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UNIVERSIDADE DE UBERABA

BRUNO JUSTINO MORELLI


WELBER FABRÍCIO DA SILVA ALVES

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


ENSAIOS DE MANOMETRIA

UBERABA-MG
2010
BRUNO JUSTINO MORELLI
WELBER FABRÍCIO DA SILVA ALVES

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


ENSAIOS DE MANOMETRIA

Relatório de Aula Prática apresentado à


Universidade de Uberaba como parte das
avaliações da disciplina de Fenômenos de
Transporte do 6° período do curso de
Engenharia Ambiental.

Orientador: Prof. Leonardo C. Ribeiro

UBERABA-MG
2010
1. OBJETIVO
Verificar experimentalmente a pressão exercida de uma tubulação, determinar a
pressão de ar no cabeçote do piezômetro e a diferença de pressão em dois pontos diferentes da
tubulação.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. LEI DE STEVIN

Por essa expressão, verifica-se que a pressão exercida pela coluna do fluido (pressão
hidrostática), não depende da área envolvida, mas somente da natureza do fluido (g) e da
altura da coluna (h). Considerando-se os pontos 1 e 2, nas profundidades h1 e h2, as pressões
serão, pressão 1 = g h1 e pressão 2 = g h2. Assim, pressão 2 – pressão 1 = g (h2- h1), que
traduz o teorema fundamental da Hidrostática ou Lei de Stevin:
“A diferença de pressão entre dois pontos no interior de um fluido homogêneo e em
repouso, é igual à diferença de profundidade entre eles vezes o peso específico”.

2.2. TIPOS DE MANÔMETROS

2.2.1. MANÔMETRO ABERTO OU PIEZÔMETRO


Consiste de um tubo transparente ligado ao interior do recipiente que contém líquido.
A altura do líquido acima dá diretamente a pressão nesse ponto. Esse tipo de manômetro é
usado para medir pequenas pressões. Qualquer que seja o local de inserção do tubo
piezométrico, a leitura h acima do ponto A é sempre a mesma.
2.2.2. MANÔMETRO DE TUBO EM U
Utilizado para medir pressões muito pequenas ou demasiadamente grandes. Para isso
utiliza-se um líquido indicador ou líquido manométrico com densidade menor que a do
líquido do recipiente se a pressão é muito pequena e densidade maior, se a pressão é muito
grande. O líquido indicador tem a finalidade de aumentar ou diminuir o comprimento da
coluna líquida. As qualidades desse líquido indicador devem ser: apresentar densidade bem
definida; formar menisco bem definido com o líquido de contato; ser imiscível com o líquido
de contato; ser de coloração diferente do líquido de contato. Para medir pequenas pressões
usam-se água (ótimo líquido indicador quando se trabalha com ar); tetra cloreto de carbono,
tetra cloreto de acetileno e benzina; como líquidos indicadores, e para pressões muito grandes,
o mercúrio.
2.2.3. MANÔMETRO DIFERENCIAL
Mede-se a diferença de pressão entre dois pontos.

2.2.4. MANÔMETRO DE TUBO INCLINADO

Usado na medição de pequenas pressões ou pequenas diferenças de pressão. Com isso a


precisão na leitura manométrica é aumentada.
2.2.5. MANÔMETRO DE BOURDON (METÁLICO)

Consiste de um tubo metálico de seção transversal (seção reta) elíptica que tende a se
deformar quando a pressão P aumenta. Com isso a seção reta tende a ser circular que por sua
vez acarreta um aumento no raio de curvatura do tubo metálico e movimenta o ponteiro sobre
uma escala graduada diretamente para medir a pressão correspondente á deformação. São
usados para medir pressões muito grandes.
Em pesquisas é usado somente para o controle das pressões (para se ter idéia da
ordem de grandeza da pressão). Sujeito a deformações permanentes e por isso de baixa
pressão.

3. METODOLOGIA
3.1. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
- Reservatório de água
- Bomba d’ água de 0,5 cv
- Piezômetro
- Bancada com tubulações, válvulas e registros.
- Mangueiras de alta pressão
ESQUEMA DA BANCADA DE TESTES DE MANOMETRIA (SIMPLIFICADO)

3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL


Conectar uma mangueira no ponto 1 à proveta 1 do piezômetro, fazer o mesmo
procedimento no ponto 2.
3.2.1. ENSAIO 1
OBJETIVO: Medir a pressão relativa e a pressão absoluta de um ponto na tubulação para duas
vazões diferentes.
1- Ligar a bomba d’ água
2- Abrir 2/4 de volta na válvula de controle de vazão
3- Pressionar a válvula de sangramento no cabeçote do piezômetro
4- Anotar a altura de coluna d’ água
5- Repetir o procedimento mudando somente a vazão
3.2.2. ENSAIO 2
OBJETIVO: Calcular a pressão do ar dentro do piezômetro para duas vazões diferentes.
1- Ligar a bomba d’ água
2- Abrir 2/4 de volta na válvula de controle de vazão
3- Manter a válvula de sangramento no cabeçote do piezômetro fechada
4- Anotar a altura de coluna d’ água e a pressão do manômetro
5- Repetir o procedimento mudando somente a vazão
3.2.3. ENSAIO 3
OBJETIVO: Medir a diferença de pressão entre dois pontos da tubulação.
1- Ligar a bomba d’ água
2- Abrir 2/4 de volta na válvula de controle de vazão
3- Manter a válvula de sangramento no cabeçote do piezômetro fechada
4- Anotar a altura de coluna d’ água do ponto 1 e 2
5- Repetir o procedimento mudando somente a vazão
6- Anotar a altura de coluna d’ água do ponto 1 e 2 novamente.

4. RESULTADOS
4.1. ENSAIO 1
EXPERIMENTO H (mm) Pressão Relativa Pressão Absoluta
1 1235 12,103 kPa 13116 Pa
2 949 9300,2 Pa 10313,2 Pa
Dados: Patm (Uberaba, mg) = 1013 Pa
4.2. ENSAIO 2
EXPERIMENTO Pressão água em H (mm) Pressão (ar)
BAR
1 0,6 730 52,846 kPa
2 0,95 860 86,572 kPa

4.3. ENSAIO 3
EXPERIMENTO H1 (mm) H2 (mm) ΔP1-2
1 749 505 2,391 kPa
2 1050 617 14,243 kPa

5. CONCLUSÃO
Essa prática nos proporcionou o conhecimento de uma medição de baixa pressão
utilizando o piezômetro. Foi observado que a pressão mudava de acordo com a vazão e
conforme mudava de ponto de captação mudava a pressão devido à perda de carga nas curvas
da tubulação. Aprendemos como calcular as pressões relativa e absoluta, pressão interna no
piezômetro e diferença entre 2 pontos.
6. REFERÊNCIAS
http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/doalcey/materiais/Apostila_Laboratorio_de_
FTC_2009.pdf. Acesso em 29 de março de 2010.
DRUMOND, Luís César Dias. APOSTILA DE FENÔMENOS DE TRANSPORTES.
Uberaba: Uniube, 2007. Cap. 1, p. 12-18.

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