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Rio de Janeiro
2005
Roberto Eizemberg dos Santos
Rio de Janeiro
2005
Santos, Roberto Eizemberg dos.S.
Perfil de Tempo de Audiovisuais Científicos e um Estudo
de Caso da Utilização de Audiovisuais no Ensino de
Biologia e Ciências por professores das Unidades do
Colégio Pedro II/ Roberto Eizemberg dos.Santos.
Rio de Janeiro, 2005.
xi, f.: il; 31 cm
Aprovado por:
____________________________
Hatisaburo Masuda, Dr. Professor titular do IBqM – CCS –
UFRJ, como orientador.
____________________________
Henrique Gomes de Paiva Lins de Barros, Dr. Professor Titular
do CBPF.
___________________________
Lacy Varella Barca de Andrade, Dra. Pesquisadora
independente
________________________
Pedro Lagerblad de Oliveira, Dr. Professor adjunto do IBqM –
CCS – UFRJ.
________________________
Denise Rocha Correa Lannes, Dra. Professora adjunta do IBqM
– CCS – UFRJ, como revisora e suplente.
________________________
Miriam Struchiner, Dra. Professora adjunta do NUTES– CCS –
UFRJ, como suplente externa.
Dedico esta dissertação aos que não vêem no
tempo um inimigo implacável que os impeça
de começar uma nova jornada.
Agradecimentos
amado, educado e apoiado, mesmo agora num momento em que caberia a mim a
função de retorno desse apoio. Ao meu pai, Celso, que nas suas leituras de
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), que vinte anos atrás, pode
observar em mim essa tendência pela ciência e me disse “Roberto não abandone
a ciência, não posso conceber você como um dentista, você não tem esse perfil” e
que com a sua visão bem humorada, porém soberba, soube identificar e intervir
nas horas propícias, fazendo assim uma orientação efetiva, sem o risco da perda
(ECA) da Universidade de São Paulo (USP), que com seus sólidos conhecimentos
das imagens em movimento, deu mais vida, brilho e consistência ao meu trabalho.
Aos meus companheiros de estudo, que mesmo tendo seus castelos a construir,
A Denise Mano, que me assessorou junto aos professores do Colégio Pedro II,
Lílian.
A Tereza Lima, sem a qual nossa vida acadêmica certamente seria mais difícil.
colégio Pedro II, sem os quais esta dissertação não teria fundamentos ou
credibilidade.
% Percentagem.
A1 Amostra 1.
A2 Amostra 2.
DF Distrito Federal
n Tamanho da amostra.
π População.
Sd Desvio padrão.
Se Erro padrão.
U Estatística U de Mann-Whitney.
SUMÁRIO
I. Introdução 1
I.1. A Prisão da Luz aos Olhos do Tempo 1
I.2. A Mãe do Cinema 2
I.3. O Sonho no Ensino 4
I.4. A Linguagem do Audiovisual 6
I.5. O Tempo no cinema 8
I.6. O Tempo no Ensino 14
II. Objetivos 16
III. Metodologia 17
III.1 Seção 1 - Audiovisuais Científicos 17
III.1.1. Amostra e Coleta de Dados 17
III.1.2. Análise de Dados 21
III.1.2.1. Finalidade 21
III.1.2.2. Nacionalidade 21
III.1.2.3. Áreas do Conhecimento 21
III.1.2.4. Perfil de Tempo 22
V. Discussão 76
V.1. O Perfil de Tempo dos Audiovisuais Disponíveis e Suas Tendências 76
V.2. Utilização dos Audiovisuais no Colégio Pedro II 81
VI. Conclusões 91
X. Anexos 108
Anexo A: Premiações do programa Globo Ciência: TV Globo 108
Anexo B: Premiações do Programa Minuto Científico. TV Cultura 109
E Deus disse: "Faça-se a luz!" Então se fez a luz.
relógio do tempo, sonho indizível de muitos e que foi concretizado por alguns
artistas, estes gênios do fazer materializaram a luz em substratos que agora podiam
integral e, novamente, não só uma cabeça, não só uma idéia, mas seus conjuntos,
ora aliados, ora antagônicos, conseguiram essa proeza maior. Nascia então no final
deste mesmo século, a fábrica dos sonhos, a nossa máquina do tempo: o cinema.
Então o tempo agora foi dominado? Pelo menos o tempo relativo, o registro
documental do tempo, um tempo visto e sentido, pois a sua grandeza esperou ainda
o início do século XX para sair do discurso metafísico e ser relativizada, tendo como
uma ciência, que com seus incansáveis sonhadores, unidos aos artistas do fazer,
que em suas várias linguagens próprias levam a alegria, a tristeza, a ciência e até o
saber 1.
1
Texto baseado em, Busselle, 1978, Mannoni, s/d, Martinet, 1994, Resnick, 1971 e Tosi, 1987.
1
I.2. A Mãe do Cinema
de apontados como pais do cinema, com a sua projeção pública de 1895, tem sua
paternidade contestada por alguns autores, como Tosi (1987) e Martinet (1994), que
em 1874, com o seu Revólver Fotográfico, conseguiu registrar em uma placa circular
solar. Assim, como diz Mannoni (s/d, p. 5), “esse é o primeiro aparelho que fotografa
Tosi (1987, p. 18), com isso “O cinema científico nasceu anos antes que o cinema de
Imagem 01. Seqüência de quatro fotos de Vênus frente ao Sol, tiradas por Janssen,
com seu Revólver Fotográfico 3.
2
Segundo Busselle, 1978, Louis-Jacques Mandé Daguerre (1787-1851), é apontado como o pai da fotografia,
por ter desenvolvido e padronizado, na década de 30 do século 19, um processo realmente fotográfico e
independente do acaso.
3
Imagens obtidas em:
http://web.inter.nl.net/users/anima/chronoph/janssen/index.htm Acesso em 25/12/2004
2
uma imagem a cada um segundo e meio para 12 imagens por segundo, ganhando
novas técnicas de projeção, foram bem aproveitados pelos irmãos Lumière que, com
4
Imagem obtida em: http://www.expo-marey.com Acesso em 22/12/2004
3
Louis Lumière fez a primeira grande reportagem ao registrar, em 1896, a coroação
técnicos e/ou científicos, aspectos corriqueiros ou mesmo raros, desde muito cedo
instigou os educadores para o seu uso como meio auxiliar no processo educativo. As
Tem um imenso valor como instrumento didático” (TOSI, 1987, p 93, tradução
1898, após uma apresentação cinematográfica dos filmes dos irmãos Lumière. Elas
descrevem mais do que uma mera constatação, que certamente foi percebida por
tardou muito até que outro visionário desse mais um passo na direção do inevitável.
