,1%)
= 3,60% + 1,19% + 13,3%
= 18,09%

Prentice Hall 71
Exercício
A Cia FEGUS SA possui a seguinte estrutura de capital: $
10 milhões em empréstimos; $ 5 milhões de ações
preferenciais e $ 15 milhões de ações ordinárias. O valor
de livro tanto da ação preferencial quanto da ordinária é
de $ 1,00. Considere ainda as seguintes informações:

• Custo médio dos empréstimos: 20%


• Taxa Selic: 18,5%
• Índice Bovespa: 22%
• Beta (b): 1,1
• Aliquota de I. de Renda / C. Social: 33%
• Preço negociado em Bolsa da ação preferencial: $ 25,0
• Último dividendos pagos por ação: $ 4,0
Pede-se calcular o CMPC (WACC).
Prentice Hall 72
CÁLCULO DO CMPC - FEGUS
Custo Custo Contribuição
Participação(
FONTE VALORES ($) antes do após para a média
%)
imposto imposto ponderada

Empréstimos (Kd) 10.000 33,3% 20,0% 13,4% 4,5%


Ações Preferenciais (Kp) 5.000 16,7% 16,0% 16,0% 2,7%
Ações Ordinárias (Ks) 15.000 50,0% 22,4% 22,4% 11,2%
Total 30.000 100,0% 18,3%

Custo da Ação Ordinária


Taxa Selic ( Krf ) 18,5%
IBOVESPA ( Krm ) 22%
Beta ( b ) 1,1
Ks = Krf + ( Krm - Krf )b 22,4%

Custo da Ação Preferencial


Dividendos por Ação 4,0
Valor de mercado da Ação 25,0
Kp 16,0%

CMPC = Kd (1-T) x Wd + Kp x Wp + Ks x Ws

CMPC = 0,333(0,20)(1-0,33) + 0,167(0,16) + 0,50(0,226) = 18,2%

Prentice Hall 73

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