“É para o meu ensino pessoal e para o de meus discípulos” (COISSAC, 1925 apud
Doyen (1859-1916), em 1898, por deixar reproduzir pelo cinematógrafo uma de suas
4
para arquivamento ou para o uso na divulgação. Muitas vezes é uma das
ensino.
Entretanto, existe muita dúvida se a linguagem usada nesses filmes era capaz de
motivar o público alvo. A razão para isso pode estar na forma como eram (e em
cinema se perde. A força que arrastava multidões às salas de exibição foi suprida
Mas, nem tudo era de qualidade questionável. Além disso, também se podia
5
ensino e a força desta linguagem, a veterana escritora e professora de cinema Irene
É esperado que um produto, feito com esmero e que tenha uma linguagem
atraente, tenha uma probabilidade maior de seduzir seu público alvo. Apesar das
arte bem consolidada e estruturada em bases sólidas, além de contar com rica
6
como num feedback, a colocação do cinema como arte. Desta forma, para
pela luz intermitente do projetor, o ambiente escuro das cavernas onde os mitos
destinatário, que deve ser ciente desses códigos moldados pelo contexto.
. a analogia perceptiva;
7
Estes fundamentos da linguagem do cinema permeiam as outras
suas características diferenciais que as individualizam como artes distintas que são.
de audiovisual.
fotografias, foi que: “Pela primeira vez, a imagem das coisas é também a imagem da
duração delas” (BAZIN, 1991, p. 22 apud GRUZMAN, 2003, p. 65). Assim, o cinema
são feitos os filmes. De uma forma sucinta, todo o filme nasce de uma idéia inicial.
filmagens, o tempo de duração do filme, como será contada a história e para quem.
roteiro, logo percebi, é uma história contada com imagens”. Assim, não devemos
próximo passo é o de obtenção das imagens e dos sons, que deve seguir da
8
sons. “Então temos um filme?” Ainda não, pois ele tem que passar, quase 6
sua duração”. (AUMONT e outros, 1995, p. 62). Com essa definição “ampliada” de
um filme. Fica claro também a sua influência na linguagem, pois ela introduz códigos
que irão facilitar ou, em alguns casos, viabilizar o entendimento do filme. Seguindo
ou não um roteiro, é através da montagem que se vai criando a narrativa. Com ela
sintetizam Gaudreault e Jost (1995, p. 124), “[...] que mostram sucessivamente dois
6
Existe ainda a opção de filmar diretamente, seguindo ou não um roteiro, e obtermos um filme.
9
(1978, p. 4-7), este foi um caminho novo. Fugindo da linguagem contemporânea,
Georges Méliès 7 (1861-1938) iria “[...] dividir a ação em três seções independentes,
ligadas por letreiros”. Essa narrativa pode ser um pouco confusa para um espectador
alternância. Entretanto, foi desta forma que Porter deu os primeiros passos no
(2002), “é na montagem que encontramos a imagem do tempo uma vez que o tempo
tempo fílmico, que se difere do tempo físico ou real por ter sua “duração” moldada
MILLAR, 1978). Temos assim três formas de relações entre o tempo fílmico e o
tempo físico:
como por exemplo, uma partida de futebol na íntegra (inclusive o tempo dos
intervalos).
planta até o desabrochar de sua flor, que pode ser mostrado em uma tela, em
7
Georges Méliès, ilusionista e cineasta francês, é um dos pioneiros do cinema.
10
Tempo fílmico > tempo físico - é o caso inverso ao supracitado. Assim temos
um acontecimento muito rápido sendo mostrado de uma forma mais lenta. Como
exemplo, temos uma explosão, que pode ser filmada com técnicas de filmagem em
alta velocidade e depois ter seu tempo expandido durante a apresentação do filme.
O caso do filme de Porter pode nos elucidar melhor quando o tempo fílmico
simultaneamente, de mesma duração, cada uma delas com o tempo fílmico igual ao
tempo físico. O resultado final é uma mera conta matemática, ou seja, o tempo
Suponha uma pessoa que nunca assistiu a um filme em lapso de tempo, assistindo
Isto pode ser uma experiência enigmática para ela e facilmente ela pode pensar que
aquela espécie de flor desabrocha naquela velocidade. Fica claro ser uma questão
novo conceito.
Mas toda essa notação do cinema ainda não dá conta do que podemos fazer
com o tempo. Na montagem podemos seguir uma ordem lógica ou, melhor ainda, a
ordem cronológica dos acontecimentos. Teremos assim uma narrativa linear, que é
mais natural. Podemos também transgredir o fluxo natural do tempo, com a narrativa
sendo feita dos últimos acontecimentos até um tempo passado (em flash-back), ou
11
tendendo à supressão da temporalidade. De certa forma a grande maioria dos
filmes, ainda guardam os pontos básicos de uma narrativa que segue alguma ordem.
está presente nas outras linguagens audiovisuais, nos leva à discussão sobre a
conceito do tempo, Kant (1996, p. 79), tem como uma das suas conclusões que: “O
tempo nada mais é senão a forma do sentido interno, isto é, do intuir a nós mesmos
ousadas para a sua época e, de certa forma, trouxeram mais luz ao conceito de
A afirmação acima poderia ser feita hoje e uma das razões para isso é, como
12
tempo”. Desta forma, assim como na montagem de um filme, o tempo que
das imagens, sons, sensações táteis e outros sinais que recebemos através dos
psicológico.
emocional, que também é afetado pelo próprio audiovisual. Com relação a isso,
tempo. Um deles é que as coisas que nos agradam ou desagradam podem alterar
Schiff (1975) criaram uma situação em que pessoas deveriam ficar, frente a
estudos de Hogan (1978), que encontrou uma relação entre a percepção do tempo e
gráfico mostra que quando o estímulo é moderado (abscissa - eixo E), a percepção
do tempo tende a uma sincronicidade com o tempo real (ordenada – eixo T).
13
T
Com isso, fica claro que uma seqüência de imagem leva em si um tempo físico, ou
seja, o tempo real, e um tempo fílmico. O tempo real pode ser aferido por um
instrumento de medida, que não deve variar quando submetido a outras aferições,
(BRAGA e CALAZANS, 2001, p. 27) ao sujeito que o assiste. E tudo pode variar
quando medido por outro sujeito, ou pelo próprio, quando de uma próxima audiência.
primeira regra de higiene útil nas projeções animadas de Sluys (1922, apud Serrano
14
de 12 anos e 30 minutos para idade maior”. Além de estipular um tempo de duração,
deixa claro que quanto menores as crianças, menos tempo conseguem manter a
atenção. O que o educador acaba por perceber logo no início de sua carreira.
Segundo Carter (2003, p. 32), este comportamento “está relacionado com o fato do
Entretanto, não foi encontrada nenhuma referência sobre o uso desta tecnologia
educacional em aulas mais longas, deixando uma lacuna que o educador acaba
preenchendo com o uso da sua vivência e criatividade. Muitas vezes as soluções por
todo.
15
II. OBJETIVOS
formal.
Janeiro (Colégio Pedro II). O termo biociências será utilizado para classificar os
16
III. METODOLOGIA
de divulgação.
acervos, sendo uma filmoteca, sete projetos didáticos, uma mostra e um festival,
e Quadro 01).
17
Departamento de Educação do Distrito Federal (agora município do Rio de
audiovisuais.
1966, que foram por ela identificados. Em 396 destes audiovisuais constam a
bitola e a metragem
• Vídeo Escola: esta amostra foi baseada no caderno do professor do projeto Vídeo
Programação 1996 – 2002, p. 25 – 77, material em arquivo PDF, que foi obtido na
página da TV Escola 8.
• TV Escola Programas de Meio Ambiente: esta amostra tem como base o Guia de
página da TV Escola 9.
organizado por Aratangy (2000a, 2000b, 2001a, 2001b, 2001c e 2002), obtido na
dissertação.
8
Disponível em: http://www.mec.gov.br/seed/tvescola/Guia/pdf96-02/06_ciencias.pdf acesso em 25/12/2004.
9
Disponível em: http://www.mec.gov.br/seed/tvescola/Guia/pdf96-02/17_meio%20ambiente.pdf acesso em
25/12/2004.
18
arquivos PDF, foi obtido na página de apoio aos professores, denominada Guias
de Apoio 10.
TV (Ver Ciência) dos anos de 1994 até 2004 11; Monteiro e Brandão, dividem a
Televisão para a Juventude. Assim com essa divisão entre audiovisuais nacionais
• Mostra Ver Ciência Sessão Brasil: baseado nos catálogos da Mostra Internacional
de Ciência na TV (Ver Ciência) dos anos de 1994 até 2004, Monteiro e Brandão
10
Disponível em: http://discoverynaescola.com/port/docentes_guia_01.shtml acesso em 19/12/2004
11
Não ocorreu a mostra no ano de 1995. A escolha do período defasado em 1 ano com o Festival Image et
Science, se deve ao fato, de que muitos audiovisuais internacionais desta mostra, serem os mesmos que foram
apresentados no festival do ano anterior.
19
• Mostra Ver Ciência Sessões internacionais: baseado nos catálogos da Mostra
Número de
Amostra Ano Fonte dos dados
audiovisuais
Filmoteca do Departamento de
164 1941 12 Livro Venâncio Filho (1941)
Educação do DF
Instituto Nacional do Cinema
396 1936-1966 Tese Galvão (2004)
Educativo
Vale Vídeo 78 1994 Publicação Guimarães (1994)
Vídeo Escola 83 1998 Publicação Vassimon (1998)
TV Escola – Audiovisuais de
1186 1996-2002 Internet
Ciências
TV Escola – Audiovisuais de
357 1996-2002 Internet
Meio Ambiente
TV Escola - programa Vendo e
51 2000-2001 Internet Aratangy (2000a - 2002)
Aprendendo
Discovery na Escola 54 2004 Internet
Festival Image et Science 425 1994-2003 Catalogo Demeule (1994-2003)
Mostra - Ver Ciência 931 1994-2004 Catalogo Monteiro (1994-2004)
Total 3725 1936-2004
12
No livro de Venâncio Filho de 1941 não se encontra o ano de produção dos audiovisuais.
20
III.1.2. Análise de Dados
audiovisual, sinopse etc) contidas nos acervos do Vale Vídeo e Vídeo Escola, pôde-
objetivo foi de aferir se sua constituição temporal é equivalente aos de outras áreas.
21
das sub áreas do conhecimento da tabela de áreas do conhecimento do Conselho
dois projetos, eles eram confrontados para dirimir eventuais dúvidas, os resultados
dessa divisão podem ser encontrados nos Apêndices B e C, páginas 103 e 104. O
segundo agrupamento, para cada um dos acervos, foi composto por audiovisuais de
que pudesse fornecer informações, facilmente utilizáveis para esse estudo, foi
em uma única forma. Por exemplo, filmes forneciam informações sobre o tempo em
final do banco de dados, o tempo foi convertido para todas as fontes originais
13
Disponível em: http://www.cnpq.br/areas/tabconhecimento/index.htm acesso em 27/01/2004
22
Quadro 02. Informação do Tempo dos Audiovisuais utilizados neste estudo.
Número de Tempo
Fonte Tempo na fonte
audiovisuais no banco de dados
Filmoteca do Departamento de
164 Metragem
Educação do DF
Instituto Nacional do Cinema
396 Metragem
Educativo
Vale Vídeo 78 Minuto
Vídeo Escola 83 Minuto
TV Escola – Ciências 1186 Minuto/Segundo Minuto
TV Escola – Meio Ambiente 357 Minuto/Segundo
TV Escola – programa Vendo
51 Minuto/Segundo
e Aprendendo
Discovery na Escola 54 Minuto
Festival Image et Science 425 Minuto
Ver Ciência 931 Minuto
Total 3725
cima, com frações maiores do que 30 segundos inclusive, e para baixo, com valores
audiovisuais de 0’30” até 5’29”, a classe B de 5’30” até 10’29” e assim por diante.
Portanto, os valores iniciais e finais de cada classe são includentes (no caso da
23
análise são mostrados segundo a freqüência percentual de audiovisuais por classe.
seguintes categorias:
qüinqüênios: (1) 1994 a 1998, com 210 audiovisuais e (2) 1999 a 2003, com 215
audiovisuais.
• Mostra Ver Ciência Sessão Brasil – os onze anos do acervo foram divididos em
períodos de seis e cinco anos: (1) 1994 a 1999, com 204 audiovisuais e (2) 2000
24
• Mostra Ver Ciência Sessões Internacionais – os onze anos do acervo foram
divididos em períodos de seis e cinco anos: (1) 1994 a 1999, com 324
tendo como referência Kelvin (1987), optou-se pelo uso da estatística não-
paramétrica de Mann-Whitney (teste U), já que estes e os outros dados brutos foram
tinham uma distribuição normal e/ou em algumas das classes desses conjuntos de
população”.
Onde:
A1 = amostra 1.
A2 = amostra 2.
π = população.
Onde:
U = estatística U de Mann-Whitney
25
P1 = soma dos postos da amostra menor;
http://geocities.yahoo.com.br/insecta_tv/Mann-Whitney.xls acessado em
26/07/2005.
como rigor estatístico, todos os resultados das análises realizadas neste trabalho
foi usado para verificar se duas variáveis que apresentam os resultados em classes
agrupados por classe de tempo de 15, 30 e 50 minutos (esta última composta por
médias de tempo destes fragmentos em cada uma das classes, foi feito o teste de
distribuição normal, foi atribuído o valor de erro padrão (Se) e desvio padrão (Sd).
26
50 minutos apresentados em duas partes, considerando cada uma das partes como
III.2.1.1. Amostra
14
A instituição não foi capaz de informar o número exato de professores concursados licenciados, assim como o
número de professores contratados, devido a dinâmica do processo de contratação e dispensa.
27
• Unidade Escolar Engenho Novo II
Roteiro:
Em caso afirmativo:
no ensino?
28
Em caso negativo:
audiovisual?
audiovisual?
professora Eliane Jorge. O agendamento das mesmas contou com o auxílio da chefe
professores”, ambiente que eles ocupam nos horários vagos ou de reunião. Eles
todos os entrevistados.
viável, uma vez que salas de professores são ambientes muito movimentados,
29
sendo literalmente impossível prestar atenção a uma conversa que ocorra a alguma
distância.
publicações especializadas.
(um) ao 06 (seis), Aratangy (2000a, 2000b, 2001a, 2001b, 2001c e 2002), podem ser
30
• BARRETT, Matthew. Rio de Janeiro. Entrevista concedida em 02 set. 2004.
Science.
educativas.
31
IV. RESULTADOS
foi possível dividir a amostra em duas grandes categorias quanto à finalidade dos
32
Tabela 01. Categorização dos Acervos de Audiovisuais, segundo a Finalidade.
Divulgação
Festival Image et Science 425 31,34
Mostra - Ver Ciência 931 68,66
TOTAL 02 1.356 36,40**
foram divididos os acervos do Vale Vídeo e Vídeo Escola, gerando os seguintes sub-
33
conjuntos: 31 audiovisuais nacionais e 47 internacionais no acervo da Vale Vídeo e
Didáticos
Filmoteca do Departamento de Educação do DF - - - - 164
Instituto Nacional do Cinema Educativo 396 100,00 - - 396
Vale Vídeo 31 39,74 47 60,26 78
Vídeo Escola 40 48,19 43 51,81 83
TV Escola – Audiovisuais de Ciências 105 8,85 1.081 91,15 1186
TV Escola – Audiovisuais de Meio Ambiente 76 21,29 281 78,71 357
TV Escola - Programa Vendo e Aprendendo - - - - 51
Discovery na Escola - - 54 100,00 54
Divulgação
34
Tabela 03. Total de Audiovisuais, segundo sua Finalidade e Origem.
professores brasileiros tiveram ao seu dispor nas últimas seis décadas. Para
retirar os acervos de difícil acesso, dos quais os professores não podem dispor. A
didático, o que poderia facilitar o uso em sala de aula (Tabela 4). Entretanto, a
35
grande maioria (n=2.497 ou 78,89%) desses mesmos acervos é de origem
internacional, o que sugere boas chances do professor ter ao seu dispor um material
município do Rio de Janeiro) foi escolhida por conter o primeiro registro histórico
exemplo a De Vry School Films Incorporated. Entretanto, muitos outros títulos tais
como: Força a Vapor, Energia Solar e Répteis, por sua generalidade, não nos dão
36
35
30
% Audiovisuais 25
20
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 >20
Classe de tempo em minutos
A B C D E
Figura 02. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais do acervo
da Filmoteca do Departamento de Educação do Distrito Federal (n = 164). Os dados
apresentados correspondem a informações anteriores à década de 40.
curtos, com a classe modal 15 sendo a C. Até esta classe existe uma concentração
atividades, produziu 401 audiovisuais, em sua maioria de curta duração, e teve como
15
Classe modal é a classe com a maior freqüência.
37
audiovisuais foi produzida por Humberto Mauro (1897-1983). “Até 1942, o INCE já
(SIMIS, 2002, p. 108). Sobre o INCE, Schvarzman (2001, p. 120) diz que é uma
instituições de ensino.
até a classe C, tempo de duração igual ou inferior a 15 minutos (Figura 03), o que,
10 minutos). Como referido para o acervo anterior, este perfil de tempo caracteriza,
40
35
30
% Audiovisuais
25
20
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 >35
Classe de tempo em minutos
A B C D E F G H
Figura 03. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais produzidos
no INCE, no período 1936 – 1966 (n = 396).
38
IV.1.2.3. Vale Vídeo
partir de 1989 pela Fundação Roberto Marinho, com o apoio da Fundação Banco do
Brasil, o Projeto Vídeo Escola tem, segundo Monteiro (2005, entrevista) “Um material
uma seleção de 101 fitas, com 470 vídeos, e envolvia nove milhões de alunos em
todo o Brasil. O projeto Vale Vídeo é uma versão, mais nova e localizada, do Vídeo
professores.
municípios e 300 escolas, atendendo a 150 mil alunos e cinco mil professores da
minutos (de A a C), sendo a classe modal em B (Figura 04). O que mais uma vez
39
40
35
30
% Audiovisuais
25
20
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25
Classe de tempo em minutos
A B C D E
40
Biociências
50
Outras áreas
45
40
35
% Audiovisuais
30
25
20
15
10
5
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25
Classe de tempo em minutos
A B C D E
os de outras áreas. Entretanto, como não são diferenças drásticas foi aplicado o
semelhantes.
41
Tabela 05. Comparação do conjunto de audiovisuais de outras áreas com o conjunto
de audiovisuais de Biociências, ao nível ordinal, do projeto Vale Vídeo, efetuada pelo
Teste de Mann-Whitney (teste U). Hipótese Alternativa : Outras áreas ≠ Biociências.
40
Nacionais
Internacionais
30
% Audiovisuais
20
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25
Classe de tempo em minutos
A B C D E
Figura 06. Freqüência percentual por classe de tempo dos audiovisuais nacionais
(incolor, n = 31) e audiovisuais internacionais (cinza escuro, n = 47), do projeto Vale
Vídeo.
42
A análise do perfil de tempo mostra que, nesse projeto, a produção nacional
Por ser um projeto “irmão” ao Vale Vídeo e que teve em seu quadro os
A análise do perfil de tempo mostra, também para este acervo, uma maior
43
40
35
30
% Audiovisuais
25
20
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25
Classe de tempo em minutos
A B C D E
conhecimento.
44
50 Biociências
45 Outras áreas
40
35
% Audiovisuais
30
25
20
15
10
5
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25
Classe de tempo em minutos
A B C D E
45
Nacionais
40 Internacionais
30
% Audiovisuais
20
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25
Classe de tempo em minutos
A B C D E
Figura 09. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais nacionais
(incolor, n = 40) e dos audiovisuais de outros paises (cinza escuro, n = 43), do
projeto Vídeo Escola.
(Figura 06), a produção nacional tem o mesmo perfil de tempo que a internacional. O
46
são auxiliar no desenvolvimento profissional dos professores e gestores, enriquecer
sido instalada em 57.395 escolas públicas de ensino fundamental, com mais de 100
análises.
16
Texto baseado no relatório da TV Escola 1996-2002, disponível em:
http://www.mec.gov.br/seed/tvescola/RelatoriosAtividades/Relatório%20da%20TV%20Escola%201996%20200
2.zip acesso em 10/5/2004
47
(>15 e ≤40 minutos) caracterizam produtos usados para suprirem as grades 17
horárias das redes de televisão. Portanto, apesar de ter por finalidade o uso didático,
científica.
30
25
20
% Audiovisuais
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 56-60 >60
17
Grade é o nome usado no meio televisivo para identificar os intervalos de tempo que cobrem cada um dos
programas no período de programação da emissora.
48
material nacional. Por outro lado, o material internacional foi produzido por 39
(Figura 11). O teste estatístico para esta comparação resultou em p bicaudal igual a
30 Nacionais
Internacionais
25
20
% Audiovisuais
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41--45 46-50 51-55 56-60 >60
Classe de tempo em minutos
A B C D E F G H I J K L M
Figura 11. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais nacionais
de ciências (incolor, n = 105) e dos audiovisuais internacionais de ciências (cinza
escuro, n = 1081) apresentados na programação da TV Escola, no período 1996 –
2002.
49
A Figura 11 mostra que a produção nacional, neste segmento, se concentra
A e B (classe modal).
produtoras.
“TV Escola Programação de Ciências”. Este acervo também se caracteriza por uma
concentração (68,35%) até 15 minutos (Classe C). A Figura 12 mostra este perfil
50
30
25
20
% Audiovisuais
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46--50 51-55 56-60 >60
Figura 12. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais de Meio
Ambiente da TV Escola, no período 1996 – 2002. (n = 357).
hipótese nula. Apesar das diferenças, os dois acervos têm uma concentração de
51
35
30
Nacionais
25 Internacionais
% Audiovisuais
20
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41--45 46-50 51-55 56-60 >60
Classe de tempo em minutos
A B C D E F G H I J K L M
Figura 13. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais nacionais
de Meio Ambiente (incolor, n = 76) e dos audiovisuais internacionais de Meio
Ambiente (cinza escuro, n = 281), apresentados na programação da TV Escola, no
período 1996 – 2002.
responsável pelo perfil geral (Figura 12) por conter um número de audiovisuais cerca
52
sobre um determinado tema, professores e especialistas convidados discutem seu
haviam realizado com seus alunos. Baseado nesses programas, a TV Escola lançou
uma série de publicações com o mesmo nome dos programas, que foram
distribuídas nas escolas de alcance do projeto, onde nos seis primeiros volumes,
professores e especialistas, para o uso dos vídeos em sala de aula, dirigidas aos
foram exibidos em uma única aula e assim a consultora indicou o corte do segundo.
53
25
20
% Audiovisuais
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 56-60 >60
classe média-alta (de I a L). Este perfil (Figura 14) sugere um acervo misto,
54
IV.1.2.8. Discovery na Escola
internacional, já alcançou mais de 1,7 mil professores e mais de 500 mil estudantes,
em pelo menos 1,5 mil escolas, tanto públicas como particulares, na América Latina.
institucionais.
seleção dos programas veiculados por essa emissora. Apesar dos números
os que utilizam outros programas da emissora que nem ao menos fazem parte do
18
Texto baseado em informações disponíveis em:
http://www.discoveryenlaescuela.com/port/preguntas_frecuentes.shtml acesso em 19/12/2004
55
projeto. Desta forma, fica evidente a necessidade de incorporar esse material na
análise.
uma nítida diferença em relação aos outros projetos didáticos, pois apresenta
até a classe C.
40
35
30
25
% Audiovisuais
20
15
10
0
01-05 0 6 -1 0 1 1 -1 5 1 6 -2 0 21-25 2 6 -3 0 3 1 -3 5 3 6 -4 0 41-45 4 6 -5 0 5 1 -5 5 5 6 -6 0 >60
C la s s e d e te m p o e m m in u to s
A B C D E F G H I J K L M
56
Apesar do tempo dos audiovisuais serem mais longos, dos 54 programas
analisados, apenas três eram propostos que fossem assistidos inteiros e eram
quatro segmentos cada, com uma duração média de 7,50 minutos, portanto com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15min
com uma duração média de 9,64 minutos (Sd 8,75 e Se 1,14 – Ver Metodologia, pág
segmentos (n total de segmentos = 110). Cada segmento tinha uma duração média
57
Uma vez verificada a distribuição não normal, não se tem o valor de desvio e do erro
padrão.
criação artística e literária da Unesco, entre outros. Tendo como pátria mãe a
França, também conheceu o exílio por meia dúzia de anos na Itália e mais um par de
anos nos Estados Unidos. Desde 1989 retornou definitivamente à França, e desde
1990 tem como local físico das suas projeções nada menos que a Torre Eiffel.
tradução nossa).
58
• Ver Ciência – Brasil,
• Téléscience – Canadá.
audiovisuais científicos, tais como: Télé-Québec, ZDF, Channel Four, BBC, France
TV Globo, WGBH, NHK, Discovery Channel... Nos últimos dez anos o festival exibiu
audiovisual mundial.
inserido) mostra que ocorrem duas concentrações: uma nas classes E e F e outra
próximos a 30 min, são editados para que se caiba a propaganda, ficando muitas
19
Os audiovisuais independentes apresentados em bloco foram separados e seu tempo de duração, computado
como individual.
59
1994-1998
25
1999-2003
25
20
20 15
10
5
% Audiovisuais
0
15 AB C D E F GH I J K LM
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 56-60 > 61
Classe de tempo em minutos
A B C D E F G H I J K L M
60
audiovisuais apresentados. A distribuição de freqüências é do tipo bimodal, com uma
grade de programação que dita o tempo de duração dos programas por elas
a esse modelo. Assim, as produtoras, que em muitos dos casos são as próprias
que o Brasil 20 faz parte do seleto grupo dos dez países que participaram com mais
forma bem distribuída pelo período, ele ocupa a 7ª posição no ranking dos 59 países
com pelo menos um produto de excelência por ano (ver Apêndice D, pág. 105). Dos
série Globo Ciência, que passou a ser veiculada também por essa emissora. Todos
classes comerciais E e F.
20
Para este cálculo, a metodologia contou como um só documentário “O Minuto Científico”, de 1997.
61
IV.1.2.10. Mostra Ver Ciência - Sessão Brasil
O Projeto está sendo desenvolvido com este formato há dez anos, numa
Banco do Brasil/Rio, que vem contando, desde 1996, com o patrocínio nacional da
estados, passando por 16 cidades brasileiras, dentre as quais estão Vitória, Porto
Alegre, São Paulo, Florianópolis, Campo Grande e Curitiba. A TV Cultura, junto com
Ver Ciência dos anos anteriores. Estes audiovisuais também são veiculados na TV
Também as análises iniciais dos dados dos catálogos da Mostra Ver Ciência
Sessão Brasil apresenta dois eventos marcantes. O primeiro é que existe duas
62
concentrações de audiovisuais, uma na classe A (classe modal) e a outra nas
40
1994-1999
2000-2004
35
30
% Audiovisuais
35
25 30
25
20 20
15
15 10
5
10 0
AB C D E F GH I J K LM
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 56-60
Classe de tempo em minutos
A B C D E F G H I J K L
Figura 18. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais da mostra
Ver Ciência Sessão Brasil nos períodos 1994-1999 (quadriculado cinza, n = 204) e
2000-2004 (tracejado, n = 135). Gráfico inserido 1999-2004 (n = 339)
dos audiovisuais da classe A passou de 39,22% do total para 22,22%, ou seja, uma
63
IV.1.2.11. Mostra Ver Ciência - Sessões Internacionais
25
20 1994-1999
15 2000-2004
20 10
0
% Audiovisuais
A B C D E F GH I J K LM
15
10
0
01-05 06-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-35 36-40 41-45 46-50 51-55 56-60 > 61
Classe de tempo em minutos
A B C D E F G H I J K L M
Figura 19. Freqüência percentual por classe de tempo, dos audiovisuais da mostra
Ver Ciência Sessões internacionais nos períodos 1994-1999 (quadriculado cinza, n =
324) e 2000-2004 (tracejado, n = 268). Gráfico inserido, 1994-2004 (n = 592)
64
O perfil do Festival Image et Science não é significativamente diferente do
Science. Isso se deve ao fato do Ver Ciência conter alguns programas que não se
televisão.
educação e divulgação.
50 como “Colégio Padrão do Brasil”. Mesmo após mais de 1,5 século de existência,
65
recebeu, em 1998, o prêmio Qualidade do Governo Federal por seu projeto de
e ensino médio, além de cursos técnicos na área de Informática. Seu corpo docente
até hoje lembrados, como: Barão do Rio Branco, Euclides da Cunha, Manuel
Mário Lago, Pedro Bloch, Adolpho Bloch, Alziro Zarur, Antonio Houaiss, Evanildo
Bechara, José de Paiva Netto, Domingos Meirelles entre outros 22. Segundo a
hoje 23".
instituição.
21
Informações disponíveis em: http://www.cp2.g12.br/historico/historico.htm Acesso em 27/12/2004
22
Texto baseado em informações obtidas em:
http://www.religiaodedeus.org.br/interna/interno.php?cs=C_CDG_SECAO_ULTIMAS_NOTICIAS&sp=8663
acesso em 26/06/2005
23
Texto baseado em informações obtidas em: http://www.cp2.g12.br/index1.htm acesso em 29/08/2004
66
Os professores das unidades do colégio Pedro II foram entrevistados tendo
impossibilidades circunstanciais.
28 81.82%
26
24
22
Número de professores
20
18
16
14
12
10
8
6 18.18%
4
2
0
SIM NÃO
Uso do audiovisual
Figura 20. Freqüência dos professores que utilizam ou não o audiovisual no Colégio
Pedro II (n = 33).
24
Em entrevista concedida em 2004, a Profa. Dra. Marlene Benchimol, do Laboratório de Ultraestrutura Celular,
da Universidade Santa Úrsula,diz possuir um grande acervo de audiovisuais científicos, cujos autores,
normalmente cientistas, lhe autorizaram o uso para fins educacionais.
67
26 92,59%
24
22
20
Número de professores
18
16
14
12
10
8
6
4
3,70% 3,70%
2
0
Documentário Didático-Científico Não respondeu
Gênero
25
Um dos professores relatou outros dois gêneros. O percentual é calculado sobre os 25 que usam o
documentário.
68
24,00%
6
5
Número de professores
16,00%
4
12,00%
3
2
4,00%
1
0
F ilm e A n im a ç ã o D id á t ic o R e p o rta g e m
G ê n e ro
próprio (Figura 23). Muitos professores relataram possuir um acervo pessoal bem
69
18 62,96%
16
14 48,15%
Número de professores
12
10
6 18.52%
4 11,11%
0
A c e r v o p r ó p r io A c e r v o c o lé g io L o c a d o ra O u tra s fo n te s
F o n te
20 70,37%
18
16
Número de professores
14
12
10
29,63%
8
0
S im Não
F ra g m e n ta o a u d io v is u a l
26
Os percentuais são aditivos, pois os professores em alguns casos usavam mais de uma fonte.
70
A análise dessas respostas deixa claro que a prática de fragmentar os
14
48,15%
12
Número de professores
10
22,22%
6
0
1 2
Figura 25. Fontes do material audiovisual produzido para televisão utilizado pelos
professores (n=27).
71
IV.2.2. Entrevistas com Produtores, Divulgadores e Consultores.
prevalência dos mais longos nas mostras de divulgação científica. Assim, para
Pinto, uma diretriz explícita para limitar o tempo, produziu audiovisuais de curta
duração. Uma das razões desta limitação pode ser encontrada nos “postulados de
Com essas diretrizes, e por serem temas com poucos conceitos, é evidente
que a narrativa deveria ser rápida, o que talvez tenha levado à concentração
Ciência e Tecnologia do MCT. Foi um dos três consultores que selecionou o acervo
72
de audiovisuais do projeto: “Certamente, quando eu via um vídeo mais curto, mais
todos os audiovisuais editados foram produzidos para TV. Assim, segundo Moreira,
mesmo não sendo uma diretriz por parte destes três consultores, o tempo de
duração acabou sendo restringido. Uma das causas dessa restrição é o excesso de
informação, que ao ser evitado, leva a uma linguagem mais dinâmica, aspectos mais
“Eu, particularmente, buscava valorizar um pouco mais vídeos que tivessem menos
início do projeto, era uma diretriz. Quando questionado da curta duração, desfecha
nesse tempo que o vídeo tem que acontecer e ser explorado pedagogicamente.
Vídeo Escola. Em primeiro lugar, os profissionais que migraram para o novo projeto
didático, além, é claro, da seleção de audiovisuais que acabou sendo utilizada pela
73
são oriundos de produtoras internacionais de grande expressividade e experiência
programas.
audiovisual de 15 minutos Movimentos da Terra, que é composto por blocos que são
Poderia explorar com as imagens e com o texto, o conteúdo da aula que estaria
sendo dada. A idéia eram blocos muito curtos que pudessem ser lidos
74
Paula Saldanha (2005, entrevista), pedagoga e produtora do programa
formato, de 25 minutos, é muito bom, porque ele não deixa no telespectador aquela
vontade de ver mais. Porque 15 minutos é muito pouco para se falar de um assunto
mais profundo”.
televisão.
75
V. DISCUSSÃO
tempo de duração.
[...] para uma aula comum de três quartos de hora. Cinco minutos
bastam para a explicação preliminar. Depois o professor exhibe o
filme durante uns dez a quinze minutos. Por fim são feitas perguntas
methodicas sobre o que os alumnos viram, com a necessaria
discussão de cada ponto. (SERRANO, 1930, p. 26).
parte dos da TV Escola) mostrou uma tendência clara para produtos de curta
76
produzidos para a divulgação da ciência (Festival Image et Science, Mostra Ver
minutos).
científica, puderam ser explicadas através das entrevistas com produtores nacionais
podem ser explicada em parte por questões de ordem técnica, conforme declaração
uma hora nós temos que fazer um esforço muito grande para manter o espectador
produção nacional voltada à ciência (8,85%). Esse perfil pode estar relacionado à
produção.
77
Quando questionado sobre o custo da produção, Thierry Berrod 27 (2002),
diretor da série Squatters, que é produzida e veiculada pela Discovery, foi evasivo.
Monteiro (2005, entrevista) também relata a dificuldade para obter esta informação
junto aos produtores da BBC, mas lembra que esta instituição arrecada cerca de 5
bilhões de dólares por ano. Saldanha (2005, entrevista) afirma que um documentário
estão também sujeitos à grade das grandes redes de televisão, a julgar pela
maior estaria relacionada aos custos de produção. Este fator pode explicar a maior
27
Comunicação pessoal ao autor desta dissertação, durante a produção do episódio “Carnivorous Ants”, da série
Squatters.
78
[...] a televisão é ótima para criar climas, impressionar, definir
personagens, criar motivações. Em outras palavras: construir drama.
Os documentários de Ciências têm que ser construídos como
dramas. A história (que é contada) é tudo. (LYNCH, 1997 apud
Monteiro e Brandão, 2002, p. 97).
nos lares britânicos. O atual diretor da série, Matthew Barrett 28, confirma a
atenta a audiência.
uma grade de padrão horário inteiro. Seus programas são normalmente editados
propaganda.
com criatividade e inovação. Apesar disso, este tipo de esforço não tem garantido
uma perenidade e tem causado flutuações de qualidade. Isto tem sido observado
mesmo em séries de longo histórico na nossa televisão, como o Globo Ciência, que
28
Barrett, Matthew. Um Olhar Sobre as Novas Produções da BBC. Palestra apresentada no Centro Cultural
Banco do Brasil, Rio de Janeiro: 2 set. 2004, na 10ª mostra Ver Ciência.
79
dizendo que parte deste problema explica-se pela apertada janela de produção de
independente, para a rede Globo de televisão, no período entre 1987 e 1991, não
poderia afirmar o mesmo. Apesar da janela de apenas cinco semanas, foi o período
mais premiado do Globo Ciência (Anexo A, pág. 108). O Globo Ciência, desde cedo,
como veículo de difusão dos conhecimentos científicos. Entretanto, parece ter sido
audiência junto ao seu público. Segundo Barca (1998, p.7), "O programa perdia
público, pecado mortal numa emissora comercial, mesmo às sete e meia da manhã
caracterizado por um locutor que viaja a procura das informações científicas. Estas
mudanças de formato indicam para uma tentativa de melhora, o que nas emissoras
grades de curta e média duração, existe ainda espaço para vídeos de curtíssima
Educacional da TVE Rede Brasil, e Insetos & Cia da Verde Vídeo e Vídeo Ciência.
Algumas destas séries são de alto nível; caso do Minuto Científico agraciado com
29
Alguns destes programas são exibidos em blocos dentro de um contexto maior na grade de programação e
outros são exibidos individualmente. No segundo caso, são conhecidos como interprogramas.
80
Os audiovisuais de curtíssima duração, quando bem produzidos, são
produtos.
emissoras, uma boa parte dos audiovisuais disponíveis aos professores é produzida
recurso audiovisual. Os poucos professores que não utilizam, normalmente são por
questões circunstanciais. Apenas um professor relatou que não gosta de usar. Mas
consideramos ser oportuno registrar o ponto de vista desse professor que “não usa
nem quer usar” o audiovisual antes de abordar a prática de ensino dos professores
laboratório são mais importantes que o uso do audiovisual. Este professor tem como
81
conceito de audiovisual de boa qualidade “um vídeo que não cometa erros ou que
mostre exceções. Para nós professores a segunda feira é muito difícil quando, no
domingo, o Fantástico mostra uma exceção de um fato que ocorre com um bicho”
(PROFESSOR 08).
ele comenta.
fechados como nos canais abertos, já está explorando muito isso. Você vê em um
Globo Repórter que fala da fecundação, vídeos lindos que se popularizam, então ele
não traz para o aluno a curiosidade do inédito [...] eu acho que há 10 anos o vídeo
tinha uma utilidade muito mais importante do que hoje, quando uma aula de
microscopia chega muito mais ao interesse do menino [...]. Ele vê, ele mexe, eu
brilharem mais numa aula de microscopia do que numa aula de vídeo” (Professor
08).
científica em detrimento aos didáticos. A maioria declarou ter como material básico
82
padrões preconizados pelos produtores e consultores didáticos por serem de difícil
apresentação para questionar seus alunos ou inserir comentários (Figura 24). Esta
“Eu procurava calcular o tempo do vídeo. Às vezes ele tinha 10 min. Quando
eram filmes mais longos, o filme acontecia e eu, com o controle remoto na mão, não
deixava o filme correr na íntegra. No final, discutia com os alunos as questões. Então
era o meu método, não sei se estava certo ou errado, mas sempre deu certo”.
(Professor 02).
umas 10 vezes, discutindo e usando anotações feitas em sala, que são resgatadas
83
pausando e discutindo, e para isso faz quatro ou cinco pausas durante a
quando tem conteúdo denso e sutil, vai parando para detalhar, isto para audiovisuais
de 35-40 minutos.
alunos, descreve sua prática de ensino: “Inicialmente dá-se uma explicação do que
vai ocorrer e eles vêem o vídeo, que geralmente é curto, com uns 15min (não passo
vídeo de muito mais) e depois a gente discute”. Essa prática condiz com o tutorial da
Outro professor relata: “na medida em que o filme vai passando e a gente
relação com o assunto que ele viu ou está vendo em sala de aula. Então eu paro em
que a grande quantidade de informações que está sendo colocada seja perdida.
relevante: “Correto, mas não só por esse motivo como também para manter a
muitas vezes a gente não tem um público que está ali porque está interessado [...]
84
Eu estimo de seis a oito paradas, para fazer algum comentário, em vídeos de 50
35min. Se a turma é bem receptiva ao vídeo, eu deixo ele correr, faço comentários
rápidos durante a apresentação, enquanto a fita passa, mas se o pessoal está mais
gente passar um vídeo direto, eles não ficam tão atentos quanto se eu for
preocupação destes educadores em manter uma aula dinâmica, sem que seus
alunos dispersem.
congele a imagem, reveja o mesmo trecho com a classe quantas vezes for
preciso.
85
√ Se o vídeo for longo, não se preocupe em exibi-lo de uma vez. Apresente-o
√ É possível que um pequeno trecho renda uma boa discussão e traga novas
informações, enquanto outro oferece pouco interesse, nesse caso, não hesite
audiovisual.
imagem, acaba cedendo à sua fragmentação por força da inquietude que emana do
aluno. Este comportamento em sala de aula talvez ocorra pelo não cumprimento dos
86
de TV. “A criança que começa a ver programas de TV vai, quem sabe sem perceber-
67).
Chauí (1997, p. 332) também enfatiza esta dispersão e atribui suas causas a
com comerciais. “Essa divisão do tempo nos leva a concentrar a atenção durante os
“Professores observam que seus alunos perdem a atenção a cada dez minutos e só
voltam a se concentrar após uma pausa que dão a si mesmos, como se dividissem a
fatores:
1) capacidade atencional,
2) atenção seletiva,
4) manutenção da atenção.
Dessa forma, podemos concluir que manter a atenção do aluno é uma tarefa
difícil para o professor. Além dos limites impostos pela quantidade, duração e forma
buscar o interesse dos alunos, fator básico para criar seletividade na atenção, além
doméstica dificilmente pode-se ter uma locução aceitável. Aliás, o que vem a ser
uma locução aceitável? Uma locução de boa qualidade técnica, com uma boa
Segundo Moran (1995), “os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem
ser usados para descobri-los, junto com os alunos, e questioná-los”. Esse professor,
mensagem visual. Assim, sugere que, para ele, as características favoráveis num
audiovisual são: “movimento, imagem, o som não é tão importante” (Professor 18).
Assim, ele pode trabalhar, a seu critério, as mensagens em som, pois agora ele é a
usaram expressões como: “correto, aberto e mais compacto possível, com uma
linguagem coloquial”. O professor 25 diz: “sem erros, mas se houver erro serve
88
Não podemos negar o grande esforço governamental/institucional ao
como os projetos Vídeo Escola 30 e TV Escola. Mas, por outro lado, a indústria da
grande qualidade. Este material parece seduzir o educador, que acaba declinando o
apresentação.
30
O projeto já está extinto, porém muitas videotecas de colégios possuem este material em acervo.
89
audiovisual de uma forma fragmentada, aproveitando pontos de corte moldados pelo
contexto, que são eleitos por eles, para reforçar a narrativa, reconquistando, assim,
a atenção dos alunos, passo essencial para a aprendizagem, além dos momentos
professores do Colégio Pedro II, tem suporte na atitude de 82,22% dos consultores
31
Disponível em: http://discoverynaescola.com/port/download/pdf/act_video.pdf Acesso em 19/12/2004
90
VI. CONCLUSÕES
própria para televisão, ou curtíssimo, de até cinco minutos. Existe uma tendência
internacional.
91
como necessárias para efetivar, dentro de um contexto educacional formal, o
processo de aprendizado.
contexto escolar.
como material didático a ser trabalhado dentro dos limites da hora/aula, mas
fragmentada.
Como verdadeiros autores da sua prática, esses professores são capazes de lançar
92
mão do que há de melhor nas produções para divulgação científica e, trabalhando
93
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Joaquim Canuto Mendes de. Cinema Contra Cinema. São Paulo:
Editora Limitada, 1931.
94
AUMONT, Jacques; BERGALA, Alain; MARIE, Michel; VERNET, Marc. A Estética
do Filme (Titulo original: Esthétique du film). Campinas, SP: Papirus, 1995.
CARTER, Rita. O livro de ouro da mente (título original: mapping the mind). Rio de
Janeiro: Ediouro, 2003.
CHRIS, Cynthia. All Documentary, All the Time? Discovery Communications Inc. and
Trends in Cable Television. Television & New Media Vol. 3 No. 1, February 7–
28 2002.
95
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VÍDEO ESCOLA. Vídeo Escola: cinco anos na sala de aula da escola pública
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VIII. Palestra
101
IX. APÊNDICES
Apêndice A
curtíssima;
40 minutos;
inferior a 60 minutos;
102
Apêndice B
biociências:
103
Apêndice C
biociências:
Minha Primeira Experiência com A Coloração das Flores, Higiene Corporal, Como
do Pará, Cores do Pará, Formas do Pará, Formas de Minas Gerais, Sons de Minas
Gerais, Formas do Espírito Santo, Sons do Espírito Santo, Cores do Espírito Santo.
104
Apêndice D
2003.
105
Apêndice E
As mídias do audiovisual
Existem muitas mídias de suporte para o audiovisual, como o Compact Disc (CD),
que não é muito usado no Brasil para esta finalidade, e o Digital Versatile Disc (DVD)
que apesar de ter literalmente acabado com o mercado da fita Video Home System
mídias como a Blu-ray, a High Density DVD (HD DVD) etc, quando comparadas com
as fitas VHS, e que elas têm na essência as mesmas vantagens do velho disco de
de dados, além disso os equipamentos utilizados para “tocar” essas mídias (os
players), podem ser programados para o acesso aos pontos predefinidos, facilitando
vantagem é na hora de pausar a imagem, pois nas novas mídias, não ocorre o
recurso nas antigas mídias em fita magnética, como no caso do VHS. Outro motivo
índios do Xingu, já nos cobram as cópias dos documentários em DVD, pois dizem
que são mais resistentes, pois as fitas melam em pouco tempo devido a grande
armazenar várias horas de vídeo com qualidade inferior ou igual ao VHS, utilizando
106
único DVD ou em outras mídias de maior capacidade física, além é claro da
107
X. ANEXOS
Anexo A
mesmo?”;
instituições;
32
Disponível em: http://www.frm.org.br/main.asp?ViewID={25199997-AC07-45EE-A1C1-
01D8204DE822}¶ms=itemID={8BB7B665-66C6-4C99-BFDD-
B65FD5609096};&UIPartUID={0B11DCF7-D35E-476B-AB4E-FEA3B7A87A62}
Acessada em 02/01/2005
108
Anexo B
33
Disponível em: http://www.tvcultura.com.br/tvcultura/sobretv/premios.htm Acesso em 20/12/2004
109